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Revisada por: Vênus 🌪️

Atualizada em: Jul/2024

nunca esteve mais feliz. É claro que nesses anos de carreira, ela teve muitos momentos onde seu coração ficou leve de felicidade como agora, porém, era a sua primeira olimpíada, não havia como comparar a sensação a nada sentido antes. Talvez chegasse perto de quando sua equipe descobriu que a vaga estava garantida no Mundial de Ginástica da Antuérpia no ano passado, mas nada parecido com a ansiedade que consumia (de um bom jeito) seu corpo.
Agora, caminhava pelo aeroporto de Viracopos em direção ao portão onde algumas delegações brasileiras embarcariam com a malinha de mão e o uniforme composto por camiseta amarela, blusa e calça de moletom nas cores azul e verde após uma coletiva de imprensa antes de embarcar no avião que os levaria para Troyes, onde iriam se preparar para a competição por 14 dias.
A ginasta pegou o celular no bolso da jaqueta após a vibração constante, percebendo que Rebeca Andrade, sua colega de equipe, havia a adicionado em um grupo de Whatsapp chamado “É do Brasil, porra”, criado por uma das atletas da equipe de vôlei feminina. riu ao ver Paula, a capitã do time, discutia com um atleta do futebol masculino que, por muito pouco, não havia sido selecionado para a competição, conforme pedia para outros atletas se apresentarem. A ginasta se apresentou de forma animada, indicando o seu nome, esporte e que era a primeira vez que ia acompanhar o evento de dentro.
Ao ver que um atleta que conhecia bem - - havia, diferentemente dos outros, digitado apenas seu nome, por pura provocação, decidiu perguntar:

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Foto de Perfil
online

De onde?

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Como assim de onde?

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ué qual é seu esporte gato

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????

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vc n sabe?

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não ?

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gargalhou sozinha com a reação dele, porém, sentiu o clima pesar quando Rose, uma atleta da natação, respondeu por ele, ficou visivelmente irritado com a interrupção, então, ela preferiu ficar quieta dessa vez.
Prestes a voltar a andar em direção ao portão, ela percebeu que tinha esquecido a almofada de pescoço que os amigos tinham comprado para ela no local onde a coletiva havia acontecido e correu de volta para lá. Ao se aproximar, além de encontrar a almofada, encontrou também o próprio dando uma entrevista, inclusive, ele era o único lá.
, que prazer enorme é te entrevistar — disse um dos jovens repórteres com um sorriso enorme no rosto enquanto segurava o microfone. — Como que o menino de ouro se sente com mais uma Olimpíada?
A ginasta não conseguiu segurar o riso anasalado que saiu tão naturalmente ao ouvir o apelido usado pelo entrevistador. Fala sério, chamar um homem daqueles de menino de ouro era demais. É claro que os dois se viraram na direção dela ao perceber a risada.
— Desculpa, engasguei — ela mentiu, disfarçando seu olhar travesso ao notar a leve irritação nos olhos do atleta.
— Então, como você se sente? — o entrevistador prosseguiu com o bom humor inabalável.
— É um prazer representar o Brasil em mais uma competição — respondeu, abrindo um sorriso de tirar o fôlego que tinha certeza que ele raramente mostrava. — Estou ansioso para trazer bons resultados para o time mais uma vez.
— Podemos esperar viradas espetaculares nas piscinas do nosso menino de ouro? — O jornalista voltou a perguntar e, mais uma vez, a resposta foi cortada pela indisfarçável risada da ginasta.
— Meu Deus do céu — ela ouviu o atleta resmungar com irritação, mesmo que o entrevistador estivesse achando graça.
— Vamos começar de novo, — ele disse, segurando uma risada.

Cerca de vinte minutos depois, os dois saíram do local reservado para a coletiva, a atleta acabou conquistando a atenção do entrevistador e recebeu a oportunidade de dar uma entrevista sozinha também.
— Puta merda, olha aí — o nadador disse enquanto checava algo no celular e apertava o passo. — Agora a gente vai ter que correr por culpa sua.
— Por que? — a ginasta perguntou, acelerando os passos para não ficar para trás.
— O nosso voo tá quase saindo — ele respondeu, pegando o passaporte e a passagem no bolso e deixando nas mãos. — Me dê os seus também, vai ser mais rápido.
— Eles não vão deixar dois atletas para trás — afirmou, entregando os documentos para ele, arrastando a malinha com pressa no chão do aeroporto.
— Quer pagar para ver? — Ele resmungou, correndo por entre os bancos e pessoas.

Os dois chegaram ao guichê completamente ofegantes e levemente rosados pelo esforço, porém, a tempo de pegarem o voo.
— Você corre demais, credo — a atleta disse, tentando recuperar a respiração em ritmo normal, porém, o nadador a ignorou.
— Olá, aqui as passagens e os passaportes — disse à agente de voo, entregando os documentos dos dois. — Estamos com a delegação olímpica brasileira, eles já devem ter embarcado.
percebeu que havia algo de errado quando a agente deu um sorriso amarelo na direção dos dois ao pegar os itens entregues por .
— A classe econômica da sua passagem já esgotou — ela disse, preparando-se para o comportamento do homem à frente.
— Quê? — Os dois disseram em uníssono.
— A companhia vendeu mais passagens do que lugares disponíveis — ela explicou. — Como vocês chegaram depois, a classe já está lotada.
— Minha senhora, você sabe que isso é crime, né? — exclamou, levemente irritada.
— Pelo amor de Deus, ela tá certa! — exclamou de volta, o rosto vermelho indicando sua irritação. — Nós estamos indo para uma Olimpíada, precisamos chegar e treinar na data correta!
— Eu sinto muito, mas… — a mulher começou a dizer.
— Você tem que colocar a gente nesse voo, isso é culpa da companhia! — disse, ficando desesperada. Perrengue no primeiro dia de Olimpíada?
— É tudo culpa sua também! — bradou, vendo a ginasta arregalar os olhos, indignada. — Vamos processar essa empresa!
— Olha só, seu metido a besta — a ginasta começou a xingar o nadador, porém não conseguiu terminar de falar.
— Isso não vai ser necessário, senhor, peço enormes desculpas pelo ocorrido — uma outra agente de embarque disse, exibindo um sorriso apaziguador no seu rosto bem maquiado. — Vamos acomodar nossos queridos atletas na primeira classe do voo, fiquem tranquilos e me acompanhem.
e se entreolharam. Ele parecia aliviado enquanto ela exibia um enorme sorriso no rosto, quase infantil.
Eles iriam de primeira classe!

Os dois foram acomodados em uma cabine dupla na primeira classe do voo, distante de todos os outros colegas. observava tudo com brilho nos olhos, segurando-se para não filmar e tirar foto de cada coisinha naquela parte que nunca pensou que acessaria na sua vida.
, no entanto, já tinha feito viagens ali antes e somente se concentrou em se acomodar e responder os atletas preocupados no grupo sobre o que havia acontecido.
— Não acredito que você é irmão da Paula — disse, sentando-se ao seu lado. Os dois tinham recebido uma cabine no corredor à esquerda, ela na janela e ele no corredor. — Ela parece tão legal e você tão…
— Tão o quê? — Ele perguntou, estreitando os olhos para ela.
— Melhor ficar quieta — ela murmurou, soltando um gritinho ao olhar o grupo. — Ah, nós fomos escolhidos como porta-bandeiras para a abertura dos jogos!
— Quê? — Ele disse, olhando a tela do celular dela também, relendo as palavras de outra atleta do vôlei no grupo. — Não entendi a escolha.
— É pra representar o novo e o velho na mesma competição, lindinho — provocou, observando apertar a própria língua na bochecha, controlando a resposta.
— Não vou responder esse disparate — ele disse, virando-se para frente para ignorar a ginasta que sorria para não gargalhar na frente dele.

Entre dividir uma cabine de primeira classe com e se jogar do avião lá de cima, estava seriamente considerando a segunda opção.
A ginasta cortava seus pedidos para conversar animadamente com a comissária de bordo em Inglês, roubou uma parte de sua refeição porque queria experimentar o outro prato como se tivesse intimidade com ele e não parava de chamá-lo do apelido dado pelos narradores e esportistas simplesmente para zombar.
— Você pode me emprestar seu fone? — A ginasta pediu, apontando para o fone inutilizado ao lado dele. — O meu compartimento veio sem e esqueci o meu em casa.
— Não.
— Como assim, não? Você nem tá usando — ela reclamou, irritada por ele nem ao menos abrir os olhos para responder.
— Vou usar.
— Você literalmente tá de olho fechado, tentando dormir, vai usar coisa nenhuma.
— Exatamente, estou tentando dormir e você não deixa.
— Se você emprestar o fone, eu te deixo em paz.
— Não
— Ok, então — disse, abrindo o aplicativo de música na tela interativa do avião e iniciando uma playlist em um volume considerável.
teve que abrir os olhos.
— Você tá maluca? — O nadador sussurrou ao perceber o rock alto que ela tinha colocado. — Tem gente tentando dormir.
— Esse negócio que você levantou tem isolamento total! — explicou, gesticulando ao redor. Provavelmente, estava falando mentiras, mas era só para convencê-lo. — Só eu e você estamos ouvindo.
E continuou com a música alta. achou que teria uma síncope antes mesmo de chegar na França. Já não bastava ter que aturar Rose e Neném, agora tinha aquela ginasta insuportável que conseguia irritá-lo a cada 2 minutos.
— Toma essa porcaria logo e me deixa em paz! — Ele disse após pegar o fone com pressa e entregar a ela.
— Obrigada, menino de ouro, você é muito educado — zombou, colocando o fone o conectando à tela.
conseguiu cochilar por uns dez minutos até o momento que sentiu a cabeça de repousar em seu braço já que ela não alcançava totalmente seu ombro. Ela tinha dormido e nem assim parava de irritá-lo.
O nadador podia muito bem ter dado um leve empurrão na mulher e apertar o botão que levantaria uma muralha de plástico entre eles, mas não o fez, ele dormiu com a ginasta em seu braço.

A chegada até a cidade onde treinariam não havia tido mais problemas, ao menos para . Ela havia tweetado dizendo que saiu do melhor voo da vida dela, conversava com diversos atletas que admirava para além do próprio esporte, observava a cidade com um olhar de encanto, sem deixar de admirar de longe os atletas bonitos porque ela ainda era just a girl.
, no entanto, não poderia dizer o mesmo. Não tinha conseguido dormir nada, teve o pior voo de sua vida (segundo seu próprio tweet na conta verificada do atleta), tinha que ver a ex-noiva e o ex-cunhado juntos o tempo todo e treinaria com ela porque os técnicos de natação feminina e masculina eram casados e gostavam de dar sugestões nas técnicas de cada um dos atletas.
os amava de coração, porém, queria se afogar na pia do vestiário toda vez que via Neném, ex-marido de sua irmã Paula, sorrindo da arquibancada da área das piscinas para Rose, mulher que já havia amado profundamente um dia. Pois é, a história tinha sido uma das maiores fofocas em uma das Olimpíadas passadas.
Os irmãos já tinham superado, apesar da amargura que tinha ficado, estavam bem e queriam seguir em frente, porém, era impossível e a culpa era toda do novo casal. Neném e Rose tentavam constantemente retomar uma amizade com os dois, insistindo em conversar para resolver a questão entre os quatro, tudo isso para parecerem bons moços depois da traição descarada que haviam feito.
— Porra, lá vem eles de novo — Paula murmurou para o irmão. Eles estavam dividindo uma mesa no restaurante do hotel que as delegações permaneciam até a abertura da vila olímpica. — Você acredita que os dois foram no meio do meu treino encher meu saco, Gui? Eu quase taquei minha bola na cara deles, mas não quero ser expulsa daqui.
Antes que pudesse concordar com a irmã, o casal se aproximou de braços dados e cara de cachorro molhado que foi expulso de casa.
— Podemos conversar? — Rose disse com a voz mais sonsa do mundo, tanto Paula quanto Gui sabiam que ela não falava daquele jeito.
— Pra quê? — O nadador resmungou, sem virar os olhos na direção dos dois.
— Queremos ter uma boa convivência, pô — Neném explicou, dando um sorriso na direção dos dois. Para ele, tudo sempre estava bom e a vida era fácil.
— Vocês não cansam, não? — Paula perguntou, respirando fundo para não perder a postura. — Há quantas competições vocês fazem isso?
— Mas vocês nunca entendem nosso lado — a nadadora justificou a insistência, fazendo Gui sentir o pescoço ficar vermelho de raiva.
— Nós não queremos perder vocês dois, sabe? — Neném disse, fazendo um sinal de hang loose. — Vocês são maneiros, poxa.
— Ah, vão pra puta que pariu! — , sem paciência para a ladainha deles, gritou, retirando-se da mesa antes que desse um soco na cara do jogador de futebol.

sabia que teria que vê-los juntos com frequência quando Rose o trocou por um dos maiores futebolistas do país, porém, não achou que seria tão humilhante acompanhar o casal pelos hotéis, vilas olímpicas etc. Rose e Neném desfilavam seu amor idiota por todos os lugares, esfregavam a relação na cara dos , que um dia já tinham jurado amar. E ainda tentavam esse papo de “boa convivência”.
Era demais para ele.
Por isso, havia decidido ir até a piscina olímpica do hotel que tinha sido disponibilizada para atletas que quisessem fazer um treino extra no tempo que o CT (centro de treinamento) estivesse fechado. vestiu a sunga e a touca de treino, pegou os óculos protetores e jogou um roupão por cima dos trajes de banho.
Porém, é claro que ele não teria paz.
Assim que entrou na área da piscina olímpica, encontrou uma única pessoa mergulhando nas águas límpidas e era justamente a terceira pessoa que não queria encontrar depois de Rose e Neném.
, a ginasta insuportável.
De onde ele estava, só era possível enxergar os cabelos grudados no tronco.
— O que você tá fazendo aqui essas horas? — berrou para atrair a atenção dela. A garota imediatamente virou em sua direção com um sorriso maroto que o deixava mais rabugento que o normal.
— Nadando, ué — ela respondeu, encostando o corpo na borda lateral.
— Essa piscina não está aqui para ser usada para nadar.
— Como assim, menino de ouro? — A ginasta o interrompeu com a voz sarcástica. — Achei que todas as piscinas serviam para nadar.
— Essa piscina aqui serve para competições, e não par-
— E sua competição não é literalmente de quem nada mais rápido, menino de ouro? — A ginasta o interrompeu de novo, uma mania extremamente chata que só o fazia odiá-la mais.
— É muito mais do que rapidez, mas isso não vem do caso — ele disse, irritado. — A questão é que essa foi disponibilizada para os competidores treinarem, não para se divertirem, se você quiser fazer isso, pode fazer lá na piscina externa.
— Não quero, lá fora tá frio — a garota mentiu, dando de ombros e mergulhando novamente nas águas profundas, submergindo de volta logo em seguida. — Treina aí, menino de ouro, prometo que não vou te atrapalhar.
— Você pode começar parando de me chamar desse jeito — disse, acabando por concordar em ter a garota na piscina enquanto ele treinava, afinal, ela estava silenciosa e duas raias afastada da sua favorita para treinos.
— Achei que você gostasse — exclamou, observando o nadador tirar o roupão vermelho e ficar só de sunga preta, que delícia. — Você fica todo sem graça quando qualquer entrevistador te chama assim.
— Obviamente, isso é mentira — discordou, ajeitando a touca, colocando os óculos e realizando um breve aquecimento.
— Sei... — disse, balançando as pernas na água e aproveitando a distração dele para observar seu corpo esculpido pelo esporte.
subiu no ponto indicado para o ponto de partida dos nadadores e contou mentalmente até três antes de se jogar na água no seu estilo de nado preferido:
borboleta.
observou o homem chegar do outro lado em pouquíssimo tempo e, decidida a não deixá-lo em paz, imergiu completamente na água, aproximando-se levemente da raia em que ele estava.
estava voltando, não tão rápido quanto tinha ido. Se tivesse, provavelmente não teria visto . , usando uma lingerie vermelha.
Ela estava nadando de lingerie.
quase bateu a cabeça na borda da piscina ao chegar do outro lado.
Chega. Aquilo era demais.
submergiu, arrancando a touca e o óculos e jogando no piso antiderrapante da área da piscina do mesmo tempo em que voltava à superfície como se nada tivesse acontecido.
— Chega! Eu não consigo me concentrar com você aqui, sai! — exclamou, estressado, apontando para a saída.
— Eu não fiz absolutamente nada, você tá maluco? — exclamou de volta, querendo absurdamente rir. — Não vou sair! Cheguei aqui primeiro!
— Tá vendo o que acontece quando a liga escolhe um bando de jovens para participar de uma competição séria? — disse, consigo mesmo, apontando para ela. — Não levam absolutamente nada a sério!
— Ei, ei, você não me conhece e não tem noção do quanto eu levo esporte à sério! — gritou, apesar de discordar dele, no fundo, adorava aquela discussão. — O bando de jovens legais não têm culpa de você ser um velho chato que não sabe aproveitar a vida!
— Velho chato? — berrou, espalhando água por todo lado ao se aproximar da ginasta. — Quantos anos você acha que eu tenho? Sessenta?!
— É o que tá parecendo, velho de ouro! — zombou, finalmente mostrando o sorriso maroto.
— Sai daqui, agora! — disse, sem paciência.
— Vem aqui me tirar.
E foi. Nadou até a borda onde estava com as costas encostadas e estava pronto para erguer muito facilmente o corpo dela para fora com os braços fortes pelo esporte, porém, pensou mais rápido e envolveu as pernas do redor dele, aproximando seus corpos o suficiente para que ele a sentisse .
— Você é muito sonso mesmo — ouviu ela sussurrar sedutoramente, colocando os braços ao redor dos ombros dele. — Gostou do que viu debaixo da água e não tá sabendo
dizer.
— Ah, faça-me o favor — disse, tentando inutilmente se afastar dela ao apoiar as palmas das mãos na parede da piscina, o que só os aproximou mais. — Eu tenho mais o que fazer do que ficar prestando atenção em você.
— Duvido — sussurrou de volta, sentindo os arrepios do corpo dele quando ela passou as mãos pelas costas musculosas. — Você não conseguiu se concentrar, admite.
não acreditava na petulância dela. Como ela conseguia adivinhar o que tinha se passado na cabeça dele?
Com ela tão perto daquele jeito, os lábios rosados tão próximos, o corpo quente tão grudado, os olhos dela tão desejosos dele. Ele, sozinho há tanto tempo...
— Confessa... — ela sussurrou de novo, aproximando-se para sussurrar no ouvido dele, depositando um beijo por perto antes de descer a mão até que conseguisse o apertar por cima da sunga.
sentiu o corpo esquentar, fechando brevemente os olhos quando sentiu a mão dela ao redor dele. Quem ela achava que era?
Voltou a encarar seus olhos desejosos. A mão dela ainda fazia movimentos ali embaixo e ela tinha um sorriso maroto nos lábios.
colocou as mãos antes apoiadas na parede da piscina ao redor da cintura dela e estava decidido a beijar aquela boca.
Ela queria um beijo dele, ela teria e depois seria deixado em paz, exatamente como queria.
aproximou o rosto da face da ginasta, tão perto que sua boca chegou a florear os lábios rosados dela.
E então, tirou as mãos dele, as pernas bem treinadas o soltaram e ela se afastou rapidamente, deixando-o na expectativa.
— Acho que você tá certo, menino de ouro — o nadador a ouviu dizer enquanto nadava até a escada lateral que permitia a saída da piscina. — Melhor deixar você treinar, Olimpíada é coisa séria! — observou a mulher piscar o olho para ele enquanto subia os degraus da escada, sem conseguir tirar os olhos do corpo emoldurado pela lingerie vermelha.
vestiu seu vestido amarelo rapidamente, calçou os chinelos havaianas e disse:
— 1x0 — dando um tchauzinho com a mão antes de sair e deixar , com um volume entre as pernas apertado pela sunga, sozinho.
Que mulher desgraçada, ele pensou.





Continua...


Nota da autora: sem nota! 🚫

🪄 O que a betinha diz: Gente, eu AMEI AMEI ESSA FIC! Caracaaaa eu amei muito!! Tá com cara de que vai servir um dos melhores enemies to lovers desse site, seguraaa!! Let só volta com o próximo que a gente não vai ter problema nenhum 🫵🫵


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