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Revisada: Lightyear 💫

Finalizada em: Fevereiro/2025

nunca foi do tipo que se deixava paralisar pelo medo. Corajosa, divertida e com uma energia contagiante, ela sempre acreditou que a vida é feita de aventuras e que o mundo está cheio de descobertas esperando para serem feitas. Quando decidiu que iria ao Rio de Janeiro para o Carnaval, fez isso com a confiança de quem sabe que o mundo é vasto, e, em algum canto dele, sempre há algo novo para explorar.
Embarcou sozinha, sem um plano rígido ou um roteiro a seguir, mas com o coração aberto para a experiência. Não temia se perder nas ruas caóticas da cidade, nem se deixar levar pela animação dos blocos. A cidade maravilhosa, como todos a chamavam, estava ali, pronta para ser desvendada.
Ao chegar à pensão simples onde se hospedaria, a menina sentiu o ritmo acolhedor do lugar. A dona da pensão, Lilian, com seu sorriso caloroso e sua maneira tranquila de ser, parecia ser uma fonte de sabedoria sobre as melhores dicas da cidade. Depois de um breve bate-papo, , com sua natural curiosidade, não demorou a perguntar:

— E aí, dona Lilian, qual bloquinho eu não posso perder por aqui?

Lilian pensou por um momento, olhando pela janela, como se imaginasse os melhores caminhos para quem estava chegando agora. Então, com um sorriso largo, respondeu:

— Ah, querida, você tem que ir ao Solteiro Nunca Está Só. A energia lá é sempre boa, muita música e uma galera animada. Pode confiar, você vai amar!

Foi tudo o que precisava ouvir. Sem hesitar, se arrumou com a empolgação de quem sabia que estava prestes a viver algo único. Sua fantasia, improvisada, mas cheia de personalidade, refletia perfeitamente seu espírito livre. Ela escolheu uma saia de tule verde-água, leve como a brisa do Rio, combinada com uma blusa dourada que brilhava sob a luz suave do sol. Por cima, um top de lantejoulas coloridas, feito por ela mesma, trazia o brilho das cores vibrantes dos blocos de Carnaval. Acessórios simples, mas charmosos — uma tiara de penas e um toque de glitter nas bochechas — completavam o look.
Ela se olhou no espelho por um momento, sorrindo. Sabia que a perfeição estava longe do que buscava e que o mais importante era a diversão. A fantasia não era das mais sofisticadas, mas, para ela, era o reflexo da vontade de viver o Carnaval com leveza e sem grandes expectativas.
Com um suspiro de empolgação, pegou sua pequena bolsa, ajustou a tiara e saiu para a rua, de coração aberto para o que a noite pudesse trazer. O Carnaval carioca estava ali, e ela estava pronta para viver cada segundo, sem olhar para trás.

🎊🎊🎊


Do outro lado da cidade, também se preparava para o Carnaval. Tinha combinado de encontrar os amigos em Ipanema para seguirem juntos até o bloquinho Solteiro Nunca Está Só. Passou um pouco de perfume, espalhando um aroma doce pelo ar, e se olhou no espelho, satisfeito com o que via. Escolhera uma fantasia simples, mas ousada: sem camisa, com uma placa pendurada no pescoço dizendo "Papel de Trouxa" em letras vermelhas. Ele sorriu, sentindo que sua irreverência iria chamar a atenção, como sempre.
A fantasia, apesar de simples, era perfeita para ele. Não precisava de mais nada. A atitude e o sorriso já faziam a diferença. adorava essa liberdade de se expressar de maneira descontraída, sem se preocupar com a opinião dos outros. Estava ali para se divertir, e quem o conhecia sabia que sua energia contagiante seria suficiente para animar qualquer ambiente.
Ajustou a placa, vestiu uma bermuda jeans e um tênis All Star preto, completando o visual com a simplicidade que o caracterizava. Olhou rapidamente ao redor do quarto bagunçado, onde fantasias estavam espalhadas pelo chão e acessórios fora do lugar. Pegou o celular e logo viu uma mensagem de Breno.

“Estamos quase aí! Não demora, senão o bloco já vai ter começado!”


sorriu, se sentindo ainda mais animado para o que estava por vir. Olhou pela janela, vendo a movimentação da cidade crescer à medida que as horas passavam, e se sentiu pronto para mais uma noite de festa. O Rio, para ele, era um palco, e o Carnaval, a melhor das apresentações.
Ao sair do apartamento, a brisa quente da cidade o envolveu, e ele sentiu que estava em casa. O clima de Carnaval já tomava conta das ruas, e ele seguiu em direção ao ponto de encontro com seus amigos.
Quando chegou em Ipanema, o grupo já estava reunido. Jaqueline, Elen, Breno e Felipe, todos com sorrisos estampados nos rostos e fantasias que combinavam com a irreverência do bloco, estavam prontos para aproveitar a festa. , com sua típica energia, era o centro de tudo, ainda mais com sua placa de "Papel de Trouxa" chamando a atenção.

— Você tá incrível, ! — Jaqueline disse, rindo ao ver a fantasia.
— Ficou perfeita pra você! — Breno complementou, com um sorriso travesso, fazendo todos caírem na risada.

Elen deu uma risada divertida e comentou:

— Com certeza combina com você, sempre fazendo papel de trouxa nessa vida!

só riu, ciente de que aquele seria mais um dia de pura diversão, onde o único foco era aproveitar o momento e a liberdade do Carnaval.
Eles seguiram pela rua, misturando-se à multidão de foliões, dançando ao som da música que já dominava o ar. A festa estava tomando conta de Ipanema, e o grupo de não poderia estar mais animado. As ruas estavam tomadas por blocos e risos, e eles mal podiam esperar para se perder na diversão.
Foi quando, no meio da multidão, deu um passo à frente e esbarrou acidentalmente em alguém. Ele se virou rapidamente e, ao ver que era uma jovem, uma garota com uma fantasia improvisada e um pouco tímida, houve uma troca de olhares imediata e intensa. Apesar do caos ao redor, algo nos olhos deles se conectou instantaneamente. O tempo pareceu desacelerar, e, naquele segundo, um elo silencioso se formou entre eles.
sorriu, sentindo uma energia diferente. Abriu os braços, como se se desculpasse pela situação.

— Perdão, eu sinto muito! — disse, sorrindo.
— Não foi nada, estava distraída — respondeu, rindo suavemente, sentindo o calor do momento.

, com seu jeito irreverente, não perdeu a oportunidade de fazer uma brincadeira:

— Cuidado, ou você vai acabar se apaixonando por mim aqui no meio do caos — disse com um sorriso travesso.

não pôde evitar rir; o espírito do Carnaval rapidamente a envolvia.

— Não sei se isso é possível, mas vou tentar não cair de novo, ok? — respondeu, já entrando na brincadeira.

soltou uma gargalhada e, com um gesto como se estivesse apresentando a cidade, falou:

— Agora você está no Rio, minha cara, aqui tudo é possível.
— Vou anotar essa dica, pode deixar — ela respondeu com um sorriso, mais descontraída agora.

, intrigado com o sotaque dela, levantou uma sobrancelha, curioso.

— Opa, você não é carioca, né? Tem um sotaque diferente, achei fofo. De onde você é?

sorriu, um pouco tímida, mas aliviada por ele não ter feito uma piada.

— Sou do Rio Grande do Norte, de uma pequena cidade chamada Arez... — respondeu com um sorriso, sentindo um orgulho sutil ao mencionar sua terra natal.

ficou impressionado, sorrindo ainda mais ao perceber a autenticidade na forma como ela se expressava.

— Uau, nordestina... isso é massa! — exclamou, empolgado com a conversa. — E está sozinha no Carnaval? Não é mais divertido curtir acompanhada?

hesitou um momento, mas então respondeu com sinceridade:

— Sim, vim sozinha. Queria viver a experiência, sabe? Nunca imaginei que fosse ser tão... diferente!

não perdeu tempo e, com um sorriso largo, se apresentou de forma descontraída.

— Então, vamos dar um jeito nisso! Eu sou o — disse, estendendo a mão, como uma forma de concretizar a conexão entre os dois.

, sorrindo agora com mais confiança, apertou sua mão.

— Prazer, — respondeu, com um brilho nos olhos.

Nesse momento, os amigos de chegaram logo atrás dele, percebendo a interação entre os dois.

— E aí, quem é a nova amiga do ? — Jaqueline perguntou, com um sorriso curioso.

, sem perder a calma, se virou para e fez a apresentação.

— Pessoal, essa é a , uma nordestina de Arez, no Rio Grande do Norte. , esses são meus amigos: Jaqueline, Elen, Breno e Felipe. Estamos todos aqui para aproveitar a festa juntos.

Os amigos cumprimentaram-na calorosamente, fazendo-a sentir-se ainda mais bem-vinda.

— Que bom te conhecer! — Breno disse, com um sorriso travesso.
— Vem se juntar à nossa bagunça! — Felipe exclamou, animado com a ideia.

Elen sorriu com simpatia, enquanto Jaqueline, sempre animada, fez um gesto com as mãos, convidando-a a se juntar à festa.

— Ah, e o mais importante: bem-vinda ao melhor Carnaval do mundo! — ela disse, sua energia contagiante marcando o tom da noite.

Com os amigos ao redor, a animação do grupo cresceu, e logo estavam todos seguindo o trio elétrico pelas ruas de Ipanema. A música se espalhava por cada canto, preenchendo o ar com uma energia vibrante. O bloco estava em pleno vapor, e as ruas lotadas de foliões dançando, cantando e se entregando à diversão. , agora cercada pelos amigos de , sentia-se mais à vontade, mas algo no clima entre ela e parecia diferente. Uma energia mais intensa começava a se formar.
Enquanto o grupo dançava à frente, lançou-lhe um olhar cheio de cumplicidade e, sem dizer uma palavra, piscou. , sorrindo timidamente, não conseguia negar a conexão crescente entre eles. A música ficava mais alta, o calor do Rio se intensificava, mas nada disso parecia incomodá-los. Ao contrário, a tensão entre eles parecia amplificar o momento, como se o mundo lá fora não existisse mais. Eles dançavam lado a lado, imersos na alegria do Carnaval, e o tempo parecia desacelerar.
Os amigos, percebendo o clima entre os dois, deram espaço e começaram a dançar mais à frente, se distanciando, permitindo que a conversa entre eles fluísse mais naturalmente. , com sua energia contagiante, puxou para mais perto, incentivando-a a dançar com mais animação. A música agora parecia uma extensão deles, e ambos não conseguiam parar de sorrir.

— Você sabe dançar muito bem — disse com um sorriso travesso. — Tem samba no pé.

, rindo, balançou a cabeça.

— Não é samba, é só a energia do Carnaval. Mas, quem sabe, você pode me ensinar a sambar depois, né?

sorriu, divertido com a ideia.

— Claro, vou te ensinar tudo. O Carnaval aqui é uma dança que se aprende no coração, não na técnica.

Juntos, seguiram o ritmo, deixando o som do trio elétrico guiá-los. A sensação de liberdade e o calor da festa se espalhavam por seus corpos, e se permitia se soltar cada vez mais. A presença de a fazia sentir-se mais viva. Eles cantavam as músicas, trocavam olhares e, embora a festa fosse ensurdecedora, havia um entendimento silencioso, uma conexão que não precisava de palavras.
O calor estava aumentando, mas não era apenas o clima quente do Rio. Era o toque de em sua mão enquanto dançavam, o jeito como ele a fazia rir, como ele a envolvia com sua energia tão natural. Tudo parecia perfeito. nunca imaginou que o Carnaval seria assim: tão envolvente, tão íntimo. E com alguém como ao seu lado, a festa parecia ainda mais intensa.
Sem perceber, ela estava começando a se perder no momento. Os olhos de estavam tão perto dos seus, e a sensação de estar ali, com ele, parecia tirar o resto da cidade do foco. O trio elétrico continuava pela rua, mas eles estavam em um mundo à parte, onde só existiam a música, o calor e a sensação de que algo poderia acontecer a qualquer momento.
O ritmo da música parecia mais suave, e o desejo entre eles se intensificava a cada segundo que passava. Estavam tão próximos agora que podiam ouvir a respiração um do outro, como se o simples ato de estarem juntos já fosse suficiente para incendiar o momento. olhou para com uma intensidade diferente, e ele, percebendo a mudança, deu um passo em sua direção. Seus corpos estavam tão próximos agora que o mundo ao redor parecia ter parado de girar.
a observou por um longo momento, e ela sabia, sem dúvida, que ele sentia o mesmo. O sorriso dele era suave, mas os olhos de diziam tudo. Ela não queria mais resistir.
Então, como se o universo tivesse finalmente dado permissão para aquele momento, os dois se olharam por mais um segundo, e foi como se tudo ao redor desaparecesse. Não havia mais multidão, não havia mais Carnaval, só havia eles dois e a crescente tensão no ar.
foi o primeiro a quebrar o silêncio, inclinando-se lentamente, sem pressa, para que soubesse exatamente o que estava prestes a acontecer. Ela não recuou. A proximidade deles fez o coração de ambos acelerar ainda mais, até que ele a beijou.
O beijo começou suave, quase como uma promessa. tocou seus lábios com delicadeza, testando sua resposta. se entregou ao toque, sentindo uma conexão profunda; um suspiro escapou de seus lábios. O sabor de era doce, uma mistura do gosto do Carnaval e do desejo crescente entre eles. O beijo trouxe uma sensação de alívio, como se, finalmente, tudo tivesse feito sentido.
Mas logo o beijo se intensificou. Ele a puxou mais para perto, com mais urgência, e ela não hesitou. Seus corpos estavam agora completamente alinhados, a dança se transformando em algo mais íntimo, mais elétrico. colocou as mãos no peito de , sentindo o calor da pele dele e a batida acelerada do seu coração. Ele a envolveu com os braços, mantendo-a próxima de si enquanto o beijo se aprofundava.
As línguas se encontraram com mais intensidade, explorando o sabor uma da outra, e sentiu o fogo crescendo dentro dela. O tempo parecia ter parado, mas o desejo entre eles só aumentava, como se o Carnaval inteiro estivesse se concentrando naquele único beijo. a beijou como se fosse para deixar claro que, naquele momento, só existiam os dois.
Quando finalmente se separaram, os rostos ainda tão próximos, ambos estavam ofegantes. Os olhos de estavam intensos, o sorriso satisfeito, mas algo no ar dizia que aquele beijo não era o fim. Era apenas o começo.
, com as bochechas coradas e a respiração descompassada, olhou para ele. Não era necessário mais nada para entender o que estavam sentindo.

— Você é inacreditável, sabia? — sua voz estava rouca, cheia de emoção.

, sem saber como responder, apenas sorriu, seus olhos brilhando.

— Eu... não esperava isso. Mas não me arrependo — ela respondeu, a voz suave, mas cheia de algo que não podia ser negado.

, com um sorriso satisfeito, deu-lhe um selinho rápido, mas logo o clima entre eles se transformou. A tensão, antes sutil, agora se transformava em algo mais leve, quase espontâneo. Eles continuaram a dançar, mas de uma maneira mais fluida, como se o beijo tivesse desbloqueado algo novo entre os dois. A festa ao redor continuava, mas o mundo parecia ter diminuído, como se estivessem em uma bolha, com o som do trio elétrico e os risos se tornando parte de um momento apenas deles.
, com seu sorriso travesso, puxou para dançar novamente. Ela se entregou à energia dele, sentindo-se mais à vontade, como se o Carnaval e ele fossem exatamente o que precisava. Cada movimento parecia ser uma extensão deles, a música servindo de guia para o que acontecia entre os dois.
À medida que o bloco começava a se dispersar e a multidão se movia para outras partes da cidade, e se encontraram em uma rua mais tranquila. Eles pararam por um instante, ambos ainda ofegantes, mas com o calor do Carnaval ainda pulsando em seus corpos.
olhou para ela com um sorriso malicioso, como se já soubesse que algo mais estava prestes a acontecer.

— Ei, você ainda estar disposta a curtir mais um pouco? — perguntou ele, com a voz baixa, mas cheia de energia.

sorriu de volta, o olhar animado e sem pressa de deixar a festa acabar.

— Claro, por que não? — respondeu ela, sentindo que, de alguma forma, aquela noite ainda tinha muito a oferecer.

olhou rapidamente para os amigos, mais à frente, preparando-se para seguir para outro bloco. Ele sabia que o Carnaval ainda teria muitas surpresas, mas naquele momento, ele queria aproveitar a companhia de . Sem pensar duas vezes, se aproximou deles e deu uma desculpa rápida.

— Galera, vou me despedir de vocês por agora. Quero ficar mais um tempo com a . A gente se vê depois. — disse , sorrindo.

Breno, Jaqueline e os outros, já acostumados com suas decisões espontâneas, apenas riram e acenaram com compreensão.

— Claro, vai lá, ! Aproveita o resto da noite com a moça aí — brincou Breno, piscando.

Jaqueline, com seu jeito irreverente, fez um gesto para eles, como se estivesse dizendo: se joga.
, satisfeito, se virou para , agora com um brilho nos olhos.

— Que tal a gente dar um pulo na praia? — perguntou, estendendo a mão para ela, de forma descontraída, mas com uma pontada de sedução no olhar.

, sentindo a animação no ar, não hesitou.

— Isso soa perfeito.

Antes de seguirem para a praia, decidiram dar uma parada no mercado, uma escolha simples, mas divertida, como se quisessem continuar aproveitando a noite sem pressa. A ideia de estar ali, sem preocupações, fazia tudo parecer ainda mais leve.

— Vinho e batatas Ruffles, é isso que precisamos — disse com um sorriso travesso, pegando uma garrafa de vinho da prateleira. Ele a olhou de soslaio, como se tivesse acabado de ter uma ideia genial.

riu, divertida com a simplicidade do plano.

— Eu gosto da sua escolha — disse ela, os olhos brilhando de empolgação. — Não tem nada melhor que vinho e umas batatinhas para completar a noite.

pegou uma segunda garrafa de vinho e, com um sorriso, a levantou para , como se estivesse oferecendo a melhor parte da noite.

— Essa noite vai ser épica, eu prometo. E o vinho vai tornar tudo ainda mais... saboroso — ele brincou, fazendo um gesto com a garrafa, o olhar provocante.

, sem hesitar, pegou outra garrafa, sorrindo para ele enquanto o seguia até o caixa. O troco foi simples, mas o que realmente importava era o momento. A espontaneidade e a conexão entre eles tornavam a noite ainda mais especial.
Depois de pagar, saíram do mercado rindo, com as sacolas nas mãos. A praia estava logo ali, e o ar fresco da noite parecia convidar ainda mais para aquele pequeno escape do caos do Carnaval. Caminharam até a orla, com o som das ondas se misturando à música distante dos blocos.
Quando chegaram à areia, os dois pararam por um momento, sentindo a brisa suave do mar acariciar seus rostos. O Rio parecia ainda mais mágico à noite, com as luzes da cidade refletindo nas águas escuras e as estrelas iluminando o caminho à frente. colocou as sacolas na areia e virou-se para , os olhos fixos nela, carregados de uma intensidade silenciosa.

— Agora sim, acho que estamos prontos para um Carnaval à beira-mar — disse ele, a voz baixa, com um tom quase sedutor, acompanhado de um sorriso que mais parecia uma promessa.

sorriu de volta, sentindo o corpo esquentar com a proximidade dele. O momento estava perfeito; a energia entre os dois era palpável. Eles se sentaram na areia, descalços, as pernas se tocando levemente, e abriram a garrafa de vinho. O som das ondas quebrando ao fundo e a sensação de liberdade que o mar trazia davam um toque mágico àquela noite que parecia ser apenas o começo.
Brindaram com taças trêmulas, rindo suavemente. O som do vinho derramando nas taças parecia marcar o ritmo de uma noite que se tornava mais íntima. Logo começaram a petiscar as batatas Ruffles, saboreando cada pedaço com uma tranquilidade que contrastava com a energia que ainda dominava o carnaval ao redor. Mas, ao se olharem, o mundo exterior parecia desaparecer.
— Então, ... — começou , seus olhos fixos nela enquanto dava outro gole no vinho. — O que te trouxe ao Rio, além do carnaval?

sorriu, aliviada pela leveza da pergunta. Ela se recostou um pouco mais na areia, suas pernas descalças tocando as dele de maneira sutil.

— Bom, sempre ouvi falar desse lugar, dessa energia... Confesso que eu também queria me perder um pouco, sabe? Em Arez, tudo é mais calmo. Vim atrás de algo mais... intenso.

sorriu, percebendo o brilho nos olhos dela, como se algo profundo estivesse sendo compartilhado. Ele se aproximou um pouco, tocando o pescoço da garrafa de vinho com os dedos, sentindo a tensão entre eles aumentar.

— E você encontrou o que procurava? — perguntou ele, a voz baixa, com uma leve provocação.

o olhou de volta, sentindo a química no ar, como se o mundo ao redor deles fosse irrelevante naquele instante.

— Acho que sim — ela respondeu, com uma leveza na voz. — O Rio tem mais do que o carnaval. É como se tivesse algo mais por trás da cidade. E você... , me diga... como alguém tão... espontâneo quanto você encara a vida? O que você busca?

Ele sorriu, mais descontraído agora, mas com um toque de seriedade nos olhos. A conversa havia se tornado mais do que apenas palavras casuais.

— Eu busco o agora — disse , inclinando-se um pouco mais perto, o sorriso provocante. — A vida me ensinou isso. Não há pressa. O que importa é aproveitar o momento, fazer com que cada segundo valha a pena. E você? O que realmente te move?

sentiu a intensidade da pergunta, mas não se deixou abalar. Ela olhou para ele, com os olhos ligeiramente desafiadores, uma mistura de curiosidade e desejo.

— Eu gosto de viver o agora também, mas com um pouco mais de planejamento — disse, com um sorriso maroto. — Mas, por aqui, acho que estou aprendendo a me deixar levar.

riu suavemente, a tensão entre eles aumentando com cada palavra trocada. Ele tomou mais um gole de vinho antes de continuar.

— A verdade é que, com você, a intensidade parece ter ficado ainda mais interessante. — Ele a olhou, mais próximo agora, seus olhos penetrando os dela com um brilho de curiosidade. — Você sempre foi assim? Tão... cheia de contrastes?

sorriu, sentindo o calor do vinho e a proximidade dele.

— Acho que, no fundo, todo mundo tem seus contrastes. Ou talvez seja só você aprimorando isso — respondeu, com um tom suave, mas carregado de significado.

se aproximou ainda mais, seus rostos agora tão próximos que a respiração de ambos parecia se entrelaçar. O calor da noite, do vinho e da tensão entre eles tornava tudo mais intenso.

— Então... , o que você realmente quer saber de mim? — ele perguntou, os olhos fixos nela, como se esperasse a resposta, mas também como se já soubesse que a pergunta estava levando-os a um novo nível de intimidade. Ela, com um sorriso mais confiante, olhou para o rapaz.
— Eu quero saber... o que você faz quando não está aqui, no Rio, me fazendo sentir que este Carnaval não é apenas sobre a festa, mas sobre algo maior? — ela disse, a voz suave, mas com a provocação no olhar. Ela estava testando os limites entre eles, mas sabia que queria mais, muito mais.

sorriu, os olhos brilhando com algo que ambos sabiam ser mais do que uma simples brincadeira.

— Eu faço o que o momento me permite — respondeu ele, os lábios tão próximos aos dela que era impossível não sentir a tensão crescer. — E, por agora, o momento me permite estar aqui, com você, compartilhando este... agora.

levou a garrafa até aos lábios, deixando a taça de lado. Após um gole, ofereceu-a a . Ela aceitou com um sorriso, os dedos roçando os dele ao pegar a garrafa. A garota resolveu quebrar o silêncio.

— Você tem algo diferente, . — disse, com um sorriso maroto, tentando manter o controle, mas sem conseguir esconder o desejo que começava a crescer. — A forma como você vê a vida, como encara tudo com tanta leveza. Mesmo no caos, você parece ter o controle, e eu te invejo por isso. É como se você fosse capaz de transformar qualquer momento em algo divertido, sem pressa de terminá-lo.

sorriu de forma encantadora, quase tocando o cabelo dela com a ponta dos dedos, como se estivesse considerando cada palavra dita; o gesto lento aumentava a tensão no ar.

— O que realmente importa não é o que vem depois, mas o que você faz enquanto está aqui, vivendo — ele deu uma risada baixa, a voz agora mais suave e carregada de uma intensidade envolvente. À medida que se aproximava, o olhar fixo nela, completou: — E este "agora" com você, ... está sendo exatamente o que eu precisava.

O ar entre eles parecia denso, quase elétrico. Sentia a pulsação dele perto, como se o desejo estivesse em todos os gestos, em cada palavra trocada. O carnaval, para ela, até então, era apenas uma festa, mas agora, com , estava se transformando em algo muito mais significativo, mais real. Ela podia sentir o desejo dele, assim como o dela, crescendo lentamente, sem pressa, mas com uma urgência silenciosa.

— Então você realmente acha que o que fica são estes momentos... estes encontros? — ela perguntou, a voz agora mais suave, quase um suspiro.

a olhou, e sua expressão se suavizou ainda mais, o corpo tão próximo do dela que ela podia sentir o calor dele.

— Eu sei que sim. Porque você já está neste "momento", — ele fez uma pausa, dando-lhe tempo para entender o que estava dizendo. — Não estamos mais no meio da festa, no turbilhão. Estamos aqui, só nós dois e a praia. E isso... isso é o que vai durar. Não o bloco, não a música. Só este instante.

O coração de deu um salto, e ela olhou para o mar, tentando processar o que acabara de ouvir. Era uma sensação estranha, mas boa, como se algo em sua vida estivesse começando a se encaixar de forma inesperada. O desejo entre eles era palpável, e agora, com a tensão se acumulando, era difícil resistir.
, com o coração batendo mais rápido, aproximou-se lentamente, sentindo o calor do corpo dele contra o seu. Seus olhos se encontraram novamente, e dessa vez ela não hesitou. Sem mais palavras, inclinou-se em direção a e, com um suspiro, o beijou. O beijo foi suave no começo, um toque tímido, como se ambos testassem o limite do que podiam compartilhar. Mas logo se intensificou, como se o Carnaval e o mar tivessem despertado algo muito mais profundo entre eles.
O vinho e as batatas ficaram esquecidos por um momento, enquanto eles se entregavam ao beijo. a puxou mais para perto, as mãos dele agora explorando as costas de , tocando sua pele de forma suave, mas com uma intensidade crescente. , sem resistir, passou as mãos pelo peito dele, sentindo a força de seu corpo contra o dela. O beijo entre eles se tornou mais urgente, mais cheio de desejo, mas ainda suave, como se ambos quisessem prolongar o momento.
Ele a acariciou na cintura, e , com os dedos traçando levemente a linha do pescoço dele, se sentiu completamente envolvida pelo calor de sua presença. A brisa do mar ainda soprava ao redor, mas parecia que o mundo inteiro havia diminuído, se concentrando apenas naquela troca de carícias, na troca de olhares e no toque das mãos que se exploravam suavemente.
se afastou um pouco, ofegante, para olhar nos olhos de . Estavam tão próximos que podiam sentir o calor da respiração um do outro, e ela percebeu que não queria mais se afastar. Com um sorriso tímido, tocou o rosto dele, os dedos percorrendo o contorno de sua mandíbula.

— Eu não quero que isso acabe — ela sussurrou, a voz suave, mas cheia de emoção.

, com a testa ligeiramente franzida, parecia absorver o que ela dizia, mas logo seu sorriso apareceu, tão sincero quanto antes.

— A noite... a noite é nossa.

E, sem mais palavras, ele se aproximou de novo. O beijo foi novamente profundo, cheio de significado. As mãos dele começaram a explorar a linha do pescoço e ombros, enquanto os dedos de se enredavam nos cabelos de . As carícias se tornaram mais ousadas, mas de forma tranquila, como se cada toque fosse uma descoberta, uma nova forma de se conectar. O som das ondas, a brisa da praia e o calor de seus corpos eram tudo o que existia naquele momento.
A sensação de estarem ali, sob as estrelas e com o som suave do mar ao fundo, parecia completar o cenário perfeito. Não havia pressa nem palavras necessárias, apenas o momento que compartilhavam juntos. E, à medida que o beijo e as carícias continuavam, a conexão entre eles se aprofundava, fazendo com que a noite se tornasse ainda mais inesquecível.

🎊🎊🎊


A noite avançava, mas o ritmo da festa parecia se afastar à medida que e caminhavam juntos pelas ruas tranquilas de Ipanema. A brisa fresca da noite acariciava seus rostos, e a cidade, que antes estava tomada pela agitação do Carnaval, parecia mais calma, como se o Rio tivesse se recolhido para uma pausa. As luzes refletiam nas calçadas, criando uma atmosfera mágica, como se estivessem vivendo em um filme.
, com seu sorriso discreto, caminhava ao lado de e, de vez em quando, eles trocavam olhares rápidos, carregados de cumplicidade e prazer. O Carnaval ainda ecoava em seus corações, mas algo mais profundo e genuíno começava a se formar entre eles.
Quando chegaram em frente à pensão onde estava hospedada, se virou para ela, agora com um sorriso mais suave, mas com uma intensidade crescente nos olhos.

— Eu não queria que essa noite acabasse — disse ele, a voz suave, mas cheia de uma emoção que ela podia sentir. — Você está com seu celular? — sorriu, sentindo um calor no peito.

— Claro, aqui está. — ela passou o aparelho, observando enquanto ele o pegava com uma confiança tranquila. digitou rapidamente seu número e entregou o celular de volta, com um sorriso.

— Pronto. Agora a gente se fala sempre — disse ele, com o olhar leve, mas com algo mais por trás. Algo que não precisava ser dito.

riu suavemente, guardando o celular na bolsa. Ela sentia uma mistura de emoções: a leveza do momento e, ao mesmo tempo, uma pequena hesitação que a fazia querer prolongar tudo.
olhou para ela com um brilho nos olhos, a tensão entre eles crescendo, mas ainda suave, como se houvesse mais a ser vivido. Ele deu um passo à frente, fechando a distância entre eles. não recuou, e seus olhos se fixaram nos dele, sentindo a proximidade intensificar o clima ao redor.

— Vamos garantir que essa noite seja só a primeira de muitas — disse, com confiança tranquila. Ele se aproximou ainda mais e, sem palavras, levantou a mão e tocou suavemente o rosto dela, o gesto carregado de desejo.

Ela sentiu seu corpo reagir, o coração batendo mais rápido. Sem dizer nada, ela se inclinou ligeiramente, e então, como um reflexo, seus lábios se encontraram.
O beijo foi suave no início, a mão de deslizou pela cintura de , puxando-a mais para perto, e o beijo foi se intensificando. Ela não hesitou, envolveu os braços ao redor dele, entregando-se ao momento, sentindo o desejo crescente e a urgência daquele toque.
Quando finalmente se separaram, o ar estava carregado de uma energia silenciosa. As respirações ofegantes, os olhares intensos e aquele sentimento de que, por mais breve que fosse, aquele beijo ficaria com eles.

— Eu vou sentir saudade disso — sussurrou, a voz baixa e cheia de emoção, enquanto ainda tocava o peito de , como se quisesse preservar aquele momento em sua memória.

sorriu suavemente, seus olhos fixos nos dela. Ele tocou o rosto dela com a ponta dos dedos, com uma delicadeza que parecia refletir a intensidade do momento.

— Isso não é um adeus, . Eu sei que ainda vamos nos encontrar — disse ele, sua voz suave, mas com uma certeza que ela sentia no fundo do coração. — Que tal nos vermos amanhã?

sentiu uma onda de calor subir pelo corpo, e, ao ouvir as palavras dele, algo dentro dela se acendeu. Ela sabia que o momento estava ficando mais especial a cada segundo, e, ao mesmo tempo, não queria que aquilo terminasse ainda.

— Amanhã... — Ela sorriu, seus olhos brilhando com a perspectiva do que estava por vir. — Eu também não quero que isso termine. Vamos nos encontrar amanhã, então. Vou esperar por você.

sorriu com um brilho nos olhos, como se estivesse satisfeito por ela ter aceitado.

— Perfeito. Amanhã, a gente continua a nossa noite. Mas, por enquanto... — Ele se inclinou mais uma vez, tocando os lábios dela com um beijo suave, como se fosse um lembrete de que o que estavam vivendo ainda tinha muito a se desenvolver.

se entregou ao beijo, a certeza de que o dia seguinte seria mais um capítulo dessa conexão crescente.

🎊🎊🎊


demorou a ir embora. Eles ficaram trocando beijos e carícias até quase duas da manhã, perdendo-se no tempo e na proximidade um do outro. Só se separaram quando dona Lilian, com uma preocupação materna, avisou que já estava ficando perigoso para eles ficarem ali do lado de fora da pensão naquele horário.
Depois que entrou, tomou um banho rápido, a água quente lavando o calor do Carnaval, mas não conseguindo apagar a sensação de . Os beijos se repetiam em sua mente, uma mistura de suavidade e intensidade que a deixava com a sensação de que o mundo lá fora não existia. O som da água e a tranquilidade do momento pareciam contrastar com a intensidade do que havia acontecido entre eles.
Enquanto se secava e se vestia, não conseguia parar de sorrir. O calor dos beijos, a sensação de estar completamente envolvida em algo mais profundo, tudo isso estava gravado em sua mente. A noite mágica ainda estava viva dentro de si, e ela sabia que, por mais que o Carnaval estivesse se encerrando, aquilo não era um fim, mas um começo.
Deitada na cama, pensava ainda na intensidade dos momentos com . O calor da noite e a lembrança de seus beijos a envolviam, como se ela estivesse revivendo cada cena, cada toque. Mas, como sempre, a vida tinha seus próprios planos.
O som do celular a interrompeu. Ela olhou para a tela e viu um número desconhecido. Antes que pudesse se perguntar quem poderia ser, atendeu rapidamente.

— Alô? — respondeu, com a voz suave, mas ainda carregada de emoção.

Do outro lado da linha, a voz de sua mãe a fez gelar.

, é urgente. Seu pai... ele sofreu um acidente. Ele está no hospital e a situação é grave. A gente precisa de você aqui, agora.

As palavras caíram sobre ela como um balde de água fria. sentou-se na cama, segurando o celular com força, as palavras de sua mãe se repetindo em sua cabeça.

— Mãe, o que aconteceu? — ela perguntou, tentando controlar a voz embargada.
— Ele estava trabalhando na fazenda, houve um acidente com uma das máquinas. Estamos no hospital, mas os médicos ainda não nos deram muitas informações. Você precisa voltar, . Está tudo muito confuso aqui…
olhou para a janela, onde as luzes da cidade ainda piscavam, como se o tempo estivesse em pausa, esperando sua decisão. O medo e a preocupação tomaram conta dela. A vida, que parecia tão leve e sem preocupações, agora a chamava de volta para uma realidade diferente.

— Eu vou voltar agora, mãe. Vou pegar o primeiro voo disponível. — disse, tentando manter a calma, mas a voz trêmula denunciava a ansiedade crescente.

Ela desligou a ligação, o peso da responsabilidade caindo sobre seus ombros. O que aconteceria agora? Como tudo havia mudado tão rápido? Ela olhou para o celular, sentindo a vontade de ligar para , mas sabia que precisava tomar uma decisão rápida.
Levantou-se, pegou a mala e começou a jogar suas roupas dentro, o coração apertado. Algo dentro dela sentia que estava deixando algo importante para trás, mas a urgência da situação com sua família era mais forte. Ela não sabia o que pensaria, mas sabia que sua prioridade agora era estar com sua família.



O tempo passou rápido, como sempre acontece quando a vida exige mais de nós do que gostaríamos. estava de volta à sua rotina em Arez, uma cidade calma que agora parecia mais silenciosa do que nunca. O acidente de seu pai, felizmente, não deixara sequelas graves, e ele se recuperava bem. Mas, apesar da alegria pela melhora dele, o coração de ainda carregava a saudade do Rio, da energia contagiante do Carnaval, e principalmente, de .
Após o susto com a saúde de seu pai, ela havia se perdido nas responsabilidades e no cuidado com a família, mas, em algum momento, a lembrança da noite mágica passara no Rio com ele a invadiu. E, com o pensamento nele, ela pegou seu celular, decidida a ligar para .
Queria ouvir a voz dele, saber como ele estava, e talvez, quem sabe, descobrir onde aquele momento poderia levá-los. Mas, ao ligar, a ligação não completava. Ela tentou mais uma vez, e depois novamente. Nada. Então, decidiu enviar uma mensagem, mais uma tentativa, mais um impulso.

Oi, . Sou eu, . Estava pensando em você. Espero que esteja bem.


Mas nada. Ele não respondeu, nem ligou de volta. Ela começou a se perguntar se ele estava ocupado, talvez com outras festas, outras pessoas ou até mesmo uma nova paixão. Ela não queria acreditar nisso, mas o silêncio começava a doer.
Foi quando, com a mente acelerada e os dedos tremendo levemente, ela olhou o número novamente. Algo não estava certo. Ela pegou o celular e começou a revisar cada número. E então, percebeu. Havia um dígito faltando.
O número que ele anotou estava errado. Um pequeno erro, mas que agora parecia uma grande distância. Um simples equívoco. , naquele momento, sentiu um peso no peito. O que poderia ter sido uma nova história, talvez algo bonito, havia se perdido em um erro tão simples e, ao mesmo tempo, irreparável.
Os dias passaram, e a vida seguiu seu curso. , como ela imaginava, nunca mais apareceu. Nunca mais se encontraram. A lembrança de tudo o que viveram naquela noite ficou guardada em sua memória, mas como algo distante, como uma lembrança doce que não poderia ser resgatada.
sabia que o Carnaval carioca, o encontro com e a magia daquele momento fariam parte de sua vida para sempre, mas também sabia que o destino, às vezes, nos coloca em caminhos diferentes, por razões que nunca entenderemos completamente. O que restou entre ela e foi a memória daqueles beijos, daqueles olhares compartilhados, daquele momento mágico à beira-mar. E, embora nunca mais se vissem, aquela noite permaneceu com ela, imortalizada em sua lembrança, como algo que seria eternamente especial.


FIM.


Qual o seu personagem favorito?


Nota da autora: Ai, que tristeza esse final, né? Mas são os amores de Carnaval, quem nunca ouviu uma história dessas, né? Enfim, espero que tenham gostado! Um beijo, e um bom Carnaval pra gente!


Nota da beth💫: Ai, Nyx, eu gosto muito de você, mas esse final... É CRUELDADE! É cruel conosco, é cruel com a , é cruel com o ! Eu estava tão envolvida no romance deles e na promessa do dia seguinte, e você arrancou isso de mim na unha! Exijo uma continuação!

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