Revisada por: Hydra
Finalizada Em: 24/11/2024Mais uma vez, Sasuke conseguiu partir o coração de Sakura e eu presenciava tal acontecimento.
— “...Você não tem nada a ver com meus pecados!”
Foi o que ele disse quando a rosada pediu para ir junto em sua jornada, e em seguida cutucou a testa da Haruno.
“Patético!”
Pensei, vendo-o partir deixando-a para trás.
Como ele podia ser tão burro? Deixar uma garota tão maravilhosa quanto Sakura, aquela que sempre o amou e o esperou? Eu realmente não conseguia entender, jamais abandonaria uma mulher como ela se eu tivesse a chance de tê-la em meus braços… Nem que fosse por um segundo, eu a faria feliz da forma que fosse necessária.
Ah merda! Não posso pensar tais coisas!
Repreendo-me balançando a cabeça para espantar tais pensamentos, agora sou o Hokage e a Haruno foi minha aluna, a conheci quando ainda era uma criança! Só que Sakura já havia crescido e se tornado uma mulher incrivelmente linda e atraente...
“Merda, Kakashi!”
Definitivamente não posso continuar com isso, viro-me e entro na vila apressado, sendo seguido pela rosada, que agora se encontrava cabisbaixa. Lamentei não poder fazer nada quanto a isso.
Duas semanas depois ou algo do tipo
Os dias se passaram e minha ex-aluna parecia ainda mais triste, me doía vê-la assim. Seu sorriso doce já não era mais exibido, até sua voz perdeu o timbre animado que sempre teve de esperança e confiança.
— Ah! Sasuke, seu idiota!
Meneio a cabeça negativamente enquanto apoio o cotovelo no braço da cadeira, me espreguiço e tenho minha memória tomada por imagens dela no casamento de Naruto. Infelizmente, só pude observá-la de longe; como estava linda naquele vestido que marcava sua cintura... Um leve sorriso desenha meus lábios, mas sou bruscamente retirado de meus devaneios quando ouço algumas batidas na porta.
— Entre! — Murmuro sem vontade e logo Shizune adentra a sala.
— Hokage-sama! — Inicia um tanto apressada.
Reviro os olhos, estou cansado de pedir para não me chamar assim, ela sabe que não gosto dessas formalidades.
— Só Kakashi, por favor. — Peço esfregando os olhos.
— Infelizmente não poderei ir à reunião dos kages em Tetsu no Kuni*, mas não se preocupe, já tenho uma substituta!
Fico meio perdido ouvindo-a, já até havia me esquecido da reunião dos kages, às vezes me esqueço que sou o Rokudaime. Suspirei cansado.
— Entendo, Shizune, a Godaime havia me dito que talvez precisasse de você com ela na viagem que fará. Tudo bem, quem vai no seu lugar?
— Sakura Haruno!
Sei que ela continuou falando alguma coisa, mas ao saber que aquela que desejo secretamente iria me acompanhar em uma viagem longa, fiquei sem reação. Sinceramente, não sabia o que dizer ou o que fazer… Tenho evitado contato com ela para controlar esse desejo insano que me toma de agarrá-la e beijá-la sempre que a vejo e agora a teria por perto durante vários dias. Fiquei sem ar. Como poderia? Não conseguiria… Não mesmo.
— Kakashi-sama! — Shizune me chamou, parecendo preocupada. — O senhor está bem?
— Só Kakashi, Shizune, por favor... — Tentei disfarçar...
O dia de partir para a terra dos samurais logo chegou e Sakura nos encontraria na entrada da Vila. Eu estava nervoso, não estava preparado para isso, mas não poderia fugir, afinal, eu sou o Hokage. Nunca repudiei tanto tal cargo como agora, lamentando com um longo e audível suspiro.
— Kakashi, está tudo bem?
Shikamaru perguntou após ouvir minha lamentação, mas agora eu estava ocupado demais admirando a bela médica de olhos verdes que vinha saltando pelos telhados com seus lindos cabelos sendo esvoaçados pelo vento. Tenho quase certeza que dei bandeira, agora provavelmente o Nara desconfiava de alguma coisa.
— Desculpem o atraso! — Falou a Haruno assim que chegou.
Como sempre, com a tristeza que estava estampada em seus olhos. Eu queria poder pegá-la em meus braços e dizer que não precisava mais ficar triste… Mas infelizmente não posso.
A viagem não foi confortável, eu estava inquieto demais. Todos diziam que eu era um bom ninja. Devido a escuridão em meu coração, por anos consegui anular qualquer sentimento que tentava aflorar por qualquer mulher, mas com ela, com Sakura, eu simplesmente não percebi acontecer até ser tarde demais e estar completamente apaixonado.
Shikamaru, como um cara inteligente e ótimo observador, percebeu meu desconforto.
— Isso é um saco mesmo! — Falou quando paramos para passar a noite e a rosada havia se afastado.
— Oi? — Fingi não entender, ele deu uma risadinha e continuou:
— Eu não tenho que me meter nisso, mas se deseja que seus sentimentos não sejam revelados, não está dando certo, eu percebi, então ela logo vai perceber, se é que já não percebeu.
O olhei, mas antes que pudesse abrir minha boca ela estava de volta, nos encaramos por poucos segundos em silêncio até que a moça o quebrou.
— Vou dormir um pouco para ficar de vigia...
— Não é necessário ficar de vigia, tem um time ANBU nos acompanhando. — Falei encarando-a, mais uma vez ficamos nos olhando, mas logo suas bochechas tomaram uma coloração mais avermelhada e ela adentrou a barraca sem dizer mais nada.
Shikamaru estava certo, ela provavelmente já sabia de meus sentimentos.
A reunião dos kages ocorreu tranquilamente, mas a volta teve que ser adiada por uma nevasca que tomou a cidade, fechando as saídas. A noite seria longa e fria, então decidi ir até a cozinha do Mifune, nosso anfitrião, para poder tomar um chá e me aquecer.
— Hokage‑sama! — Ouvi a voz forte do Raikage. — Junte‑se a nós para se esquentar um pouco. — Falou ele, rindo solto.
Adentrei a sala e todos estavam ali com pequenos copos de saquê em mãos e pude perceber que alguns já estavam corados e rindo à toa como efeito da bebida, sorri ladino e me juntei a eles. De início não iria beber, mas a insistência foi tanta da parte do Kage de Kumogakure que acabei tomando um pouco do saquê e claro que isso me deixou mais solto, a conversa fluiu de forma gostosa, rimos muito em alto e bom tom, até o velho samurai líder do país do ferro sorria como nunca vimos antes. Meus olhos sempre desviavam para jovem kunoichi de cabelos rosados e pude perceber um leve desconforto quando nossas íris se encontravam, então ela se levantou.
— Bom... Amanhã temos um longo caminho de volta caso a nevasca pare como foi dito, então vou me deitar.
Suas bochechas estavam vermelhas e um sorriso frouxo estampava seus lábios, não sei quanto tempo a fiquei encarando até que a voz do Yondaime Raikage me trouxe de volta.
— Kakashi-sama, talvez deva acompanhar sua aluna de volta ao quarto, ela não parece muito bem. — O olhei temendo que ele tivesse percebido meus olhares, mas não captei nada maldoso vindo de sua parte, talvez ele só achasse que ela precisava mesmo de ajuda e estava certo.
Assim que Sakura se levantou, cambaleou e quase caiu sentada, mas eu a segurei.
— Tudo bem, vamos. — Falei guiando-a para fora da sala.
Não demorou nada para chegarmos ao seu quarto e sua fala me surpreendeu.
— Kakashi‑sensei... Eu sei o que você sente por mim. — Riu frouxo e me encarou de uma forma que fez meu corpo acender.
— Acho que bebeu um pouco demais — Falei afastando-me, ou pelo menos tentando, já que os braços dela estavam em volta do meu pescoço e não me permitiram deixá-la.
— Nem tanto assim... — Franzi meu cenho. — Não quero sentir mais nada por ele. — Choramingou, aproximando-se perigosamente de mim.
— Sakura... acho que... — Oh! Kami‑sama! Minha respiração ficou pesada quando se aproximou ainda mais... — Sakura... — Puxei o ar tentando manter o controle — Não faz isso...
P.O.V Sakura
Eu sabia que algo estranho estava acontecendo com Kakashi‑sensei, estava distante e me evitando, mas não quis acreditar quando Shizune disse que ele talvez nutrisse algum tipo de sentimento por mim. Logo eu, Sakura Haruno, sua ex‑aluna, nova demais e apaixonada por um idiota que me rejeitou duas vezes?
Suspiro em um lamento e pensando que poderia sim ser verdade, ainda mais diante seu estranho comportamento nessa viagem...
— Será mesmo?
Olho para o céu observando as estrelas, a noite estava tão bonita, e meus pensamentos vão direto para aquele em quem não queria pensar.
“O que será que Sasuke está fazendo uma hora dessas?”
Pergunto-me e logo me repreendo por estar novamente pensando nele, talvez se Kakashi realmente estivesse apaixonado por mim eu possivelmente poderia esquecê-lo e tentar ser feliz.
— Acho que mereço isso. — Decidi.
“Mas será que conseguiria fazer algo a respeito e esquecer o Uchiha?” penso, ajeitando-me para voltar e me juntar a Kakashi e a Shikamaru.
— Bom, não vou saber se não tentar — Digo a mim mesma.
Voltei para junto deles e olhei diretamente para o prateado que me encarou com um brilho no olhar. Acho que Shizune estava realmente certa, senti minhas bochechas quentes, eu precisava quebrar este clima estranho.
— Vou dormir um pouco para ficar de vigia...— Iniciei, mas fui interrompida.
— Não é necessário ficar de vigia, tem um time ANBU nos acompanhando. — Kakashi permaneceu encarando-me, mantive o olhar por alguns segundos e senti que estava ficando ainda mais vermelha, então adentrei a cabana sem dizer mais nada.
“Que idiota eu sou!”
Xinguei-me mentalmente.
A reunião dos kages ocorreu de forma tranquila, toda hora sentia os olhos do Hokage sobre mim, de certa forma isso estava mexendo comigo, era bom ser desejada, pra variar.
Infelizmente não foi possível partir como planejado devido à uma nevasca que bloqueou as saídas do país. Lamentei, sentia falta de minha casa e não saber se Sasuke havia voltado pra vila me angustiava, mesmo tendo algo dentro de mim que sabia que ele não tinha voltado, eu ainda assim desejava isso com todas as forças.
— Merda, pare um pouco de pensar nele! — Me repreendo.
Me encontrava sentada na sala do Samurai, que gentilmente ofereceu sua casa para nos abrigar, e logo todos os kages apareceram, juntamente com o anfitrião, todos riam divertidamente, até mesmo Gaara que era sério, mais centrado, estava distraído em meio aos risos, notei que Kakashi não estava com eles e quis saber dele, mais do que o normal.
“O que ele estaria fazendo?” Pergunto-me, observando-os abrirem garrafas e mais garrafas de saquê e me oferecerem.
— Não, obrigada, não estou acostumada a beber, prefiro...
— Ah vamos! — Temari me interrompeu — não quero ser a única mulher a me embebedar, beba, só um pouco. — Falou empurrando uma garrafinha para mim, sorri e a peguei. Só um pouco não vai fazer mal...
Kakashi finalmente chegou e se juntou a nós, novamente conseguia sentir, vez ou outra, o olhar de meu ex‑sensei sobre mim, não sei se era efeito do saquê, mas agora sentia um comichão em meu baixo ventre cada vez seu olhar se demorava em minha direção... Era um aviso, hora de parar de beber e voltar ao quarto para me recompor, avisei que estava me retirando e por kami-sama, amaldiçoei o Raikage quando ele disse que eu precisava de ajuda e falou para Kakashi ser o meu ajudador.
“Com tanta gente ali, por que tinha que ser ele?”
Levantei-me tentando focar em algum lugar pra não cair, mas foi em vão, senti minhas pernas fraquejarem e só não fui ao chão porque os braços do meu sensei envolveram minha cintura com força, meu corpo se aqueceu e meu coração acelerou, entendi que eu queria esse homem… E o que eu tinha perder?
“Sasuke estava tão longe e havia deixado claro que não me queria com ele… Por que não me deixar levar pela coragem e falta de inibição que o saquê estava me dando?”
— Kakashi‑sensei... Eu sei o que você sente por mim. — Não consegui conter o riso frouxo e o encarei, senti seu corpo retesar junto ao meu.
— Acho que bebeu um pouco demais — Falou tentando me afastar, mas não permiti que o fizesse, mantendo meus braços firmes em torno de seu pescoço e me aproximei, seu cheiro era tão bom.
— Nem tanto assim... — Sussurrei — Não quero sentir mais nada por ele. — As palavras saíram de minha boca sem que conseguisse controlar.
— Sakura... acho que...
Kakashi tentou falar mais uma vez, então me aproximei mais… Ele puxou o ar com força, era visível que tentava manter o controle, mas neste momento o que menos queria era controle.
— Sakura... Não faz isso… — Ele pediu, mas tudo que desejo é sentir seu corpo quente. Sei que não o amo, mas preciso dele, talvez isso não seja correto, entretanto o desejo luxuriante que me toma está sendo mais forte do que minha sanidade...
— Mas eu não estou fazendo nada, sensei...— Sussurrei em seu ouvido, suas mãos apertaram minha cintura e eu o desejei ainda mais.
Olhei em seus olhos e ele entendeu o desejo que me envolvia.
P.O.V Kakashi
Olhar aquelas esmeraldas transbordarem desejo e luxúria foi demais para mim, abaixei minha máscara, vendo seus olhos se surpreenderem com o ato.
— Puta merda, como você é lindo! — Falou pouco antes de eu tomar seus doces lábios tendo os meus sendo devorados em seguida por sua boca pequena.
Seu gosto é inebriante e quero sentí‑lo cada vez mais, subo minhas mãos por suas coxas fartas encontrando a barra do vestido e a levo para cima, meus dedos encontram sua intimidade, mesmo por cima do pano, consigo sentir sua umidade.
— Está tão molhada — Falo ainda em seus lábios.
Sakura geme mantendo sua boca colada a minha quando pressiono seu ponto sensível. Como eu desejo essa mulher, sei que isso é errado e eu deveria parar agora, mas já é tarde demais, estou completamente entregue às minhas vontades carnais.
Movimento o polegar em seu monte de Vênus e novamente ela geme pra mim.
— Ka‑Kakashi‑sensei... por..favor... ahhh!!!!
Por Kami, ouvi-la assim tão manhosa é a coisa mais gostosa que eu poderia escutar.
— O que você quer, Sakura? O que você quer que eu faça?
Pergunto tomando seu pescoço, depositando selares por toda sua extensão . Suas mãos puxam meus cabelos, obrigando-me a afastar meus lábios de sua carne macia e olhar em suas esmeraldas flamejantes de desejo.
— Quero... — Me encarou pensando se realmente deveria falar, mas antes de proferir as palavras eu as entendo.
— Farei você esquecê-lo, nem que seja apenas uma noite.
Minha ex‑aluna sorriu e voltou a me beijar enlaçando seus braços em torno de meu pescoço, colando mais nossos corpos. A deitei colocando-me por cima de seu belo corpo, tirei o vestido que o cobria revelando seus seios medianos, acariciei um enquanto minha língua intumescida o outro, brincando com seu bico rosado.
— Kakashi‑sensei…
Gemeu em súplica incentivando‑me a ir mais além, desci os beijos por sua barriga chapada até chegar ao lugar de meu desejo, com os dentes puxei a barra de sua calcinha de renda rosada até expor a pele aveludada de sua intimidade, com o auxílio das mãos retirei por completo o pequeno pano e mordi lábios com fome de prová-la. O corpo de minha ex‑aluna arqueou levemente quando encostei minha língua no monte que brilhava com sua lubrificação, novamente suas mãos se agarraram em meus fios brancos buscando um maior contato.
— Isso... assim, não pare Hokage‑sama, não pare... haaa...
As mãos da Haruno soltaram meus cabelos e agarraram com força os lençóis da cama quando introduzi dois dedos em sua fenda. Suas pernas se contorceram e a senti contrair após algumas investidas em seu interior, Sakura logo chegaria a seu ápice, então aumentei a velocidade das estocadas e dos movimentos circulares com a língua em seu monte inchado, sem demora um gemido fino escapou pelos lábios da rosada denunciando o orgasmo que acabara de ter.
— Puta que pariu, que gemido gostoso foi esse?
Rosnei livrando‑me das roupas que ainda me cobriam e me coloquei sobre ela novamente, mas com uma força incomum que a Haruno tinha de sobra, Sakura me colocou sobre a cama, assumindo o comando.
— Minha vez Rokudaime‑sama. — Riu lascívia, descendo por minha pele com beijos quentes. Cada parte de meu corpo se arrepiava com seu toque macio e um urro gutural saiu por minha boca quando a senti abocanhar meu falo quase que por completo. A kunoichi tinha uma habilidade com a boca e com as mãos que foi preciso muito autocontrole de minha parte para não me derramar em sua boca, no entanto se ela continuasse assim, definitivamente eu não aguentaria. Agarrei seus cabelos de uma forma meio sem jeito e fiz parar, Sakura fez menção de reclamar, mas antes que pudesse falar, falei eu.
— Não ouse desobedecer seu Hokage. — Ordenei.
Ela mordeu os lábios e eu a trouxe para cima fazendo com que montasse sobre mim... Sakura era incrivelmente leve, era como se uma pluma estivesse sobre mim. Com minhas mãos em sua cintura iniciamos os movimentos de vai e vem, achamos nossa sincronia e o cavalgar gostoso ficou mais intenso, seus seios balançavam a minha frente conforme ela ia e vinha sobre meu mastro, o qual pulsava fortemente sendo apertado por sua vulva estreita.
— Empina essa bunda pra mim. — Sussurrei em seu ouvido quando a trouxe para um beijo e sem demora eu tive a visão do paraíso, Sakura estava de quatro com seu traseiro avantajado em minha direção, não resisti e estralei uma tapa em uma nádega deixando ali a marca de meus dedos.
— Gostosa! — Falei e a vi rir e morder os lábios.
Iniciei uma lenta penetração estocando apenas com a cabeça... E ela reclamou.
— Com força Rokudaime-sama, quero sentir você por completo.
— Seu desejo é uma ordem. — Estoquei com força que até a cama saiu do lugar, investi mais algumas vezes até que chegamos a nosso ápice praticamente em sincronia e desabei por cima daquela bunda carnuda e gostosa.
Não demorou muito para que ela pegasse no sono e eu achei melhor não me deixar levar pelo cansaço e acabar adormecendo ali, seria muito estranho se me vissem saindo do quarto de minha ex‑aluna pela manhã, então aproveitei a bebedeira de todos e fui para meu quarto. Meu sorriso não cabia no meu rosto de tão grande que estava, mas eu sabia que minha alegria não duraria muito, eu havia dito que a faria esquecê-lo apenas uma noite.
Só não esperava que acabasse tão rápido.
Voltamos para vila e nem uma semana havia se passado quando Sasuke estava de volta, Sakura e eu havíamos combinado de almoçar em minha casa, mas quando o vi, soube que isso jamais aconteceria, os olhos da Haruno brilharam de um jeito que nunca brilharam para mim, senti como se um chidori tivesse atravessado meu peito, talvez se isso tivesse acontecido teria doído menos.
— Sasuke-kun! — Ao ouvir sua voz proferir o nome dele eu tive certeza de aquilo que tentava loucamente me convencer que teria, jamais seria verdade.
Que a doce Haruno jamais me amaria como o amava.
Àquele dia eu dei adeus aos meus sentimentos e à minha rosada, Sakura partira em viagem com ele...
Eu poderia proibir, dizer que ela era importante na vila, como médica, como ninja, como amor da minha vida, mas não o fiz... No fundo eu sabia que seu coração sempre pertenceu a ele e eu não tinha o direito de me intrometer.
— Minha... — Falei olhando a vila pela janela da sala dos Hokages lembrando-me de nossa noite juntos.
“Ela não é minha, nunca foi… eu a tive por apenas uma noite que eu nunca vou esquecer.”
