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Revisada por: Júpiter

Última Atualização: 24/11/2024

Assunto: Seleção para o Cargo de Chef Particular – Hybe Corporation.


Prezada Srta. ,

É com grande satisfação que informamos que sua candidatura para o cargo de Chef Particular na Big Hit Music foi bem-sucedida. Após uma avaliação cuidadosa, estamos entusiasmados em oferecer-lhe a oportunidade de integrar nossa equipe.
Em anexo a este e-mail, você encontrará um documento detalhado com informações importantes sobre o cargo, incluindo diretrizes sobre vestimentas, regras internas que devem ser lidas com muita atenção e o contrato de trabalho para sua assinatura. Pedimos que leia atentamente o material fornecido e, caso concorde com os termos, assine o contrato e o devolva para que possamos dar continuidade ao processo.
Estamos ansiosos para contar com sua expertise e contribuição para o nosso time no cuidado especial com um dos integrantes do grupo de k-pop BTS, atualmente o grupo mais importante de nossa agência. Caso tenha qualquer dúvida ou precise de mais informações, não hesite em entrar em contato.

Atenciosamente,
Kim Suzy - Recrutadora Executiva da Big Hit Music - Hybe Corporation.


relia o e-mail pelo que parecia a centésima vez e o mesmo sorriso bobo de quando o leu pela primeira vez surgiu em seu rosto. Mesmo com as malas prontas e o contrato assinado seguro em uma pasta (a qual ela cuidou na última semana como se fosse a sua vida), ainda não conseguia acreditar que aquilo estava realmente acontecendo com ela. Não que a cozinheira fosse grande fã do grupo sul-coreano — mesmo com sua ascendência, nunca foi muito entusiasta do k-pop, pendendo mais para o pop ocidental —, mas o cargo seria um passo muito importante para seu futuro na gastronomia mundial.
era ambiciosa e não negava, só gostava de enfatizar que era de forma saudável. Ela tinha um objetivo, que era poder ter seu próprio restaurante com pratos assinados com seu nome como chef, e iria seguir esse objetivo pelo caminho que precisasse seguir. Seu plano era guardar dinheiro suficiente para abrir o primeiro restaurante na Coreia do Sul e realizar o sonho de seus pais de voltar a morar no país; depois disso, conquistaria o mundo, mas um passo de cada vez. O emprego, mesmo que temporário, faria seu currículo enriquecer significativamente, e sua poupança também.
É claro que tudo o que é bom tem um lado negativo. morava na cidade de Pittsburgh, no estado da Pensilvânia, mas precisaria passar três semanas em Nova Iorque, depois mais três em Los Angeles, na Califórnia. Seu sonho era morar sozinha em um studio apertado com uma charmosa parede de tijolos na sala, no entanto, ainda morava na casa de seus pais. Seu irmão, Avery, já havia conquistado a independência e morava em uma charmosa casa um pouco mais afastada, mas ainda na cidade. Sua sorte é que sua melhor amiga, Florence Torres-Bennet, morava na casa em frente. Seus pais, seu irmão e sua melhor amiga de infância compunham sua rede de apoio, ficar longe deles por todo esse tempo, iniciando em um emprego novo, seria um certo desafio.
Contudo, mesmo receosa, a empolgação era o sentimento dominante em relação ao emprego. Se tivesse sorte e desse seu melhor, a Hybe poderia contratá-la de forma fixa e tornar ainda mais curto o passo para se mudar para a Coreia. Se isso não acontecesse, ao menos tentaria uma carta de recomendação para o próximo emprego que fosse tentar.
se virou na cama, encarando o teto, o sorriso firme em seus lábios. No chão, sentada com as pernas cruzadas, Florence remexia na mala anteriormente arrumada, com a cara retorcida em uma indignação exagerada. Se não estivesse tão animada com a viagem, estaria dando alguns gritos com Flora por estar desarrumando suas roupas poucos dias antes da viagem. Ela sabia que, no fundo, a amiga estava apenas querendo encontrar empecilhos para evitar o inevitável: a partida de .
— Você está levando apenas um vestido? E nenhuma saia!?
virou-se para encarar Florence com a maior plenitude de todas.
— Eu só tenho um vestido e nenhuma saia, Flora.
— Mas aparentemente tem dez pares de calça de moletom — a outra morena retrucou, erguendo uma das peças citadas no tom cinza. — Sério, , você pretende andar assim pela Califórnia? Aliás, em Nova Iorque? Já é um absurdo andar de moletom em Pittsburgh, e nem tem tanta gente interessante por aqui.
— Sou feliz com o conforto — comentou, levantando da cama com calma para observar a bagunça que Flora havia feito. — E não tenho culpa se Carlos é o único cara interessante por aqui. Ele é seu, não tenho interesse algum em impressioná-lo, o que resta um total de zero pessoas para impressionar.
Florence deu um sorriso ao pensar no namorado. Ela e o garoto se conheceram no primeiro ano do colegial, anos depois e continuavam firmes. Carlos era maluco por Florence e ela por ele, apesar de a garota se esforçar em evitar demonstrar (sempre falhando). O fato de ambos serem de família latina já contribuía muito para a longevidade do relacionamento, e os adorava tanto que faria loucuras para proteger esse namoro.
Com a fala anterior de , Flora revirou os olhos e bufou, largando a calça confortável em cima da pilha bagunçada de roupas e se levantando em seguida.
— Vou te emprestar algumas coisas — falou antes de marchar para fora do quarto.
— Não — retrucou com firmeza, mas viu, com nenhuma surpresa, a amiga ignorá-la. — Florence!
Sua única opção foi correr escada abaixo atrás da melhor amiga que, ainda assim, continuava a ignorá-la. Atravessaram a rua juntas depois de se dar por vencida. Há alguns dias, ela estava deixando Florence vencê-la na teimosia, fazia isso pois sabia que sentiria falta da garota da qual não se desgrudava desde o dia da mudança, quando a Florence de seis anos de idade acenou do outro lado da rua para a da mesma idade que havia acabado de descer do carro de seus pais, apertando sua boneca com força para tentar aliviar o medo que sentia com a mudança em sua vida. Ambas comemoraram quando, ao final daquele verão, descobriram que iriam frequentar a mesma escola; não se desgrudaram desde então.
Até mesmo em viagens de família nas férias, já que os e os Torres-Bennet se tornaram tão próximos, acabavam passeando juntos pelo mundo. Daquela vez, sendo essa a primeira, iria sozinha.
Ela experimentou as roupas de Florence ao som da One Direction, a banda favorita de ambas, divertindo-se como se estivesse de volta aos treze anos e não no auge dos seus vinte e seis. As duas choraram juntas ao lembrarem que em dois dias uma delas ficaria naquele quarto e a outra viajaria para o estado vizinho, depois atravessaria o país.
Ainda abraçadas, depois de se declararem em meio a um choro carregado de soluços, um som diferente começou a tocar. No que percebeu quem cantava, o sorriso de Florence aumentou antes de acompanhar os vocais de seu outro grupo de meninos favoritos: BTS. Diferente de , que se mantinha fiel à boyband britânica, Florence havia se jogado de cabeça no mundo da cultura sul-coreana, principalmente o k-pop. Ela achava um absurdo não se aprofundar tanto assim na cultura de sua própria família, assim como tantas outras amigas suas que adoravam os grupos daquele gênero de música, ou os doramas, as novelas coreanas. concordava, mas durante todos esses anos, ela se esforçou bastante para manter distância, talvez pela influência de seu pai que, apesar de ter nascido em Daegu, tinha muito orgulho de se considerar americano, obrigado. Já sua mãe, era uma cidadã orgulhosa de Incheon, e era lá que os dois gostariam de morar para viver o resto de suas aposentadorias.
Por ironia do destino, o emprego que garantiria a o poder de realizar esse sonho era justamente cozinhar para um dos integrantes do grupo (o qual ela ainda tentava aprender o nome) e sua equipe. É claro que Florence já havia surtado com aquilo ao menos uma vez ao dia desde o momento que o ex-professor de gastronomia de lhe contou sobre a vaga, fazendo, inclusive, uma carta de recomendação enorme para a ex-aluna favorita; Flora surtou quando ela finalizou a primeira entrevista, surtou quando a amiga foi selecionada para a segunda fase em que teria que servir um prato para três funcionários da equipe, e surtou quando o e-mail chegou.
Não apenas por ser fã do grupo, mas por estar extremamente feliz e orgulhosa da garota que era como uma irmã para ela. Só não podia negar que a mera possibilidade de talvez conhecer um deles a deixava emocionada.
— Muda isso — falou, soltando a amiga e voltando a dobrar as roupas. Foi a vez de Flora de revirar os olhos.
— A carne só cai no prato do vegano mesmo — Flora resmungou, procurando o celular para encontrar outra playlist. — Logo você, que não gosta deles, vai cozinhar para eles.
— Não vai ser para eles, só um deles — respondeu , sem olhar para a amiga. Já havia repetido as regras que a empresa enviou vezes o suficiente para a outra garota saber que não deveria insistir no assunto, sua ida à Nova Iorque e à Califórnia seria estritamente profissional.
— Para o mais saboroso deles — suspirou Florence, jogando-se na própria cama e bagunçando as roupas recém dobradas. a olhou feio, mas Flora não se importou. — Sabe, eu te vejo namorando ele.
— Pois deixe de ver — retrucou na mesma hora, agarrando a pilha de roupas que separou para pegar emprestado e quase sumindo atrás dela. — Eu nem poderei pensar na existência dele sem correr o risco de ser demitida, você viu a lista de regras.
— Vi — disse Flora, dando de ombros. — Mas, quando o ver, diga que o amo muito, ok?
A resposta de foi um “tchau, valeu!” quando já estava caminhando, apressada, para fora do quarto antes de voltar para casa com as roupas nos braços, correndo para reorganizar sua mala. Ao finalizar, ainda sentada no chão, ela puxou o notebook para seu colo e pesquisou o nome do cara indiretamente responsável pela grande nova etapa de sua vida. Ao ver a foto de Jeon Jungkook, ela sorriu para ele, refletindo o sorriso na foto.
— Nem te conheço e já devo muito a você — ela murmurou para a tela antes de suspirar e fechar o eletrônico, deixando-o de lado para finalmente se preparar para sua última noite de sono decente em sua cama.

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A longa mesa da sala de reuniões no escritório da Big Hit Music, no enorme prédio da Hybe Corporations, estava começando a esvaziar naquele início de noite. Após um longo dia de reuniões e conversas, não era estranho que todos estivessem exaustos. Algumas horas antes, seria possível encontrar executivos espalhados pela sala, até mesmo em pé, para participarem dos principais e mais importantes assuntos que ocorreram ali, mas, na mesa, cinco pessoas mantinham seus lugares até que dessem como encerrado aquele longo dia. Os integrantes do grupo BTS, no momento composto por Kim Namjoon, Min Yoongi, Kim Taehyung, Park Jimin, e Jeon Jungkook eram as pessoas mais importantes naquela mesa, em virtude de estarem todos ali reunidos para falar sobre seus futuros, como grupo e como indivíduos. Mas faltavam dois: Kim Seokjin e Jung Hoseok.
Há dois meses, Jin havia se alistado para o exército e partido para cumprir serviço militar por dezoito meses, logo em seguida foi Hobi, e em alguns meses, seria a vez dos demais. Os sete costumavam passar o Natal com suas respectivas famílias, mas sempre davam um jeito de se encontrarem; o Natal passado havia sido o primeiro que passaram afastados de Jin e Hobi, o que fez com que Jungkook chorasse por uma noite inteira na véspera do feriado.
Jungkook não estava apenas cansado, estava também dolorido. Não aquela dor muscular depois de uma série de exercícios na academia, mas sim um aperto no peito. Ainda era estranho não tê-los ali, era como se eles fossem passar por aquelas portas duplas de vidro a qualquer momento; e, por mais que diversas pessoas tivessem entrado naquela sala, nenhuma era eles.
O maknae do grupo encarava o tampo de madeira da mesa, pensativo, ignorando o nó em sua garganta. Conseguia ouvir perfeitamente o que repassaram pela décima vez sobre os planos para o lançamento do álbum solo de Jimin, previsto para ser lançado apenas em 2024, quando todos já estariam no exército. Golden, de Jungkook, seria lançado em 2023, apenas um mês antes de ele se alistar, e era por isso que precisavam deixar tudo pronto antes de irem, pois a maioria deles nem ao menos conseguiriam aproveitar o lançamento.
— Também conseguimos uma entrevista com o Jimmy Fallon para você, JK — murmurou um dos executivos, sem de fato olhar para o cantor que, como resposta, apenas murmurou “uhum”. — Será exibido em novembro, mas gravaremos no mês que vem, em setembro.
Outro murmúrio de concordância finalmente fez com que Song Hyun, principal responsável por aquela passagem dos meninos pelos Estados Unidos, o encarasse. O executivo tirou os óculos e passou a mão pelos olhos, suspirando.
— Eu sei, pessoal, estamos todos exaustos e chateados, também não queríamos estar aqui tendo que adiantar tudo e ver nossos meninos de ouro partirem por meses. Mas pensem no que é mais importante nisso tudo que vocês deixaram… — Os meninos o encaravam, curiosos. — Os ARMYs. Os fãs de vocês que ficarão aqui, esperando, sedentos por migalhas que vocês, infelizmente, não conseguirão dar enquanto estiverem servindo o país.
Jungkook mordeu a parte interna da bochecha, um hábito que sempre fazia quando sentia um nó se formar na garganta para impedir o choro de vir. Ele desviou os olhos, sabendo que Hyun tinha plena razão: o motivo de tudo aquilo não era apenas para ganhar dinheiro (pelo menos, não para ele), mas pelas pessoas que o fizeram estar onde estava, o fandom, o qual ele era tão grato que até mesmo havia tatuado em seus dedos da mão direita. Era covardia usar aquele argumento, sabendo que era o calcanhar de Aquiles dos sete integrantes.
— Então é uma merda sim, também queria que vocês pudessem aproveitar ao máximo os meses antes do alistamento com viagens, tempo em família, etc, etc, mas nós precisamos fazer isso, ok? É a etapa final — ele apontou para Jungkook. — Só falta gravar os music videos e teu álbum está pronto. — Então apontou para Taehyung, que o encarava com tédio. — Tiny Table para você, o que acha?
O rosto de V se iluminou. Se agarrar às pequenas coisas empolgantes era o que mais tinham feito desde que souberam que não daria para escapar do exército, não importasse o quão grande o nome BTS havia se tornado para a Coreia do Sul e o resto do mundo.
— Ah, última coisa — Song murmurou para um dos funcionários logo que foram dispensados e já se levantavam. — Tudo certo com a cozinheira, ela vai para Nova Iorque ainda essa semana.
— Uma cozinheira? — Namjoon perguntou, empurrando a cadeira.
— Ah, sim — Hyun respondeu, lembrando que os meninos ainda estavam ali e que havia esquecido daquele detalhe. — Tem um serviço de lavanderia no prédio em que Jungkook vai ficar e contratamos uma cozinheira para que ele não precise se preocupar com essas coisas.
Os demais integrantes lançaram um olhar para Jungkook, conhecendo-o tão bem que já sabiam qual seria a reação.
— Cozinheira? — ele questionou como Namjoon fez há pouco, franzindo a testa. — Mas eu posso cozinhar, e eu adoro lavar roupa, não vejo problemas nisso. Eu e Jin sempre cozinhamos para os meninos, posso continuar fazendo isso.
O executivo suspirou novamente e encarou o cantor.
— Com que tempo?
JK deu de ombros.
— Nossa rotina sempre foi corrida, mas sempre demos um jeito…
— Sr. Jeon, acho que não entendeu o quão limitado é o nosso tempo antes de vocês irem para o serviço militar — Hyun retrucou com firmeza, se levantando. — Ainda temos muito a fazer, vocês passaram quase o dia todo em ensaios e gravações, não sobrará tempo a perder com essas coisas. Jin não está aqui para brincar de casinha com você, deixe isso para quem realmente deve fazer esse serviço: uma mulher.
Jungkook se levantou e abriu a boca para responder, ignorando o filtro que dizia ser melhor não falar as atrocidades que estava pensando, mas foi sabiamente impedido pelo líder do grupo.
— O que Jungkook quis dizer — começou Namjoon, lançando um olhar ao mais novo que entendeu que deveria se manter calado —, é que foi muito gentil da parte de vocês se preocuparem com isso, nós agradecemos profundamente e daremos nosso melhor.
JK sentou-se novamente, irritado, e assentiu de forma obediente. Sua chateação maior era o fato de estarem lhe tirando um hobby que era também uma terapia, e em meio ao que estavam passando, ele necessitava daquilo para não perder a cabeça. Só que não podia negar que estavam certos, não teriam mesmo tempo; o executivo só não precisava ter sido tão ignorante e preconceituoso em sua fala. Namjoon se levantou e foi até o companheiro de grupo, apertando seu ombro.
— Relaxa. Isso tudo vai passar bem rápido, você vai ver.
— Eu sei — ele respondeu, suspirando. — Só queria manter um pouco da normalidade de antes.
— Normalidade? — riu Yoongi, olhando JK com carinho. — Cara, somos o BTS. Deixamos de ter normalidade a um bom tempo atrás.
Isso era inegável, tanto que eles puderam sonhar por breves segundos que iriam conseguir escapar do serviço militar por contribuírem tanto para a economia da Coreia do Sul. Doce ilusão.
Mas os sete, em meio ao caos que suas carreiras se tornaram em conjunto depois de alcançarem o tão esperado sucesso, conseguiam manter pequenos detalhes em suas rotinas para que ficassem o mais perto possível da normalidade, e era possível com a união de todos eles, que eram mais família do que apenas um grupo de k-pop.
— Tem razão — aceitou, por fim. — Mas aposto que minha comida é bem melhor.
Os demais meninos, aos risos, concordaram com Jungkook e foram até ele para animá-lo até conseguirem arrancar uma risada. O mais novo do grupo era o que eles mais cuidavam com carinho, acolhendo-o para proteger de todo o mal do mundo — ao menos o que era possível. Jungkook era grato por muitas coisas na vida, mas definitivamente, sua maior gratidão era por ter aqueles seis garotos em sua vida.



Continua...


Nota da autora: Oi, meus amores! Eu estou amando me aventurar no universo do k-pop e, por mais que eu tenha enviado All Over Jeans (shortfic com Jungkook) primeiro, essa aqui foi a primeira história que escrevi desde minha obsessão pelo querido começou. Espero muito que vocês tenham gostado desse prólogo, podem esperar que vem muito mais por ai <3
Obrigada por lerem e não esqueçam de comentar!!

Nota da beth: Existem momentos que foram marcos na história da humanidade e esse aqui definitivamente foi um deles, a autora Patrica D. army está mais viva do que nuncaaaaaaaa! Ansiosa por mais 💜

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