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Revisada por: Sagitário♐

Última Atualização: 28/2/25
tinha conquistado a sua tão sonhada casa própria, pequena e aconchegante como ela desejava. Trabalhava meio período em um restaurante como host e, no outro, estudava incansavelmente para se formar em arquitetura.
Raras vezes encontrava em casa, com um hábito noturno de desfrutar de festas e happy hour com os amigos. Infelizmente, naquele mês de março, as coisas saíram um pouco da sua vontade. Seu foco estava totalmente no último semestre e no seminário que iria apresentar, e seu amor por sair teria que ficar guardado por um tempo.
A mais nova cor se destacava pela suavidade de seus traços. Com um olhar marcante e um sorriso hipnotizante, vivia um momento lindo, acentuado pelo tom rosa de seu cabelo. Suas atitudes e vontades refletiam sua personalidade forte: ela gostava de ter tudo do seu jeito e raramente aceitava ordens. Agora, estava pronta para seguir para a faculdade e, finalmente, concluir seu curso. Para começar bem aquela noite, teria que lidar com o professor mais irritante que já teve em sua vida.
Saindo da faculdade perto das onze horas da noite, estava exausta, com sono e apenas desejando um pedaço de pizza naquela sexta-feira. Aquele final de semana seria prolongado — dedicado aos estudos, pois o carnaval chegara mais rápido do que imaginara, junto com suas merecidas férias do trabalho. No entanto, sua pretensão era ficar em casa, apenas estudando e colocando em dia as horas de sono perdidas.
Raquel parou ao lado dela que esperava no fim da escada. O sorriso de alegria por ser feriado de carnaval estampava o rosto da garota.
— Miga, deixa eu te fazer uma pergunta, você vai na festa da praia da Rafa?
— Não decidi ainda, mas tá mais perdendo para um não.
— Poxa… — desanimou. — É uma pena se você não for, sentirei tanta sua falta.
— Com um drama assim, é quase impossível falar que vou pensar.
— Então você vai? — Viu a alegria no brilho do olhar.
— Não, . — Riu. — Porém se eu mudar de ideia eu te aviso, pode ser?
— Pode, né. Vou enviar o convite novamente para você, quem sabe ele te faz a cabeça.
— Tudo bem, sinta-se à vontade. Não desiste, né? Mas você me conhece.
— Há cinco anos, amiga, desde o começo desse curso quando seus cabelos eram loiros ainda.
— Bom, assim você não se decepciona comigo. Vou indo, não esqueça de enviar as fotos da aula que eu faltei!
— Não vou, envio ainda hoje ou amanhã.
— Sem pressa, quero para o final de semana mesmo.
— Agradeço. Beijo, até.
— Até, amiga.
Raquel saiu do lado dela e caminhou para o seu carro, da mesma forma que . Colocou a mochila no banco de trás e dirigiu para a casa, com seus pensamentos longe e mantendo o foco nas ruas. Fazia um tempo que não sabia o que era aproveitar o feriado de carnaval, sempre trabalhava e estudava para ter tudo do seu gosto. Além de que a festa estaria com algumas brincadeiras desnecessárias que ela não suportava, um empecilho bem específico.
Em casa, deixou Sex Education passando na televisão pela milésima vez com legenda, enquanto secava seu cabelo e aguardava a entrega da pizza. Raquel encaminhou as fotos da aula perdida para ainda naquela noite. No dia seguinte, ela já começaria a passar tudo para as folhas.
💜

Era uma tarde de sábado, as folhas de fichários estavam espalhadas por todo o canto do seu quarto. Acordou tarde, torcendo para que sua enxaqueca não atacasse naquele feriado.
Abriu os olhos lentamente, procurando o celular. As horas marcavam meio-dia em ponto no visor, junto de umas quinze mensagens da Raquel, fotos e mensagens de textos estavam ali mostrando o quão divertido estava a festa na casa da praia de Rafa.
Dentre as fotos, uma delas a chamou a atenção: aquele mesmo homem que ela já tinha visto nos corredores da faculdade estava na festa, e eles já haviam trocado olhares. Subiu-lhe um desejo inexplicável de ir à festa. Como Rafaela era uma das donas das melhores festas na praia da faculdade, claro que o chamaria.
Num pulo saiu da cama, ajeitou sua casa enquanto tomava café puro e esperava a marmita chegar. Naquela tarde deixaria o carro no mecânico para uma revisão enquanto ficava no shopping para umas compras básicas. Enquanto estava comendo, respondeu as mensagens de Raquel.
“Ninguém ainda conseguiu saber qual curso ele faz, tô achando que ele é estagiário.”
“Será? Ele não tem cara de estagiário não, , vai tentando descobrir e me conta.”
“Tá de brincadeira que você, a melhor nisso, não vai tá aqui.”
“Desculpa, te ajudo daqui mesmo kkkk.
A gente vai conversando, tá bom? Vou ficar um pouco ausente.”
“Bom não tá, mas não posso fazer nada.”
“😂😘”

Já estava na metade do caminho com o carro, que estava agradável, as rodas calibradas como nunca. Não era o carro do ano, mas era o melhor e o seu pequeno xodó. Seguiria para a casa na praia, cortaria todo aquele engarrafamento e chegaria tarde porém tinha um bom propósito.
💜

Com um vestido bem soltinho e com brilho para celebrar o carnaval, finalizou sua trança voz para curtir a festa naquele calor do litoral de São Paulo. Deixou seu carro estacionado ao lado de um Jeep, e apertou o alarme. No pequeno caminho trilhado por pedras, ela viu Raquel abrindo um sorriso de orelha a orelha. Deixando a bebida de lado, ela andou rapidamente até e a abraçou.
— Não acredito, você aqui?!
— Pode acreditar, eu resolvi pegar um tempo só pra mim — omitiu.
— Não foram as fotos daquele homem, né? — sussurrou.
— Para de ser doida, claro que não. Quando você mandou, eu já estava na oficina pagando a revisão do carro.
— Ah, achei que tinha motivo.
— Um por cento, assim você fica mais feliz.
— Vem, tem quartos pra gente, esse lugar é enorme parece casa de jogador de futebol.
— Realmente — comentou, entrando na casa. — Pela primeira vez, sua comparação faz jus.
— Vou levar você para ficar no mesmo que o meu, só tem eu até então. — Segurou o braço da amiga. — Não vi ninguém querer ficar naquele quarto, a vista é mais para a pequena rua que tem para vir até aqui, deve ser por isso.
Subiram as escadas.
Sem acreditar, a casa era maior do que ela pensava. Os móveis do quarto onde ficaria os quatro dias hospedada eram todos brancos, deixando a claridade do quarto mais acentuada. Não tinha como dar errado ficar ali com a Raquel.
— Às vezes esqueço que estudamos em uma das universidades de pessoas ricas.
— E que somos bolsistas?
— Exatamente. — Raquel se jogou na cama. — Um universo meio surreal para mim.
Duas batidinhas na porta, e um sim ecoou pelo quarto todo. A porta se abriu, deixando a beleza de Rafa aparecer por ela.
— Oi, garotas. Que bom te ver, . — Rafa a abraçou. — Imaginei que não iria vir.
— Pensei em não vir, mas no fim mudei de ideia, não vou mentir para você.
— Que ótimo, espero que goste da festa. Veio de carro?
— Sim.
— Então poderia emprestar a chave? Vou solicitar para o manobrista deixá-lo em uma boa vaga, onde não pegue sol e estrague a pintura. Quando quiser sair, só chamar o senhor Antônio, ele irá buscar seu carro.
— Claro. — Entregou a chave sem pensar muito.
— Obrigada, e se divirtam, façam tudo o que quiserem!
— Manobrista… — Raquel comentou. — !
— O que?
— Você não falou qual é o seu carro.
— E precisa? Eu já dei carona pra ela uma vez, ela conhece meu carro.
— Ah, é verdade.
Aproveitando aquele breve momento, elas arrumaram suas roupas no closet que tinham à disposição. E o closet, essa era uma aquisição memorável para — sempre deixou suas roupas na arara, porque era sua decisão, mas ela amou ter um closet. Um banho relaxante, roupa limpa por cima do novo biquíni e ela esperou sua amiga terminar de se arrumar.
As amigas foram para fora da casa, uma música baixa tocava na área de lazer. A casa estava cheia e o almoço estava sendo servido, por isso a calmaria. Era estranho — para não dizer bizarro — como as pessoas naquela festa estavam se comportando tão bem. Com seus respectivos pratos, elas pegaram uma mesa para duas pessoas próxima à piscina com suas boias coloridas. O sol, o som do mar ao fundo, tudo estava maravilhoso!

A noite ia se aproximando, os convidados iam pegando suas bebidas, dançavam e curtiam a festa da maneira que desejavam. Aos poucos, a casa ia deixando de ser silenciosa, dando espaço para as vozes, risadas e o som alto do DJ que foi contratado para a festa. Arrumadas e prontas para curtir, elas brindaram o começo da noite com um bom copo de bebida.
O vento refrescante do mar ajudava naquele calor intenso, perto de outros homens, ela viu aquele que sempre estava andando pelos arredores da faculdade. Sentindo seu corpo se movimentar na batida da música, ela fechou os olhos deixando se levar pela a vontade de se aproximar dele.
Sem mais delongas, ela se viu dançando com ele, sentindo a música pulsar ao seu redor. A mão dele repousava em sua cintura, e ela podia sentir o calor dos dedos dele deslizando suavemente sobre sua pele. Um sorriso iluminou seu rosto ao se aproximar ainda mais, enquanto os olhares se cruzavam em um momento que parecia suspenso no tempo.
A intensidade da dança envolvia os dois, e a música alta, que antes parecia um obstáculo, agora se transformava em um pano de fundo vibrante, realçando a conexão que crescia entre eles. Ela se perdeu por um instante na batida, permitindo que o ritmo a guiasse, enquanto a conversa se tornava um sussurro entre risadas e olhares cúmplices. Era como se o mundo ao redor tivesse desaparecido, deixando apenas os dois naquele espaço íntimo, onde cada movimento e cada toque contavam uma história que apenas eles podiam entender.
— Nunca te vejo direito nos corredores da universidade, Brian — ela comentou. — Você só tem aula específica?
— Às vezes — deixou um mistério. — Você está no último ano?
— Graças a Deus sim, não vejo a hora de finalizar tudo.
— Arquitetura.
— Combina perfeitamente com você. — Acariciou o rosto dela.
— Você deve ser um amigo da antiga faculdade da Rafa.
— Amigos do colegial, explicado por que não nos conhecemos .
— Acho tão incrível quem tem amizade desde o colegial.
— Você não tem? — Caminharam para perto da sacada.
— Não, ninguém era legal — disse sem desdém. — Mas pelo menos conheci a Rachel, que à essa altura deve estar no oitavo delírio.
— Oitavo delírio? — Arqueou a sobrancelha tentando compreender.
— É. — Ela riu. — Depois você vai entender, e a Rafa também, mas ficamos apenas no “colegas de turno”.
— Ela é bem legal, fazia tempo que não nos víamos e ela me convidou.
— Eu me pergunto por que não convidar você.
— Brigamos um tempo atrás, mas o assunto...
— Não, tudo bem — interrompeu. — O importante é que tudo está bem.
— Estava vendo você de longe, e é impossível não se encantar por você.
— São seus olhos, mas sim, sou bem encantadora. Você também é bem sedutor.
— Acho que qualquer um com roupa de praia fica sedutor.
— Vou ter que concordar com você.
— Um bom exemplo é você, está muito sedutora. — Tirou uma risada gostosa dela. — Não sei se você aceita. — Pedia permissão desde já. — Mas eu não consigo deixar de desejar beijar esses lábios.
Concordou com a cabeça e deixou se entregar no beijo dele.
tirou os fios dela que estavam grudados no gloss e a beijou intensamente, cheio de desejo dos dois — não por amor, mas atração sexual. Era para isso que eles estavam lá.
Diminuíram os beijos, sentindo seus corpos roçarem um no outro — o fôlego havia acabado, mas o desejo não. Os beijos que eram colocados nos lábios de Ana passaram a ser depositados entre a mandíbula e o pescoço dela.
Já não se aguentavam mais. Com isso, deixaram os copos de qualquer jeito em qualquer lugar e foram para o quarto de . Talvez lá seria uma boa opção.
Trancou a porta, tirou seu calçado de qualquer jeito e a levou para a cama devagar. Os beijos eram intensos e cheios de emergência, como se ambos não aguentavam mais ficar com aquelas poucas peças de roupas. Sem dificuldade ele conseguiu tirar a roupa dela, e ) fez o mesmo com ele.
Fazia tempo que não sentia um sexo tão caloroso como aquele. Se a brisa do mar fresca estivesse assim para todos lá fora, seria nítido dizer que, para aquele quarto, era nada para apagar o calor entre eles.

A manhã chegou tão maravilhosa que era impossível comparar a qualquer outro dia.
já estava em seu quarto terminando de cuidar do cabelo, até porque os fios rosas não ficavam perfeitos para sempre. Verificou o celular para ver se tinha alguma mensagem de , mas nada ainda. Não iria se preocupar, só se ela não aparecesse depois de 24 horas.
Saiu do quarto e se deparou com ele, . O homem tinha um sorriso grande nos lábios e uma pequena marca no pescoço.
— Bom dia — disse o homem, com um sorriso de lado.
— Bom dia, Brian. Como foi a noite? — Retribuiu o sorriso com um pouco de malícia.
— Foi boa, quente, com muitos beijos. — Mediu as palavras pois estavam em público. — E a sua?
Ela parou na frente dele, o abraçou e cochichou ao pé do ouvido:
— Daria tudo por um second round.
— Podemos fazer isso quando quiser.
— Veremos. Quero ir à praia hoje. — Voltaram a andar.
— Podemos ir juntos se quiser.
— Isso se…
! — Viu a amiga acenando para ela. — Passou a noite bebendo?
— Ah sim, um drink maravilhoso. — Ouviu rir e logo percebeu o duplo sentido. — Não nesse sentido, mas foi uma noite maravilhosa.
— Quanto mais você arruma, pior fica. — riu.
— Desculpa atrapalhar você, é que eu estava indo tomar café com o Mike.
— Hm. — A amiga apenas comprimiu os lábios segurando o riso. — Tudo certo entre vocês?
— Mais do que certo.
— Melhor ainda, fico feliz. — Olhou para . — Quer vir conosco? Mike é aquele homem que estava conversando com você ontem à noite.
— Ah, Michael.
— Isso. — concordou.
concordou em ir com as garotas.
e subiram para colocar suas roupas de praia. Passou protetor no corpo e levou junto da bolsa. Eles desceram para a praia através de uma portinha nos fundos da casa, que estava aberta e com um segurança de prontidão — com roupas finas, é claro. Desceram os três, e as meninas ficaram juntas, tiraram fotos e entraram no mar, Mike se aproximou depois, tendo apenas para ele.
E deitada sobre sua toalha de praia, ela se bronzeava. Não esperava que aparecesse lá junto a eles.
— Oi, desculpe a demora. — A voz dele a surpreendeu.
— Não esperava que você viesse. — Sentou. — Vem se juntar a mim. — Bateu na toalha para ele sentar.
— Você é tão diferente, no bom sentido.
— Eu gosto. Apesar de que assusta algumas pessoas, já me acostumei com isso. Se você não se sentir muito à vontade pode se afastar, não tem problema. — Foi sincera. — Da mesma forma que não gosto que forcem comigo, não vou forçar você.
— Não, não é isso... — Pensou brevemente nas palavras. — Você chamou mais atenção por ser assim, independente, direta, dizer o que pensa mas com respeito. A sua personalidade que me encantou.
— Em poucos dias? — Ela sorriu alegre.
— Sim, sei que pode ser meio estranho.
— Não acho, a gente do nada tá vendo um filme e fala: "Nossa, eu pegava muito olha que lindx" — disse, tirando um riso baixo dele ao falar a palavra com xis.
— É. — Já não sabia mais o que falar, mas a ansiedade de continuar um assunto era maior que o silêncio sendo tomado pelo som do mar. — Você já foi no pequeno píer que tem aqui?
Ela pensou, torcendo a boca.
— Não, não lembro do papai levando a gente ao pequeno píer.
— Posso te levar se quiser.
— Conhece aqui também?
— Quem não conhece aqui?
Era meio óbvio: lá era a melhor praia da cidade. Além de ser linda, uma pintura divina, levava a fama de onde as coisas mais surreais que você já desejou fazer aconteciam.
— Acredite, a . — Levantou-se e, com a ajuda dele, dobrou a toalha que o vento não deixava. — Ela nunca veio para esse lado, só nas outras praias. Não sei se os pais não deixavam por causa da reputação da praia ou por falta de oportunidade.
— Isso é novidade para mim. — Andavam lado a lado. — Ela veio com você, então imagino que entre as duas é a única que dirige.
— Ela veio na frente, mas vamos voltar juntas.
Um tempo depois de andar ao lado dele.
— Chegamos.
—Realmente não vim aqui mais nova.
— Eu vinha com meus amigos do colégio, fazíamos competição de salto. — Apontou para o fim do píer.
— Você ganhava?
— Não sempre, mas eu tinha uns saltos bonitos.
— Imagino — disse com um sorriso nos lábios.
— Eu vou nadar, quer ir comigo?
— Vamos!
Colocou tudo no chão e foi correndo pelo pequeno píer. Ela se jogou na água e logo foi com ela. Nadavam juntos, porém com pouco tempo por conta do oxigênio. Ao subirem, ela já estava com os braços envolta do pescoço dele.
— Você acredita que os desejos mais surreais acontecem aqui? — Ele a questionou enquanto fazia carinho no rosto dela.
— Mas é claro, acho que depende muito da pessoa. Você tem um?
— Tenho.
— Qual? — Ela estava curiosa.
Ele olhou para as pedras que tinham ali perto, e voltou o olhar para a garota. Puxou para mais perto de seu corpo, cochichou ao pé do ouvido a fazendo arrepiar. A voz com tom malicioso despertou o interesse de fazer ser real.
— Vamos.
— Você tem certeza?
— É claro, vou fazer seu desejo surreal ser o meu agora. — Saíram da água.
— Eu ainda não acredito.
— Você vai achar muitas garotas legais. — Pegou suas coisas e voltaram a andar. — Mas acredite, amor, você nunca vai achar uma garota como eu. — Mordiscou os lábios.
Um tempo depois, eles voltaram para onde deixaram Rachel e Mike, bobos e nas nuvens depois do maravilhoso momento.

Os momentos que passaram juntos eram em locais mais discretos, como algo que teria que ficar escondido. Não incomodou , afinal, eles apenas estavam ficando e tudo bem para ela.
e Michael por fim se acertaram e novamente estavam juntos agora, com todos os pingos no is, e poderia dizer que sua melhor amiga estava mais feliz do que se poderia imaginar.
trocou seu número com , marcaram de se ver novamente, mas depois que ajustarem suas agendas.
💜

Estava desejando aquela casa na praia novamente. Os dias que tirou para si foram alguns dos melhores. Na terça-feira à tarde, quando voltou da casa na praia, ela retocou seu rosa e hidratou o cabelo depois de todo aquele momento inesquecível. Naquela quarta, mais uma vez estava de volta às aulas.
— Ouvi dizer que vamos ter uma palestra hoje. — sentou ao lado dela.
— Vai ser no final de todas as aulas, mas não vou ficar. Você vai?
— Preciso de pontos, então sim.
— Boa sorte e, ao voltar, compartilhe a viagem comigo.
— Pode deixar.
— Boa noite, classe.
A voz soou na sala, trazendo silêncio simultaneamente depois da resposta ao mestre. Seus olhos foram ao encontro do homem e inúmeras vezes ela ficou balbuciando.
era professor na universidade, por isso o via algumas vezes nos corredores.
— Hoje estou substituindo o professor Roberto de vocês, ele me pediu para passar um slide de revisão e aplicar uma atividade.
Quem diria, parecia aquela cena de uma de suas séries favoritas.
— Se precisar de ajuda, pode perguntar — disse olhando nos olhos, deixando um meio sorriso aparecer de lado.
— Sim, professor.
Talvez aquela noite, não iria terminar tão cedo e sua fantasia teria que continuar em outro lugar, já que a mensagem estava confirmando o endereço.



FIM


Nota da autora: Oie! Espero que tenha gostado da fic. Beijos, nos vemos por aí.

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