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Revisada por: Saturno 🪐

Última Atualização: Julho/2024.

Mais uma noite em que eu me enterrava no trabalho, não tinha razão alguma para voltar para casa. Já tinha falado com minha filha, almoçamos juntos hoje e foi muito divertido. Akemi é a única razão de eu ainda sentir felicidade. Olhei-me no espelho do banheiro do escritório, me perguntando onde havia errado tanto no meu casamento para chegar a esse ponto, porém não cheguei a uma conclusão, pois a voz de meu sócio, Obito Uchiha, interrompeu minha linha de pensamento.
— Nem fodendo que você vai dormir nesse escritório hoje. Eu não seria seu amigo se deixasse você fazer isso em plena sexta-feira!
O olhei sem ânimo algum. Gostaria muito de saber de onde esse homem tira tanta energia. Bom… ele não está preso a um relacionamento frustrado, então é claro que é feliz. Sorri com desgosto.
— Tudo bem, hoje não vou negar. Vamos a esse bar onde tanto quer me levar — falei, me dando por vencido. Há muito tempo ele vem me chamando, mas nunca tenho ânimo. Talvez o almoço tenha me deixado empolgado, mesmo que só um pouco.
— É assim que se fala! Vamos tirar esse terno e essa gravata. Nada de formalidades, sei que você tem algumas calças mais esportivas aqui… Estou te dando apenas vinte minutos para se trocar e me encontrar lá embaixo, Yamato irá conosco.
Obito saiu sorrindo. Acredito que ele já havia bebido algo, estava alegre demais. Mesmo sendo essa uma característica do meu melhor amigo, acredito que agora estava um tanto exagerado. Sorri, balançando a cabeça negativamente e fui me trocar.

Demorei um pouco mais do que vinte minutos para descer. Fiquei pensando se realmente deveria fazer isso. Após me olhar no espelho pela milésima vez e me achar um verdadeiro ridículo com essa calça jeans, que Akemi havia comprado para mim. Segundo ela, eu precisava ficar mais apresentável quando saísse com ela — minha filha é uma piadista. Finalmente desci, encontrando os dois encostados no carro. Obito estava com uma long neck na mão e Yamato com as chaves do carro.
— O homem de madeira aqui vai ser o motorista da noite — informou Obito.
— Já disse para não me chamar assim — ralhou o mais novo.
Yamato era alguns poucos anos mais novo que Obito e eu, estando na casa de seus 26 anos, enquanto eu e Obito estávamos na casa dos 30 e poucos anos, mas ele não ligava para isso, no entanto, odiava o apelido que foi lhe dado uma certa noite, quando ele tentou dançar com uma menina em um bar e parecia um boneco de madeira todo duro. Obito não perdoou e zoa ele até hoje.

( … )


Entramos no carro e rapidamente chegamos ao tal bar, que, na verdade, era uma boate de luxo no centro de New York, fuzilei o Uchiha. “Sabia que não devia ter vindo, não tenho mais idade para isso.” Como se soubesse meus pensamentos, Obito me agarrou pelos ombros e me empurrou para entrada. Uma fila enorme se fazia do lado de fora, mas passamos longe dela. Meu amigo conhecia todo mundo, principalmente os seguranças, e isso, aliado a outras coisas, sempre o deixava em uma situação confortável. Entramos e nos dirigimos direto para o segundo andar. Disse ele que era a área VIP, como se eu ligasse, minha vontade mesmo era pegar meu livro e me aconchegar no confortável sofá do escritório. Entretanto, ali estava eu; e com toda certeza não me permitiriam ir embora, não tinha outra escolha a não ser beber para ver se a noite ficava melhor.
Obito não fazia mais ideia nem do que falava e eu achei que era melhor ir embora. O relógio já marcava 03:30 da manhã e, mesmo bebendo, ainda não me sentia bem naquele local. Levantei-me para ir ao banheiro, informando a Yamato minha decisão.
— Claro, vou levar Obito para o carro. Te encontro lá — falou ele. já se levantando.
Assenti e caminhei na direção do toalete, foi quando eu vi os cabelos rosas balançando de cabeça para baixo no pole dance, mas era nítido que não trabalhava ali, pois estava vestida demais. Usava um short preto, com alguns brilhos e uma regata larga. No exato momento em que virou de cabeça para baixo, o pano escorregou levemente para fora de seu corpo, expondo o sutiã preto de brilho, que manteve oculto os seios medianos, que, devo confessar; fiquei com vontade de ver. Perdi a noção do tempo enquanto a olhava se exibir sem um pingo de vergonha e um sorriso enorme na face. Desejei sorrir daquela forma.
Notei que seu olhar era sempre direcionado a uma mesa do lado esquerdo, olhei na mesma direção para saber quem era digno de tamanha atenção e vi duas garotas, uma de longos cabelos negros, presos a um rabo de cavalo alto, e outra loira, com uma franja que cobria seus olhos. “Devem ser amigas" pensei, sentindo um alívio tomar meu peito, foi então que me dei conta que essa garota, em meio a tantas outras mulheres, havia me chamado atenção de uma forma diferente… Sorri com isso.
“Ela deve ser uma criança, não inventa, Kakashi” me repreendi, rindo e balançando a cabeça negativamente, voltando a olhá-la no exato momento em que ela me olhou e sorriu. Não consegui me conter e sorri de volta, fazendo um leve comprimento com a cabeça, o qual nem havia me dado conta de ter feito, até que ela o retribuiu.
A menina de cabelos cor de rosa veio em minha direção sem tirar o sorriso dos lábios. Fiquei nervoso, achando que ela viria falar comigo, mas a rosada passou direto, falando algumas palavras enquanto andava.
— Gostou do show? — A segui com o olhar, ela parou, olhou para trás e me pareceu que estava me convidando a segui-la… Franzi meu cenho e apontei para mim mesmo, questionando se era isso mesmo, e ela confirmou com um sorriso e um imperceptível acenar de cabeça. Ainda sem entender, fui até ela, sendo guiado até um sofá um pouco mais afastado, no qual ela se jogou, colocando a cabeça para trás, abrindo os braços e cruzando as pernas. E que pernas!
— Não vi sua foto no site… — começou ela, mas continuei sem entender, no entanto, sentei ao seu lado. Um perfume floral adentrou minhas narinas e eu quis sentir mais desse aroma maravilhoso. — Mas também seria injusto com os outros. Sendo tão lindo assim, eles nem teriam chance… — ela continuou falando. — Bem, mas já que estamos aqui, como você vai querer?
Unifiquei as sobrancelhas em questionamento. Do que exatamente aquela garota estava falando? Intrigado com o assunto, perguntei:
— Como eu vou querer o quê? — A rosada ergueu a cabeça e me encarou.
— O contrato? — Sorriu, me olhando nos olhos, e claro que notou minha cara de quem não fazia ideia do que ela estava falando.
— Você não é um Daddy, né? — perguntou, sorrindo, e balancei a cabeça, negando. Sua mão tocou minha face e ela me deu selinho. Sei que devia ter impedido isso, afinal, estando em um mau casamento ou não, eu ainda era casado, e essa de fato era a primeira vez que outra boca tocava meus lábios desde que me casei, há doze anos. Desejei mais de seus lábios macios. — É uma pena! — A rosada fez menção de levantar-se, mas a impedi.
“Mas que droga eu estou fazendo?” Pensei, sem conseguir desviar meu olhar. Um sorriso doce e acolhedor se formou nos lábios naturalmente vermelhos da mulher à minha frente e, hipnotizado, me esqueci completamente como pronunciar as palavras, ficando totalmente mudo.
— Se você quiser, pode me ligar. Não vou escolher um Daddy hoje, ninguém me agradou tanto quanto você, mas não vou esperar para sempre.
Ela me entregou um cartão rosa com o mesmo cheiro floral que vinha dela e foi embora. Permaneci estático por um tempo, sem entender muito bem o que tinha acontecido, até que meu celular vibrando no bolso de trás do jeans tirou-me dos devaneios. Nem eu sabia o que tanto se passava em minha mente.



Duas semanas já haviam se passado desde que fui à boate e conheci a mulher de cabelos rosas, a qual vim a descobrir se tratar de uma Sugar baby. E, pelo cartão que ela me deu, era para chamá-la de Cerejeira. Logo descartei a ideia de me comunicar com ela, era casado e mesmo que meu relacionamento não estivesse nada bom, não queria trair Shizune e lhe dar motivos para fazer um escândalo. Ela era muito filha da puta quando queria ser. No entanto, ali estava eu, passando o cartão cor de rosa por entre os dedos.
— Devo estar ficando maluco!
— E por que você estaria ficando maluco? — Obito entrou em minha sala e eu rapidamente me desfiz do cartão, o jogando no lixo.
— Por nada! Já está na hora da reunião? — perguntei, me levantando. O Uchiha ergueu uma sobrancelha, parecendo desconfiado, e ajeitei o terno, tentando disfarçar. — Vamos logo. — Caminhei em direção à porta. Saindo da sala, quando cheguei ao elevador, Obito vinha correndo em minha direção. — O que houve? — Franzi o cenho.
— Nada! — Me olhou, ainda parecia desconfiado, então desconversei.
— Pegou as atas para apresentação? Espero que não demore muito.
— Tem alguma coisa muito importante para fazer? — perguntou ele.
— Não! Só quero que acabe logo! — A porta do elevador abriu e saí. — Esse cara tem cada uma!
— Eu esqueci um documento, subo em cinco minutos — Obito falou, um pouco mais alto, já que eu me encontrava mais distante. Concordei com um aceno de cabeça e segui meu caminho.
“Ele sempre esquece algo, ou se atrasa, esse é o Obito!"
Sorri e entrei na sala para reuniões. Tudo seguiu tranquilamente, entretanto, demorou mais do que gostaria. Já era hora do almoço, quando o último acionista deixou a sala, ficando apenas meu amigo e eu.
— Então, vamos almoçar. Queria ir àquele restaurante no Empire State, faz tempo que não vamos lá, que tal? — O Uchiha olhou o relógio. — Acho que ainda dá tempo de fazer a reserva pelo caminho.
O olhei com estranheza. Obito não é de almoçar, sempre come qualquer coisa na sala mesmo para poder sair mais cedo. E hoje quer almoçar em um restaurante?
— O que você está aprontando Obito? — perguntei, o encarando.0
— Nada, não posso querer almoçar com meu amigo que está passando por uma situação difícil na vida? — falou, dissimulado.
— Só se eu não te conhecesse há anos que iria cair nesse papinho — falei, no caminho de volta à minha sala, tendo ele ao meu lado.

Obito Uchiha

Observava Kakashi revirar um cartão cor de rosa entre os dedos. De tão absorto que estava em seus pensamentos, ele ainda não havia percebido minha presença em sua sala. Fiquei me perguntando o que teria naquele pequeno pedaço de papel que fez meu amigo, tão centrado e perceptivo, ainda não ter me notado? Decidi fingir que acabei de entrar e o vi jogar o papel no lixo, fingindo que nada tinha acontecido… “Isso tem cheiro de mulher”, pensei feliz!
Sei que é horrível eu pensar em um homem casado com outra mulher, mas depois do que descobri sobre Shizune, a esposa do meu melhor amigo, o qual fui padrinho de casamento, eu com toda certeza vou ficar feliz se ele encontrar outra pessoa que o tire desse mar de trabalho no qual ele está enfiado há mais de cinco anos. Quando percebeu que sua querida — note o sarcasmo nesta última palavra — esposa não lhe daria o divórcio sem arrumar um problema antes, ele, prezando por sua filha, minha afilhada, permaneceu em um casamento frustrado, que já não era consumado há muito tempo da forma que se deve. Então, sim, se aquilo fosse mulher — e meu faro nunca me enganava —, eu ficaria feliz em dar uma mãozinha.

Demorei um pouco mais em sua sala após ele sair e pesquei o cartão cor de rosa na lixeira vazia — meu amigo às vezes é muito lerdo, esconder algo rosa em um balde preto —, balançando a cabeça negativamente. Surpreendi-me ao ver o nome do site “Paradise Garden”, pois eu sabia ser de uma agência de Sugar babies, pois era o mesmo que Madara, meu sócio na empresa da família, encontrou sua baby, e mesmo que para ele ter uma baby não esteja sendo uma boa, pois a garota tira o Uchiha mais velho do foco, para Kakashi será diferente. Se for uma tão boa quanto Hinata, vai dar vida ao meu velho amigo! Sorri de canto e disquei o número exibido ali, em alto relevo.

Kakashi Hatake

— Precisamos conversar sobre Shizune — falou o Uchiha.
Já nos encontrávamos no restaurante, em uma mesa na área aberta, de onde podíamos ver toda a cidade.
Quando vim trabalhar fora da minha cidade, Tóquio, a pedido do meu amigo, para dirigir o negócio da família Uchiha, a qual me acolheu com carinho após a morte de meu pai quando eu era uma criança, nunca imaginei que me apaixonaria por esse local da forma como me apaixonei. New York é linda de todas as formas e ângulos que se pode imaginar e tem os mais variados tipos de pessoas aqui, as quais sempre me surpreendem de uma forma boa. Nunca me arrependi, até que meu casamento começou a desandar. Shizune culpava essa mudança, pois alegava que estava longe de sua família e Akemi não podia ter um contato com os avós da forma que deveria. No início, me sentia muito culpado por isso e até deixei tudo aqui por um tempo e voltei para Tóquio, mas acabei percebendo que em qualquer lugar que fôssemos nada mudaria o fiasco que era nossa união, então, em menos de um ano, voltei e assumi a direção da firma de advocacia na cidade.
Mesmo que ela se recusasse a me dar o divórcio, aqui as coisas eram diferentes, eu tinha muito trabalho e por isso não tinha tempo para as besteiras que ela falava e muitas das vezes dormia no escritório para evitar brigas. Era mais cômodo para mim.
— O que tem ela? — perguntei, após beber um pouco do vinho branco que acabou de ser derramado em minha taça.
— Kakashi, tenho hesitado muito para te falar. Mesmo pensando que talvez você já saiba, não deixa de ser uma situação delicada. — Bebeu um gole do vinho em sua taça.
— Para de enrolar, Obito! — falei cansado. — Não vai pedir nada?
— Ainda não, quero te falar isso primeiro. — O Uchiha olhou no relógio. Estava bem preocupado com a hora, algo que também era estranho, já que nunca foi muito pontual em nada. Logo após, suspirou e me encarou. Eu meio que já sabia o que vinha pela frente, havia desconfiado que minha esposa vinha me traindo há um tempo, todavia, como não tinha provas, prefiria me manter calado e acreditava que ele tivesse descoberto algo, pois, quando lhe contei sobre minhas desconfianças, me disse que iria investigar. Mesmo que Obito não me dissesse nada sobre isso, sabia que ele tinha trabalhos “extracurriculares” com seu primo Madara Uchiha, do qual eu não gostava nem um pouco, e, por isso, tinha contato em todos os lugares.
— Então fale!
— Sua desconfiança estava correta! Shizune vem te traindo com Ebisu. Tenho provas se quiser ver.
Ele puxou do bolso um envelope pardo, que, acredito eu, conteria as fotos comprovando a traição. Passei os dedos por cima do papel, mas não o peguei, por mais que quisesse, pois aquilo me livraria do escândalo que ela sempre ameaçava fazer. Eu poderia calar a boca dela, dizendo que mostraria as fotos aos advogados, e ela ficaria sem nada se abrisse aquela boca grande, mas, de imediato, pensei em minha filha, no quanto ela sofreria sabendo aquelas coisas sobre a mãe. Mesmo que minha pequena Akemi fosse inteligente para saber bem a mãe que tinha, eu não queria que ela sofresse com algo assim.
— Não tenho por que ver isso. — Empurrei lentamente o envelope de volta para ele.
— Você pode ganhar um divórcio sem complicação com essas provas.
— Eu sei, mas tenho que pensar em Akemi.
— É claro, eu entendo. — Obito ficou quieto, mas eu senti que ele queria falar algo mais.
— Fala logo o que você está se corroendo para falar.
— Não é nada! — falou, sem me encarar.
— Tá bom, como se eu fosse acreditar nisso.
— Quer saber… Se ela está te traindo, sendo feliz, porque eles parecem bem felizes nessas fotos, qual o problema em você ser também? Por que você tem que ficar se prendendo, se mantendo fiel a um relacionamento que já acabou há anos?
— Bom… Eu fiz um voto, sabe que gosto de cumprir com minha palavra.
— Sei que você gosta de ser um idiota, isso sim — falou ele, rindo sem muita vontade. Nem fiz questão de olhá-lo, permanecendo com meus olhos fixos no cardápio, que ele ainda nem havia tocado.
— Além do mais, não tem ninguém que me interesse.
— Isso aí é uma tremenda mentira. — Notei que sua voz saiu com um sorriso e o encarei, franzindo o cenho, pronto para perguntar o que ele estava aprontando, quando uma voz doce, que eu sabia bem de quem era mesmo tendo a escutado apenas uma vez, adentrou meus ouvidos.
— Boa tarde, rapazes! Como estão?
O perfume floral, que eu vim descobrir ser de cerejeira, adentrou minhas narinas e eu me vi exatamente como estava na boate, sem ação. Olhei para cima e seus olhos verdes como esmeraldas me fitavam. A boca bem desenhada curvou-se em um sorriso simples, que aqueceu meu coração. Novamente, eu não sabia como usar as palavras, e um silêncio ficou entre nós, até que Obito se levantou e falou:
— Estamos muito bem. Você deve ser a Cerejeira? Sente-se aqui por favor. — Ele se levantou. — Eu sou Obito, melhor amigo desse cara aqui, que está tão estático com sua beleza que não sabe o que dizer. É um prazer te conhecer.
— Pode me chamar de Sakura — falou a rosada, sentando no lugar que lhe foi oferecido.
— Sakura! É um belo nome. — Uchiha olhou o relógio e fingiu que tinha que sair, se despedindo em seguida. — Infelizmente, não vou acompanhar vocês, lembrei de um compromisso urgente na empresa. Me desculpem, preciso ir. Seja feliz, amigo, você merece! — falou ele para mim, antes de sair, sem me dar tempo de lhe dar uma boa resposta.
Olhei para Sakura sem saber o que fazer. Eu vou matar o Obito!
— Pela sua cara, acredito que você não sabia que eu viria. Sinto muito! Ele disse ao telefone que você estava em uma reunião e tinha pedido que te encontrasse aqui. Se você quiser, eu vou embora, não tem problema algum.
— Não, tudo bem… — falei com urgência, antes que ela se levantasse. Eu queria sua companhia, é claro que queria, até mais do que eu podia sequer imaginar. E que mal havia em um almoço?


Continua...


Nota da autora: Sem nota.

🪐


Nota da Beth Saturno: Que grande filha da p* essa esposa dele, né? Nossa, eu fico revoltada kkkk. Já quero ver no que vai dar essa relação com a sugar baby hehehehe. Amei a fic. Quero mais!

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