Revisada por Aurora Boreal 💫
Atualizada em: 12/06/2025
When I get you moaning, you know it's real
Can you feel the pressure between your hips?
I'll make it feel like the first time
Love Me Harder, Ariana Grande & The Weeknd
— Seu quarto já está preparado para você, chame o mordomo e ele a levará até lá — declarou, sem lhe dar uma segunda olhada, afrouxando a gravata e tirando o paletó do terno Tom Ford.
A recepção do casamento acabou há menos de uma hora e ele já estava tentando se distanciar dela. Se dependesse dele, eles teriam assinado os papéis em um tribunal, mas a família de era religiosa e queriam uma cerimônia tradicional.
Todo esse casamento foi somente para as aparências, ao se casar com , ele estava se casando com uma das corporações mais poderosas depois da Enterprises. O pai dela propôs o acordo e, embora fosse um bilionário e a concorrência não fosse tão ameaçadora, era uma oferta boa demais para passar.
olhou para seu agora marido e percebeu que, por mais que ele vestisse sempre uma máscara de indiferença em seu rosto, ele também estava tendo dificuldade com a situação.
Ela, como uma boa filha, aceitou esse casamento para o bem dos negócios da família e honrará seu compromisso. Um ano é o que o contrato dizia, depois de um ano casados, vai entrar com o pedido de divórcio e com a desculpa que o marido é um mulherengo que não liga para ela. A última parte com certeza não é mentira.
— Obrigada — ela disse, e deu um último gole na dose de whisky que ele a ofereceu quando os dois entraram na mansão. já tinha tomado três doses enquanto ela enrolava para finalizar a sua bebida.
assentiu, parecendo já entediado com a conversa. Ele deixou claro na primeira reunião dos dois que não se casaria com ela por amor ou afeição, mas sim por uma proposta de negócios. A parte mais estranha disso era que aquela reunião não era a primeira vez que os dois se viam.
Ele jogou o paletó de lado, seus olhos nunca deixando os dela. Ela se lembrava da primeira vez que encarou aqueles olhos. Eles não estavam tão frios como agora.
acabara de chegar em Nova York e sua família deu um baile para comemorar a volta dela depois de cinco anos morando na Europa. Um homem misterioso flertou e dançou com ela a noite toda, a química entre os dois era evidente, até seu pai aparecer e apresentar os dois. Ninguém poderia culpá-la por não reconhecer o bilionário , reconhecia o nome, mas quando foi embora, ele ainda não era tão popular nas revistas de fofoca como agora. E então, três meses depois, os dois estavam noivos e assinando um contrato pré-nupcial muito bem estruturado.
começou a desabotoar a camisa na frente dela e ela quase engasgou com a saliva, desviando o olhar para o copo vazio na sua mão.
Finalmente falou, sua voz baixa e cansada.
— Vamos acabar logo com isso — ele disse, seu tom frio. Ele caminhou em direção às escadas, esperando que o seguisse.
Ela colocou o copo na primeira superfície que achou e o seguiu escada acima, ainda vestida com seu vestido de noiva. O vestido feito no ateliê mais famoso da cidade havia custado uma pequena fortuna, e com certeza renderia algumas muitas linhas nas principais revistas de moda do país nos próximos dias.
chegou ao topo da escada e entrou em um quarto no início do corredor. Ele esperou que ela entrasse antes de fechar a porta atrás dele. Ele tirou a camisa exibindo o peito musculoso e começou a desabotoar o cinto, seus olhos se voltaram para ela.
— Eu presumo que você saiba o que está prestes a acontecer — ele disse, seu olhar fixo nos olhos dela.
levantou o queixo, orgulhosa demais para parecer nervosa.
— É claro, falamos sobre isso uma centena de vezes e está bem claro no contrato. Precisamos consumar o casamento.
— Exatamente. — Ele se aproximou, sua presença intencionalmente intimidadora. Ela sabia que a maioria das mulheres ficaria nervosa nessa situação, mas algo dentro dela se recusava a mostrar fraqueza na frente dele. — Tire seu vestido. — Sua voz soou autoritária. Ele estava acostumado a dar ordens e ser obedecido imediatamente.
estava muito próximo, ela podia sentir a respiração dele em seu rosto. O volume enorme do seu corpo não a intimidava, pelo contrário, era reconfortante, e o cheiro da sua presença muito masculina era excitante.
se virou de costas para ele.
— Não consigo alcançar o zíper, você pode me ajudar?
Ele se moveu para ficar atrás dela, suas mãos demoraram de propósito em seus ombros por um momento antes de abrir lentamente o zíper do vestido. O movimento parecia muito íntimo, muito pessoal para uma noite de núpcias que era puramente comercial.
— Você sabe que eu não tenho que fazer isso — disse, com a voz um pouco mais suave.
ficou arrepiada com o toque leve dos dedos dele. Ela puxou o vestido pelos ombros e deixou que ele caísse no chão, saindo de dentro dele. Ela se virou para encarar , dessa vez vestindo somente um conjunto de sutiã e calcinha feito de uma delicada renda branca, e ainda usando seus sapatos de salto alto.
Sua respiração ficou presa quando ele olhou para ela. Ela podia ver como ele tentava manter seu exterior frio, mas havia um lampejo de algo em seus olhos. Ele também a desejava. Talvez o homem que ela conheceu naquele baile ainda estivesse ali. desviou rapidamente o olhar e tirou o cinto bruscamente.
— Na cama. Agora.
queria protestar, dizer a ele que não falasse com ela daquela maneira, mas, no fundo, algo dentro dela queria se submeter aquele homem, nem que fosse uma única vez.
Ela obedeceu, tirou os sapatos e se deitou no meio da cama.
a seguiu, seus olhos nunca deixando os dela enquanto ele removia o restante das suas roupas. Seu olhar era intenso, quase penetrante enquanto ele olhava para ela deitada ali usando lingerie de renda. Ele se acomodou entre suas pernas, seu peso pressionando-a no colchão.
suspirou sentindo o corpo dele contra o dela, a pele quente contra a sua, causando uma deliciosa sensação.
Ele se inclinou para baixo, seu rosto a centímetros do seu. Devagar, ele arrastou o queixo com a barba por fazer na pele fina do pescoço dela. Ela estremeceu. E quando ele mordeu o lóbulo da sua orelha, ela choramingou.
— Eu não vou ser gentil, eu não vou me segurar. Isso é só uma transação comercial, você entende?
Sua mão se moveu para puxar as alças do sutiã pelos ombros dela, seu toque áspero e apressado. sentiu seu coração disparar no seu peito.
Ela o ajudou a tirar a peça de roupa, deixando os seios expostos, os mamilos já durinhos. Seu corpo respondia a ele de um jeito que ela não conseguia controlar. Não havia motivo para fingir que tudo aquilo não estava deixando ela excitada.
— Sim, eu entendo.
levou a boca até o seio dela, apertando, sugando o mamilo e acariciando o outro com a mão livre. sabia que isso era apenas sexo, apenas uma maneira de fazer o casamento parecer real, mas ela queria tocá-lo. Ela agarrou os cabelos dele e gemeu baixinho, gostando dos lábios dele na sua pele. Ela se perguntava como seria sentir aquela língua na sua boca.
Os dedos dele encontraram sua calcinha e ele a puxou com força por suas pernas.
— Abra mais as pernas — ele ordenou, com a voz rouca.
Ela arfou novamente, surpresa, mas obedeceu e abriu as pernas para ele. Ela devia se envergonhar por já estar tão molhada, mas a atração que ela sentia por ele era mais forte do que qualquer outro sentimento naquele momento.
Ele olhou para suas pernas abertas, seu olhar demorando-se em seu sexo. podia ver que ele estava tentando se manter distante, mas seu corpo também estava respondendo a ela se aquela ereção impressionante fosse alguma pista. Ele se posicionou em sua entrada e, sem aviso, empurrou para dentro dela rápido e com força.
Ela gemeu alto, sentindo uma dor deliciosa. Mesmo molhada, já fazia algum tempo desde que ela fez aquilo.
Ele congelou, parecendo surpreso com o som que ela fez. Ele se retirou quase todo antes de empurrar com força novamente, observando seu rosto com atenção, estudando suas reações. Os seios dela balançavam a cada estocada, fazendo-o desviar o olhar do seu rosto. Ele agarrou suas coxas com força, abrindo-a mais para ele.
Ela gemeu mais alto novamente e agarrou seus braços musculosos olhando em seus olhos enquanto ele a fodia com força, acertando seu ponto G repetidamente.
Seu rosto normalmente composto começou a mostrar sinais de que ele também estava gostando bastante daquilo. Seus movimentos se tornam mais intensos e mais rápidos. Ele moveu uma mão entre seus corpos, encontrando seu clitóris.
— Olha pra mim — ele exigiu, precisando se sentir no controle novamente.
Ela arqueou as costas na cama quando ele começou a massagear seu clitóris, fogo percorrendo suas veias, suas estocadas poderosas a deixando tonta.
Os movimentos dele se tornaram mais agressivos, mais possessivos. Para uma suposta transação comercial, eles estavam gostando daquilo mais do que deveriam.
— Você vai gozar? — Os dedos dele circularam mais rápido.
— Sim… — Ela gemeu, agarrando seus próprios seios. — Só um pouco mais, desse jeito.
Seu controle se rompeu ao vê-la se tocando. Sem aviso, ele apertou seu clitóris com mais força e começou a penetrá-la mais fundo, atingindo aquele ponto especial dentro dela que nem ela sabia que existia.
— Goze para mim, esposa. — Ele rosnou, sua fachada educada usual desapareceu completamente.
Ela gozou forte, seu corpo tremendo enquanto ela se apertava em volta dele.
perdeu todo o controle, enterrando o rosto entre seus seios e envolvendo seus braços em volta de suas pernas para puxá-la ainda mais para perto. Ele ofegou com força, seu corpo tremendo enquanto ele gozava dentro dela.
Ela estava sem fôlego enquanto ele se deitava sobre ela, também respirando com dificuldade.
percebeu que estava praticamente esmagando-a e se apoiou novamente nos cotovelos. olhou bem para ele e admirou seu rosto bonito ainda mais atraente depois de um orgasmo.
Então, lembrou-se que isso era para ser sexo distante e insensível. Não isso… essa coisa intensa. Ele se afastou lentamente saindo de dentro dela, fazendo-a estremecer um pouco.
— Desculpe, você está bem?
— Estou bem — disse, fechando as pernas e observando enquanto ele se sentava na cama e começava a se vestir para ir para seu próprio quarto.
Certo, isso foi apenas sexo, nada mais.
Ele vestiu sua cueca boxer e as calças do terno, sem olhar para ela. era muito bom em manter suas emoções trancadas, sua expressão ilegível.
— Você pode dormir aqui. vai mostrar seu quarto de manhã — ele disse, friamente, como se eles não tivessem acabado de fazer sexo quente e desprotegido.
Não exatamente desprotegido, já que, por contrato, ambos foram obrigados a realizar exames médicos para comprovar que estavam saudáveis. Além disso, recebeu uma injeção anticoncepcional, cuja necessidade ela não compreendia, pois não acreditava que os dois teriam uma vida sexual semelhante à de um casal comum.
— Ok — ela disse, não queria prolongar a conversa estranha.
Ela se levantou e caminhou rápido até o banheiro.
Quando escutou fechando a porta do quarto, ela suspirou. Aquilo foi intenso, excelente, provavelmente o melhor sexo que ela já teve, e agora ele se foi porque foi tudo por um contrato. Ela entrou na água quente do chuveiro e deu um longo suspiro.
não se incomodou em colocar roupas e apenas se enfiou nas cobertas da cama, ela estava cansada da recepção do casamento. Ela se perguntava se o sexo foi bom para ele também. Ela queria que eles pudessem fazer isso de novo, mas o contrato era bem explícito quanto à essa parte, eles só eram obrigados a fazer aquilo uma vez para consumar o casamento, e também foi muito claro que isso não era importante para ele. Exausta, ela adormeceu pensando em como sobreviveria por um ano naquela situação.
— Obrigada, , vou descer em alguns minutos — disse, sorrindo.
já estava na sala de jantar, tomando café e lendo um jornal, quando entrou. Ele olhou para cima quando ela se aproximou da mesa, sua expressão cautelosa.
— Bom dia! — ele disse, rigidamente, seu tom frio e educado, deixando claro que ele ainda estava tentando manter uma distância entre os dois. — Dormiu bem?
Ela se sentou na cadeira e esperou enquanto começava a servi-la.
— Sim, obrigada por perguntar, e você?
— Ótimo.
Sua resposta foi curta, quase rude. tentou não ficar ofendida. Enquanto ela comia, podia sentir que a observava tentando ser discreto.
— Quais são seus planos pra hoje?
— O restante das minhas coisas deve chegar logo, vou ficar ocupada tentando organizar tudo. E acho que já que nos casamos ontem, provavelmente devo ficar em casa por alguns dias. Ele assentiu, colocando o jornal de lado.
— Tudo bem. Faz sentido. Vou trabalhar em casa hoje também. Se precisar de qualquer coisa, pode falar com , ele vai dar um jeito.
Ele tentou soar educado dessa vez, mas seu tom ainda estava distante. Parece que ele não confiava em si para ser um pouco mais gentil com ela, não depois da noite passada.
— Tudo bem para mim — ela disse, tentando imitar seu tom indiferente, ela não queria deixar as coisas mais estranhas do que já estavam, mas não ia deixá-lo ter a última palavra.
O jeito como ela imitou o seu tom pareceu incomodá-lo. franziu a testa e pareceu travar uma luta interna em sua cabeça por um momento.
— Sobre a noite passada... — ele começou e então se interrompeu. — Deixa para lá.
ficou tensa, mas ele não disse mais nada e apenas terminou seu café.
Ele se levantou, arrumando a camisa.
— Estarei no meu escritório se precisar de mim pra alguma coisa.
E com isso, ele foi embora, deixando ela sozinha. relaxou na cadeira, respirando fundo, ela não sabia como agir, eles tinham que ficar casados por um ano, e eles eram totalmente estranhos um com o outro.
Uma das primeiras coisas que disse à ela na primeira reunião deles foi que não haveria lugar para emoção neste casamento. Em outras palavras, ele quis dizer que as mulheres são famosas por misturar sentimentos e complicarem as coisas. Com raiva, também foi clara quando afirmou que o casamento era apenas um negócio mutuamente benéfico e conveniente.
Mas naquele momento, sozinha naquela grande mesa, ela não sabia se conseguiria lidar com a distância do seu marido.
observou ela comer, sua expressão pensativa.
— Senhora — ele a chamou, suavemente. — Posso falar livremente?
olhou surpresa para o homem, ela achava que já gostava dele, ele parecia ser muito leal a , e com certeza cuidava muito bem dele e da mansão. Ela se perguntava o que ele achava daquele casamento arranjado.
— Claro, sempre — disse, usando um guardanapo para limpar os lábios.
suspirou, seus olhos indo rapidamente para a porta do escritório antes de voltarem para ela.
— Vocês dois são tão diferentes, senhora. Você é educada demais para dizer qualquer coisa, mas está claro que vocês dois não sabem como agir perto um do outro. Eu estava pensando que talvez eu pudesse…
— Pudesse o quê?
Ele hesitou, escolhendo as palavras com cuidado.
— Ajudar vocês dois... a se entenderem um pouco melhor? Eu vi o Sr. com muitas mulheres, mas nenhuma delas o deixou tão... perturbado. Você é boa para ele, mesmo que ele seja teimoso demais para perceber.
Ele sorriu suavemente.
não sabia o que dizer a ele. Não queria falar que não tinha a menor chance dos dois serem amigos, mesmo porque, no fundo, ela esperava que ela e pudessem ter um bom relacionamento enquanto vivessem sob o mesmo teto. Então, ela apenas sorriu.
— Claro, qualquer ajuda para nos fazer sentir mais confortáveis nessa situação é muito bem-vinda.
assentiu, satisfeito com sua franqueza.
— Muito bem, senhora. Vou começar organizando um jantar casual para dois hoje à noite. Nada extravagante, apenas uma chance para vocês dois conversarem sem a pressão de outras pessoas ao redor. Talvez você possa usar algo… confortável? — Ele levantou uma sobrancelha sugestivamente.
Ela não sabia se tinha entendido o que ele queria dizer, mas sorriu, porque seduzir não estava nos seus planos.
— Ok, vou tentar. Obrigada, .
Com uma pequena reverência, o mordomo a deixou sozinha na sala de jantar. terminou seu café da manhã, sentindo-se um pouco melhor sobre a situação. Talvez jantar sozinha com fosse ajudar os dois a relaxarem e se conhecerem melhor.
passou a manhã organizando suas coisas no quarto que seria dela pelo próximo ano. A suíte era enorme, tinha espaço para ela ficar o dia todo ali se quisesse, mas ela não queria viver numa gaiola de ouro. Depois de arrumar suas coisas e responder todas as mensagens com felicitações pelo casamento, ela decidiu descer.
estava na cozinha preparando um sanduíche quando ela chegou. tentou disfarçar a surpresa de vê-lo em uma situação tão… normal. Ele tinha arregaçado as mangas da camisa, revelando os antebraços musculosos. Ele olhou para ela quando a ouviu se aproximar, sua expressão suavizando um pouco.
— Quer um?
— Hum, claro. disse que eu poderia vir aqui se eu estivesse com fome e que você não costuma almoçar.
Ele assentiu, pegou outro prato e começou a montar o sanduíche para ela, seus movimentos eram precisos e eficientes.
— vem tentando me fazer comer refeições regulares há anos, mas estou sempre muito ocupado.
Ele deslizou o prato na direção de , seus dedos roçando acidentalmente os dela. Ele se afastou depressa, como se a pele dela o tivesse queimado.
novamente tentou não ficar ofendida com a reação dele.
— Desculpe, não foi minha intenção tocar em você — declarou, antes de dar uma mordida no seu sanduíche.
limpou a garganta, evitando seu olhar.
— Está tudo bem. Só não estou acostumado a... contato físico assim de repente, só isso.
Ele deu uma mordida no próprio sanduíche, mastigando lentamente. O silêncio entre eles ficou pesado, mas não totalmente desconfortável. Depois de um momento, ele falou novamente:
— mencionou algo sobre um jantar hoje à noite. Só nós dois — ele disse, sua voz neutra. Ele a observou, tentando avaliar sua reação. — Está tudo bem pra você?
— Claro, acho que é uma boa ideia passar algum tempo juntos para nos familiarizarmos mais um com o outro. Especialmente se quisermos que as pessoas acreditem que estamos apaixonados. — Ela colocou o sanduíche de volta no prato. — A menos que você não queira.
— É uma boa ideia — ele respondeu, depressa, então hesitou. — Você não vai... tentar me seduzir durante o jantar, vai? É isso que espera que aconteça — ele perguntou de repente, sua voz soou mais grave.
não tinha certeza se ele estava falando sério ou tentando ser engraçado, mas decidiu responder a sério.
— Não, . Você deixou bem claro que a noite passada foi uma obrigação apenas para cumprir o contrato. Não se preocupe, eu não tenho interesse em mais nada. Só quero que sejamos menos estranhos um com o outro.
E isso era a verdade. Apesar de que, desde que os dois consumaram o casamento, ela não conseguia parar de pensar em daquele jeito. O que a irritava profundamente. Ela não deveria querer aquele homem, ele tinha sido arrogante e frio no momento em que puseram os pés em casa.
suspirou lentamente, aliviado e quase um pouco decepcionado com a resposta sensata.
— Certo. Menos estranho — ele murmurou, terminando seu sanduíche. Seu olhar permaneceu nela por um momento antes de olhar para o relógio. — Bem, eu provavelmente deveria voltar ao trabalho. O jantar é às oito.
— Ok.
Ela o observou enquanto ele saía da cozinha em direção ao escritório.
O homem que ela conheceu naquela festa era muito mais charmoso e interessante do que a versão que ela tinha ali agora.
Quando o pai de contou a ela sobre o casamento arranjado, ela não ficou surpresa. Claro, uma parte dela se rebelou internamente contra isso. Mas desde cedo, ela entendia que seu futuro seria provavelmente decidido por seu pai. Ele permitiu que ela estudasse arte como ela sempre quis, e que fosse viver na Europa por um tempo, mas ela sabia que quando voltasse para casa, teria que concordar com qualquer coisa que seu pai decidisse. Mesmo assim, ela não estava preparada e nem sabia como lidar com aquela situação. era um enigma, um quebra-cabeça que ela não sabia como resolver.
não tinha ideia do que vestir para o jantar, ela não queria parecer que estava tentando seduzi-lo, mas ela só sabia se vestir para impressionar, foi assim que ela foi criada. Então ela colocou um vestido preto que parecia simples o suficiente, mas também mostrava muito das suas curvas. Ela prendeu o longo cabelo em um rabo de cavalo e colocou uma maquiagem simples. Quando ela chegou à sala de jantar, estava lá esperando, bonito como sempre.
Ele estava sentado na cabeceira da longa mesa, com uma taça de vinho tinto na frente dele. Ele olhou para cima quando ela entrou, seus olhos examinando seu vestido preto. Havia comida servida sobre a mesa. Pequenos pratos com salada Caesar estavam ao lado de outros cobertos por cúpulas de prata, e uma cesta de pão salpicado com parmesão estava colocada entre dois lugares na mesa.
— Boa noite, .
— Sente-se. Quer vinho? — perguntou, desviando os olhos dela.
Era difícil de acreditar que, sempre que ela o via, ele parecia mais atraente para ela. Ele tinha uma aura ao redor dele, uma autoconfiança que era quase irritante porque ela a reconhecia bem. É a confiança que vem com a criação. Com nascer em uma família que lhe dá status. Com não estar acostumado a aceitar um não como resposta. Com uma confiança, uma crença inabalável de que você pode ter tudo o que quiser.
Ela obedeceu e se sentou à mesa, tentando manter uma certa distância entre os dois.
— Claro, eu amo vinho tinto.
Ele acenou com a cabeça em aprovação, e com elegância, lhe serviu uma taça. Quando ele entregou a ela, seus dedos roçaram os dela, deliberadamente dessa vez. Ele observou tomar um gole, seus olhos escaneando o rosto dela. tentou ignorar a sensação do toque dele e provou o vinho saboreando-o.
— Você gosta? É um Bordeaux.
— Sim, delicioso.
sorriu satisfeito e lhe ofereceu um pedaço de pão. Ela aceitou, admirada com o quão mecânico tudo aquilo parecia para ele.
A comida cheirava muito bem e os dois começaram a comer, apenas o som de talheres contra pratos quebrando o silêncio.
olhou para , que agora a ignorava completamente. Ela podia sentir sua aura fria a cercando, deixando-a ainda mais ansiosa. O silêncio entre eles era ensurdecedor e ela não sabia o que dizer. Os sinais mistos que ele lhe enviava a deixavam confusa e insegura. Ela respirou fundo, tentando se acalmar, mas seu coração estava batendo forte em seu peito, ela queria falar e quebrar a tensão, mas as palavras estavam presas em sua garganta.
levantou finalmente os olhos do prato, notando que o observava. Ele fez uma pausa, seu garfo a meio caminho da boca. Com uma leve careta, ele o abaixou lentamente.
— Algo errado? — Sua voz era baixa, tingida com uma preocupação genuína, apesar da frieza de seu comportamento.
Ela decidiu que agora é a hora de conversar e esclarecer algumas coisas entre eles.
— Eu estava pensando, você disse antes que não está acostumado com contato físico, mas teremos que nos tocar em público, principalmente se quisermos que as pessoas acreditem que estamos apaixonados. Isso vai ser um problema pra você?
Ele descansou o garfo no prato, seus olhos nunca deixando os dela.
— Em público, sim, vamos ter que nos tocar — ele disse, sua voz caindo para um sussurro. Ele esticou o braço, sua mão pairando sobre a dela antes de gentilmente tocá-la.
arfou surpresa, mas agarrou imediatamente a mão dele.
— Isso é incômodo pra você? — ela perguntou.
negou com a cabeça, seu polegar roçando levemente os nós dos dedos dela. O gesto era quase... carinhoso.
— Está tudo bem — ele murmurou. Ele não se afastou, em vez disso, ele continuou a comer com a outra mão, o contato entre os dois permanecendo constante e levemente carregado com uma nova energia.
Ela também não soltou, convencida de que eles precisavam se acostumar a se tocar, mas na realidade, ela só gostava da sensação da pele dele tocando a sua.
— Você sabe… — ele começou suavemente, seu polegar esfregando sua mão inconscientemente. — Seu toque não é... desagradável — ele murmurou, seu maxilar tenso. Ela notou que ele estava quase acariciando sua mão agora, seu polegar fazendo círculos lentos em sua palma. — Você se incomoda com isso?
tentou se acalmar tomando um gole de vinho.
— Sua presença e seu toque não me incomodam, .
Desde a primeira vez, é o que ela queria dizer.
Ele observava atentamente, seus olhos passeando pelo longo pescoço enquanto ela tomava seu vinho, o cabelo escuro preso para trás em um penteado simples. Ele percebeu que ela não estava usando muita maquiagem. Ele gostava disso.
— ? — ele a chamou, suavemente.
— Sim?
se inclinou para frente, seu cotovelo descansando na mesa enquanto ele apoiou o queixo de com a mão. Seu olhar estava preso no dela, procurando por alguma coisa.
— Posso beijar você? — ele perguntou, sua voz baixa e hesitante.
Os olhos dele estavam presos aos seus.
— Prática — ele disse, simplesmente, seus dedos se curvando em volta dos dela possessivamente. — Precisamos ser convincentes como um casal. Você não acha que deveríamos praticar alguns beijos?
abriu a boca para dizer que ele nem mesmo a beijou na noite passada quando eles transaram, mas todo o seu corpo estava gritando para ela apenas dizer sim, porque ela queria muito isso.
Ela ignorou a voz da razão que lhe dizia que aquilo era uma má ideia. Contrariando seu melhor julgamento, ela tomou outro gole de vinho antes de responder.
— Você está certo, as pessoas vão achar estranho se não fizermos isso em público às vezes.
Os lábios dele formam um pequeno sorriso quase divertido, embora seus olhos permaneçam sérios. se levantou lentamente, andando ao redor da mesa. Ele ficou em pé diretamente atrás da sua cadeira, suas mãos descansavam levemente em seus ombros.
— Posso? — A respiração dele em sua orelha a deixou arrepiada.
Quando ela assentiu, uma das mãos dele deslizou para cima para segurar suavemente seu queixo, inclinando sua cabeça ligeiramente para trás. A outra mão permaneceu em seu ombro, seus dedos firmes, mas gentis. Sem aviso, ele se inclinou para baixo e capturou seus lábios em um beijo suave e surpreendentemente íntimo.
Os lábios dele eram quentes e firmes, movendo-se com uma gentileza que ela não esperava. O corpo dela enrijeceu por um segundo, a hesitação agarrando-se a ela como um último resquício de resistência. Então algo dentro dela quebrou, ou talvez se abriu.
Seus olhos se fecharam e, antes que ela percebesse, sua própria boca estava respondendo ao beijo, ainda incerta, ainda tímida.
Ele a beijou lentamente, saboreando a sensação dos seus lábios contra os dele. A mão dele no seu queixo a guiou, ajudando a relaxar durante o beijo. Depois de um momento, ele se afastou um pouco, seus lábios roçando nos dela suavemente.
— Assim? — ele sussurrou contra sua boca.
O peito dela subia e descia rapidamente, seus dedos tremiam levemente enquanto agarravam a toalha da mesa de jantar.
— Sim, acho que isso vai ser bem convincente.
Ele sorriu, seu polegar esfregando a mandíbula de suavemente.
— Bom — ele murmurou, inclinando-se para beijá-la de novo, desta vez mais profundamente. Ele interrompeu o beijo mais uma vez e se afastou, voltando para sua cadeira.
— Vamos comer.
queria puxá-lo pelo colarinho da camisa e perguntar como ele conseguia mudar de atitude tão rápido, mas sua cabeça ainda estava girando com o beijo. Talvez estivesse sofrendo de hipoglicemia, era melhor comer alguma coisa.
Ele tirou a cúpula de prata cobrindo o prato dela, e o trocou pelo da salada, antes de fazer o mesmo com o dele.
Em silêncio novamente, ela devorou a salada e o assado de cordeiro rapidamente. Logo estava se sentindo melhor, foi a falta de proteína e não o beijo de que a deixou com a cabeça mais leve.
Após o jantar, ele serviu mais uma taça de vinho para ela.
— Que tal transferirmos esta conversa pra um lugar mais confortável? Tenho uma coisa para discutir com você.
Acabaram sentados em um enorme sofá de couro em uma das salas da mansão. Acomodando-se no seu canto, descansou o braço sobre o encosto e a fitou nos olhos.
— Tenho um baile anual da empresa daqui a alguns dias, preciso que você vá comigo, como minha acompanhante, quero dizer, esposa.
Então era esse o motivo de tudo aquilo. Ele aceitou o jantar íntimo muito facilmente e a iniciativa de ensaiar um beijo também tinha sido muito estranha. não se permitiu ficar decepcionada. Ela precisava se lembrar constantemente de que para ele aquele casamento realmente não passava de um contrato, que podia ser respeitado ou quebrado com consequências.
— Claro. Isso também estava no contrato. Devo acompanhar você em todos os eventos sociais — ela disse, friamente. Também sabia como fazer isso.
— Precisamos discutir todos os detalhes, antes da festa — murmurou ele. — Vai estar cheia de gente, e vão estar em cima de nós como abutres. Consegue lidar com isso?
já tinha pensado nisso. Ela viu todas as mensagens que recebeu desde que os jornais noticiaram que tinha se casado em uma cerimônia íntima com .
— Claro que sim. Vamos criar nossa história. Pessoas vão querer saber como nos conhecemos, quanto tempo namoramos, esse tipo de coisa.
encolheu-se.
— Eu já tenho muita coisa pra fazer. Não tenho tempo para inventar uma mentira elaborada.
deu um pequeno gole no seu vinho, descalçou as sapatilhas e acomodou um dos pés sob si no sofá, enquanto se virava melhor para ele. Quando olhou para , ele estava encarando sua boca, e aquilo fez seus lábios formigarem com a lembrança do beijo que trocaram mais cedo.
E o beijo tinha sido incrível. Ela não queria parar. E isso era um problema.
— Não é tão difícil. — sussurrou . — Vamos falar uma meia verdade. Nós nos conhecemos na festa que meu pai deu pra me receber de volta à cidade. As pessoas nos viram dançar a noite toda, isso é um fato. A mentira vem depois. Vamos dizer que foi paixão à primeira vista, depois daquela noite, não conseguimos mais nos desgrudar e depois de alguns encontros, começamos a namorar e logo você me implorou para casar com você.
— Você me faz parecer um tolo apaixonado — reclamou ele.
— Você não é? Daqui a um ano, quando eu pedir o divórcio, você pode dizer a todos que estava maluco e nunca gostou de verdade de mim. Estava saindo com alguém enquanto estávamos negociando o contrato?
deu um gole no seu vinho sem olhar para ela.
— Defina saindo?
— Encontros sexuais com uma mesma pessoa que você foi visto em público mais de uma vez.
Ele fez uma careta.
— Tenho encontros ocasionais quando não estou trabalhando e não saio com a mesma mulher mais de uma vez.
sabia disso, ela fez uma pesquisa extensa sobre aquele homem antes de aceitar ficar casada com ele por um ano. não entrava em relacionamentos sérios.
— Ok, e quando foi a última vez que você foi visto em público com uma mulher?
— Isso é mesmo importante?
— Sim, porque se você estivesse me traindo enquanto estávamos namorando, as pessoas vão falar e eu vou fazer papel de idiota antes da hora.
suspirou profundamente.
— Não sei, acho que algumas semanas antes de você chegar à cidade.
— Tem certeza?
— Eu acabei de dizer isso, não é? — replicou ele, mal-humorado, dando um gole no vinho.
— Com esse tipo de atitude, eu não me surpreendo. — também bebeu da sua taça antes de voltar a falar com ele. — Mas, enfim, o fato de você não ter nada sério com ninguém pode ajudar a vender a história de que você finalmente se apaixonou. E como eu não morava aqui, vão acreditar que eu não sabia que você é um playboy mulherengo. — Ela sorriu. — Ou que, assim como todas as mulheres, eu achei que pudesse te consertar.
Um brilho surgiu naqueles olhos intensos que a desafiaram. Ele levantou a mão para o rosto dela, que ainda sorria e roçou seu lábio inferior com o polegar, enviando uma onda de desejo através dela.
— Me conte sobre como você pretende me consertar? Acho que as pessoas vão querer saber.
Deus, seria tão fácil falar em detalhes o que gostaria de fazer com ele. Mas eles tinham um acordo profissional. E se estava disposto a deixar as coisas apenas assim, ela também não iria cruzar essa linha, mesmo que ele continuasse a dar sinais confusos para ela.
— Segredos de casal. — Ela sorriu antes de dar outro gole no seu vinho. — Também precisamos falar sobre a lua de mel.
— Lua de mel? — ele perguntou, ainda encarando os lábios dela.
— Sim, está na página cinco do contrato logo embaixo do parágrafo sobre a cerimônia tradicional na igreja.
Ela duvidava que ele tivesse mesmo esquecido, já que foi o advogado dele quem redigiu o contrato.
Toda aquela conversa era surreal, mas ela não conseguia parar de pensar como seria estar ali, discutindo planos de lua de mel com um esposo de verdade? Um homem que a amasse, um homem sem o qual ela não poderia viver?
nunca teve sonhos de um casamento de conto de fadas, mas esperava se casar por amor algum dia. Mas agora, mesmo se ela encontrasse o homem da sua vida em algum momento no futuro, seu segundo casamento sempre seria isso: segundo. Ela seria uma mulher divorciada que perdeu um ano da sua vida com um homem que ela não amava.
— Uma lua de mel, claro. Isso adicionaria a autenticidade — comentou ele, declarando um fato que os dois já tinham discutido antes.
A ideia partiu da mãe de , que conseguiu entrar em uma das reuniões que os dois tiveram. Fingir estar apaixonada por já seria difícil o bastante sem ter que viajar para um lugar romântico com ele.
Teriam que ficar no mesmo quarto de um hotel chique, dividir a cama. Ela não era idiota. Os dois se sentiam atraídos um pelo outro, poderiam acabar na cama outra vez. Sexo para consumar o casamento era bem diferente de passar alguns dias dividindo a cama com um homem que a deixava molhada com um simples olhar.
— Acho que a melhor opção é Paris — disse , recostando-se com naturalidade no sofá. — É a escolha mais óbvia. E essa época do ano... verão. Clima perfeito. E os fotógrafos vão adorar.
arqueou uma sobrancelha, apoiando o cotovelo no encosto do sofá e virando o corpo na direção dela.
— Você quer uma lua de mel cenográfica ou quer realmente aproveitar a viagem?
— Você realmente está me perguntando isso? — ela respondeu, com um sorriso sarcástico. — Achei que não havia espaço para romance no contrato, . Mas já que vamos fingir, que seja bem feito.
— Isso não significa que não possamos aproveitar a viagem — ele disse e bebericou o seu vinho. — Paris, então — repetiu lentamente. — Você não prefere algo mais… reservado? As Ilhas Maldivas, talvez? Ou uma cabana isolada na Suíça? Longe dos fotógrafos. Longe das pessoas.
— Isso seria mais conveniente. Uma lua de mel longe de olhares. Assim ninguém precisa ver que somos uma fraude. Mas precisamos que os jornais e revistas deem atenção à nossa viagem.
sorriu, aquele meio sorriso torto que ela começava a reconhecer.
— Você tem razão.
— Isso acontece com frequência. Dificilmente estou errada.
Os olhos dele desceram até os lábios dela por um segundo, mas ele piscou devagar e desviou o olhar antes de responder.
— Paris, então — repetiu ele, com firmeza. — Com direito a suíte de hotel com varanda para a Torre Eiffel?
— Óbvio. Quero jantares com vista, café da manhã na cama, flores espalhadas pelo quarto e tudo que uma mulher recém casada tem direito.
bufou uma risada discreta e tomou um último gole do vinho.
— E se alguém perguntar como foi?
sorriu e se aproximou um pouco mais, inclinando o corpo em sua direção.
— Vamos dizer que foi inesquecível.
— Vai ser mesmo — ele disse, baixinho, os olhos presos nos dela, a voz tão baixa que parecia uma promessa.
O silêncio que se seguiu foi carregado, espesso. Um desafio não dito pairava entre eles, envolto em tensão e desejo reprimido. se levantou primeiro, ajeitando a manga da camisa.
— pode providenciar tudo. Eu aviso meu assistente amanhã cedo.
— Perfeito — disse , sem esconder o sorriso. — Mal posso esperar para conhecer a cidade do amor com meu marido tão... apaixonado.
Ele parou na porta e olhou por cima do ombro.
— Então prepare-se, esposa. Paris não será só um cenário. Vai ser um teste.
mordeu o lábio, sentindo uma centelha de excitação no peito. Ela não sabia se sobreviveria àquela viagem. Mas definitivamente não sairia dela ilesa.
Continua...
Nota da autora: Sem nota.
💫
nota galática da beth: Eu sinceramente nunca sei o que esperar do Theo KKKKKK ansiosa para saber o que ainda vai sair disso!!
nota galática da beth: Eu sinceramente nunca sei o que esperar do Theo KKKKKK ansiosa para saber o que ainda vai sair disso!!
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