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Revisada por: Aurora Boreal 💫

Última atualização: 04/09/2024

Os batimentos cardíacos de estavam acelerados enquanto ela encarava o teto rosa claro de seu quarto. Deitada de barriga para cima, sua expressão esbanjava frustração e seu corpo e sua mente travavam uma batalha interna.
Quando aceitou a proposta de se mudar de Midvale, sua cidade natal, para Riverdale, jamais imaginou que se colocaria em uma situação como a que vivia. Afinal, era apenas um emprego no The Riverdale Register, o que poderia acontecer? queria se tornar uma repórter um dia e uma oportunidade como aquela não se desperdiçava.
Sem mencionar a fama que a cidade tinha, principalmente devido à guerra constante entre North e South Siders. Golpes políticos, escândalos familiares e a atuação de gangues como os Serpents eram um prato cheio para que o jornal vivesse pipocando notícias.
Fazia quase três anos que havia tomado a decisão de aceitar a proposta, mesmo sob protestos das pessoas mais próximas de si. E antes tivesse dado ouvidos aos alertas recebidos.
Riverdale era a sua ruína.
Um suspiro alto e frustrado escapou dos lábios de pelo que imaginou ser a milésima vez naquela noite.
Ela sonhava que só faria uma passagem por Riverdale e logo seria descoberta por um jornal de verdade, ou até mesmo um noticiário de televisão. Que a essa altura, já poderia esfregar seu sucesso na cara de todas as pessoas que tentaram dissuadi-la e até mesmo caçoaram de seus sonhos.
No entanto, sua realidade era outra. permanecia trabalhando noite e dia pelo Register, seu grupo social era resumido a quatro pessoas mais jovens do que ela e suas noites se resumiam ao que fazia naquele exato momento: ficar encarando o teto e conter o instinto primitivo que tomava conta de seu corpo e o fazia doer toda vez que sua mente insistia em trazer até a única pessoa que não poderia ter.
Começou poucos dias após ter se mudado, quando estava sentada na lanchonete do Pop’s, acompanhada por seus recém novos amigos, Betty Cooper, Archie Andrews e .
Betty e também trabalhavam no Register, e Archie sempre estava com eles, assim como Veronica Lodge, que nessa ocasião em específico, tinha um compromisso com os pais.
Os quatro estavam animados e compenetrados em uma discussão sobre os lugares de Riverdale que precisava conhecer, quando ele adentrou o local e se aproximou, com sua jaqueta de corpo estampada por uma serpente, óculos escuros que foram retirados pelas mãos cobertas por luvas de couro e uma voz rouca chamando por .
sequer foi capaz de conter a forma como seus olhos passearam por todo o corpo do homem, mas não era apenas sobre o quão bonito era e, sim, sua atitude.
Ele exalava desafio, perigo.
estava enganada. Riverdale não era a sua ruína. era.
, quinze anos mais velho do que ela. Um Southsider, que no primeiro instante que a viu, questionou quem era a nova princesinha do North Side. O líder da gangue dos Serpents.
O pai de .
estava louca. Só podia estar. E desde então tentava reprimir os próprios pensamentos, convencer a si mesma a enxergá-lo de outra forma. No entanto, quanto mais tentava tirar de sua mente, mais ele se enraizava nela.
As coisas só pioraram quando e se tornaram amigos inseparáveis, o que, consequentemente, aumentou ainda mais a convivência entre o Rei Serpente e a Princesinha do North Side.
Precisava urgentemente arrumar um namorado. Só assim conseguiria tirar aquela loucura de sua cabeça, ou ao menos, era o que esperava.
O problema era que ninguém parecia bom o suficiente para satisfazê-la. Não como seus instintos diziam que seria.
Ao menos em seus pensamentos, ele satisfazia.

Um suspiro profundo ecoou pelo quarto quando tentou empurrar o homem para bem longe de seus pensamentos e falhou miseravelmente.
Como o rebelde teimoso que era, não só se recusou a abandonar os sonhos de , como de repente pareceu se materializar bem ali, diante da cama dela, a observando deitada de barriga para cima enquanto seu olhar queimava de desejo pelo corpo da mulher, coberto apenas por uma camisola curta e uma calcinha preta minúscula.
Droga, . Por favor, vá embora. Me ajuda a tirar você da minha cabeça.
No entanto, sabia que aquela era uma batalha perdida. Havia sido desde a primeira vez que o viu.
Sem nem fazer ideia daquilo, havia entrado em sua pele e a marcado com um desejo irracional.
ofegou. A imagem à sua frente negou com a cabeça para ela e se ajoelhou ao pé da cama, num pedido mudo para que a mulher abrisse as pernas.
Uma onda de calor se espalhou pelo corpo de . Os bicos de seus seios se eriçaram e a dor em seu clitóris pulsante a fez obedecer.
Céus, como queria que fosse as mãos dele deslizando por suas coxas nuas! Como queria que descessem por seus tornozelos e a forçassem a se abrir para ele. Queria sentir o sopro quente de por cima da calcinha pequena e seus dedos grossos a acariciarem por cima do tecido.
podia ouvir o rosnado dele numa demonstração do quanto a umidade dela o afetaria. Ela se contorceu satisfeita e rebolou. Queria mais, muito mais.
Os dedos continuavam a esfregando por cima do tecido, seus olhos se reviraram nas órbitas, e deixava gemidos baixos escaparem, embora ainda tentasse controlá-los.
Quão gostoso seria sentir a barba dele roçar em suas coxas e a fome como o homem a encararia ao aproximar o rosto de sua boceta encharcada! Não haveria tempo para deslizar a calcinha toda pelas pernas, a necessidade gritava, então apenas puxou o tecido para o lado e se expôs como desejava.
Os movimentos em seu clitóris eram mais desesperados, desenhavam círculos enquanto a outra mão brincava com um de seus seios. Um puxão forte no mamilo a fez gemer mais alto. mordeu os lábios.
, eu quero você… — O sussurro era quase mudo.
Graças aos céus, morava sozinha.
Então a mulher deslizou um dedo para dentro de si devagar, queria apreciar a sensação dele a abrindo aos poucos. O tirou por inteiro e repetiu o movimento, o curvou dentro de si e gemeu mais.
Em seus pensamentos, era ele que a tocava. Era ele que estocava dentro dela.
Aumentou mais um dedo e enterrou fundo, rebolou com vontade e apertou seus olhos com força.
— Ai, caralho… — O murmúrio escapou manhoso. Faria qualquer coisa para estar quicando no pau dele.
Moveu os dedos com mais velocidade, como se, de fato, fosse ele socando com vontade dentro dela. Seus olhos se reviraram mais nas órbitas, o mundo girou ao seu redor.
Voltou a acariciar os seios com a mão livre, tentava controlar os próprios gemidos, porém, estava totalmente afetada pelo prazer que aquela ilusão a proporcionava.
Goza para mim, princesinha.
Seu corpo estremeceu. Como aquela voz podia ser tão nítida em seus pensamentos?
O calor se espalhou como nunca, o suor escorreu por suas costas e de repente sentiu o mundo explodir ao seu redor.
Tremeu convulsivamente, seus olhos permaneceram apertados e um gemido prolongado denunciou o ápice que logo se derramou nos dedos dela.
Seu coração estava acelerado, seus batimentos erráticos.
tornou a encarar o teto, momentaneamente satisfeita pelo próprio orgasmo.
No entanto, quando toda a adrenalina se dissipou, um urro alto de frustração a fez se virar e afundar a cabeça nos travesseiros.
Maldito . Por que tão gostoso? Por que tão intocável?
Um dia, enlouqueceria de vez.


Continua...


Nota da autora: Eu não resisti ao surto de escrever uma fic com o FP Jones.
O Skeet Ülrich tá dominando os meus pensamentos e eu precisava de uma fic para chamar ele de daddy. :x
Espero que gostem e comentem muuuito!
Beijos e até a próxima.
Ste a.k.a. Saturno. ♥

💫


Nota da Beth Aurora Boreal: Eita que eu lembrei de quando eu assistia Riverdale na época em que era uma série de verdade... ai, ai. Nem preciso dizer como já estou curiosa com o desenrolar, né?

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