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Revisada por: Selene 🧚‍♂️ (Mia)

Última Atualização: Fanfic Finalizada

“Guess you didn’t know that you were my favorite entertainer
I watch you, I laugh with you, fuck with you
Don't you take me for a fool
In this game, I own the rules” – Entertainer, por Zayn Malik


Honolulu, Hawaii

McGarett chegou no TikiBar por volta das oito horas da noite, tinha acabado de largar o expediente do dia e estava na companhia de Danny Williams, parceiro de trabalho e seu completamente oposto, seja de aparência, enquanto era algo e moreno, Danny era loiro e baixinho, como em personalidade, e era por causa disso que discutiam enquanto entraram no estabelecimento. Pediram uma dose de uísque cada e se dirigiram à mesa de sinuca vazia no canto do lugar.
— Eu só estou dizendo, , que se eu comprei um carro é porque quero dirigir ele. — Danny reclamava pela milésima vez do dia sobre a mania do seu parceiro de dirigir no carro dos outros enquanto em serviço.
Ambos trabalham na delegacia de polícia de Honolulu, mais precisamente na divisão de homicídios. Juntos, tinham resolvido mais casos do que alguém poderia contar em vida, e, apesar de serem ótimos parceiros, Willians sempre achava o jeito controlador do amigo algo muito irritante.
— Só acho que se você comprou uma Ferrari não tem porque andar a 40km/h. — Pegou o taco e começou a polir a ponta com giz.
— É que existem leis, . Inclusive, você deveria seguir elas, já que trabalha com isso. — Williams montava as bolas na mesa, preparando a partida.
— Vocês estão com problemas no paraíso, cavaleiros? — Era Kamekona, conhecido como dono do bar, se aproximando com as bebidas que tinham pedido. A dupla de policiais frequentava aquele ambiente semanalmente, era quase que um ponto de encontro para desestressar na sexta-feira, e o Kamekona além de ser muito amigo, já tinha sido consultor da polícia.
— Um roubo de joias que tem tirado nosso juízo, e agora tenho que ouvir meu parceiro ficar dando aula de direção pra mim. — A tacada que deu foi tão forte que foi capaz de ouvir no bar inteiro, mesmo com a música ambiente um pouco alta.
— Só estou avisando que andar a 100km/h em uma avenida no meio da cidade é passivo de multa, ok? — contestou Danny apoiado no taco, aguardando sua vez de jogar.
— Alguma novidade do caso? — Kamekona sempre perguntava, mesmo sabendo a resposta.
— Você sabe que a gente não pode comentar, mas não estamos nos melhores dias, como pode perceber. — Williams disse virando em seguida a dose de uísque, pronto para dar sua primeira tacada da rodada.
— Está vendo? — se referiu a Kamekona, enquanto eles assistiam o loiro jogar. — Querendo me dá lição de moral enquanto bebe e vai dirigir logo depois.
A taca de Danny é um desastre e ele não consegue encaçapar nenhuma bola, o que o deixa ainda mais irritado.
— Oh, , cala boca, tá bom?! Ninguém quer ouvir lição de moral vindo de você.
Kamekoma apenas deu risada, voltando para trás do balcão. Por mais que a dupla se irritasse o tempo todo, dava para descrever a relação deles como um enemies to lovers mais do que qualquer outra coisa. McGarett se divertia bastante irritando Williams, era essa uma das diferenças entre eles, para o moreno não existia tempo ruim, para o loiro qualquer vento era tempo ruim. Por isso eles se davam tão certo.
Naquele dia eles estavam sobrecarregados com roubos de joias que acontecia na ilha. Uma pessoa que assinava como “águia dourada” estava roubando peças de ouros e diamantes de forma silenciosa em lojas de Honolulu. Esse caso tinha parado nas mãos da delegacia de homicídios depois que guarda havia sido encontrado morto, virando todo o departamento de cabeça para baixo. Eles tinham algumas listas de suspeitos possíveis, mas era quase impossível encontrar essas pessoas, parecia que eles tinham sumido do mapa, além de que não tinham provas florenses para colocar alguém efetivamente dentro da cena no crime, por isso andava um pouco irritado também.
Aquela sexta-feira no TikiBar era mais do que necessária.
A partida de sinuca seguiu da mesma forma que começou, ambos ainda se alfinetando enquanto davam as tacadas, mas logo depois de mais algumas doses foram relaxando e trocando de assunto. Depois de quatro rodadas, Danny anunciou que estaria indo para casa encontrar com a namorada dele.
— Vamos fingir que não foi porque perdeu todas as rodadas.
— Vê se não faz nada de errado, cara. — Williams ignorou o comentário para se despedir. — Até amanhã.
— Até.
Ao contrário de Danny, McGarett não tinha namorada, esposa, ou qualquer envolvimento amoroso para se distrair, então se escorou na mesa de sinuca enquanto bebericava mais uma dose. Percebeu a aproximação de uma figura feminina alguns minutos depois: ela era muito mais baixa que ele, o que não era difícil, já que possuía 1,90m de altura, tinha cabelo castanho que ia até metade das costas, levemente ondulado, usava um vestido vermelho curto de cetim trançado nas costas.
O detetive tinha reparado na presença dela algumas, muitas, vezes enquanto jogava com seu parceiro. A verdade é que o rosto da mulher era familiar para ele, mas não conseguia dizer de onde.
— Parece que você está precisando de um parceiro para jogar. — Ela se apoiou na mesa de frente a ele. pode visualizar aqueles incríveis olhos castanhos cintilando enquanto o encarava, desviando logo depois a atenção para os lábios vermelhos que ela mordia.
— Parece que sim. — A fala saiu arrastada, tentando manter o controle internamente, pois está tão próximo de uma mulher tão linda como aquela era levemente torturante.
— Então hoje é seu dia de sorte. — A mulher pegou o taco da mão de , dando a volta na mesa sem quebrar o contato visual.
McGarett ficou encarregado de organizar as bolas na mesa, apenas para ficar hipnotizado na forma como ela se inclinou sobre a mesa, empinando aquela bunda deliciosa, para dar a primeira tacada do jogo, ainda sem parar de encará-lo. não sabia dizer como ela acertou as bolas sem sequer olhá-las, mas na realidade não se importava.
— O que deseja beber? — perguntou enquanto pegava o taco que Danny tinha encostado, polindo a ponta com giz.
— O que você for pagar. — Assistiu à mulher lamber os lábios, concentrada, antes de dar a próxima tacada.
O detetive não sabia dizer se tinha ficado muito ruim em sinuca ou se a presença daquela mulher estava tirando toda a sua atenção. A forma como se inclinava sobre a mesa, a maneira como tirava o cabelo do ombro, os sorrisos, a língua entre os lábios, todo o conjunto feminino à sua frente era magnético, e ele não conseguia se concentrar em nada além dela. Pediu mais duas doses de uísque, para ver até onde aquilo iria dar.
Quando esperava novamente pela sua vez, sacou o telefone para ver a mensagem que Danny tinha enviado alguns minutos antes.

Já cheguei em casa andando a 40km/h na minha Ferrari.
Durma bem.

Se eu tivesse dirigindo, teria chegado há 20 minutos, no mínimo.

Você já deu em cima da mulher que estava de olho enquanto jogávamos?

Ela consegue ser melhor que você na sinuca.

Ela parece ser interessante.
Parece ser do tipo que meteria uma bala em você só para confirmar que a arma está funcionando.

Espero que não decida testar essa arma em mim, então.


Quando levantou o olhar da tela para visualizar o corpo inclinado da mulher mais uma vez, percebeu uma tatuagem que ela tinha nas costas. O desenho possuía traços finos, era colorido em tons alaranjados; o estilo imitava aquarela, era possível ver asas e uma parte do bico da ave que começava ali nas costas e se escondia no tecido do vestido, indicando a continuação na costela coberta.
Para era claro que era uma águia, o que o lembrou imediatamente de onde o rosto da mulher era tão familiar. Não conseguia acreditar no que estava acontecendo, seria muito arriscado para ela ficar tão próximo de alguém do departamento assim. Ela sabia o quanto todos estavam atrás para saber o paradeiro dela.
. — ele disse em voz alta.
— Achei que não fosse reconhecer nunca, detetive.
A mulher nem sequer o olhou para responder. Lembrava que o nome dela estava na lista de suspeitos no roubo de joias, era uma das funcionárias da primeira loja que registou o roubo, o mais estranho é que trabalhou por alguns meses e saiu de lá, logo após o acontecido. Ela tinha ligação com um funcionário de outra loja, que teve a mesma ideia: começar a trabalhar e depois abandonar o cargo. Sua equipe desconfiava que tivesse ligação com o guarda assassinado também.
A questão é que todas as provas eram circunstanciais, não tinham como colocá-la na cena do crime. Além de que era realmente uma mulher muito difícil de contactar, não tinham conseguido interrogá-la até então, o departamento tinha decidido defini-la como ladra profissional e extremamente perigosa.
E não sabia por que lembrar disso o deixava ainda mais duro e excitado.
— Te acho corajosa por aparecer aqui. — McGarett apressou-se para continuar a rodada de sinuca. Levaria a mulher para a sala de interrogatório sem dúvidas, mas não seria naquele momento, ainda.
— Só estou atrás de um pouco de diversão, detetive, não de problemas. Não tem porque se preocupar.
— Que tipo de diversão seria essa?
— Acho que cansei de jogar sinuca. — colocou o taco em cima da mesa, olhando para com um sorriso um tanto sugestivo. — Te encontro lá fora, detetive?
observou a mulher desfilar em direção à saída do bar, cogitou em ficar parado onde estava e ignorar aquele convite, mas certamente tinha algumas perguntas para fazer. Virou o último gole de uísque do copo e se apressou para segui-la. Lá fora do bar, visualizou a figura feminina dobrar a esquina, apressou-se para tentar alcançá-la, depois notou que dobrou para um beco no qual ele tinha estacionado o carro, quando finalmente a alcançou, puxo-a pelo braço direito, grudando as costas da mulher em seu peitoral, antes de imprensa-lá contra a parede.
arfou com o contato do corpo masculino, soltando um risinho surpreso.
— Você sempre soube o que estava fazendo, não é? — conseguia sentir a respiração dele em sua orelha, juntando com toda aquela proximidade fazia sua intimidade escorrer por atenção. O detetive sempre teve o costume de estacionar o carro exatamente naquele beco quando ia ao TikiBar, não gostava que a clientela do estabelecimento soubesse tão facilmente da sua presença no local.
— Eu sempre estudo muito bem meus alvos, .
— Então quer dizer que sou seu alvo? — a pressionou ainda mais contra parede, ocasionando um gemido da mulher. Algo que ele gostou até demais de ouvir.
— E o que pretende fazer quanto a isso? — A mulher empinou a bunda, rebolando contra o quadril dele, rindo quando o sentiu prender a respiração para não se entregar ao gemido.
— Nós dois sabemos que isso só vai acabar com você algemada.
— Tudo bem, está entre minhas fantasias. — Rebolou os quadris mais uma vez, sentindo-o prender a respiração novamente. — Qual é, , nós dois sabemos que você não é o maior exemplo policial da cidade, e está tudo bem. É essa noite ou nunca mais.
Tinha feito muitas coisas erradas na vida e desejado outras também, mas nada juntava o erro e o desejo tão bem quanto rebolando em seu pau, bem ali, no meio de um beco escuro. Usou a mão esquerda para virar a mulher para si e grudou imediatamente os lábios nos dela, não podia se dar ao luxo de pensar demais e voltar atrás na decisão. Logo ele percebeu que a boca de na sua era como o fruto proibido, e achava que estaria preparado para arrebatamento quando chegasse sem culpa nenhuma. Os dedos da mulher rapidamente adentraram o cabelo de , o puxando ainda mais para si, grudando os corpos o máximo que conseguiu. As mãos deles contornaram a cintura da mulher, descendo para a bunda, apertando-a da forma que quis fazer desde que a vira se inclinar sobre a mesa de sinuca.
Deu impulso pela cintura para que ela enlaçasse as pernas ao redor da sua cintura, descendo os lábios para o pescoço, deixando chupões por ali. rebolou contra o quadril de , ansiosa pelo contato, ouvindo um gemido abafado em sua pele macia. O homem aproveitou da posição para apertar a parte interna das coxas da mulher, levantando o vestido vermelho até a altura da cintura, se deliciando a cada balançada de quadril que fazia contra seu pau.
A mulher afastou-se por uns segundos apenas para encarar os olhos do detetive escuros de luxúria, puxando-o para mais um beijo. Roubar bancos era fácil, mas conseguir ter entre suas coxas tinha sido uma tarefa de muita paciência e observação. Precisou estudar todos os passos do detetive nos últimos meses para que conseguissem estar um passo a frente da investigação, uma tarefa que apreciou maravilhosamente quanto descobriu que precisaria observá-lo. Era provável que estivesse cometendo o maior erro dentro do esquema que fazia parte, mas nada iria impedi-la de saber qual era a sensação de ter dentro de si.
Por isso ela desfrutaria completamente daquela sensação, puxando os lábios do detetive entre os dentes, entrelaçando os dedos nos fios de cabelo da nuca, puxando-o mais para perto com as pernas, ficando satisfeita da forma como ele gemeu entre o beijo pelo contato. Desejou que tivessem a oportunidade de está em outro lugar para que pudesse sentir cada parte do corpo do detetive em seus dedos. Adentrou a blusa do rapaz memorizando o toque em casa traço do abdômen, tinha sonhado com isso por muito tempo desde que o observou na academia da polícia. As mãos ágeis de descem a procura da fivela do cinto do detetive, puxando-a até que não fosse mais um empecilho, desfazendo-se do botão da calça jeans que ele vestia, abaixando o zíper logo em seguida. Os dedos feminino traçaram a linha do elástico da cueca, sentindo-o ficar impaciente pelo toque quando moveu o quadril em sua direção.
Ela até riria da situação, mas não deixou as provocações saírem baratas, utilizando os dedos para pressionar o clitóris de ainda por cima da calcinha de renda que usava, denunciando os sintomas de prazer que a mulher sentia. Precisou separar os lábios do rapaz para gemer quando o sentiu arrastar o tecido para o lado para brincar com a umidade dela, utilizando-a para circular o monte inchado com mais precisão.
Continuou sua provocação ao abaixar a cueca do rapaz, escorregando sua mão para brincar com glândula antes de deslizar por toda a extensão, satisfeita com o quão duro o encontrou, sabendo que ele não tinha como escapar dos seus encantos. Continuou fazendo o movimento subindo e descendo por toda a extensão, devagar, enquanto abafava os gemidos no pescoço da mulher.
deslizou dois dedos para a entrada da boceta pulsante em sua mão, penetrando-a logo em seguida, contente consigo mesmo quando sentiu as mãos dela perderem o ritmo. Não tardou em aumentar a velocidade, girando e explorando o interior da mulher, travando uma espécie de desafio a medida que as mãos de também aceleravam em torno do seu pau.
Os quadris dela começaram se mover contra seus dedos, pedindo mais contato, enquanto os deles iam em direção a ela automaticamente.
Cansado do joguinho de sedução, retirou seus próprios dedos de dentro dela e afastou as mãos dela de si.
— Vou te dar o que quer.
O detetive precisou usar a parede como apoio quando uma das mãos a prendeu pelo pescoço e a outra guiou seu próprio membro para a entrada da boceta da mulher, que arquejou em sua direção. Não ousou quebrar o contato visual enquanto a penetrava lentamente, sentindo cada parte dela sugá-lo, até que estivesse completamente dentro. Saboreou-se da sensação dos deuses de tê-la pulsando envolta de si, inclinou-se para chupar os lábios da mulher, apenas para distraí-la enquanto começava a penetrá-la com força. Manteve a mão no pescoço da mulher, enquanto a outra a segurava pelo quadril, aumentando os movimentos. Ele não tinha pretensão de ser gentil.
Mesmo imaginando por meses como seria foder com , não fazia ideia de que seria daquele jeito, rápido, forte e prazeroso. A mão dele em volta do seu pescoço era um acréscimo delicioso à equação, nem sabia que conseguia ficar tão molhada como estava, facilitando ainda mais o trabalho do detetive de fodê-la como queria.
rolava os quadris em direção aos de com bastante maestria, contraindo seu interior entre as estocadas. As unhas arranhavam a pele áspera da nuca dele, cedendo por completo enquanto encontravam o ritmo perfeito para o desejo insaciável. O detetive desceu a mão que estava no pescoço dela para deferir tapas na bunda da mulher, apertando a pele macia logo em seguida: fazendo-a procurar os lábios dele em uma tentativa falha de abafar todos os sons, seu corpo estremecendo e dando sinais de um orgasmo que estava por vir. A pele da mulher ardia, e a única coisa que conseguira pensar era de como queria mais.
Mas ele também tinha planos.
desencostou da parede, andando com a mulher até o capô do carro que estava atrás deles, deitou a mulher ali e se afastou, saindo de dentro dela, recebendo um gemido de reprovação como resposta.
— Não esqueci o que você falou.
ficou na dúvida sobre o que ele estava falando, mas logo sua resposta veio, quando a virou de barriga para baixo no metal do automóvel, fazendo-a esticar as pernas para manter o equilíbrio naquela posição, precisando utilizar o ombro e colo como apoio quando suas mãos foram puxadas para trás, para as costas. Sentiu algo frio envolver seus pulsos e, quando o encarou por cima dos ombros, percebeu que ele tinha a algemado.
sentiu seu próprio líquido escorrer pelas pernas de tão excitada que estava. Como ele podia ser tão fodidamente gostoso?
afastou-se o suficiente para admirar a vista que tinha: algemada, com o vestido enrolado na cintura, empinada em sua direção, completamente aberta e encharcada como se a porra do oceano que dividia a ilha e o Estados Unidos. Lambeu os lábios, maravilhado e hipnotizado, talvez não seguir as regras sempre era a melhor decisão a se tomar.
Ajoelhou-se, abaixando a calcinha da mulher até o tornozelo e lambendo toda a extensão da boceta de , que gemeu surpresa, empinando-se mais ainda. A forma como ele riu do desespero da mulher fez o clitóris da mesma vibrar por uma atenção, que ele prontamente deu, contornado-o com a língua e sugando-o logo em seguida, deixando a ladra ansiando por libertação. Dedicou-se mais um pouco, saboreando-se de cada gota de excitação que ela liberava. achou que as algemas tinha sido altamente esperto da parte do detetive, pois se via arranhando a lataria, tentando aliviar o tesão que estava lhe consumindo, todo momento era possível ouvir o metal chacoalhando quando balançava os pulsos.
abandonou a posição que estava, apenas para levantar e enterrar-se nela novamente, sem aviso, deslizando ainda mais fácil do que da primeira vez, se é que fosse possível.
Sem perder tempo, voltou a penetrá-la como antes, forte e rápido, degustando das sensações que ela trazia. Está dentro daquela mulher era como conhecer o inferno e o paraíso ao mesmo tempo, não conseguia lembrar de quando que e tão excitado na vida dele. O detetive utilizou a mão direita para segurá-la pela cintura, enquanto a outra agarrou um punhado de cabelo da mulher, diminuindo a velocidade somente para levá-la a cruzar o limite.
conseguia senti-lo ir fundo naquela posição, provocando todas as áreas erógenas que conseguia dentro dela, fazendo-a perder completamente controle, rolando os olhos de tanto tesão. Empurrava o próprio quadril contra o dele implorando para que aumentasse a velocidade, sentindo todo seu interior mastigá-lo.
— Porra, ! — Talvez a cidade inteira já soubesse que estava sendo fodida pelo detetive de departamento de homicídios de Honolulu. E ela não poderia se importar menos com isso.
Sem saber quanto tempo ia aguentar, o voltou a penetrá-la com vigor, os quadris se chocando com força, os gemidos de ambos preenchendo toda a escuridão que o beco proporcionava. Os dedos dele voltaram a brincar com o clitóris da mulher, enquanto se inclinou para mordiscar o lóbulo dela, proferindo as mais belas putarias que conseguiu raciocinar naquele momento. Quando sentiu uma ardência nas nádegas surgir depois de mais uma palmada, é o suficiente para desmanchasse completamente, o corpo inteiro vibrou enquanto o orgasmo a consumiu por completo. Era como se tivesse perdido os sentidos por alguns segundo enquanto o prazer a sucumbia. O detetive manteve o mesmo ritmo, prologando o orgasmo da mulher, até chegar no seu próprio limite, enterrando-se profundamente enquanto deixava o clímax o atingir.
Ofegantes, ambos se separaram devagar, e prontamente colocou suas próprias roupas no devido lugar, ajudando com as delas, já que ela ainda estava algemada.
— Você já pode me soltar, detetive. — A mulher balançou os braços, evidenciando que ainda estava presa.
— Você conseguiu o que queria, agora é minha vez.
Eles chegaram na delegacia vinte minutos depois, mesmo sob o olhar mortífero que ela o lançava. Primeiramente, rezou para que não estivesse assim tão na cara o que estava fazendo minutos antes, segundamente, implorou para os santos que, se desconfiassem, não falassem nada. Assim que passou pela recepção da delegacia, guiando a mulher, cumprimentou rapidamente o policial que estava de plantão, indo para o elevador. Nenhum dos dois ousou falar uma palavra sequer.
Quando chegou ao sétimo andar, encontrou um policial novo parado próximo à porta de entrada do departamento de homicídios de Honolulu.
— Você seria o… ?
— Oliver, chefe! — Esticou o braço para cumprimentar o detetive. — Estou estreando hoje nesta posição.
— Não sei se fui informado quanto a isso.
— O Superintendente deve ter esquecido de informar.
— É bem a cada dele mesmo. Está por aqui, inclusive? — Vagou o olhar pelo salão principal, mas não o encontrou. O departamento de homicídios era amplo, no meio da sala principal ficava a mesa digital no qual passavam a maioria do tempo, lidando com as informações das investigações, ao lado esquerdo ficavam duas salas de vidro, a de e a Danny, depois vinha um enorme corredor que dava direto para sala do Superientende, escondida de todos. Já na direita, possuia salas de interrogatório e reuniões. Às vezes seu chefe ficava até mais tarde resolvendo papeladas, principalmente quando fechavam algum caso, falaria com ele antes de interrogar a mulher do seu lado.
— Na sala dele.
— Ótimo. Leva essa daqui para a primeira sala de interrogatório, já chego lá.
Sem querer perder tempo, empurrou para que o policial pudesse escoltá-la e andou apressadamente até a sala do Superintendente, o encontrando atolado em papéis na mesa como de costume. Entrou na sala de forma cautelosa, pois sabia que o homem não gostava de ser interrompido, principalmente de madrugada.
— Você não tinha saído horas atrás? — Ele nem sequer levantou o olhar para o detetive.
— Sim, mas consegui trazer para interrogar.
— E cadê ela?
— Pedi a Oliver para levá-la à sala de interrogatório.
— Quem é Oliver, ? — O homem encarou o detetive pela primeira vez, confuso.
— Como assim “quem é Oliver?”? O policial novo.
— Não temos policial novo! O que está acontecendo?
— Como assim não tem?
Aquilo definitivamente não podia estar acontecendo. Todas as engrenagens da cabeça de giraram da forma rápida e estratégica como a cabeça de um detetive funcionava, ligando todos os pontos que precisava. Saiu correndo da sala do chefe, indo diretamente para a sala de interrogatório, apenas para encontrá-la completamente vazia.
Não tão vazia, apenas com um bilhete em cima da mesa de centro.

“Espero que meus colegas não tenham feito muita bagunça na sala de arquivos.”


Então ele se deu conta de que, enquanto estava tendo a melhor foda da sua vida, ela estava servindo de bobo da corte, entretendo-o enquanto o resto da gangue vasculhava a delegacia.
— Que mulher desgraçada! — Amassou o papel, jogando-o no canto da sala.
Ia fazer ela pagar, nem que a vida dele dependesse disso.



FIM.


Nota da autora: Eu tive a ideia para essa fic enquanto reassistia Hawaii 5-0, acontece uma cena da Catherine indo interceptar um cara no bar para roubar informações. Mudei todo o contexto da história, pois a cena ficou presa na minha mente por ANOS. Ainda me sinto um pouco enferrujada quando se trata de hot, mas já são duas fics para esse especial, então é um passo importante! Obrigada as meninas que ficaram me incentivando a escrever a fic!!! Sem vcs ela estaria guardada nas notas ainda. Espero que tenham gostado e não se esqueça de comentar, fazendo essa autora feliz. Um xero e menor que três.
Nota da bethinha 🧚‍♂️: A PARTE DAS ALGEMAS ACABOU COMIGO. DE VERDADE.
Cara, eu adorei essa short e o clima descontraído dela antes da entrega desse hot e do plot fodástico. A parte em que ele mete um “Vou te dar o que quer”, MEUS AMORES. Fui na lua e voltei. E esse plot? Um detetive policial e uma SUSPEITA DE ROUBO DE JOIAS? AHUHAHSJAHD EU TÔ OBCECADA!!!!! MEU DEUS!!!! Achei tudo essa ironia da situação, muito cômico (e gostoso).
Essa pp é foda demais, caramba! Amo ler sobre uma mulher braba fazendo seus corre, bem vibe bad-girl fodona.
E, cara, eu AMEI o plot twist desse final, JURO. Fui pega de surpresa com ele levando ela pra delegacia e depois descobrindo da distração, EU REAL NÃO ESPERAVA NADA DISSO KKKKKKKKK. Mas a parte do policial novo me causou boas risadas. Pois a amante de pretty little liars que existe em mim logo notou que aquele policial tava meio esquisito, hein HAHAHAHA. Morri de rir com ele se dando conta que foi enganado. ROLLINS NÃO DECEPCIONA MEXXMO!! Ela pode ter servido de bobo da corte, mas tenho CERTEZA de que amou sim a foda tanto quanto ele. E essa promessa dele no final, SOCORRO! Amei demais. Já deixou o gancho prontíssimo da vingança. (Que a gente sabe que vai acabar em pegas de novo, porque nada melhor para começar um romance do que com os protas se odiando. AMOH)


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