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Codificada por vênus. 🛰️
Concluída em: 24.11.2024

Inicialmente, o local parecia tranquilo. A fachada da frente estava sem movimento algum, provocando uma tensão ainda maior em . Era óbvio que havia algo errado. Nunca, em toda a vida, ficou sabendo de uma situação na qual não havia seguranças na parte de fora da mansão Zhang.
De qualquer forma, optou por dar outra volta na quadra, avistando apenas um jovem rapaz próximo do portão. Sua estatura parecia com a de um homem de 20 anos, no máximo – era tudo o que ele podia calcular considerando o lenço no rosto tampando desde seu nariz.
Assim que passou pela rua e voltou pela de trás, foi com a moto até uma área florestada, do outro lado da estrada. Desligou o motor e, cuidadosamente, escondeu o veículo atrás de uma árvore de tronco grosso.
— Melhor deixá-la em pé caso a gente precise fugir correndo — murmurou para si mesmo, externalizando seus pensamentos.
Pegou um galho grande e lotado de folhas, colocando-o ao lado da árvore para esconder a moto. Avaliou se seria necessário jogar algumas folhas caídas em cima, mas ficou preocupado de acabar entrando algum galhinho em qualquer lugar indevido. Deu alguns passos para trás para avaliar a camuflagem, contentando-se com o resultado alcançado.
Ali, começou a arquitetar seu plano de fuga. Na pressa, acabou se esquecendo de pegar a planta da mansão Zhang para conferir todos os pontos de acesso. Fechou os olhos, dando três soquinhos seguidos em sua testa, não acreditando que havia se esquecido justamente daquilo. Ele já havia visto a planta, mais de uma vez, mas não confiava em sua memória para aquilo.
Contudo, não havia mais tempo para se lamentar da falta de atenção. estava em algum lugar daquela enorme mansão, e ele precisava encontrá-la.
— Vamos, Lee, você precisa se lembrar…
Imagens turvas se formavam em sua mente. O portão principal e a área livre na parte da frente da mansão, onde ele havia avistado o outro rapaz, não serviriam. pretendia entrar e sair junto de em completo silêncio, sem que fossem percebidos.
Olhou para o muro atrás de si, com as mãos agora no quadril, tentando projetar a mansão em sua mente. Seria muito mais proveitoso se ele soubesse o que diabos tinha vindo fazer naquele local – além de, supostamente, salvar Johnny.
Suas mãos foram em direção a cabeça, os olhos se fecharam com força enquanto ele tentava pensar em todas as situações possíveis que poderiam estar acontecendo naquele momento.
Não estava tendo nenhum movimento, nem mesmo um único som suspeito vindo da casa, o que dava duas opções para : ou não havia sido pega, ou ele chegou tarde demais.
— Ai credo — disse baixo, abrindo os olhos e correndo na direção da árvore mais próxima, dando alguns soquinhos no tronco. Apenas a possibilidade dele não ter chegado a tempo o amedrontava.
O que faria?, seu subconsciente soou baixo, buscando ainda alguma luz. Se eu pensar como a , talvez eu consiga encontrá-la.
E foi ali que seu maior problema começou: ele não sabia como a mente da garota funcionava. Não conseguia desvendar o que se passava em sua cabeça. E ainda por cima, ele não era um bom estrategista também.
— Deus, por que ela tinha que saber fazer tudo tão bem? — exasperou, bagunçando seus cabelos em um ato de desespero.
Tudo parecia demais para ele naquele momento. O tempo que não parava de correr; o clima tenso que ficou quando ele brigou com sua mãe antes de sair; seu corpo reagindo ao desespero de não saber sobre como estava…
Seus joelhos cederam e ele caiu no chão. nunca havia se imaginado naquela situação, parecia assustadora demais para ele. Era pressão demais. Sua cabeça pulsava de forma tão forte que as lágrimas apareceram de forma natural.
Alguns medos valem a pena enfrentar, a voz de soou em sua cabeça em uma lembrança.
Nunca estivemos em guerra.
A onda de memórias de suas conversas com a garota pareciam que iriam afogá-lo em qualquer momento. Ele não sabia se suportaria aquela angústia por muito mais tempo.
— Vamos, , você precisa se concentrar — bateu na própria cabeça, tentando voltar ao foco. — Você é o líder dessa máfia, caralho.
E, assim que verbalizou aquilo, outra memória o preencheu.
— Eu sei que não sou o melhor atirador ou estrategista, e eu preciso melhorar em muitos aspectos ainda para poder liderar a máfia, mas…
escondeu o rosto nas mãos, sentindo uma vontade imensa de chorar. Ele estava exausto.
— Meu pai morreu a poucos dias e agora a minha mãe está me cobrando mais do que nunca.
— Mas isso é lógico, Lee — Johnny o interrompeu, chamando a atenção do homem. — Uma máfia sem um líder é como uma presa na mão dos rivais.
— É isso! — quase gritou, tampando a própria boca apressadamente, preocupado de alguém tê-lo escutado. — foi atrás do líder, é óbvio.
Mas, assim como a luz surgiu diante de seus olhos, ela se apagou outra vez.
E onde diabos fica a sala do Zhang?
Ajoelhou-se outra vez, sentindo como se tivesse voltado para a estaca zero. Era inviável se enfiar naquele terreno imenso sem nenhum plano concreto. O que mais lhe deixava frustrado, era a falta de ideias. Nenhuma estratégia, nenhum truque na manga...
Seus dedos começaram a se cruzar diante de seus olhos, num ato de tentar descontar seu nervosismo em algo.
— Não acho que seja como lá em casa, não me lembro de nada subterrâneo — começou a numerar as possibilidades de localização, mas nada parecia fazer sentido.
Como o lugar estava consideravelmente silencioso, conseguiu escutar a vibração de seu celular na mochila. Sua língua estalou em sua boca, imaginando quem deveria ser naquele momento.
Enquanto se virava para retirar a mochila das costas, uma outra lembrança veio à sua mente.
— Será se… — resmungou enquanto desbloqueava o celular, esquecendo-se completamente da notificação e entrando logo no e-mail. — Por favor, que ainda esteja aqui, por favor… — suplicou aos céus enquanto descia por todos os e-mails já abertos e que, por algum motivo, ele nunca apagava. — Achei!
O código do e-mail era claramente falso, mas o conteúdo da mensagem era o que realmente importava:
Uma foto do pai de Johnny morto.
não sabia exatamente o motivo de ter recebido aquele e-mail com aquela imagem alguns bons anos atrás. Lembrava-se apenas de que tinha apenas 10 anos quando aquela notificação de novo e-mail apareceu no computador de seu pai – no qual ele gostava de jogar – e ele desmaiando logo em seguida.
A imagem era bem forte. O senhor Gibson Suh, antigo braço direito do senhor Joshua Lee, pai de , estava de joelhos, com os braços presos atrás de si e, a cena que traumatizou o pequeno Lee para o resto de sua vida, o pescoço degolado.
A ânsia de vômito apareceu no mesmo instante, fazendo golfar e fechar os olhos com força. Sua mão direita tapou a própria boca, em uma tentativa de evitar que seu café da manhã saísse por sua goela.
Contou mentalmente até 10 antes de abrir os olhos mais uma vez e analisar a foto. O conteúdo principal da imagem – o cadáver de Gibson – chamava completamente toda a atenção, mas se atentou aos detalhes.
Antes da foto arquivada, havia um pequeno texto. Não era nada longo, apenas um singelo e franco aviso.
Alertando para caso vocês pensem em colocar outra escuta em minha sala.
Uma única frase que tinha tudo o que precisava. Aquela era a sala de Zhang, ele tinha certeza. O cara era um fanático, viciado em matar.
Tapou com um dos dedos as cenas mais fortes, que estavam bem no centro da foto, e começou a analisar os cantos. À direita, a ponta de uma mesa alta e de madeira escura, a qual acreditou ser a de Zhang. Um tapete escuro, assim como toda sala, e a coisa principal: uma janela.
Era uma enorme janela de vidro fumê, com as bordas brancas. E atrás dela, o muro.
— Deve ser projetada para que não consigam vê-lo do lado de fora — pensou em voz alta.
Guardou o celular dentro da mochila, agora desligando-o de vez – não podia se dar ao luxo de ser descoberto por conta de uma vibração do aparelho. Ao ficar de pé, sentiu o frio correr por sua espinha. Seus joelhos estavam fracos por conta do tempo que passara agachado, mas focou na adrenalina que começava a tomar conta de si.
Ele precisava invadir e encontrar o mais rápido possível.
A mochila voltou para as suas costas e, conferindo se as duas pistolas em seus bolsos estavam carregadas, o rapaz seguiu o caminho até o muro, passando a escalá-lo.
Era alto, extremamente alto. conseguia sentir todo seu tríceps saltar e sua panturrilha quase travar à medida que subia cada vez mais. Felizmente, o muro não era liso, mas tinha algumas ligas e pedras em relevo.
Quando chegou no topo do muro, colocou as mãos sobre ele e projetou o corpo para cima, tentando apoiar os cotovelos e ficar pendurado. Para a sorte de , a enorme janela à sua diagonal direita parecia ser a mesma que vira na foto.
Quis comemorar, mas sabia que, qualquer barulho não planejado poderia ser a sua morte na certa. Optou por comemorar assim que conseguisse escapar dali junto de .
Forçando mais um pouco seu tríceps, o rapaz ergueu o corpo completamente até a região da cintura, levantando a perna esquerda até o topo e ficando com três apoios ali. Respirou fundo antes de forçar pela última vez, conseguindo, enfim, suspender seu corpo por completo sobre o muro.
Apesar do muro ser consideravelmente grosso, o corpo de , largado como estava, passava um pouco das beiradas. Ele precisou se concentrar bem para ficar em pé, tomando o máximo de cuidado possível.
— Lá de baixo não parecia tão alto — estremeceu enquanto encarava o chão lá de cima.
Na ponta dos pés, ele começou a andar pelo muro, aproximando-se da janela.
— Como será que a entrou? — sussurrou para si mesmo, procurando por alguma abertura na janela.
ainda não havia entendido direito o conceito da enorme janela virada para o muro, mas imaginou que aquele muro não deveria estar ali na época em que a casa foi construída. Parou. Estava prestando atenção em detalhes mínimos e superficiais novamente para não surtar.
Sacudiu a cabeça, tentando afastar aqueles pensamentos supérfluos. Precisava se concentrar outra vez, ou aquela missão de resgate seria uma missão suicida.
Planejou novamente como iria atravessar a janela, percebendo que precisaria dar um jeito de abri-la pelo lado de fora. Ela apenas não sabia como.
De repente, notou, bem no canto, que havia uma pequena fresta ali.
Nunca mais terei uma sorte dessas, pensou consigo, dando um sorriso de alegria. As coisas estavam andando bem demais para alguém azarado como ele.
— Tudo ou nada — ele falou baixo apenas para escutar a própria voz. Foi o suficiente para fazê-lo tomar coragem e se esticar em direção a janela, abrindo-a rapidamente enquanto ficava apoiado com uma das mãos no vidro e os pés no muro.
Assim que a abertura parecia ser o suficiente, ele arremessou o corpo para dentro, sem nem ao menos parar para analisar o interior da sala.
Imediatamente, sacou um dos revólveres dentro de seu casaco, apontando-o para frente, ainda atordoado. Quando levantou a cabeça e encarou o lugar ao seu redor, percebeu que não estava sozinho na sala.
o encarava com as sobrancelhas arqueadas.
— O que diabos você está fazendo aqui? — ela perguntou se virando de frente ao rapaz, ainda parada no mesmo lugar.
sentiu a saliva escorrer por sua garganta e acabou tossindo sem jeito.
— Vim atrás de você… — falou com a voz baixa, sentindo uma vontade imensa de esconder a cabeça no chão. A careta de se intensificou.
— Por Deus, , eu só vim em uma missão — justificou-se para tranquilizá-lo, mesmo achando que aquela era uma preocupação desnecessária. — Sua mãe disse que Johnny estava aqui e, meu Deus, você realmente ia atirar?
Ao escutar aquilo, todo o ódio voltou a borbulhar em seu corpo.
, você precisa sair daqui — ele se levantou, colocando a arma dentro do casaco. — O Johnny está bem, ele está em casa.
travou uma batalha mental intensa, tentando se segurar para não deixar seu coração falar mais alto e enchê-la de perguntas preocupadas. Queria passar uma imagem de imparcialidade, mas quem ele tentaria enganar? Tinha chegado até ali justamente por causa dela.
— Como você está? Como conseguiu invadir sozinha? Alguém te viu? — ele deu alguns poucos passos em sua direção, mas parou ao ver que ela não reagia.
A garota, que outrora estava com uma postura confiante, murchou bem diante de seus olhos. Seu queixo caiu antes dela conseguir proferir:
— O… Que…
— Ele nunca foi sequestrado, — confessou, aproximando-se ainda mais da garota, com os olhos focados nos dela. Sentiu vontade de pegar em suas mãos, mas não teve coragem ao notar a arma entre seus dedos. — Isso aqui é uma emboscada.
Os olhos dela marejaram, perdendo-se em algum lugar longe dali. Suas mãos começaram a tremer e, num reflexo, a arma estava no chão. Algumas lágrimas desceram pelo rosto de antes que ela conseguisse encarar o rapaz.
— Johnny está bem? Ele está seguro? — ela perguntou ainda chorando.
não conseguia responder, apenas assentindo levemente.
— Graças a Deus… — ela balbuciou, logo permitindo que algumas lágrimas escorressem pelo seu rosto. Ele jurou que a raiva que estava sentindo nunca pudesse aumentar, mas, ao ver as lágrimas de escorrerem, ela se triplicou.
Não conseguia acreditar que sua mãe tinha sido capaz de fazer algo daquele tipo.
, a gente precisa sair daqui, rápido.
A garota balbuciou algumas palavras, mas não conseguiu dizer nada. A concentração de adrenalina que corria seu corpo desde que saíra em disparada do dormitório parecia finalmente estar diminuindo um pouco, deixando-a um pouco molenga. Apenas de saber que Johnny estava seguro já deixava-a aliviada.
Os braços de rodearam o corpo de como se ele pudesse protegê-la do mundo. Ele sentiu as lágrimas dela em seu moletom, mas não se importou. Ele só queria vê-la bem.
Quiseram ficar naquele afago para sempre, porém, o barulho alto de uma sirene os assustou.
Automaticamente, se virou para trás e pegou a arma que estava no chão. estava atônito.
Um tiro. Mais um.
— Puta que pariu — exasperou assim que viu o corpo de Zhang estirado no meio da sala, com uma das mãos pressionando um botão em cima da mesinha de centro.
— Achei que tivesse matado aquele velho desgraçado com a facada — resmungou, desacreditada que havia deixado aquilo acontecer. Seu olhar, que antes era emocionado, tinha voltado ao estado frio e concentrado. — Eu sei que você odeia isso, mas consegue atirar?
tirou as duas pistolas de seu moletom.
— Espero que sim.
teve tempo apenas de sorrir e se aproximar minimamente, dando-lhe um selar rápido no canto de seus lábios.
— Obrigada por ter vindo atrás de mim.
Outro tiro.
— Prometo que te conto como entrei aqui e tudo o que você quiser saber assim que sairmos dessa sala — ela avisou já preparada para correr. Ele não sabia bem o que fazer – o beijo tinha o desconcertado completamente. — Se liga , por Deus!
Ele assentiu brevemente, logo correndo na direção da janela aberta e olhando para o lado de baixo, conferindo se alguém os esperava na região.
— Pula! — gritou, empurrando de uma vez.
Para a sorte deles, havia uma piscina, na qual eles caíram e evitaram machucados sérios. Eles definitivamente não precisavam de pernas quebradas naquele momento.
Ainda imerso embaixo da água, escutou uma explosão.
havia arremessado uma granada na sala de Zhang.
— Você é louca! — ele quase gritou assim que tirou a cabeça da água. já estava quase na borda da piscina.
— Eu ‘tô tentando tirar a gente daqui, colabora!
nadou rapidamente, alcançando a borda e projetando o corpo para fora. Ele jurou que seus braços fossem falhar a qualquer instante.
— Como que você não está toda dolorida de ter invadido? — sua voz soou cansada enquanto ele tentava alcançá-la.
Não conseguiu ver a expressão nos olhos da garota, mas imaginou que ela revirava os olhos enquanto o respondia:
— Já te falei que explico depois, agora, por favor, vamos sair.
O rapaz não teve coragem de contestar, principalmente ao perceber que alguns capangas da máfia de Zhang se aproximavam, já no primeiro andar. Ao notar as armas em suas mãos, ele só conseguiu gritar fino e correr ainda mais rápido, finalmente alcançando .
Ela estava com a arma em mãos, escondida atrás de uma viga grossa de ferro que apoiava o telhado de uma das áreas externas. apenas se escondeu atrás dela, sentindo que seu coração iria sair pela boca a qualquer momento.
— Me dá a sua arma — ela ordenou sem olhá-lo.
— Não, eu quero te ajudar.
— Meu anjo, você me ajuda mais se me der a arma e correr quando eu mandar — sua voz engrossou assim que alguns tiros foram ouvidos. Todos vindos dos capangas.
, novamente, calou a boca e entregou uma das pistolas a , que arremessou a própria arma longe.
— ‘Tá pronto? — ela o encarou rapidamente.
— Na verdade, eu…
— Agora!
esticou o braço e começou a correr, atirando na direção dos capangas. a acompanhou enquanto sentia o corpo todo doer.
Dois caíram.
Ele não tinha nascido para ação, definitivamente.
Mais um caiu para trás com um tiro no braço.
— Vai! — escutou o grito de e percebeu que já estavam no portão. A garota ainda atirava enquanto tentava forçar o portão de ferro para conseguirem sair. — Porra, , vai logo!
— ‘Tá trancada! — ele lamentou, já sem força para empurrar.
— Tem mais deles vindo, por Deus, a gente precisa sair agora! — quase soletrou a última palavra, sentindo todos seus nervos saltarem com a enrolação do rapaz.
Percebendo que ele não conseguiria abrir o portão, a garota puxou seu ombro e entregou a arma em suas mãos.
— Me dá cobertura — gritou enquanto colocava a mão dentro do próprio sutiã, procurando por algo.
abriu a boca para contestar, mas sabia que não havia como negar a ordem da garota. Ele precisava fazer aquilo.
Suas mãos tremeram quando ele estendeu os braços, apontando para a porta de onde os capangas estavam surgindo. Assim que o primeiro apareceu, também segurando uma arma, ele sentiu toda sua espinha arrepiar.
Em um ato de desespero, puxou o gatilho.
O desconhecido caiu para trás.
— Meu Deus, o que eu fiz? — choramingou.
— Você arrasou , aguenta só mais um pouco, por favor — ele escutou a voz de atrás de si, acordando novamente para a realidade.
Ele tinha ido ali para salvá-la, e era isso que ele faria.
Eu posso fazer isso, repetiu mentalmente algumas vezes.
Não demorou muito para outros capangas aparecerem. Algo no instinto de fazia-o mirar e atirar. E o mais incrível, ele estava acertando tudo.
— Vem! — sentiu puxá-lo com força pela jaqueta. Ela havia conseguido abrir o portão.
As cenas seguintes foram rápidas demais. Completamente dopados de adrenalina, ambos correram para a rua perpendicular, com guiando-os até a moto que estava escondida atrás do mato.
— Pilota rápido que eu vou dando cobertura — falou enquanto jogava o galho lotado de folhas para longe.
deu a partida, saindo logo dali.
O mais rápido que pôde.




FIM.


Nota da autora: Espero que você tenha amado essa fic tanto quanto eu. Para saber mais do meu mundinho de fics, me siga no insta!

.xo


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