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Codificada por: Saturno 🪐

Última Atualização: 06/09/2024.

“Like a serpent in the garden, I am truth and I am darkness, I'm an angel, I'm a demon... Just depends on what you're feeling.”

Os meus olhos cravaram nos dele do outro lado assim que pus meu corpo na sacada. E de novo, lá estava ele com os olhos arregalados, surpreso ao me ver.

Pelo que eu pude enxergar ele parecia estar com as bochechas vermelhas, um pouco menos do que na semana passada, mas ainda sim elas estavam vermelhas.

Eu continuei a encará-lo, lembrando da semana passada. Naquela noite, sem pensar em nada além do prazer de me mover, eu estava praticando uma dança sensual, apenas de lingerie, sentindo o ritmo pulsar em minhas veias. A música estava alta, abafando qualquer som ao redor, e minha mente estava tão imersa na dança que me esqueci de qualquer coisa além do meu próprio corpo.

Quando dei uma volta, de repente, meus olhos se prenderam em algo que não deveria estar ali. A sacada à minha frente, que sempre estivera vazia, tinha uma figura. Ele estava parado ali, olhos arregalados, o rosto quase tão vermelho quanto agora. Por um segundo, fiquei congelada, o choque me atingindo como um raio. Eu nunca tinha visto ninguém naquela sacada antes. E ali estava ele, provavelmente recém-chegado ao prédio, assistindo-me como se estivesse preso em um feitiço.

Eu deveria ter parado, fechado as cortinas, talvez até me escondido. Mas, ao invés disso, continuei a dançar, só que dessa vez com a consciência de ser observada, uma corrente elétrica passando por mim, aumentando cada movimento, cada giro. Quando terminei, ele ainda estava ali, estático, como se não conseguisse acreditar no que tinha acabado de ver. E então, sem dizer uma palavra, ele se afastou, deixando-me sozinha com a adrenalina correndo pelo meu corpo.

Agora, ao vê-lo novamente, com as bochechas ainda tingidas de vermelho, não pude deixar de sorrir para mim mesma. Aquele momento tinha criado algo entre nós, uma tensão que agora parecia impossível de ignorar.

“I'm the fruit that was forbidden but don't keep my evil hidden… I'm the one she was afraid of, now I'm what your dreams are made of”

Dois dias se passaram desde aquela noite. Eu continuei com meu pequeno jogo, sempre que surgia uma oportunidade, saía na sacada e procurava por ele. E lá estava o vizinho, quase sempre do outro lado, mas sempre que nossos olhares se cruzavam, ele desviava, fugindo como se estivesse envergonhado ou com medo de manter contato. Aquele comportamento só me instigava mais.

Eu o provocava, às vezes ficando mais tempo do que o necessário na sacada, fingindo mexer no celular ou ajeitar o cabelo, apenas para sentir aquele arrepio de saber que ele estava tentando não me olhar, mas que ainda assim estava consciente de cada movimento meu.

Mas foi na noite de ontem que as coisas mudaram de verdade.

Eu havia trazido uma garota para casa. Não era algo incomum, mas essa noite parecia especial. Havia algo no ar, uma expectativa que me fazia querer levar o jogo a outro nível. Nós duas estávamos no meu quarto, a música tocando baixinho, criando uma atmosfera íntima. Eu tinha fechado as cortinas da sacada, mas deixei um pequeno espaço entre elas, o suficiente para deixar a luz sair, sabendo que, se estivesse por perto, ele poderia ver o que acontecia.

Enquanto eu e a garota começávamos a nos envolver, senti o olhar de através da sacada fechada, como se seu olhar queimasse minha pele. Ele estava lá, observando, preso entre o desejo e a culpa, incapaz de desviar os olhos. Eu sabia exatamente o que ele via: nossos corpos entrelaçados, o brilho de prazer em nossos rostos, cada toque, cada movimento, revelando mais do que qualquer palavra poderia expressar.

Eu me movia com mais intensidade, sabendo que ele não conseguia desviar os olhos. E, a cada segundo, o prazer aumentava, não só por causa da garota, mas por saber que o vizinho estava assistindo, vendo algo que ele talvez nunca tivesse imaginado presenciar.

Eu podia imaginar seu rosto do outro lado, as bochechas queimando, os olhos fixos na cena, talvez até segurando a respiração para não perder nenhum detalhe. E então, no auge do momento, virei a cabeça levemente na direção da sacada, abrindo os olhos, encontrando o pequeno espaço entre as cortinas. Eu sabia que ele estava ali, e queria que ele soubesse que eu sabia…

Um sorriso surgiu nos meus lábios, breve, mas carregado de significado. E então voltei a fechar os olhos, me entregando completamente ao prazer, enquanto sentia o olhar do vizinho como um toque invisível, intensificando tudo.

“You see me begging for permission, let me free you from her prison. She's a novice, a beginner, I'm the sexorcist, the sinner…”

O dia estava ensolarado, e a praça em frente à igreja estava movimentada. Famílias conversavam, crianças brincavam, e o som de pássaros se misturava com o murmúrio das vozes ao redor. Eu não tinha planos específicos, apenas estava passando por ali quando meus olhos captaram uma figura familiar. Ele estava saindo da igreja, acompanhado de uma mulher mais velha e de uma garota, provavelmente sua mãe e alguma amiga da família. Era ele, o vizinho misterioso que eu ainda não conhecia pelo nome.

Por um momento, nossos olhares se cruzaram, e pude ver o choque em seus olhos. Ele ficou imóvel, como se o tempo tivesse parado, e eu sorri, notando a confusão em seu rosto. A mãe e a garota se despediram dele com sorrisos e acenos, deixando-o ali, sozinho. Ele ainda parecia perdido, provavelmente dividido entre o que sabia que era certo e o que sentia quando me via.

Eu decidi me aproximar, a curiosidade me guiando. Não estava nos meus planos deixá-lo ir tão facilmente. Conforme me aproximei, pude ver a tensão em seus ombros, como se ele estivesse se preparando para algo inevitável.

— Oi — eu disse, deixando minha voz suave, mas carregada de uma confiança que sabia que ele notaria — Então você também gosta de vir a essa praça…

Ele olhou para mim, a confusão e o desejo duelando em seu olhar. Pude ver o conflito interno, a luta entre o garoto que parecia ser religioso, puritano, que sua mãe criou, e o jovem homem que assistiu, fascinado, àquelas noites no meu quarto.

— Você... você mora no prédio em frente, não é? — Sua voz saiu hesitante, mas ainda assim ele não desviou o olhar.
Eu sorri mais abertamente agora, me aproximando ainda mais, sentindo o impacto de nossa proximidade.
— Sim, eu moro lá. Mas acho que você já sabia disso, não é?

Ele engoliu em seco, o rosto ficando vermelho, e eu soube naquele momento que o jogo entre nós estava apenas começando. Ele era como uma fruta proibida, tentando resistir, mas o desejo em seus olhos dizia que a resistência seria curta. Eu estava determinada a ver até onde ele iria.

Eu mantive o olhar fixo nele, observando cada pequena reação. Ele parecia nervoso, mas ao mesmo tempo, havia uma curiosidade em seus olhos que não conseguia esconder.

— Você costuma vir às missas dessa igreja? — Perguntei, inclinando a cabeça levemente, como se essa fosse apenas uma pergunta casual.
Ele hesitou, olhando para a igreja ao fundo antes de voltar seus olhos para mim.
— Sim, venho todas as semanas — Ele respondeu, a voz ainda carregada de incerteza.
Eu sorri, apreciando a tensão que se formava entre nós.
— Interessante... Parece que você é bem devoto.

Ele balançou a cabeça afirmativamente, parecendo um pouco mais confortável agora que o assunto tinha se voltado para algo familiar.

— Minha mãe sempre fez questão de que eu fosse... — Começou a dizer, mas logo se calou, como se não quisesse revelar demais.

Eu me aproximei mais um pouco, diminuindo a distância entre nós.
— Parece que ela te criou muito bem... — Comentei, deixando minhas palavras no ar, sabendo que ele entenderia o duplo sentido.

Eu o observei atentamente enquanto ele falava sobre sua mãe, notando como sua postura mudava levemente, como se tentasse se agarrar à segurança desse tema familiar. Mas eu queria saber mais, queria conhecê-lo de verdade, além do garoto devoto que ia à missa todos os domingos.

— Sabe, é engraçado que a gente já tenha se visto algumas vezes, mas nunca realmente nos apresentamos — Falei, inclinando a cabeça e sorrindo com suavidade — Qual é o seu nome?

Ele pareceu pegar um momento para processar a pergunta, como se não esperasse que eu fosse direta assim. Depois de uma breve hesitação, ele respondeu:

. Meu nome é .

... — Repeti, deixando o som do nome dele rolar suavemente pela minha língua — É um nome bonito!

Ele ficou quieto, as bochechas corando levemente de novo, e eu sorri, satisfeita por ter finalmente dado um nome ao vizinho misterioso que tanto me intrigava.

— E o que você faz além de vir à missa aos domingos ?

pareceu relaxar um pouco mais com a pergunta, como se falar sobre si mesmo fosse uma maneira de ganhar tempo, ou talvez de criar uma distância segura entre nós.

— Eu curso teologia na faculdade e... — Ele fez uma pausa, talvez esperando uma reação minha, mas eu continuei observando-o atentamente, o que o fez continuar — Trabalho com a minha mãe em uma loja de roupas e calçados. Fico na parte administrativa, cuidando do financeiro, essas coisas.

Eu assenti, notando a leve timidez em sua voz ao falar sobre sua vida. O jeito como ele falava revelava muito sobre sua personalidade. Ele era meticuloso, cuidadoso, claramente dedicado a tudo o que fazia. Por um breve momento, nossos olhares se encontraram de novo, e eu pude ver a curiosidade nos olhos dele.

— E você? — Ele perguntou, a voz ainda carregada de incerteza, mas havia uma curiosidade genuína ali — Não vai me dizer seu nome e o que faz?
Eu sorri, apreciando o rumo da conversa. Sem desviar o olhar, alcancei a bolsa e retirei um pequeno cartão, estendendo-o para ele.
— Se quiser realmente saber, é só aparecer aí hoje à noite que eu te conto.

Ele pegou o cartão com cuidado, olhando para o endereço da boate impresso nele. O conflito em seus olhos ficou evidente. , o estudante de teologia e trabalhador dedicado, estava agora diante de uma escolha que claramente o deixava dividido. Eu esperava, curiosa para ver qual caminho ele escolheria.

“I can guide you, I can teach you honey, this is just a preview, 'cause my body's the communion, take a bite of what I'm doing.”

As luzes da boate eram baixas, com tons de vermelho e púrpura que davam ao lugar uma aura quase hipnótica. O som da música reverberava pelas paredes, criando uma atmosfera carregada de antecipação. Do meu lugar, atrás das cortinas, eu tinha uma visão clara do salão, onde as pessoas se moviam, conversavam e riam, todas esperando pelo próximo número.

Meu coração batia no ritmo da música, uma mistura de excitação e controle. Eu estava pronta para a minha apresentação, mas algo me fez parar por um instante, um pressentimento que percorreu minha pele como uma corrente elétrica.

E então eu o vi.

tinha acabado de entrar, seus olhos tentando se ajustar ao ambiente escuro e vibrante da boate. Ele parecia deslocado, como se aquele não fosse o tipo de lugar em que se sentia à vontade. Mas ele estava ali, e isso dizia muito mais do que qualquer palavra poderia expressar.

Ele estava vestido de forma simples, nada que chamasse atenção, mas para mim, sua presença era impossível de ignorar. Eu observei cada detalhe — o jeito como ele olhava ao redor, como se estivesse à procura de algo ou alguém. E então, nossos olhares se cruzaram. Eu pude ver o conflito interno em seus olhos, mas também o fascínio, a curiosidade que o havia trazido até ali.

Um sorriso brincou nos meus lábios, breve e enigmático. Ele tinha vindo até mim, assim como eu esperava. Agora, era o momento de ver até onde ele estava disposto a ir. Eu me afastei das cortinas, me preparando para entrar no palco, sabendo que seus olhos estariam fixos em mim durante toda a apresentação.

A noite estava apenas começando.

As luzes do palco se acenderam gradualmente, tingindo o ambiente com tons de azul e roxo, criando um contraste com o salão escuro. A música começou a pulsar pelos alto-falantes, lenta e sensual, com batidas profundas que pareciam sincronizar-se com as batidas do meu coração. A cortina se abriu, revelando meu corpo ao público. Eu estava vestida com uma lingerie preta, adornada com detalhes em renda que ressaltavam cada curva, o tecido abraçando minha pele de uma forma que deixava pouco para a imaginação.

Minha figura se destacava contra o fundo escuro, e senti o olhar de todos no salão se fixarem em mim. No entanto, foi o olhar de que me prendeu, me guiando a cada movimento. Ele estava sentado perto do fundo, quase na penumbra, mas mesmo assim, eu podia ver claramente o conflito em seus olhos. Ele estava fascinado, e ao mesmo tempo, lutava contra o desejo que crescia dentro dele.

Com a primeira nota da música, comecei a me mover, deixando meus quadris balançarem suavemente com o ritmo. Cada passo era calculado, cada movimento do meu corpo era uma provocação, um convite silencioso. Minha mão deslizou pelas curvas do meu corpo, começando pelo pescoço e descendo lentamente pelo decote da lingerie, enquanto eu girava de forma sedutora no palco, mostrando cada lado de mim.

Eu me abaixei lentamente, minhas mãos deslizando pelos meus quadris enquanto fazia isso, deixando que meus dedos puxassem o tecido da calcinha para baixo, revelando mais da minha pele. Enquanto meus movimentos se tornavam mais íntimos, os olhares ao meu redor se intensificavam, mas nenhum era tão intenso quanto o de . Eu pude vê-lo engolir em seco, os dedos apertando o braço da cadeira, como se ele estivesse tentando manter o controle de si mesmo.

Levantei-me novamente, os olhos fixos nele enquanto deslizava as alças do sutiã pelos meus ombros, lentamente, deixando o tecido cair ao chão, revelando meus seios. A música alcançou um crescendo, e eu me movi com ela, entregando-me completamente ao ritmo, ao calor dos olhares que me devoravam. Mas era o olhar de que fazia meu corpo responder de forma diferente, cada movimento se tornando uma dança entre nós dois, mesmo que ele estivesse parado, e eu, completamente nua, no centro do palco.

Eu caminhei em direção à frente do palco, minha pele brilhando sob as luzes, e inclinei meu corpo levemente, permitindo que ele visse cada detalhe, cada curva. Seus olhos estavam fixos em mim, os lábios ligeiramente entreabertos, respirando pesadamente. Eu sabia que ele estava lutando contra o desejo, a moralidade que sua mãe havia imposto a ele, mas naquele momento, eu era a tentação que ele não podia ignorar.

Ele piscava mais rápido, como se não pudesse acreditar no que estava vendo, e a intensidade em seus olhos aumentava a cada segundo. A dança estava no fim, mas o jogo entre nós estava apenas começando. Eu sorri suavemente, um sorriso apenas para ele, antes de me virar e caminhar lentamente para fora do palco, deixando-o ali, com a mente cheia de imagens que ele jamais conseguiria esquecer.

Quando a música parou e as luzes do palco diminuíram, eu me retirei graciosamente para o backstage, sentindo a adrenalina ainda pulsando nas minhas veias. O corredor atrás do palco era um contraste marcante com a vibração da boate — silencioso, exceto pelo som abafado da música que ainda tocava lá fora. As paredes, pintadas de preto, tinham cartazes de antigos shows e fotos das dançarinas coladas, criando uma atmosfera íntima e cheia de histórias.

No camarim, com um grande espelho cercado por lâmpadas amarelas, tirei a maquiagem dos olhos com um movimento leve, revelando uma versão mais suave de mim. No entanto, em vez de vestir algo casual, escolhi algo que ainda mantivesse o clima daquela noite: uma lingerie de cetim vermelho com uma transparência que insinuava, mas não revelava tudo, e por cima, um robe curto de seda preta que mal cobria minhas coxas. Os saltos altos completavam o visual, alongando minhas pernas e fazendo com que cada passo fosse seguro e decidido.

Eu ajustei o robe, deixando-o cair suavemente sobre meus ombros, e saí do camarim, pronta para encarar o mundo lá fora. Assim que virei a esquina, dei de cara com Amanda, a gerente da boate. Ela era uma mulher imponente, de meia-idade, com cabelos curtos e olhos que pareciam sempre calcular cada detalhe.

— Boa apresentação hoje, . — Amanda disse, um sorriso satisfeito nos lábios. Ela estendeu a mão, me entregando um maço grosso de notas enroladas em uma faixa de borracha.
— Aqui está sua parte. E, claro, teve algumas ofertas... — Ela começou a listar os nomes dos clientes e as quantias que eles estavam dispostos a pagar por alguns momentos a sós comigo.

Eu a interrompi com um aceno de mão.

— Agradeço, Amanda, mas você sabe que só faço as danças. Não estou interessada em trabalhos extras.

Amanda suspirou, mas não parecia surpresa.

— Você poderia ganhar muito mais, . Mas eu respeito suas decisões. Se mudar de ideia, você sabe onde me encontrar.
Eu sorri de volta, guardando o dinheiro na bolsa e endireitando os ombros.
— Eu gosto das coisas do jeito que estão.
Ela assentiu, ainda com aquele olhar perspicaz.
— Bom, se precisar de qualquer coisa, estarei no escritório.

Eu a observei se afastar, e então me virei, decidida a sair para o salão. Mas minha mente ainda estava presa na imagem de e na reação dele durante minha apresentação. Algo me dizia que aquela noite ainda reservava surpresas.

Com o maço de dinheiro já guardado na bolsa, voltei ao salão principal da boate. A música estava mais alta agora, com um ritmo animado que contrastava com a sensualidade da apresentação anterior. A pista de dança estava lotada, mas eu segui por um caminho mais discreto, contornando as mesas e aproveitando a atmosfera vibrante ao meu redor.

À medida que eu caminhava pelo salão, os olhares me seguiam. Homens inclinavam-se em suas cadeiras para me observar mais de perto, e alguns não hesitaram em estender a mão para me entregar notas dobradas ou murmurarem elogios enquanto eu passava. Cada toque de dinheiro em minha mão vinha com um sorriso fácil, um piscar de olhos ou uma palavra sussurrada. Eu aceitava o dinheiro com um sorriso confiante, sabendo que aquilo era uma parte natural do jogo.

— Você foi incrível lá em cima, querida. — Um homem comentou, estendendo uma nota de cinquenta enquanto seus olhos percorriam meu corpo de cima a baixo.

— Obrigada, querido. — Respondi, pegando o dinheiro e deslizando-o com um movimento suave para dentro do decote do meu robe, acrescentando um toque provocante ao gesto.

Outro homem, com um sorriso de aprovação, me passou uma nota ainda maior, elogiando minha apresentação com palavras abafadas pela música. Eu mantinha o mesmo ritmo, aceitando cada elogio e nota que me ofereciam, sentindo o poder que minha presença exercia sobre eles.

Continuei me movendo pelo salão, deslizando entre as mesas como uma sombra cativante. Então, meu olhar captou algo familiar ao fundo do bar. estava ali, meio escondido na penumbra, segurando um copo de bebida que ele parecia mal tocar. Ele ainda estava em suas roupas discretas, mas seu olhar fixo em mim era tudo menos contido. Havia algo de diferente agora, uma intensidade maior do que antes, como se a luta interna que ele enfrentava estivesse se tornando cada vez mais difícil de ignorar.

Me aproximei lentamente, saboreando o momento. Ele parecia alheio ao barulho ao redor, como se o mundo tivesse se fechado e só restássemos nós dois. Conforme fui chegando mais perto, ele notou minha presença e seus olhos se encontraram com os meus, o que o fez engolir em seco, ainda mais nervoso.

Eu parei a alguns passos de distância, permitindo que ele absorvesse a imagem de mim em toda a minha confiança, sentindo a tensão crescente entre nós. Ele parecia dividido, mas algo no olhar dele me dizia que ele já estava mais preso ao meu mundo do que gostaria de admitir.

Eu deslizei para o banco ao lado de , sentindo a energia tensa que emanava dele. A proximidade fez com que ele parecesse ainda mais nervoso, o copo quase escapando de suas mãos. Seus olhos evitavam os meus por um momento, mas logo ele voltou a me encarar, como se estivesse tentando juntar coragem para falar.

— É... é isso que você faz para viver? — A pergunta saiu de forma hesitante, com uma gagueira que denunciava o conflito interno que ele estava enfrentando

Eu dei de ombros, a expressão relaxada enquanto aceitava um cigarro que uma colega de trabalho me oferecia ao passar. Ela piscou para mim, um sinal de cumplicidade, antes de continuar sua ronda pelo salão. Eu acendi o cigarro com calma, inalando profundamente, e deixei a fumaça escapar de meus lábios devagar, criando uma cortina fina entre nós antes de finalmente responder:

— Eu só danço, . — Minha voz era suave, mas firme, enquanto eu mantinha meu olhar fixo nele. Deixei que as palavras pairassem no ar, simples e diretas, mas com uma insinuação subjacente que eu sabia que ele compreenderia.

Ele piscou algumas vezes, absorvendo minha resposta, e eu podia ver a confusão nos olhos dele, a luta interna para conciliar a imagem que ele tinha de mim com o que acabara de testemunhar. Eu dei mais uma tragada no cigarro, apreciando o calor da nicotina enquanto esperava sua próxima reação.

estava preso entre dois mundos, e eu era a linha tênue que o separava do que ele conhecia e do que ele ainda estava tentando entender.

Ele continuava a me olhar com uma mistura de curiosidade e desconforto, claramente tentando processar tudo o que estava acontecendo. A dúvida ainda era evidente em sua expressão, e ele finalmente reuniu coragem para fazer a próxima pergunta.

— Você... você é paga para dançar nua na frente de um monte de homens? — A hesitação na voz dele era palpável, como se ele não conseguisse acreditar no que estava dizendo.

Eu soltei uma pequena risada, relaxada e sem qualquer sinal de constrangimento. Dando uma última tragada no cigarro, apaguei-o em um cinzeiro próximo e voltei a encará-lo.

— E mulheres também, . — Respondi com um sorriso suave, inclinando-me um pouco para ele enquanto piscava de maneira provocante.

Vi o exato momento em que a lembrança o atingiu. Seus olhos se arregalaram ligeiramente, como se a imagem de mim com a garota em meu quarto tivesse voltado à sua mente. Eu podia quase ver o filme se desenrolando na cabeça dele, revivendo a cena em que ele nos observou através da sacada.

desviou o olhar por um breve segundo, claramente tentando manter o controle sobre si mesmo, mas a maneira como sua mandíbula se tensionou revelava o turbilhão de emoções que ele estava sentindo. Eu mantive meu sorriso, satisfeita com a reação dele, e me inclinei para trás, deixando que o silêncio momentâneo reforçasse a tensão entre nós.

A pergunta dele havia sido respondida, mas o que ele faria com essa resposta era algo que nem mesmo ele parecia saber ainda.

Percebi que o copo na mão de não era uma bebida alcoólica como o usual no bar, mas sim água. Isso chamou minha atenção e, sem pensar duas vezes, estendi a mão e tomei o copo das mãos dele, sorrindo de canto.

— Água, ? — Perguntei, provocativa, enquanto olhava para o líquido incolor.
Ele engoliu em seco, claramente desconcertado pelo meu gesto e pelo rumo da conversa.
— Eu... eu não bebo. — Ele respondeu, a voz baixa e hesitante.
Soltei uma gargalhada genuína, surpresa, mas também um pouco encantada com a inocência dele. Levei o copo à boca e tomei um gole da água, os olhos fixos nos dele o tempo todo, como se cada ação minha fosse parte de uma dança silenciosa entre nós dois.

ficou quieto por um momento, os olhos brilhando com uma mistura de confusão e fascínio. Ele parecia estar tentando juntar as peças do quebra-cabeça que eu representava.

— Qual é o seu nome? — Perguntou finalmente, a curiosidade vencendo a timidez.

Eu inclinei a cabeça levemente, avaliando-o por um instante antes de responder.

.

Ele franziu o cenho, como se a resposta não fosse suficiente.

— Esse é seu nome de verdade?
Sorri de novo, um sorriso que escondia muito mais do que mostrava.
— É o nome pelo qual você pode me chamar. — Respondi de maneira enigmática, deixando no ar a dúvida de que poderia haver mais em mim do que ele estava vendo.

balançou a cabeça levemente, claramente tentando processar tudo o que estava acontecendo. O misto de frustração e confusão era evidente em seu olhar, mas ele não disse mais nada, apenas me observou com aquela expressão indecifrável.

Eu me levantei, deixando que ele respirasse um pouco.
— Já volto. — Disse, lançando um último olhar sobre o ombro enquanto me afastava em direção ao bar.

O ambiente ao redor estava tão agitado quanto antes, mas minha mente estava focada em . Quando cheguei ao bar, fiz um pedido rápido ao bartender, que me entregou duas cervejas, uma normal e outra sem álcool.

Com as duas garrafas na mão, voltei para onde estava sentado, ainda um pouco tenso, mas agora com uma expressão de curiosidade crescente. Eu me sentei de volta ao lado dele, estendendo a cerveja sem álcool em sua direção.

— Aqui, para não quebrar seus princípios. — Disse com um sorriso, piscando para ele enquanto abria a minha própria garrafa.

olhou para a cerveja sem álcool em minha mão, surpreso pela consideração, antes de pegar a garrafa e murmurar um "obrigado" quase inaudível. Eu sabia que ele estava fora da zona de conforto dele, mas algo me dizia que essa era exatamente a razão pela qual ele ainda estava ali.

O silêncio entre nós se alongou enquanto bebíamos. Eu tomava minha cerveja tranquilamente, sentindo o sabor amargo contrastando com a doçura da situação. , por outro lado, bebia sua cerveja sem álcool em pequenos goles, ainda meio perdido em seus próprios pensamentos. O ambiente ao redor parecia distante, como se estivéssemos em uma bolha particular, isolados do resto da boate.

Enquanto estávamos ali, homens que passavam ou que estavam sentados por perto começaram a me notar novamente. Alguns se aproximaram, discretamente colocando notas de dinheiro na mesa à minha frente ou simplesmente estendendo as mãos com o dinheiro, sussurrando elogios sobre minha apresentação de mais cedo. Eu aceitava as notas com um sorriso, um aceno de cabeça, ou até um leve toque na mão deles, agradecendo de forma natural.

observava tudo em silêncio, os olhos seguindo cada movimento, cada troca de dinheiro. Havia uma mistura de emoções em sua expressão — curiosidade, talvez uma ponta de ciúmes, e algo mais que eu não conseguia decifrar completamente.

Quando mais um homem deixou uma nota dobrada sobre a mesa, nossos olhares se cruzaram novamente. Eu observei a confusão que pairava nos olhos de e, em um impulso, resolvi quebrar o silêncio.

— Por que você ficou, ? — Perguntei suavemente, deixando que a pergunta pairasse entre nós, carregada de significado.

Ele hesitou, os dedos brincando nervosamente com o rótulo da garrafa. Seus olhos desviaram por um momento, mas logo voltaram para os meus. Eu podia ver a batalha interna que ele estava travando, as perguntas que ele queria fazer e as respostas que temia ouvir. Mas, no final, ele apenas me encarou, sem palavras imediatas para responder.

Eu mantive meu olhar fixo nele, aguardando pacientemente, tentando entender o que o mantinha ali.

finalmente quebrou o silêncio, a voz baixa e um pouco hesitante.

— Você... vai se apresentar de novo? — Ele perguntou, os olhos ainda fixos nos meus como se estivesse tentando encontrar alguma verdade oculta na minha expressão.

Dei um sorriso leve, balançando a cabeça suavemente.

— Não, não hoje à noite. — Respondi, tomando mais um gole da minha cerveja — Por quê?
Perguntei, inclinando a cabeça levemente, curiosa com o que ele responderia.
Ele parecia lutar para formular uma resposta, os olhos desviando brevemente antes de voltarem a me encarar. Eu podia ver que a pergunta dele tinha sido mais do que simples curiosidade; havia algo mais por trás disso, uma necessidade de entender ou talvez até de justificar o que ele estava sentindo.

Eu notei a hesitação de , a maneira como ele lutava para encontrar as palavras certas. Havia uma tensão crescente entre nós, algo não dito, mas palpável. Aproveitando o momento, decidi provocar um pouco mais, inclinando-me ligeiramente na direção dele, deixando meu sorriso ganhar um toque de malícia.

— Gostou tanto assim do que viu que quer ver de novo? — Perguntei, minha voz baixa e provocativa, enquanto meus olhos permaneciam fixos nos dele.
Vi como ele engoliu em seco, os olhos piscando rapidamente como se estivesse tentando processar a pergunta e o impacto que ela tinha sobre ele. O rosto de corou levemente, e sua expressão passou por uma mistura de embaraço e uma curiosidade inegável. Ele estava em um território completamente novo, e eu podia sentir que cada passo que ele dava nessa direção o puxava ainda mais fundo para dentro do meu mundo.

balançou a cabeça, como se estivesse tentando se convencer de algo. A tensão em sua expressão era visível, e sua voz saiu com uma intensidade quase desesperada.

— Não posso! — Ele exclamou, mais para si mesmo do que para mim, como se estivesse tentando afastar um pensamento indesejado.

Eu observei sua reação com um sorriso intrigado, percebendo a luta interna que ele estava enfrentando. Havia algo de vulnerável em sua expressão, uma batalha entre o desejo e a razão que ele parecia estar lutando para vencer.

O contraste entre sua reação e o meu próprio descontraído comportamento era um lembrete da diferença entre nossos mundos e a complexidade que eles traziam para nossa interação.

— E o que exatamente você não pode?

Eu o observei, ainda com o sorriso leve, enquanto ele lutava para encontrar uma resposta adequada à minha pergunta provocativa.

hesitou, seus olhos procurando um refúgio enquanto ele tentava organizar seus pensamentos. Finalmente, ele respirou fundo e falou, a voz carregada de um misto de frustração e resignação…

— Eu... — Ele começou, engolindo em seco antes de continuar — Eu não posso... não posso me permitir me envolver com isso. Com você. Com o que está acontecendo aqui.

A voz dele era baixa, quase como se estivesse murmurando para si mesmo, mas havia um brilho de determinação nos seus olhos. A luta interna que ele estava enfrentando estava claramente escrita em seu rosto, e eu percebia que ele estava tentando se manter firme contra o que estava sentindo.

O impacto das palavras dele me fez refletir sobre o que ele realmente estava tentando evitar, e a tensão entre nós parecia crescer ainda mais.

Quando se levantou abruptamente, eu o segui com um movimento fluido, já esperando a reação dele. A intensidade no ar parecia palpável, com nós dois de pé e nos encarando, um ao outro. Seus olhos estavam fixos nos meus, e havia uma energia elétrica entre nós, como se o simples ato de estar de pé havia mudado a dinâmica da conversa.

Eu me aproximei um pouco, desafiando-o com um sorriso provocador.
— Então, , o que exatamente você está tentando evitar? — Perguntei, minha voz baixa e carregada de um tom sedutor — Parece que há algo mais por trás desse "não posso". Não é só a dança, é?
Enquanto ele mantinha o olhar fixo em mim, eu pude ver a luta interna refletida em seu rosto. Havia uma tensão crescente que eu estava pronta para explorar, mantendo o tom leve, mas desafiador.

— O que é tão irresistível que você não pode deixar de pensar sobre isso? — Continuei, sabendo que cada palavra estava desenhando uma linha fina entre provocação e desejo.

O olhar de estava imerso em uma mistura de desconforto e fascinação, e eu sabia que o empurrava para uma decisão difícil. A atmosfera entre nós estava carregada, e eu estava determinada a ver até onde ele iria.

manteve o olhar fixo em mim por um momento, mas logo seus olhos começaram a percorrer meu corpo com uma intensidade quase dolorosa. Eu podia sentir a maneira como ele absorvia cada detalhe, cada curva, como se estivesse tentando memorizar tudo antes de tomar uma decisão.

Ele parecia lutando com a própria vontade, a batalha interna evidente em cada expressão que passava pelo seu rosto. Finalmente, com um suspiro profundo e um olhar de resignação, desviou os olhos, afastando-se de mim. Seus passos eram decididos, quase como se estivesse tentando escapar de algo que ele não poderia enfrentar naquele momento.

Sem mais uma palavra, ele se afastou, saindo do bar com uma determinação que parecia querer deixá-lo o mais longe possível de mim e da confusão que eu representava. Eu o observei se afastar, sentindo a tensão deixar o ambiente, mas também o peso da situação ainda pairando no ar.

“I'll show you the light with all the lights off, with all the lights off… I'll bring you to life, I'm a holy fuck. I'm a holy fuck.”

Na noite seguinte, o clima estava carregado de uma expectativa silenciosa. Eu estava na sacada, o ar fresco da noite envolvendo meu corpo enquanto eu olhava para o prédio em frente, esperando por ele. A energia que emanava daquela conexão silenciosa era quase palpável, e eu sabia que ele sentia o mesmo.

Finalmente, a cortina do apartamento de se mexeu, e lá estava ele, parado na sacada. Nossos olhares se cruzaram imediatamente, como se fosse um encontro inevitável. Havia algo diferente em seus olhos, uma mistura de curiosidade, desejo e, talvez, uma ponta de culpa.

Mas antes que eu pudesse absorver completamente o que estava vendo, notei uma figura se movendo atrás dele — sua mãe. Ela entrou no quarto, falando algo para ele que não consegui ouvir, mas o suficiente para que desviasse o olhar rapidamente, fechando a cortina com pressa, como se estivesse tentando apagar qualquer evidência do nosso contato.

Fiquei ali, imóvel, a frustração misturada com uma estranha satisfação. Eu sabia que ele não resistiria por muito tempo.

E estava certa. Não demorou muito até que a cortina se movesse novamente. Desta vez, quando ele a abriu, não havia mais ninguém além dele no quarto. Ele estava sozinho. Seu olhar encontrou o meu mais uma vez, e a intensidade daquele momento parecia ainda maior do que antes.

Nós nos encaramos, como se aquele silêncio falasse por nós. Eu pude ver que ele estava mais vulnerável, talvez questionando suas escolhas, mas ao mesmo tempo incapaz de romper a ligação que se formava entre nós.

A semana se desenrolou em um padrão quase ritualístico entre mim e . Todas as noites, nossas sacadas se tornavam o ponto de encontro silencioso, onde trocávamos olhares carregados de uma tensão que só parecia aumentar. A cada noite, a intensidade crescia, como se estivéssemos presos em um jogo em que ambos conhecíamos as regras, mas ninguém ousava fazer o primeiro movimento.

Em uma dessas noites, eu decidi provocá-lo um pouco mais. Apareci na sacada logo após o banho, com o corpo semi-nu coberto apenas por uma toalha, e os cabelos ainda molhados, escorrendo pelas minhas costas. Enquanto secava os fios lentamente, percebi seus olhos fixos em mim, a respiração dele se acelerando. Mas, como esperado, assim que nossa conexão visual se estabeleceu, a culpa ou o medo tomaram conta, e rapidamente se afastou, fechando as cortinas mais uma vez, como se tentando se proteger do desejo que o consumia.

No entanto, eu sabia que ele não conseguiria manter distância por muito tempo. E estava certa.

Quando o final de semana chegou, lá estava ele novamente. Eu o vi entrar na boate, seus olhos varrendo o local até que me encontraram. Havia uma determinação diferente em sua postura, como se ele tivesse decidido finalmente encarar o que o estava puxando de volta para o meu mundo. Era claro que, apesar de suas tentativas de resistir, não podia mais ignorar a força que nos atraía um ao outro.

As luzes da boate diminuíram, e a música começou a tocar, vibrando através do chão e das paredes. Eu sentia a excitação crescente na multidão, mas meus olhos estavam fixos em apenas uma pessoa: , que dessa vez estava mais perto do palco, quase na linha de frente.

Havia uma determinação em seu olhar, mas também algo que parecia implorar para ser libertado. Eu sabia que essa noite seria diferente, e estava pronta para explorar essa nova dinâmica.

Comecei minha apresentação com movimentos suaves, sensuais, deixando meu corpo fluir com a batida da música. Cada gesto era cuidadosamente calculado, mas ao mesmo tempo parecia natural, como se estivesse dançando apenas para ele. Desci lentamente ao som da melodia, minhas mãos deslizando pelo meu corpo, provocando tanto a mim quanto ao público.

Enquanto dançava, eu o observava de soslaio, notando como ele parecia lutar para manter o controle. Seu olhar me seguia, devorando cada movimento, como se estivesse hipnotizado. Aos poucos, fui removendo as peças da minha roupa, uma por uma, cada vez mais devagar, até que fiquei apenas de lingerie, e o impacto sobre ele era visível.

estava imóvel, seus olhos fixos em mim como se ele estivesse vendo algo proibido, mas ainda assim, incapaz de desviar o olhar. A tensão em seu corpo era evidente — ele estava apertando os punhos, como se estivesse tentando se controlar, mas a atração entre nós parecia quebrar qualquer barreira que ele tentasse colocar

Enquanto me aproximava do clímax da apresentação, tirei a última peça de roupa, ficando completamente nua no palco. A atmosfera na boate ficou ainda mais densa, e eu senti o poder que tinha sobre ele naquele momento. engoliu em seco, e eu vi seus olhos brilharem com uma mistura de desejo e tormento.

A música começou a diminuir, e eu terminei a performance com um último olhar em sua direção, mantendo a conexão entre nós até o último segundo. Ele estava completamente enfeitiçado, e eu sabia que essa noite seria um ponto de virada para ele. não era mais apenas um espectador, ele estava agora, mais do que nunca, preso nesse jogo, incapaz de escapar da atração que nos envolvia…

Assim que a música terminou e as luzes começaram a diminuir, eu saí do palco e caminhei de volta para o camarim, sentindo a adrenalina ainda pulsando em minhas veias. Cada passo era um lembrete da tensão que tinha se acumulado durante a apresentação, e de como eu tinha segurado o controle da situação, mesmo sabendo o impacto que estava causando em .

Ao entrar no camarim, fechei a porta atrás de mim, isolando-me momentaneamente do barulho e da energia da boate. O espelho à minha frente refletia a imagem de uma mulher confiante, mas também revelava algo mais profundo, algo que só eu podia entender.

Enquanto começava a me preparar para a próxima apresentação, eu não conseguia afastar dos meus pensamentos. A forma como ele havia me observado, tão perto do palco, tão vulnerável, continuava a ecoar na minha mente. Era como se cada movimento que eu tinha feito estivesse gravado na memória dele, e a luta que ele enfrentava entre o desejo e a moralidade era quase palpável.

Enquanto retocava a maquiagem, meus pensamentos vagavam, imaginando o que ele estava sentindo naquele exato momento. , tão disciplinado e preso às suas crenças, estava lentamente sendo arrastado para um mundo que ele claramente não estava preparado para enfrentar. E eu me perguntava até onde ele estava disposto a ir.

A próxima apresentação já estava chegando, mas ao invés de me concentrar apenas nos movimentos que faria, eu pensava em como o jogo entre nós continuava a evoluir. Cada encontro, cada olhar, parecia nos aproximar mais do ponto de não retorno.

Com o corpo já pronto e a maquiagem impecável, eu me levantei, ajustando o figurino sensual que havia escolhido para a próxima performance. O brilho do tecido contrastava com a sombra dos meus pensamentos. não sairia da minha mente tão cedo, e eu estava curiosa para ver o que ele faria a seguir.

A música começou novamente, vibrando pelas paredes e pelo chão, enquanto eu fazia meu caminho de volta ao palco. Desta vez, havia algo diferente na atmosfera, uma eletricidade que não estava presente antes. Sabia que ainda estava lá, e a expectativa do que viria a seguir estava me consumindo.

A iluminação suave iluminou meu corpo quando me posicionei no centro do palco, pronta para começar a segunda apresentação da noite. O público estava atento, mas meu foco estava inteiramente em . Sabia exatamente onde ele estava, seus olhos me queimando com uma intensidade que eu nunca tinha sentido antes.

Comecei a me mover, cada gesto calculado para seduzi-lo, para puxá-lo mais fundo no nosso jogo. Meus quadris balançavam ao ritmo da música, minhas mãos deslizando sensualmente pelo meu corpo, enquanto eu girava e me abaixava no palco, como se estivesse apenas dançando para ele. O calor do olhar dele me fazia sentir ainda mais poderosa.

Dessa vez, minha roupa era ainda mais provocante, feita de tiras de couro e tecido transparente, que mal cobria minha pele. Enquanto dançava, fui lentamente removendo as peças, deixando que cada uma caísse no chão, como se estivesse desfazendo mais uma camada entre nós. O olhar de se tornou quase desesperado, como se ele estivesse lutando com todas as suas forças para não ceder ao desejo que o consumia.

A cada peça de roupa que caía, eu sentia a tensão entre nós aumentar. Quando fiquei apenas com a última peça de lingerie, vi se inclinar para frente, seus olhos arregalados, incapazes de desviar o olhar. Ele estava completamente hipnotizado, sua respiração pesada enquanto lutava para manter o controle.

Finalmente, removi a última peça, ficando nua mais uma vez no palco, expondo-me totalmente para ele e para o resto da boate. A música chegou ao clímax, e eu me movi mais devagar, com movimentos sensuais e provocantes, que pareciam acender uma chama dentro dele. A intensidade nos olhos de era quase insuportável, uma mistura de desejo, culpa e algo mais profundo que ele tentava esconder.

Quando a música finalmente terminou e as luzes começaram a se apagar, nossos olhares se encontraram mais uma vez, e naquele momento, senti que ele estava à beira de um colapso. estava preso, dividido entre sua moralidade e o desejo que o arrastava para um lugar do qual ele não sabia se poderia escapar.

Eu desci do palco, caminhando lentamente na direção dele, sabendo que cada passo que eu dava o empurrava mais perto do abismo. Parei a uma curta distância, o suficiente para sentir a tensão no ar, antes de me virar e voltar para o camarim. Deixei-o lá, preso em sua própria mente, sabendo que ele não resistiria por muito mais tempo.

Depois de receber meu pagamento, vesti-me com uma roupa que deixava pouco para a imaginação, um vestido justo que realçava cada curva e uma jaqueta de couro por cima. Sabia que ainda veria antes da noite acabar, e havia uma sensação de antecipação no ar.

Assim que voltei para a boate, encontrei-o esperando por mim, seus olhos inquietos. Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, ele se aproximou, a voz baixa e urgente.

— Podemos conversar em um lugar mais reservado? — Ele perguntou, a tensão evidente em sua voz.

Assenti calmamente, sabendo exatamente onde poderíamos ir. Caminhei até o balcão e peguei uma das chaves dos quartos que ficavam no andar de baixo da boate, onde os encontros mais privados geralmente aconteciam. Não disse nada, mas conduzi-o pelas escadas, sentindo sua presença logo atrás de mim.

O ambiente escuro e íntimo do quarto que escolhi parecia perfeito para o que quer que estivesse se passando na mente de . Quando a porta se fechou atrás de nós, a tensão se intensificou. Ele parecia hesitante, mas determinado, como se tivesse feito uma escolha da qual não poderia voltar atrás.

Antes que eu pudesse dizer algo, tirou algumas notas de dinheiro do bolso e, com um gesto rápido e decidido, colocou-as dentro do meu decote. Sua mão roçou minha pele, enviando uma onda de eletricidade pelo meu corpo.

Eu o observei em silêncio, surpresa por essa mudança de atitude. Ele estava claramente fora de sua zona de conforto, mas havia uma determinação nos seus olhos que eu não tinha visto antes. A presença dele estava mais próxima, o ar entre nós carregado de algo indescritível.

Quando senti as notas de dinheiro deslizando pelo meu decote, não pude deixar de erguer uma sobrancelha, surpresa pela ousadia dele. , o garoto religioso e puritano, estava se mostrando cada vez mais difícil de decifrar.

— Por que você fez isso? — Perguntei, tentando entender o que estava se passando em sua cabeça.

Ele segurou meu olhar, sua expressão séria, como se estivesse lutando internamente. Então, com uma firmeza que me pegou de surpresa, ele respondeu:

— Aquele dia eu vim como convidado. Hoje estou aqui como cliente, então quero pagar pelo show.

Suas palavras ressoaram na minha mente, deixando-me momentaneamente sem palavras. Aquele que hesitava em sequer me encarar agora se colocava diante de mim como alguém disposto a pagar pelo meu tempo, pela minha atenção. Eu podia ver o conflito em seus olhos, mas também havia uma determinação que eu não esperava.

Eu o observava, intrigada, tentando entender o que o havia levado a agir assim. Se ele estava tentando me desafiar ou a si mesmo, eu ainda não sabia, mas uma coisa era certa: o jogo entre nós estava longe de acabar.

— E porque quis vir para um lugar mais reservado?
Cheguei mais perto dele, meu corpo a apenas alguns centímetros de distância, o calor de sua presença invadindo o espaço entre nós.

engoliu seco, seus olhos descendo involuntariamente pelo meu corpo antes de fechar os olhos, como se estivesse tentando lutar contra o que estava sentindo.

— Quero um show só para mim... — ele murmurou, quase como um pedido desesperado.

A hesitação em sua voz não passava despercebida, mas havia uma certeza naquele desejo que era inegável. Ele estava se entregando à tentação, cruzando a linha que antes parecia intransponível.

Eu podia sentir a tensão no ar, cada palavra que ele dizia era carregada de desejo reprimido, algo que ele lutava para controlar, mas que estava prestes a explodir. Seus olhos, mesmo fechados, denunciavam a batalha interna que estava travando. Eu sabia que ele estava prestes a cruzar um limite que talvez não tivesse imaginado antes.

Com um sorriso suave, dei um passo ainda mais perto, o calor do meu corpo quase tocando o dele. Eu podia sentir a respiração de se acelerando, seus olhos ainda fechados, como se tentar bloquear o que estava acontecendo fosse a única maneira de se proteger.

— Um show só para você? — sussurrei, deixando minha voz escorrer como mel, doce e tentadora — Tem certeza de que é isso que quer?

Ele abriu os olhos, e o conflito em seu olhar era palpável. Mas, ao mesmo tempo, havia uma intensidade, uma necessidade crua que ele não conseguia mais esconder. estava parado na beira do abismo, e eu estava pronta para puxá-lo.

— Sim, é o que eu quero... — Respondeu, a voz rouca, quase inaudível, mas havia convicção em suas palavras.

Eu sorri, a sensação de controle e poder me envolvendo enquanto me movia lentamente, deixando que minhas mãos deslizassem por seus ombros, quase como se estivesse preparando a cena para o show que ele havia pedido. As notas de dinheiro ainda pesavam no meu decote, um lembrete do que estava prestes a acontecer.

A tensão entre nós era quase insuportável, e eu podia sentir o desejo dele crescendo a cada segundo. estava prestes a entrar em um mundo que ele mal compreendia, e eu estava mais do que disposta a guiá-lo por ele.

Com a decisão de selada em suas palavras, tomei sua mão com firmeza e o guiei até a cama. Seus passos eram hesitantes, mas ele me seguiu sem resistência, como se soubesse que não havia mais volta.

Quando chegamos à beirada da cama, dei um leve empurrão em seus ombros, o suficiente para que ele se sentasse. Seus olhos se ergueram para mim, misturando desejo e confusão, como se estivesse tentando compreender como havia chegado até ali. O som abafado da música da boate ainda ecoava pelas paredes, criando um ritmo pulsante que fazia o ar vibrar.

— Sente-se e aproveite — murmurei, deixando meu tom cheio de promessas.

O corpo de ficou rígido enquanto ele se acomodava na cama, os dedos segurando a borda do colchão com força, como se precisasse se agarrar a algo real no meio daquela fantasia que estava prestes a se desenrolar.

Com a música como meu guia, comecei a me mover, lenta e deliberadamente, meus quadris balançando ao ritmo das batidas graves. Cada movimento era calculado, feito para prender a atenção dele, para provocar. Suas mãos tremiam levemente, mas seus olhos não deixavam meu corpo, absorvendo cada curva, cada contorno.

Deixei meus dedos deslizarem pelos meus ombros, afastando a jaqueta de couro, que caiu ao chão em um movimento suave. A revelação de mais pele fez com que a respiração de se acelerasse ainda mais. Eu podia ver a tensão em seu rosto, a luta interna enquanto tentava conciliar o desejo com a culpa que claramente o consumia.

Conforme a música ganhava intensidade, minhas mãos exploravam meu corpo, acariciando minhas coxas, minha cintura, enquanto me aproximava dele, dançando lentamente ao redor da cama. Eu estava tão próxima que podia sentir o calor irradiando do corpo dele, mas me mantive fora de alcance, deixando que ele se perdesse na antecipação.

parecia congelado, cada fibra do seu ser presa entre a tentação e a moralidade que o segurava como uma corrente. Mas, naquele momento, a corrente estava prestes a se romper, e eu estava pronta para ver até onde ele deixaria isso ir.

A música continuava a pulsar pelo quarto, cada batida criando o ritmo perfeito para a dança que eu estava prestes a começar. Mantive meus olhos fixos em , observando cada respiração pesada, cada movimento nervoso que ele fazia enquanto eu me aproximava lentamente.

Comecei a deslizar minhas mãos pelos ombros, descendo devagar até o decote do meu vestido. Com um movimento suave, puxei o tecido para baixo, revelando meus ombros e o começo do meu colo. Eu sabia que cada centímetro de pele descoberta fazia com que o coração de batesse mais rápido. Seus olhos estavam presos em mim, incapazes de desviar o olhar.

Puxei o vestido para baixo, expondo meu sutiã e deixando o tecido cair levemente até minha cintura. O ar parecia pesado, carregado de um desejo que ele tentava, em vão, suprimir. Dei mais um passo em sua direção, o suficiente para que ele pudesse sentir o calor do meu corpo tão perto, mas ainda fora de seu alcance.

Girei meu corpo levemente, dando a ele uma visão completa enquanto descia o vestido até meus quadris, deixando-o deslizar suavemente pelas minhas pernas até cair aos meus pés. Fiquei ali, parada diante dele, vestindo apenas a lingerie que moldava meu corpo, a música ainda me guiando.

engoliu em seco, seus olhos subindo e descendo pelo meu corpo, absorvendo cada detalhe. A luta interna era evidente em seu rosto, o desejo começava a vencer as barreiras que ele havia construído ao longo dos anos. Seus dedos ainda seguravam a borda da cama com força, como se precisasse de algo sólido para se agarrar enquanto o mundo ao seu redor desmoronava.

Com um gesto lento e deliberado, levei as mãos até as alças do sutiã, deslizando-as pelos meus braços até que o tecido caiu, revelando meus seios. Eu podia ver a tensão em aumentar, seus olhos fixos em mim, enquanto ele lutava contra o que sentia. A respiração dele estava pesada, descompassada, e eu sabia que estava prestes a cruzar um limite que talvez ele nunca tivesse imaginado.

Com a música ainda pulsando suavemente pelo quarto, o ar entre nós ficou cada vez mais denso, carregado de uma tensão que parecia prestes a explodir. Meus dedos deslizaram pela lateral da minha calcinha, descendo-a lentamente até os tornozelos, antes de deixá-la cair ao chão. Agora completamente nua, fiquei ali por um momento, deixando que absorvesse a visão do meu corpo, completamente exposto diante dele.

Seus olhos estavam arregalados, e ele parecia lutar para manter a compostura, mas o desejo em seu olhar era impossível de disfarçar. Respirei fundo e dei um passo à frente, me posicionando entre as pernas dele, que estavam ligeiramente afastadas, como se ele estivesse tentando se preparar para o que estava por vir.

Aproximei-me ainda mais, meu corpo quase tocando o dele, enquanto meus olhos permaneciam fixos nos dele. O conflito interno era evidente em seu rosto, cada músculo tenso, como se ele estivesse à beira de tomar uma decisão da qual não haveria volta.

Inclinei-me ligeiramente, aproximando meus lábios de seu ouvido, e sussurrei:

— Você pode me tocar se quiser, .

Minha voz era baixa, quase um sussurro, mas cheia de promessas. O som da minha respiração misturava-se ao som da música distante, criando uma atmosfera que parecia isolada do resto do mundo. Suas mãos tremiam levemente, ainda agarradas à borda da cama. Eu podia ver o dilema em seus olhos, o desejo lutando contra os valores que ele tinha mantido por tanto tempo.

Seus olhos percorreram meu corpo, como se estivessem memorizando cada detalhe, cada curva. Ele engoliu em seco, e eu podia sentir a tensão aumentar entre nós. estava à beira de tomar uma decisão, e eu estava pronta para ver até onde ele iria, para descobrir se ele cederia à tentação que claramente o consumia.

permaneceu imóvel por alguns segundos, como se o tempo tivesse parado. Eu podia ver a batalha interna refletida em seus olhos, o conflito entre seus princípios e o desejo que ardia cada vez mais forte. Meu corpo estava tão próximo ao dele que podia sentir o calor emanando, a tensão crescendo em cada respiração que ele dava.

Finalmente, depois do que pareceu uma eternidade, levantou a mão trêmula. Seus dedos hesitaram no ar, como se uma última barreira interna estivesse prestes a ceder. E então, lentamente, ele permitiu que sua mão tocasse minha pele, pousando suavemente na lateral da minha coxa.

O toque dele era tímido, quase reverente, como se estivesse descobrindo algo proibido e ao mesmo tempo sagrado. Eu sentia seus dedos explorando minha pele, subindo lentamente pela minha coxa, enquanto seus olhos permaneciam fixos nos meus. O que começou como um toque hesitante logo se transformou em algo mais firme, mais seguro, como se ele estivesse finalmente aceitando o que sentia.

Eu não disse nada, apenas o observei, permitindo que ele explorasse, que se deixasse levar pelo momento. A mão dele subiu mais um pouco, parando na curva da minha cintura, e ele fechou os olhos por um instante, como se quisesse gravar a sensação do meu corpo sob seus dedos.

... — sussurrei, quase em um suspiro.

Ele abriu os olhos novamente, a intensidade do seu olhar me atingindo como uma onda. Não havia mais dúvidas ali, apenas uma decisão tomada, um desejo que ele finalmente permitiu se manifestar. Seus dedos traçaram um caminho pela minha cintura até a base das minhas costas, e eu me aproximei ainda mais, sentindo sua respiração quente contra minha pele.

Nós dois sabíamos que aquele era um momento decisivo, um ponto sem retorno. A tensão entre nós finalmente se quebrou quando ele me puxou um pouco mais para perto, suas mãos agora firmemente posicionadas em minhas costas, seus olhos fixos nos meus, refletindo tudo o que ele não conseguia dizer em palavras.

A aproximação dele era lenta, mas cheia de determinação, como se cada toque estivesse carregado de um significado maior. Minhas mãos foram instintivamente para seus ombros, e senti os músculos tensos sob a camisa. Eu podia ver a luta que ainda travava dentro de si, mas agora havia uma decisão clara em seus olhos, um fogo que ele não podia mais apagar.

, ainda em silêncio, permitiu que suas mãos percorressem minhas costas, explorando cada curva, cada contorno. Seu toque estava mais confiante agora, como se estivesse se acostumando com a ideia de que me desejava, de que queria sentir mais. Inclinei-me para ele, sentindo a respiração quente e acelerada contra meu pescoço enquanto ele apertava seus dedos suavemente contra minha pele.

Ele inclinou a cabeça para cima, e nossos olhares se encontraram novamente. Dessa vez, não havia hesitação. sabia o que queria, e o desejo em seus olhos era avassalador. Minha respiração também estava pesada, enquanto a tensão entre nós crescia ainda mais.

— Você não precisa se segurar — murmurei, incentivando-o a se permitir viver aquele momento.

Ele fechou os olhos por um breve instante, como se tentasse reunir coragem, e então, em um movimento súbito, seus lábios encontraram os meus. O beijo foi inicialmente hesitante, quase tímido, mas rapidamente se tornou mais profundo, mais faminto, enquanto suas mãos deslizavam por minhas costas, me puxando para ainda mais perto.

Eu me deixei levar, respondendo ao beijo com igual intensidade, nossos corpos se pressionando um contra o outro. A sensação dos lábios dele contra os meus, o toque firme de suas mãos em minha pele, tudo parecia acender algo dentro de mim, um desejo compartilhado que não precisava de palavras.

se afastou um pouco, o suficiente para nos deixar respirar, mas suas mãos continuaram a me segurar, como se tivesse medo de que eu desaparecesse. Seus olhos estavam intensos, cheios de uma mistura de desejo e confusão, mas também de uma decisão firme.

— Eu... — ele começou a dizer, mas não completou a frase, como se as palavras fossem insuficientes para expressar o que sentia.

A aproximação dele era lenta, mas cheia de determinação, como se cada toque estivesse carregado de um significado maior. Minhas mãos foram instintivamente para seus ombros, e senti os músculos tensos sob a camisa. Eu podia ver a luta que ainda travava dentro de si, mas agora havia uma decisão clara em seus olhos, um fogo que ele não podia mais apagar.

, ainda em silêncio, permitiu que suas mãos percorressem minhas costas, explorando cada curva, cada contorno. Seu toque estava mais confiante agora, como se estivesse se acostumando com a ideia de que me desejava, de que queria sentir mais. Inclinei-me para ele, sentindo a respiração quente e acelerada contra meu pescoço enquanto ele apertava seus dedos suavemente contra minha pele.

Ele inclinou a cabeça para cima, e nossos olhares se encontraram novamente. Dessa vez, não havia hesitação. sabia o que queria, e o desejo em seus olhos era avassalador. Minha respiração também estava pesada, enquanto a tensão entre nós crescia ainda mais.

— Você não precisa se segurar — murmurei, incentivando-o a se permitir viver aquele momento.

Ele fechou os olhos por um breve instante, como se tentasse reunir coragem, e então, em um movimento súbito, seus lábios encontraram os meus. O beijo foi inicialmente hesitante, quase tímido, mas rapidamente se tornou mais profundo, mais faminto, enquanto suas mãos deslizavam por minhas costas, me puxando para ainda mais perto.

Eu me deixei levar, respondendo ao beijo com igual intensidade, nossos corpos se pressionando um contra o outro. A sensação dos lábios dele contra os meus, o toque firme de suas mãos em minha pele, tudo parecia acender algo dentro de mim, um desejo compartilhado que não precisava de palavras.

se afastou um pouco, o suficiente para nos deixar respirar, mas suas mãos continuaram a me segurar, como se tivesse medo de que eu desaparecesse. Seus olhos estavam intensos, cheios de uma mistura de desejo e confusão, mas também de uma decisão firme.

— Eu... — ele começou a dizer, mas não completou a frase, como se as palavras fossem insuficientes para expressar o que sentia.

Em vez de falar, deixou que suas mãos descessem novamente, explorando meu corpo. permitiu que suas mãos descessem lentamente, como se estivesse descobrindo cada parte do meu corpo pela primeira vez. Seus dedos traçavam um caminho suave ao longo da minha coluna, criando um rastro de sensações que me fazia arrepiar. Ele parou na base das minhas costas, onde suas mãos hesitaram por um breve momento, como se estivesse absorvendo o calor da minha pele.

Com um pouco mais de confiança, suas mãos começaram a explorar as curvas dos meus quadris, o toque ainda reverente, mas agora mais determinado. Ele traçou o contorno da minha cintura, como se quisesse memorizar cada detalhe, cada ondulação da minha pele. Seus dedos apertaram levemente quando alcançou a curva dos meus quadris, e eu senti um calor crescente em seu toque.

parecia fascinado pelo contraste entre a delicadeza e a firmeza do meu corpo, como se estivesse em um transe do qual não queria sair. Suas mãos subiram novamente, dessa vez parando nas laterais da minha cintura, onde ele segurou com um pouco mais de força, como se quisesse sentir minha presença de forma mais tangível. O calor das suas mãos contra minha pele, a maneira como ele me segurava, me faziam sentir o desejo crescente dentro dele.

Eu o observei enquanto ele explorava meu corpo, notando como seus olhos seguiam os movimentos de suas mãos, como se estivesse hipnotizado pelo que sentia. O desejo nos olhos dele era claro, mas ainda havia uma suavidade em seu toque, uma mistura de curiosidade e necessidade. Eu podia sentir a hesitação desaparecendo, sendo substituída por uma fome que ele não conseguia mais conter.

Quando seus dedos chegaram até a parte inferior das minhas costas novamente, ele fez uma pausa, seus olhos subindo para encontrar os meus. Havia algo selvagem e indomado em seu olhar, algo que me fez perceber que, apesar de toda a sua relutância inicial, ele estava finalmente se permitindo ceder ao desejo que havia tentado tanto reprimir.

parecia lutar consigo mesmo por um breve momento, mas então, como se algo dentro dele finalmente cedesse, ele se inclinou para mim novamente, capturando meus lábios em um beijo mais firme, mais profundo. Não havia mais hesitação, apenas uma necessidade palpável que ambos compartilhávamos. Seus lábios se moviam contra os meus com uma mistura de urgência e delicadeza, cada beijo mais intenso do que o anterior.

Eu respondi ao beijo, permitindo que a paixão nos guiasse. Nossas línguas se encontraram em uma dança sensual, explorando, provocando, enquanto suas mãos deslizavam pelas minhas costas, me puxando ainda mais para ele. A sensação dos seus lábios, a forma como ele me beijava, despertava uma onda de calor que percorria meu corpo inteiro, tornando impossível pensar em qualquer coisa além do momento que compartilhávamos.

Sem interromper o beijo, me movi lentamente, posicionando-me sobre seu colo. Senti a rigidez em seu corpo quando me acomodei sobre ele, as mãos dele segurando minha cintura com mais firmeza, como se estivesse tentando se ancorar em mim. Rompi o beijo apenas o suficiente para olhar em seus olhos, vendo o desejo ardente que se refletia ali.

Inclinei-me para ele novamente, beijando-o com ainda mais fervor, enquanto minhas mãos deslizavam pelo peito dele, sentindo o batimento acelerado de seu coração sob a camisa. Meus quadris começaram a se mover suavemente sobre o dele, criando um atrito delicioso que fazia ambos suspirarem de prazer entre os beijos.

As mãos de subiram para meus ombros, descendo lentamente pelos meus braços até alcançarem minhas coxas, que ele segurou com firmeza, como se estivesse explorando cada pedaço do meu corpo com devoção. Seus dedos traçavam círculos suaves na minha pele, enquanto ele se permitia explorar mais, deslizando as mãos para a curva dos meus seios, onde ele hesitou por um breve momento antes de continuar.

Eu senti a excitação aumentar em meu corpo, o calor entre nós se tornando quase insuportável. Minhas mãos se enroscaram em seus cabelos, puxando-o para mais perto enquanto os beijos se tornavam mais urgentes, nossos corpos se movendo em sincronia. A intensidade do momento fazia com que tudo ao nosso redor desaparecesse, como se o mundo fosse apenas nós dois.

hesitou por um instante ao alcançar a curva dos meus seios, como se estivesse tomando um último momento para considerar suas ações. Mas o desejo que fluía entre nós era inegável, e ele não conseguiu resistir por muito tempo. Lentamente, seus dedos começaram a explorar a área, tocando-me com uma mistura de reverência e anseio. O calor de suas mãos contra a minha pele era eletrizante, cada movimento despertando uma nova onda de sensações que se espalhavam por todo o meu corpo.

Eu arfei contra seus lábios, sentindo a intensidade do toque dele se aprofundar. pareceu ganhar mais confiança à medida que seus dedos deslizavam suavemente sobre meus seios, primeiro traçando o contorno com delicadeza, como se quisesse memorizar cada detalhe, antes de finalmente envolvê-los com as mãos. O contraste entre a firmeza de seu aperto e a suavidade de seus movimentos me fazia suspirar de prazer, uma sensação que apenas aumentava à medida que ele se tornava mais ousado.

O calor que emanava de seu toque parecia irradiar diretamente para o meu centro, fazendo com que um desejo ainda mais profundo tomasse conta de mim. Eu podia sentir meus mamilos endurecendo sob a atenção dele, a pressão crescente em seu toque enviando ondas de prazer pelo meu corpo. A cada nova carícia, meus quadris se moviam instintivamente contra ele, buscando ainda mais contato, mais proximidade, enquanto uma corrente de eletricidade percorria nossa pele.

inclinou a cabeça, seus lábios deixando um rastro de beijos quentes ao longo do meu pescoço, enquanto suas mãos continuavam a massagear meus seios com uma mistura de devoção e desejo. Eu podia sentir o conflito interno nele, o desejo de ir mais longe lutando contra sua inexperiência e as barreiras que ele havia erguido por tanto tempo. Mas naquele momento, era como se todas as suas dúvidas tivessem sido deixadas de lado, substituídas pela necessidade urgente de me tocar, de me sentir.

Inclinei-me contra ele, permitindo que seus lábios descessem ainda mais, enquanto minhas próprias mãos exploravam seu corpo, sentindo o calor que se acumulava sob sua pele. Seus dedos apertavam suavemente, provocando um gemido baixo que escapou dos meus lábios antes que eu pudesse contê-lo. pareceu responder a isso, sua própria respiração se tornando mais pesada, mais acelerada, enquanto ele se perdia no prazer de me tocar.

A tensão entre nós era quase palpável, cada movimento, cada toque aumentando o fogo que queimava entre nossos corpos. Senti meu próprio desejo se intensificar, meu corpo reagindo ao toque de de uma forma que me fazia querer mais, querer tudo.

Eu podia sentir o conflito dentro de , mas a forma como suas mãos se moviam, explorando cada curva dos meus seios com crescente confiança, me dizia que ele estava se entregando ao momento. Seus dedos traçavam círculos suaves ao redor dos meus mamilos, antes de finalmente tocá-los diretamente, enviando uma onda de prazer através de mim que me fez arquear as costas, pressionando ainda mais contra ele.

hesitou, seus olhos se encontrando com os meus por um breve instante, como se estivesse buscando alguma forma de permissão ou orientação. O conflito interno ainda era evidente em sua expressão, mas o desejo que o dominava começava a sobrepor qualquer dúvida. Eu sorri suavemente, percebendo que ele estava se entregando, mas ainda não sabia exatamente como proceder.

Com um gesto gentil, guiei sua cabeça em direção aos meus seios, encorajando-o a explorar com seus lábios. Ele parecia incerto, quase tímido, mas logo senti a primeira carícia suave de sua boca contra minha pele. O calor de seus lábios enviou um arrepio pela minha espinha, e eu gemi baixinho, incentivando-o a continuar.

se moveu devagar, pressionando beijos delicados ao longo do contorno dos meus seios antes de finalmente se concentrar em um dos meus mamilos. Ele os envolveu com os lábios, e eu senti sua respiração quente contra minha pele. O toque era hesitante, quase exploratório, como se ele estivesse tentando entender o que deveria fazer.

Percebendo sua inexperiência, deslizei uma das minhas mãos até seus cabelos, acariciando suavemente enquanto o guiava. "Assim, ," murmurei, a voz carregada de um tom encorajador. "Use a língua também, devagar… aproveite cada segundo."

Ele seguiu minhas instruções, seus lábios se movendo com mais confiança ao redor do meu mamilo enquanto sua língua começava a explorar com mais ousadia. A combinação de seu toque e sua língua provocava ondas de prazer que se espalhavam por todo o meu corpo. Eu suspirei profundamente, fechando os olhos e deixando-me perder na sensação, enquanto se entregava cada vez mais ao momento.

Ele alternava entre carícias suaves e mais intensas, experimentando, aprendendo o que me fazia gemer de prazer. A princípio, os movimentos eram incertos, mas a cada reação minha, ele ganhava mais confiança, explorando meus seios com uma mistura de devoção e desejo. Cada vez que seus lábios e língua se moviam, eu sentia meu corpo responder com uma necessidade crescente, como se todo o meu ser estivesse sintonizado com os toques dele.

, ainda um pouco hesitante, mas claramente desejoso de me agradar, continuou a explorar, movendo os lábios de um seio ao outro, sua língua desenhando trilhas de calor enquanto eu o guiava, mostrando o que eu gostava, o que me fazia sentir mais viva. A cada nova tentativa, ele se tornava mais ousado, mais determinado a me proporcionar prazer.

Eu podia sentir a inexperiência dele, mas também a entrega, a vontade de aprender, de me satisfazer. E isso, de alguma forma, fazia tudo ainda mais intenso. O contraste entre sua hesitação e o desejo que o movia criava uma conexão única, como se, naquele momento, estivéssemos descobrindo algo novo juntos, um território desconhecido, mas incrivelmente excitante.

continuava a explorar meu corpo com os lábios, mas quando nossos olhares se encontraram novamente, a intensidade do desejo nos puxou de volta para um beijo. Nossos lábios se tocaram com uma urgência renovada, cada movimento mais desesperado do que o anterior. Eu podia sentir a batalha interna dele se dissipando, substituída por uma entrega total ao momento.

Minhas mãos deslizaram por seu peito, sentindo os músculos sob a camisa enquanto o puxava para mais perto. A respiração dele estava pesada, quase entrecortada, enquanto nossos corpos se pressionavam um contra o outro. A necessidade de sentir mais de sua pele contra a minha era avassaladora, e sem pensar duas vezes, comecei a desabotoar a camisa dele.

, ainda um pouco incerto, deixou que eu conduzisse. A cada botão que eu abria, a pele dele era revelada, quente e levemente úmida pela tensão do momento. Eu podia sentir os músculos de seu peito se contraírem sob meu toque, e um gemido baixo escapou de sua garganta enquanto ele se entregava ainda mais.

Quando finalmente retirei a camisa dele, jogando-a de lado, nossos lábios se encontraram novamente em um beijo profundo e faminto. Minhas mãos exploraram o peito nu dele, sentindo o calor e a firmeza de seu corpo enquanto ele correspondia ao beijo com igual intensidade. O choque entre o frio de minhas mãos e o calor de sua pele parecia acender ainda mais o desejo dentro de nós.

Eu puxei o corpo dele para mais perto, pressionando-o contra mim enquanto o beijava com uma mistura de fervor e delicadeza. respondeu, suas mãos agora livres para explorar meu corpo, enquanto o beijo se tornava uma dança de línguas e lábios, cada toque enviando ondas de prazer por nossos corpos.

A sensação do corpo dele contra o meu, a pele quente e firme sob minhas mãos, fez meu coração acelerar ainda mais. O contraste entre a suavidade de meus lábios e a força de seus braços ao redor de mim criava uma química inegável, uma tensão que crescia a cada segundo.

Enquanto nos beijávamos, minhas mãos desceram pelo peito dele, até alcançarem a borda de suas calças. Eu senti estremecer sob meu toque, seus músculos se contraindo levemente, mas ele não recuou. Em vez disso, ele aprofundou o beijo, como se estivesse finalmente se permitindo ceder completamente ao desejo que o consumia.

Eu me afastei dele lentamente, cortando o beijo com um toque suave, mas mantendo nossos olhares conectados. Levantei-me do seu colo, sentindo a tensão no ar aumentar a cada segundo. Seus olhos estavam fixos em mim, escuros e carregados de desejo e curiosidade, enquanto eu me ajoelhava entre suas pernas, deixando claro que estava no controle.

Com a respiração dele se tornando mais pesada, deslizei minha mão suavemente pela sua perna, subindo até alcançar o volume evidente em sua calça. Passei os dedos levemente sobre o membro dele, sentindo-o enrijecer ainda mais sob meu toque. O silêncio no quarto era preenchido apenas por nossas respirações, e o calor do momento parecia tornar o ambiente mais denso.

Sem quebrar o contato visual, desabotoei sua calça com calma e precisão, observando cada reação dele, cada pequena contração dos músculos de seu abdômen. Quando finalmente deslizei a calça pelo seu corpo, revelando a pele quente e deixando-o apenas de roupa íntima, pude sentir a excitação crescer ainda mais dentro de mim.

Eu pausei por um momento, admirando a visão à minha frente. estava ali, vulnerável, entregue ao que estava acontecendo, e o poder que isso me dava era intoxicante. Passei minha mão suavemente sobre o tecido fino que ainda cobria seu membro, sentindo a resposta imediata dele ao meu toque. A eletricidade entre nós era palpável, e o olhar que lancei a ele prometia que ainda havia muito mais por vir.

Com um toque delicado e cuidadoso, comecei a puxar o membro de para fora da boxer, lentamente revelando-o por completo. Seus olhos se fecharam momentaneamente, um gemido baixo escapando de seus lábios ao sentir o contato direto da minha mão. O calor e a intensidade da situação eram quase tangíveis, e eu podia ver a luta interna dele enquanto se entregava ao prazer que eu estava prestes a proporcionar.

Com um olhar provocativo, olhei para ele e sussurrei:
— Posso te dar um pouco de prazer, ? — Minha voz era suave, mas carregada de desejo, a intenção clara em cada palavra.

abriu os olhos e me encarou, o desejo evidente em seu olhar. Ele assentiu com a cabeça, seus lábios entreabertos, revelando a mistura de necessidade e entrega.

Eu sorri levemente, sentindo uma onda de poder e satisfação. Com movimentos graciosos, comecei a acariciar seu membro com minhas mãos, explorando a textura e a forma enquanto ajustava a pressão de acordo com suas reações. A cada toque, eu observava atentamente sua resposta, adaptando meus movimentos para maximizar o prazer que ele estava sentindo.

O som da boate ainda ecoava de fundo, criando uma trilha sonora sensual que parecia intensificar cada sensação. estava completamente absorvido pelo momento, seus gemidos suaves e a forma como ele arqueava as costas indicavam o quanto estava se entregando ao prazer.

Continuei a movê-lo lentamente, enquanto meu olhar permanecia fixo no dele, garantido que cada toque meu fosse exatamente o que ele precisava.

Enquanto eu continuava a acariciar , suas reações se tornavam cada vez mais intensas. Cada movimento das minhas mãos parecia acender uma chama dentro dele, e eu estava totalmente focada em proporcionar o máximo de prazer possível. Seus gemidos se tornaram mais audíveis, e eu pude sentir a tensão em seu corpo crescer à medida que eu ajustava a pressão e a velocidade do meu toque.

Minhas mãos deslizavam com confiança e suavidade, explorando todas as nuances da textura e do calor de sua pele. Eu aumentava a intensidade quando via que ele estava particularmente sensível, e diminuía quando sentia que ele precisava de um momento para se recuperar. A resposta dele era uma mistura de prazer e gratidão, visível em cada gemido e no modo como ele se movia sob meu toque.

O calor do momento parecia ser amplificado pelo som da música que ainda preenchia o ambiente, criando uma atmosfera de excitação e desejo. estava totalmente entregue, seus olhos fechados, seu corpo arqueando para encontrar mais do prazer que eu estava oferecendo.

— Como está, ? — Perguntei, minha voz baixa e sensual, quase um sussurro. Eu queria ter certeza de que ele estava totalmente satisfeito, que estava recebendo exatamente o que desejava.
Ele abriu os olhos lentamente, olhando para mim com um desejo profundo e uma expressão de pura entrega.
— Está... perfeito. — ele murmurou, sua voz tremendo levemente enquanto se permitia se entregar ao prazer.

Eu continuei a tocá-lo com cuidado, movendo-me para maximizar cada sensação. Cada toque meu parecia causar um efeito direto, e eu me permiti sentir uma onda de satisfação ao ver a resposta dele. A intimidade do momento, a maneira como nossos corpos se conectavam e a profundidade do desejo que estávamos compartilhando, criavam uma conexão poderosa e intensa.

Finalmente, quando estava quase no auge do prazer, eu senti o momento chegar a um clímax. Sua respiração estava ofegante, e eu sabia que ele estava prestes a atingir o ápice.

Quando percebi que estava à beira do clímax, decidi interromper os movimentos, permitindo que a tensão acumulada se mantivesse no auge. Ele estava respirando de maneira ofegante, o corpo dele tremendo levemente com o prazer quase palpável. Meus olhos se encontraram com os dele, e eu me levantei lentamente, mantendo a intensidade do momento.

me observou com um olhar profundo e intenso, seu desejo claro e a expectativa visível. Ele se levantou também, seu corpo ainda carregado de tensão e desejo. A conexão entre nós era palpável, quase elétrica, enquanto nos aproximávamos um do outro novamente.

Eu dei um passo em direção a ele, e ele fez o mesmo, até que nossos corpos estivessem colados. Sem palavras, nos entregamos a um beijo que estava cheio de urgência e intensidade, como se tentássemos capturar e intensificar todo o desejo que estava acumulado entre nós.

Nossos lábios se encontraram com uma paixão renovada, a necessidade de contato físico ainda mais intensa após o clímax que quase alcançamos. O beijo foi ardente e exploratório, com nossas línguas se envolvendo em um ritmo que refletia a profunda conexão emocional e física que compartilhávamos.

Enquanto nos beijávamos, as mãos de se firmaram nas minhas costas, puxando-me para mais perto, enquanto minhas mãos exploravam seus cabelos e rosto, mantendo-o ainda mais próximo. O calor entre nós parecia aumentar, e o beijo se tornou uma expressão de tudo o que não podia ser dito em palavras.

Finalmente, quando nossos lábios se separaram, ambos ofegantes e com a respiração entrecortada, permanecemos em silêncio, os olhares fixos um no outro, compartilhando a intensidade e a intimidade do momento.

Com os corpos ainda aquecidos pelo beijo intenso, e eu nos deitamos na cama novamente, ele me posicionando suavemente por cima dele. O contato próximo e a troca de olhares carregados de desejo criavam uma atmosfera carregada de expectativa. O silêncio entre nós era quase palpável, quebrado apenas pela nossa respiração acelerada.

, com a expressão decidida e o desejo intenso ainda visível nos olhos, olhou para mim e falou com uma voz cheia de intensidade e sinceridade:

— Eu quero que você seja a primeira mulher para mim, . Quero que seja você a me mostrar o que é real...
Eu o observei, surpreendida pela profundidade e pela vulnerabilidade de suas palavras.
— Você tem certeza disso, ? — perguntei, minha voz baixa e carregada de curiosidade — É uma decisão importante. Não tem como voltar atrás depois disso.

me encarou, seus olhos fixos nos meus com uma determinação que eu nunca havia visto antes.

— Sim, estou certo.. — ele afirmou, sua voz cheia de convicção — Desde que te vi, sabia que você era especial. Quero que seja você a me mostrar o que é verdadeiro.
Eu pausei por um momento, analisando a sinceridade em seus olhos e a intensidade do desejo que ele expressava. O calor entre nós e o desejo compartilhado criavam uma conexão profunda, e eu sabia que, se decidisse avançar, seria um passo significativo para ambos.
Com um sorriso suave, eu me aproximei ainda mais dele, sentindo a conexão entre nossos corpos.
— Então, vamos fazer isso da maneira certa... — murmurei, enquanto me preparava para guiá-lo em uma experiência que seria tão nova para ele quanto era intensa para nós.

Me levantei sabendo que precisavamos nos previnir, e então caminhei até a escrivaninha que havia no quarto e abri a gaveta pegando um preservativo, sabendo que aquilo era importante. arfou quando minhas mãos começaram a vesti-lo com o peservativo, e eu sentia as veias de seu membro pulsarem.

A conexão entre nós se intensificou à medida que eu me movia lentamente, alinhando nossos corpos. estava deitado abaixo de mim, seus olhos fixos nos meus com uma mistura de ansiedade, curiosidade, e um desejo profundo que fazia o ar entre nós quase eletrizante. Eu podia sentir a tensão em seu corpo, a expectativa do que estava por vir.

Segurei seu rosto entre as mãos, observando cada detalhe de sua expressão enquanto me preparava para guiá-lo nessa experiência:

— Confie em mim... — sussurrei, e ele assentiu, seus olhos nunca deixando os meus.

Quando nossos corpos finalmente se uniram, uma onda de calor percorreu meu corpo. A sensação era ao mesmo tempo familiar e nova, intensa e suave, como se estivéssemos explorando um território desconhecido juntos. Eu podia sentir o tremor sutil em , o modo como seu corpo reagia ao toque, à pressão, ao calor. Ele segurou minha cintura com firmeza, mas havia uma ternura em seu toque, uma mistura de reverência e desejo.

Cada movimento que fazíamos era carregado de significado, como se estivéssemos criando algo novo e profundo. Eu me movia lentamente, permitindo que ele sentisse cada instante, cada sensação. fechou os olhos por um momento, sua respiração se aprofundando, e eu pude ver a transformação em sua expressão — o prazer começando a tomar conta, o corpo dele relaxando e se entregando à experiência.

O prazer que eu sentia era intensificado pela conexão entre nós, pelo fato de estar guiando-o em algo tão íntimo. Eu podia sentir o pulsar do seu desejo, a forma como ele se deixava levar, a tensão e o prazer se misturando de uma maneira quase tangível. Cada toque, cada movimento era uma nova descoberta para ele, e a intensidade do momento era palpável.

abriu os olhos, e o que vi neles foi uma mistura de emoções: desejo, confusão, e algo mais profundo, como se ele estivesse começando a entender algo sobre si mesmo. Ele pressionou os lábios nos meus novamente, o beijo agora mais urgente, como se quisesse capturar cada segundo do momento.

Eu o sentia cada vez mais à vontade, seu corpo se movendo em sincronia com o meu, nossos movimentos se tornando mais naturais, mais ritmados. A sensação de ser desejada por ele, de ser a primeira a guiá-lo nesse caminho, trouxe um prazer inesperado para mim também.

A cada segundo que passava, a intensidade aumentava, nossos corpos se movendo juntos em uma dança silenciosa, guiada por desejo e descoberta. O calor, o toque, o ritmo... tudo contribuía para uma experiência que era ao mesmo tempo sensual e profundamente conectada.

Finalmente, quando o prazer atingiu seu clímax, senti o corpo de se tencionando sob o meu, e uma expressão de pura satisfação se espalhou por seu rosto. Ele estava completamente perdido no momento, e eu sabia que essa experiência tinha significado mais para ele do que qualquer palavra poderia expressar.

Eu me inclinei sobre ele, pressionando nossos corpos juntos, enquanto o prazer finalmente começava a diminuir. A respiração dele estava ofegante, seus olhos ainda fechados, como se estivesse absorvendo tudo o que tinha acabado de acontecer.

Lentamente, deitei minha cabeça em seu peito, ouvindo as batidas aceleradas do seu coração enquanto ele acariciava minhas costas suavemente, como se estivesse processando a profundidade do momento. Não havia necessidade de palavras; o que havíamos compartilhado falava por si mesmo.

"I'll show you the light with all the lights off, with all the lights off. I'll bring you to life, I'm a holy fuck... I'm a holy fuck!"

As semanas que se seguiram foram um turbilhão. aparecia na boate com uma frequência cada vez maior, e cada encontro se tornava mais intenso do que o anterior. Nós nos entregávamos a transas carregadas de uma paixão quase descontrolada, como se cada toque, cada beijo, fosse vital para a nossa sobrevivência. A maneira como ele me desejava, como me puxava para mais perto, era quase desesperada, mas ao mesmo tempo, havia uma doçura contida, uma hesitação que só aumentava meu desejo de provocá-lo ainda mais.

Eu não pude evitar me divertir com a ironia de tudo aquilo. Enquanto ele se afundava mais fundo naquilo que deveria ser um pecado para ele, eu passava a frequentar as missas de domingo na mesma igreja. Sentava-me estrategicamente onde sabia que ele me veria, vestida de maneira impecável, com uma aparência que beirava o inocente, mas carregada de intenções que só nós dois entendíamos. Durante as homilias, nossos olhares se cruzavam, e eu podia ver a luta interna dele, o conflito entre o desejo e a culpa, enquanto lembranças das nossas noites juntos invadiam sua mente.

Mas, à noite, tudo voltava ao ponto de partida. Nossas sacadas, onde tudo começou, eram o palco de uma dança silenciosa entre o proibido e o irresistível.

Certa noite, enquanto eu o observava da minha sacada, resolvi provocá-lo mais uma vez. Peguei meu telefone e mandei uma mensagem direta:

"Gostou da missa de hoje? Quem sabe a gente reza junto mais tarde... 😈"

Eu o vi sorrir, um sorriso que misturava desejo e resignação. Ele olhou para mim, nossos olhos se encontraram, e eu sabia que o tinha nas minhas mãos. Mas eu não queria parar por aí. Mandei outra mensagem:

"Te vejo daqui a pouco, ou vai me fazer esperar? 😉"

A resposta dele foi quase imediata. Um olhar intenso, carregado de tudo o que havíamos compartilhado e tudo o que ainda estava por vir. A sacada, que havia sido testemunha do nosso primeiro encontro silencioso, agora era o cenário de um jogo perigoso, onde desejo e moralidade se entrelaçavam em uma dança que só nós dois controlávamos.

Enquanto o mundo lá fora seguia alheio ao turbilhão de emoções e desejos que nos consumia, nós continuávamos a nos observar, provocando, seduzindo, cada vez mais próximos de algo que nenhum de nós sabia como terminaria. Mas, naquela noite, como em tantas outras, eu sabia que ele não me faria esperar.


FIM


Nota da autora: Espero que gostem dessa história e se puder deixe um comentário, beijão!


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