Revisada por:
Aurora Boreal💫
Última Atualização: Fanfic Finalizada.
Sem desgrudar os olhos da mulher a quem Dave se referia, apenas assentiu lentamente, mal prestando atenção nos resmungos que , irmão dela, soltou em resposta ao que o amigo falou. A verdade é que não conseguiria desviar nem se quisesse, porque dançando era quase uma hipnose, e agora ele estava vidrado.
— Ei, tira os olhos! — rosnou, batendo na nuca de com força o suficiente para que ele saísse do estupor.
Ele riu, desviando com relutância da figura da irmã do melhor amigo que dançava, parecendo alheia a atenção que recebia.
— Relaxa, cara. — passou a mão pela nuca. — A é quase uma irmã.
A mentira saiu doce em seus lábios.
foi quase uma irmã pra ele quando ela tinha doze anos, ainda era uma grande fã de boybands estúpidas e era uma tagarela engraçadinha que amava arrumar briga.
Isso havia mudado quando os dois se afastaram assim que ele foi fazer faculdade, passando anos sem a ver e só aumentado agora. agora era uma mulher de vinte e cinco anos, recém-chegada de uma viagem de longos meses pela Europa, inteligente e linda como o inferno.
Depois de quase cinco anos longe, definitivamente não a via mais como uma irmã.
— Você come suas irmãs com os olhos também? — Dave perguntou, suavemente.
— Vai se foder. — fez uma careta, afastando imediatamente a imagem das irmãs recebendo o olhar que ele dedicou para na última hora.
— Vocês são nojentos — resmungou, descendo o último gole de bebida. — Preciso de mais bebida pra aguentar isso.
— Eu aceito outra cerveja — avisou, balançando a long neck vazia.
O amigo saiu falando algo inaudível e voltou sua atenção para , mas ela tinha parado de dançar e vinha na direção dele com um sorriso nos lábios e cabelos bagunçados de quem aproveitou sua passagem na pista de dança. A leveza que ela exalava o fez sorrir de volta, mesmo que ela nem estivesse olhando para ele, e sim para a amiga que a acompanhava.
— Onde está meu irmão? — perguntou, sentando no banco alto que rodeava a mesa onde estavam.
— Acabou de ir para o bar — Dave respondeu, apontando para a direção.
— Eu vou pegar as nossas bebidas — Kaya, amiga de , se voluntariou.
— Isso é só desculpa. — revirou os olhos, assistindo a amiga se afastar rapidamente.
— Desculpa para quê? — perguntou, curioso.
— Para se livrar de mim — respondeu, sorrindo com malícia. — Ela quer descansar e só vai voltar quando ver que estou dançando acompanhada.
— Esperta — Dave brincou.
— E essa é a deixa de vocês — acrescentou, olhando de um para outro.
— De…? — arqueou a sobrancelha.
— De dar esse descanso para ela e dançar comigo! — anunciou, alegremente.
riu com a entonação extremamente empolgada, o que chamou sua atenção diretamente para ele.
— Nem pense — ele alertou. — Eu não danço.
— Mas estava particularmente interessado em assistir você dançar, — Dave denunciou, recebendo um olhar irritado do amigo. — Nem me olhe assim!
— Ah, qual é, ! — ela mordiscou o lábio, puxando a mão dele. — Uma dança não vai te matar.
— Podemos ver, pelo desespero da Kaya, que pode matar, sim — ele justificou, apontando para onde a amiga dela correu.
— Eu pego leve com você — soltou, dando uma piscada pra ele.
Pensamentos impróprios inundaram a mente dele e nenhum deles envolvia pegando leve. Imediatamente balançou a cabeça para afastá-los e focou nos olhos brilhantes que ainda o encaravam.
— Eu nem sei dançar! — tentou se esquivar de novo.
— Eu ensino! — disse, pulando da cadeira e o puxando pela mão que ela ainda segurava. — Vem, você não vai amarelar.
a olhou com pesar, mas nem isso pareceu comover , que continuou firme, o esperando levantar. Finalmente se rendendo, ele levantou e se deixou ser guiado até a pista de dança abarrotada de gente.
— Vamos lá, , não fica com essa cara — reclamou, quando parou de frente para ele. — Já te obrigaram a fazer coisa pior.
— Já, mas me obrigarem a manter as mãos longe das irmãs bonitas dos meus melhores amigos foi uma dessas coisas, e você está me fazendo descumprir a promessa — confessou, provocando uma crise de risos em .
— Essa desculpa foi péssima e, mesmo assim, não dou a mínima. Você pode se entender depois com os irmãos superprotetores, ridículos e machistas que são seus amigos — disse, puxando as mãos dele para sua cintura. — Mas agora você vai dançar comigo.
— Você quer me botar em uma enrascada com seu irmão, não é? — Balançou a cabeça lentamente.
— Talvez eu queira — retrucou, divertida. — E se não for com ele, será comigo. Com qual dos Westons você quer acabar a noite de mal hoje, ?
— Oh, definitivamente não com a mais bonita.
— Você não acha que flertar comigo vai piorar a fúria do meu irmão? — Ela ergueu as sobrancelhas, colocando as mãos nos ombros dele.
— Com certeza, vai, mas se for pra dar motivo para me bater, que seja um motivo real. — abriu um sorriso cafajeste, a puxando para mais perto de si. — Melhor?
— Eu não sou de beijar e contar, sabia? — umedeceu os lábios, falando bem perto do ouvido dele. — Não precisa se preocupar com o .
piscou lentamente, tentando se acostumar com a situação.
Não fazia muito tempo que ele tinha parado de ver como uma garota, mas aqui, de frente para ele, ela até parecia outra pessoa. Ele era doze anos mais velho que e nunca, nunca, tinha se permitido vê-la de qualquer outra forma até que ela voltou do intercâmbio como uma mulher, não só a irmã mais nova do seu melhor amigo. Eles flertavam de brincadeira em casa, fazia isso por ser natural, mas agora parecia muito real.
— É, não é com o que eu preciso me preocupar — murmurou, deixando as mãos deslizarem pelo corpo dela no ritmo animado da música. — É com você.
— Não era você que me chamava de encrenca? — sorriu com leveza, mexendo os quadris onde as mãos dele pararam. — Preciso honrar meu apelido de alguma forma, agora que não arrumo mais briga tão frequentemente.
— Tenho certeza que agora o tipo de encrenca que você causa são corações partidos — brincou, arqueando uma sobrancelha. — Não narizes quebrados.
riu, recordando de quando ela quebrou o nariz dele com um soco no que deveria ser uma pegadinha de Halloween. Em sua defesa, ele e armaram para assustá-la e sabiam muito bem que não deviam fazer isso com uma pré-adolescente que estava se tornando boa demais no karatê.
— Eu realmente deixo uma trilha de corações partidos por onde passo — concordou, entrando na onda do homem. — Tá se oferecendo para ser o próximo?
soltou um riso rouco e sexy que reverberou pelo corpo todo de devido à proximidade que a boca dele estava do seu ouvido. As mãos dela apertaram de leve os ombros dele e seus quadris se moveram para ainda mais perto do de .
— A ter o nariz quebrado ou o coração? — questionou, mantendo um sorriso divertido nos lábios.
— O coração — respondeu, rindo novamente. — Embora eu ache que isso seria uma tarefa quase impossível.
— Eu não te subestimaria, — soltou a cintura dela e a segurou pela mão, fazendo-a girar ao redor de si mesma, antes de puxá-la contra seu peito. — Você é bonita e sagaz demais para o bem de qualquer homem sensato.
— E você é um homem sensato? — provocou, levemente ofegante agora.
— Estou longe de ser um. — passou a língua pelo lábio inferior, movimento captado pelos olhos atentos de . — Mas até eu sei o perigo que é. Pura encrenca.
— Você gosta de se meter em encrencas — ela retrucou, deslizando a mão até a nuca dele, aproximando seus rostos.
— Acho que estou velho demais para me meter em encrencas — disse, fitando os lábios vermelhos que estavam tão próximos dos dele.
— E é exatamente por isso que você devia se meter. — arranhou sua nuca suavemente, balançando os quadris no ritmo sexy e lento do reggaeton que começou a tocar.
— Você sabe que nós nunca daríamos certo, né? — a apertou ainda mais contra si.
Apesar de estar de olho em desde quando ela voltou e foi morar temporariamente com ele e , sabia que nunca iriam funcionar. Gostava de , os dois eram bons amigos, flertavam por hobby, falavam sobre relacionamentos passados e criavam cenários onde os dois eram um casal só para irritar , mas eram muito parecidos para dar certo.
— Eu sei disso. — deu de ombros e virou de costas para ele, jogando o cabelo para um lado do ombro. — E é por isso que estou falando de sexo, . Não precisa se preocupar com sentimentos, porque os meus estão muito bem trancados.
O corpo dele agitou só com a mera menção de sexo com ela, um pensamento que começou a rondar sua cabeça depois das muitas vezes que a encontrou usando shorts minúsculos em casa.
Envolvendo um braço ao redor dela, abaixou o rosto e seus lábios roçaram na pele exposta do ombro livre de . O corpo dela arrepiou por inteiro e, por instinto, ela tombou a cabeça para o lado oposto, dando ainda mais espaço para ele.
— Eu quero você — ela murmurou. — E você me quer.
— Eu quero — falou contra a pele dela, beijando de leve a nuca de . — Mesmo sabendo que não devia.
sorriu, inebriada demais por um momento.
O perfume dele era uma droga que ela tinha se tornado viciada morando na mesma casa e agora com ele tão perto, ela podia muito bem estar prestes a ter uma overdose de . O peito largo dele estava contra suas costas, o braço ao redor do seu corpo, a respiração irregular contra sua pele e a boca a provocando levemente.
Por Deus, ela o queria há tanto tempo que ter essa palinha parecia o paraíso, ainda mais quando o ouvia confessar isso.
— Vocês podem guardar esse show para um quarto?
revirou os olhos quando Dave apareceu em seu campo de visão e se afastou um pouco de , para o desgosto dela.
— Eu sou uma defensora de demonstrações de carinho em público. — deu uma piscadela para Dave.
— Você aprendeu muita coisa errada em Amsterdã, . — Dave fez uma careta.
— Eu posso te ensinar um pouco qualquer dia desses — sugeriu, cheia de malícia. — O Nathan iria adorar.
— O Nathan já aprende coisa demais com você. — Dave riu. — Mas de qualquer forma, estamos indo embora.
— Por quê? — perguntou, confuso.
— Porque enquanto vocês estavam aqui no bem bom, a Kaya arranjou briga e foi escoltada pelos seguranças até lá fora. O estava com ela e foi junto, mas me ligou para avisar — relatou, já virando as costas para ir na frente.
— Ai, meu Deus, ela tá bem? — arregalou os olhos, acelerando imediatamente o passo atrás dele.
— Ele não deu muitos detalhes — acrescentou, mas já tinha saído na frente, empurrando todo mundo no caminho.
Quando saíram e ouviram o relato de e Kaya sobre o acontecido, finalmente respirou novamente e até riu ao saber de como Kaya, com um metro e meio, defendeu de um cara de quase dois metros, que resolveu arrumar briga com ele por derrubar um pouco de cerveja nele.
Apesar de não ter acontecido nada sério com os dois, resolveram ir embora mesmo assim, e depois de deixarem Kaya em casa, voltaram para o apartamento de .
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Duas horas depois de chegarem em casa, ainda não havia conseguido dormir. A cama parecia desconfortável e o calor — que não tinha nada a ver com a lareira acesa — estava incomodando.havia atiçado aquilo nela e a sensação da boca dele em seu pescoço parecia ter deixado uma queimadura na pele. Foi por isso que, desistindo de dormir, alcançou o celular na mesa de cabeceira e torceu para que ainda estivesse acordado.
: A sua cama está mais confortável que a minha? (03:10 AM)
Enviada a mensagem, encarou o teto e as sombras provocadas pelas chamas da lareira, mas rapidamente voltou sua atenção para o celular, quando o aparelho anunciou uma nova mensagem.
: Eu teria que ir testar a sua pra saber... (03:11 AM)
: Sinta-se convidado para vir (03:11 AM)
: Estou deitada usando nada mais que um par de brincos se servir de incentivo (03:12 AM)
: Muito tentador... (03:12 AM)
: Como vou dormir sabendo que você tá pelada no quarto vizinho? (03:12 AM)
sorriu para a tela antes de mandar a próxima mensagem.
: Não vai dormir, porque você vem para cá (03:13 AM)
: Seu irmão está no quarto ao lado (03:13 AM)
: As paredes são grossas e eu sei ser bem silenciosa quando quero, (03:13 AM)
: Então você vai parar de perder tempo e vir para cá agora se souber o que é bom para você (03:14 AM)
Não houve resposta por alguns minutos e quando estava prestes a levantar e ir para o quarto dele, a porta do quarto abriu.
A única luz do quarto vinha das chamas da lareira e ela assistiu enquanto trancava a porta e caminhava lentamente em direção a ela. A calça de moletom caía baixa nos quadris dele e a boca de secou em antecipação ao admirar seu corpo. As omoplatas salientes, o abdômen definido e o V tentador que se perdia no cós da calça.
— Perdeu o sono, encrenca? — ele perguntou, parando na beira da cama.
— E a culpa é toda sua — respondeu, sentando na cama.
— E o que eu fiz? — retorceu os lábios, fingindo não entender.
— É o que você não fez, na verdade. — ergueu o canto da boca, deixando o edredom cair até sua cintura.
O olhar de acompanhou a queda do lençol, os olhos azuis queimando como chamas ao ver que realmente não estava usando nada, como disse na mensagem.
— Você dorme assim toda noite? — umedeceu os lábios lentamente.
segurou o sorriso de satisfação com o olhar vidrado de e, ainda lentamente, afastou o lençol que ainda cobria metade do seu corpo. Engatinhando até a beira da cama, parou de joelhos na frente de , o encarando de perto agora.
O olhar dele viajou pelo resto do corpo dela, admirando cada centímetro de pele exposto.
— Toda noite — confirmou. — Nunca fui muito fã de pijamas.
— Como diabos eu vou dormir direito agora que eu sei disso? — ele fez o primeiro movimento, apoiando um joelho na cama e agarrando a cintura dela com as duas mãos.
— Vamos descobrir. — sorriu, roçando a boca na dele. — Mais tarde.
envolveu os braços ao redor do pescoço de e o puxou para junto dela, caindo de costas na cama com tanta força, que ele precisou ser rápido ao segurar seu peso no antebraço para não esmagá-la.
Quando as bocas se encontraram, perdeu tudo.
Agarrou os cabelos dele com força, ansiosa, e abriu os lábios sob os de , provando o gosto de menta quando suas línguas encostaram. Ele grunhiu contra o beijo, erguendo uma das pernas dela e enganchando em seu quadril para que ele pudesse se acomodar melhor contra ela. Os dedos de apertaram a coxa de , provocando um arquejo desesperado por parte dela.
Tudo ao redor parecia ter desaparecido, ficando apenas e no momento, nenhum dos dois se importando mais em ser quietos ou não. Tudo que sentia agora era a maciez e o calor exalando do corpo de e como ele queria beijar cada centímetro dela até o amanhecer.
separou o beijo, parando um momento para admirar os lábios inchados e vermelhos de , sorrindo por ela parecer tão inebriada quanto ele. O azul dos olhos dele tinha se tornado quase preto com as pupilas dilatadas, tamanho era o desejo que um mísero beijo já o fazia sentir.
Ele escorregou os lábios pelo queixo dela, deixando uma trilha de beijos pelo pescoço, sugando e mordendo a pele, se deliciando com os murmúrios satisfeitos de até descer um pouco mais.
A respiração de se tornou ainda mais ofegante quando ergueu o olhar para ela, um sorriso insolente emoldurando os lábios dele antes que sua boca fechasse ao redor do mamilo enrijecido de um dos seios dela.
Ela conseguiu morder o lábio bem a tempo de reprimir o gemido de prazer com a mistura de dor e prazer que inundou seu corpo quando beliscou e puxou o outro mamilo entre os dedos enquanto sua boca estava ocupada. fechou os olhos, sentindo sua boceta latejar como resposta a .
Ele brincou com um, depois com outro, circulando a língua ao redor do mamilo, sugando e mordendo com força o suficiente para que fosse ao céu e voltasse com o prazer que a dorzinha trazia.
— Você é tão sensível — ele sussurrou, a voz rouca e deliciosa. — Eu mal posso esperar pra fazer todos os tipos de depravações com você.
soltou uma risada rouca e agarrou os cabelos dele com força, o fazendo erguer o rosto para ela.
— Ótimo. — Ela mordiscou o lábio inchado. — Não acho que eu esteja sequer perto de acabar com você.
— Você ainda não viu nada, amor — falou e a promessa na voz dele quase a fez estremecer.
o puxou para cima e ergueu o tronco, capturando a boca dele em outro beijo feroz. , que não era fã de delicadeza, enrolou a mão no cabelo dela e puxou sua cabeça para trás, ficando sob ela enquanto suas bocas se provavam com desejo e sem pudor algum. se remexeu contra dele, necessitando do atrito, e gemeu, sabendo exatamente o que ela queria.
mordeu o lábio inferior de , transformando o sangue nas veias dele em fogo puro e ardente. Com um grunhido baixo, ele voltou a jogá-la de costas na cama, mas dessa vez, escorregou até estar entre as pernas dela.
Ele beijou o interior da coxa de , recebendo um gemido sonoro como recompensa, depois beijou o interior da outra coxa, escovando os lábios na pele dela por provocação.
— Para de brincar — ela exigiu, o que o fez rir.
— Mas é tão bom... — suspirou preguiçosamente, segurando a coxa dela e deixando mais um beijo. — Não quando... — Antes que terminasse a frase, a silenciou com o toque da língua exatamente onde ela queria.
gemeu, arqueando as costas da cama com o prazer que explodiu por seu corpo quando a lambeu.
Jogando a perna dela em seu ombro, ele a provou, girando a língua em movimentos circulares que tornava impossível para ela se manter quieta. estava duro, o corpo rígido e tenso, ficando ainda mais dolorido a cada som que saía da boca dela.
Se ela não gozasse logo, ele iria, e não seria muito bom para seu ego, mas excitada como estava, não demorou para se desmanchasse em seus lábios assim que ele puxou levemente seu clítoris entre os dentes. Os dedos dela apertaram o cabelo dele e a força com que mordeu o lábio podia muito bem rasgar sua boca.
Ele lambeu cada gota, segurando seu quadril com força para mantê-la no lugar enquanto os espasmos do orgasmo ainda percorriam o corpo dela. Ao olhar para cima, se demorou, apreciando a vista. O rosto vermelho, o peito subindo e descendo rapidamente, os olhos nublados de prazer.
Ele precisava estar dentro dela e logo.
— Com essa boca, você vai direto para o inferno — sussurrou, sem fôlego. — E eu vou junto por gostar tanto.
sorriu presunçoso com o comentário, lambeu os lábios e levantou da cama para se livrar das últimas peças de roupa, pegando o preservativo que tinha levado no bolso do moletom.
— Se eu for para o inferno, tenho certeza que é você que vai me arrastar para lá, — retrucou, voltando para cama.
beijou o pescoço, depois o peito largo e quente, enquanto suas mãos exploravam o corpo dele, como se quisessem gravar cada cantinho para depois criar um mapa. Os olhos de eram pura luxúria e sabia que podiam muito bem ser um reflexo dos dela.
Envolvendo o pau dele com a mão, sorriu, satisfeita, quando lhe arrancou um gemido desesperado. Começando pelo pescoço, ela trilhou beijos e chupões até chegar em seu ouvido.
— Me fode — ela pediu, mordiscando o lóbulo da orelha dele.
— Porra, sim — ele a segurou pela nuca, chocando seus lábios em outro beijo intenso.
rasgou a embalagem da camisinha meio às cegas, e no momento seguinte, agarrou pela bunda, apertando com tanta força que ela sabia que estaria roxa amanhã.
— Assim é melhor — disse, sentando de joelhos na cama e a trazendo para frente, de costas pra ele. — Agora senta, amor.
A respiração de ficou ainda mais irregular quando ela olhou para frente e viu o que ele queria. O espelho enorme do outro lado do cômodo refletia a imagem dos dois na cama e, de repente, tudo pareceu ficar ainda mais intenso.
apoiou as mãos nos quadris dela e lentamente a ajudou a sentar no seu pau. Os olhos dela fecharam em prazer puro e primitivo com cada centímetro seu que era preenchido por . Ele xingou, grunhiu e respirou fundo com a boceta dela apertando seu pau.
— Abra os olhos — ele pediu, afastando o cabelo dela para um ombro só. — Assista.
fez o que ele pediu, ao mesmo tempo que começou a se mover em um ritmo lento, sem pressa, a princípio. Era estranhamente ainda mais excitante se assistir enquanto fazia isso. A boca dele encontrou o pescoço dela, seu quadril se movendo contra o de a cada descida. Mesmo começando devagar, os dois estavam necessitados demais para permanecer assim e logo o ritmo se tornou frenético, desesperado.
Os gemidos de eram puro êxtase para , que rebolava e descia rápido. Ele segurou os seios dela com as mãos, os apertando e empurrando para cima, tornando o reflexo no espelho ainda mais obsceno. Os gemidos cada vez mais altos e as respirações cada vez mais falhas preenchiam o quarto com o crepitar do fogo da lareira.
— O que aconteceu com a parte de saber ser silenciosa? — provocou, mordendo o ombro dela com força.
— Você tornou mais difícil. — Com um sorrisinho inebriado, ela o encarou por cima do ombro. — Me beija.
a beijou desajeitadamente pela posição, envolvendo uma mão ao redor do pescoço dela para segurar melhor. Prendeu o lábio inferior dela entre seus próprios lábios, mordendo com delicadeza, depois voltando a beijá-la enquanto brincava com o mamilo dela, com a outra mão.
grunhiu, sufocando um grito quando abandonou o outro seio e desceu até sua boceta novamente, esfregando o clitóris com movimentos precisos. Ele sentia que estava prestes a explodir a qualquer momento e sabia que não estava longe disso também.
Ela cravou as unhas no braço dele, na mão que ainda estava a segurando pelo pescoço. sentia que podia muito bem estilhaçar com o prazer que estava nublando sua mente e, quando desceu mais uma vez, seu corpo finalmente cedeu. As paredes dela apertaram ao redor do pau de e soltou o som mais gostoso que ele já tinha ouvido na vida, uma mistura de murmúrios e gemidos entoando o nome dele baixinho e sem fôlego.
não precisou de mais do que isso para gozar também, a segurando com mais força contra ele enquanto gemia o nome dela contra seu pescoço. continuou rebolando devagar até terminar, igualmente ofegante, igualmente desnorteado.
Por um momento, os dois apenas se encararam pelo espelho, ainda inertes demais para fazer qualquer outra coisa. foi a primeira a se recuperar e lentamente saiu de cima dele, caindo de costas na cama. se livrou da camisinha e em seguida deitou ao lado dela, se apoiando no antebraço para apreciar a visão no rosto vermelho e encharcado de suor da mulher ao seu lado.
— Tá pensando em quê? — ele perguntou.
— Em como nossas sombras são lindas.
riu, erguendo o olhar para o teto, onde, de fato, as chamas da lareira faziam com que eles refletissem.
— Acho que ficamos bem em qualquer coisa que nos reflita — murmurou, presunçoso.
— Quer testar? — ela perguntou, maliciosa. — Sem sentimentos, é claro.
se inclinou para cima dela, rodeando seu corpo com um braço.
— Sem sentimentos me parece bom — concordou, abaixando o rosto para perto do dela.
— Ótimo — disse, satisfeita. — Agora me beija.
Sem pensar duas vezes, a beijou.
