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Revisada por vênus. 🛰️
Concluída em: 28.12.2024

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ajudava sua mãe em todos os afazeres da casa. Seu tempo era dividido entre os estudos e um cursinho para aprimorar seu conhecimento sobre grãos de café e misturas para novas bebidas. A outra parte do tempo, ela passava ao lado de sua mãe na barraquinha de vendas.
Após a partida do pai, que deixou a família para viver com outra mulher e cuidar de novos filhos, elas se tornaram ainda mais próximas. Nos primeiros tempos, foi difícil se reerguer com uma criança de sete anos, mas a senhora Seo-Yun nunca deixou faltar nada para sua pequena .
Crescendo, se tornou um dos maiores orgulhos de sua mãe. A nova casa delas, em Bucheon — pequena, humilde e perfeita para elas — era fruto de dias incansáveis de trabalho, onde se dedicou a proporcionar o melhor conforto para sua mãe. Agora, trabalhava apenas para si, suprindo suas necessidades e fazendo algumas pequenas surpresas para a senhora .
Ela já não tinha mais o sonho de encontrar um amor, pois não acreditava que alguém poderia cultivar sentimentos por ela. Aos trinta e três anos, se sentia feliz, mas um sonho permanecia: receber um beijo sob a neve de Natal.

🎄



Quando seus pais morreram, passou a morar apenas com seus avós. Infelizmente, um ano depois, perdeu seu avô e passou a ser criado apenas pela doce avó, Sook-Ja. Ela sempre o incentivou a seguir seus sonhos, incluindo a promessa de ajudar o instituto que apoiou seu avô no estágio terminal do câncer.
Quando conseguiu seu primeiro emprego, fez questão de retribuir todo o amor que recebeu, garantindo à sua avó um final de vida confortável.
Em uma tarde tranquila, enquanto passeavam pelo jardim que Sook-Ja cuidava com tanto carinho, ela disse: “Quando você vir que a neve caiu antes da temporada, é porque o seu verdadeiro amor irá aparecer.”
Desde então, esperava a neve, mas ela nunca veio, trazendo apenas uma falsa esperança de que um amor aqueceria seu coração no Natal.


estava sentado em sua cadeira, observando as pilhas de relatórios e gráficos de desempenho que se acumulavam à sua frente no laptop. Sua intenção era entender as razões por trás da queda no desempenho de seus colaboradores.
Na sua ampla sala, com paredes cinzas e obras contemporâneas escolhidas a dedo, o ambiente era adornado com bom gosto. A mesa de vidro, centralizada no espaço, abrigava um laptop de última geração, um bloco de notas meticulosamente organizado e uma caneta de tinta permanente — sua preferida para assinaturas e anotações.
A & Co estava no auge de sua reputação, operando em dois segmentos distintos: Alimentação e Consultoria Financeira. sabia que, com o apoio de sua equipe, poderia atrair grandes empresas e expandir ainda mais os horizontes da organização, mas, infelizmente, não estava conseguindo compreender o que a empresa precisava.
Ainda na dúvida, levantou-se com o celular em mãos e solicitou à sua assistente um café expresso para ela. Assim como ele, um café expresso, intenso e encorpado, era a melhor opção para aquele momento.
A senhorita Jung bateu uma única vez na porta e esperou o senhor dar permissão para entrar. Vestia um lindo conjunto azul-marinho e carregava no pescoço o crachá da & Co.
— Pode entrar, senhorita Jung.
— Senhor. — disse pausadamente. — Aqui está seu expresso, garanti que fosse feito da forma que o senhor gosta.
— Hm. — pegou o copo, sentindo a temperatura.
— Intenso e encorpado, com dois cubos de açúcar e meia porção de leite.
— Está perfeito, muito obrigado.
— Por nada. Estarei em minha sala, se precisar.
, com seus passos firmes, caminhou até a janela de seu escritório no último andar da & Co. A vista era simplesmente deslumbrante. Seul se estendia diante dele, iluminada por uma paleta vibrante de luzes natalinas que piscavam nas ruas e nos edifícios. As árvores ao longo das calçadas estavam adornadas com enfeites coloridos, refletindo a alegria da temporada. A neve caía suavemente, criando um manto branco e macio que cobria os telhados e as ruas.
As pessoas se apressavam, envoltas em casacos quentes, algumas segurando sacolas de compras, enquanto outras se reuniam em cafés aconchegantes, onde o aroma de café fresco e chocolate quente se misturava ao ar frio.
Foi com essa visão que ele teve a ideia. Ainda não havia bebido seu expresso, mas isso pouco importava no momento. Apertou o ramal da sala da senhorita Jung e solicitou que ela fosse com urgência até sua sala.
— Senhor. — fez uma pequena pausa, como sempre. — Aqui estão os relatórios do último mês da & Co. — mostrou o tablet. — Precisa de mais alguma coisa?
— Vamos abrir uma cafeteria aqui. — referiu-se ao andar em que estavam. — Preciso que você entre em contato com essas empresas que encaminhei por e-mail e deixe claro que tudo deve estar finalizado dentro de duas semanas, ou até menos.
— Pode deixar.
— A cafeteria terá que ter um nome, então essa parte eu deixo para você. Ela atenderá as duas equipes.
— Tudo bem. — ela anotava.
— Quando tudo estiver finalizado, me avise. Quero ver como ficou.
— Pode deixar. Até, senhor.
teve a ideia de que, mesmo com o frio, as pessoas disponibilizam seu tempo para ir trabalhar ao lado dele; então, ele deveria, ao menos, fornecer um dos melhores cafés para elas.


O prazo para a construção havia expirado, e todos os trabalhadores entregaram a cafeteria ao CEO. caminhava lentamente pelo espaço, observando cada detalhe com um olhar crítico. As paredes eram adornadas com um tom suave de creme, enquanto luminárias pendentes em forma de grãos de café criavam uma iluminação suave e acolhedora. O aroma de café fresco ainda pairava no ar, misturando-se com o leve perfume de baunilha que emanava de algumas velas aromáticas espalhadas pela cafeteria.
Ele se deteve por um momento diante dos jogos de louça escolhidos pela senhorita Jung. As xícaras eram de um verde profundo, com delicados desenhos de folhas que pareciam dançar à luz. Cada peça parecia contar uma história, refletindo o cuidado e a atenção que Jung havia colocado na decoração.
lembrou-se de como, alguns dias antes, havia decidido deixar sua assistente à vontade para decorar o espaço. Ele queria que a cafeteria tivesse um ar acolhedor e apaixonante, e o nome "Love in Hot Espresso" parecia capturar perfeitamente essa essência. Era um nome diferente, mas ele não julgaria a criatividade de Jung. Afinal, a ideia era que esse lugar se tornasse um refúgio para os funcionários, um espaço onde pudessem relaxar e se reconectar.
— Estou impressionado. — comentou ele, avaliando a decoração com atenção. — Você realmente capturou a essência do que queríamos. Este espaço é acolhedor e tem um potencial incrível para inspirar nossa equipe.
Ele fez uma pausa, respirando fundo para apreciar o aroma do café.
— Tenho certeza de que nossos funcionários irão valorizar este ambiente. Excelente trabalho.
— Obrigada! Nossa nova gerente logo chegará, o nome dela é . O senhor deseja conhecê-la?
— Não será necessário. — ele ajeitou o terno. — Preciso voltar para minhas atividades.
— Até mais, senhor.

💜


caminhava pelas ruas cobertas de neve de Seul, um sorriso radiante no rosto, embora a ansiedade a fizesse sentir como se suas pernas tremessem. O prédio diante dela era imponente e elegante, digno de um cenário de k-drama, com suas linhas modernas e janelas que refletiam a luz suave. Ao chegar à recepção, apresentou seu nome e foi orientada a subir até o último andar. Quando as portas do elevador se abriram, ela avistou a senhorita Jung, cuja expressão acolhedora a fez sentir-se mais à vontade.
— Senhorita ?
— Eu mesma. Prazer em conhecê-la. Senhorita Jung, certo?
— Sim! — respondeu Jung, sorrindo calorosamente. — Venha, vou mostrar onde fica a cafeteria.
começou a segui-la.
— Além de ficar no último andar, a cafeteria também fica no andar onde o CEO trabalha. Você irá atender as duas equipes. — Jung fez o número dois com os dedos. — A primeira, para a equipe do ramo de orientação para empresas alimentícias, e a segunda, para nós, orientadores financeiros.
— Entendi!
Jung parou diante de uma porta e a abriu.
— Essa é a cafeteria.
ficou encantada ao entrar. A decoração era aconchegante, e um letreiro acima da bancada exibia o nome "Love in Hot Espresso", adornado com corações e grãos de café. O ambiente exalava um aroma convidativo. Estava entusiasmada para começar.
— Está perfeita, parabéns. — foi sincera em suas palavras.
— Obrigada! Se precisar de algo, é só me ligar ou mandar mensagem. Bom trabalho para você!
— Agradecida!
pegou seu avental, colocou-o, arrumou o cabelo e se enturmou com a equipe, depois que Jung a apresentou. O pequeno frio na barriga parecia desejar boa sorte a si mesma; queria ver como seria daqui pra frente com aquele aroma delicioso de café.


A cafeteria estava prosperando, e os colaboradores estavam mais animados do que nunca. Para muitos, a Love in Hot Espresso havia se tornado a primeira parada do dia; a ideia do CEO fora formidável e trouxe satisfação a todos.
Tinham se passado exatamente dois dias desde a abertura. Ele, assim como todos os outros, resolveu passar na Love in Hot Espresso para pegar seu café. A porta se abriu, ele saiu do elevador, ajeitou o terno e colocou a mão no bolso.
— Bom dia, senhor.
— Bom dia, senhorita Jung. Vemos que a cafeteria surtiu efeito.
— Tudo está mais caloroso, como deve ser. — arregalou os olhos ao perceber o que havia dito. — Não estou dizendo que o senhor faz uma gestão ruim.
— Eu compreendi. — sorriu para tranquilizá-la. — Vou fazer meu pedido e logo retorno à minha sala.
— O senhor quer que eu leve?
— Não será necessário. Poderia separar aqueles relatórios que estávamos vendo semana passada?
— Claro, senhor.
— Obrigado.
O CEO aguardava sua vez para ser atendido pela encantadora atendente. era contagiante; seu sorriso e o brilho nos olhos ao explicar os detalhes da cafeteria transmitiam uma sensação agradável a todos ao redor. Ela vestia a camisa da Love in Hot Espresso com orgulho, refletindo sua paixão pelo trabalho.
— Bom dia, seja bem-vindo à Love in Hot Espresso. Eu sou a . No que posso ajudar o senhor?
— Bom dia. — ficou encantado com . A beleza dela e o sorriso tão natural tornaram-se hipnotizantes para ele. — Gostaria de um expresso intenso e encorpado, com dois cubos de açúcar e meia porção de leite.
— Claro. — ela registrou o pedido no sistema. — O senhor deseja algo para acompanhar?
— Não.
— Bom, então fica seis mil wons, senhor. — ela recebeu as cédulas. — Qual o seu nome? Para podermos chamá-lo quando ficar pronto.
.
Ela hesitou antes de falar, mas deixou por isso mesmo.
— Pode esperar ao lado. — fez um movimento sutil indicando o local para ele. — Seu nome será chamado em breve. Muito obrigada por comparecer à nossa cafeteria.
— Não há de quê.
O preparo demorou apenas dois minutos. , com seu sorriso acolhedor, pegou o copo térmico e cuidadosamente envolveu-o com um papelzinho para facilitar o manuseio. Com um toque de entusiasmo na voz, chamou pelo .
— Senhor , aqui está seu café. Espero que esteja ao seu gosto. Volte sempre!
, que estava distraído com seus pensamentos, olhou para ela e sorriu, agradecido.
— Obrigado, . Tenho certeza de que estará perfeito.
Ele pegou o copo, sentindo o calor emanando dele. Começou seu dia com um dos melhores expressos que já havia tomado em toda a sua vida, e essa poderia ser sua primeira desculpa para retornar à cafeteria.


passava suas horas livres na cafeteria, levando o laptop ou apenas mexendo no celular enquanto admirava o trabalho de . Hoje, ela estava colocando a decoração de Natal, e ele não conseguia desviar o olhar.
Enquanto a luz suave das luzes natalinas iluminava o ambiente, ele se lembrou do que sua avó sempre dizia sobre o amor. Não sabia ao certo se era uma história criada por ela ou uma lenda do vilarejo onde cresceu. Mas, segundo ela, se a neve caísse antes do início da temporada, era sinal de que você encontraria seu verdadeiro amor.
Se ela estivesse viva, ele teria perguntado como ela tinha tanta certeza. E agora, sentado naquela mesa da cafeteria, observando com tanto carinho, ele se lembrava da penúltima sexta-feira de novembro, quando a primeira neve começou a cair. Era como se o destino estivesse sussurrando para ele.
— Boa tarde, o senhor deseja mais café? — parou ao lado dele com o bule de café.
— Ainda não, obrigado.
— Tudo bem. — eles já tinham criado um pouco de amizade. — Esse horário é sempre meio parado.
— Mas, particularmente, eu fico feliz com isso. Eles estão com uma produtividade maior do que antes.
— Posso imaginar. A senhorita Jung falou que a ideia do café foi para isso. — ainda estava de pé segurando o bule. — Eu achei uma ideia brilhante.
— Fico feliz que você pense assim, . Acredito que um ambiente acolhedor pode fazer toda a diferença. E com a sua paixão e criatividade, tenho certeza de que conseguiremos criar algo especial. — ele olhou para o bule. — Deixe o bule lá e pode se sentar, você passa o tempo todo de pé.
— Não se incomode. — sorriu. — Eu estou acostumada com essa rotina.
— Eu faço questão. — ele se levantou, abotoou o terno e pegou o bule. — Sente-se, por favor.
Ele puxou a cadeira com cuidado e sem fazer barulho para ela sentar e levou o bule até o balcão. Pegou uma xícara e serviu para ela.
— Para você.
— Obrigada.
— Estava pensando... — ele se sentou novamente. — Você teria alguma ideia de Natal que poderíamos compartilhar com os colaboradores? Algo que eles também possam levar para a família.
cruzou os braços e olhou pela grande janela do prédio. Não tinha uma ideia em mente, mas sabia que algo surgiria até amanhã.
— Posso te dar essa resposta amanhã? — perguntou.
— Claro, sem problemas. Estarei aqui no horário de sempre.
— E seu expresso estará pronto da forma que você gosta.
Ela sorriu, e aquele sorriso lindo o deixou sem ar. Ele queria sair dali rapidamente e focar apenas no trabalho.
— Ok, obrigado. Preciso ir agora.
— Não precisa agradecer.
Ela estranhou a atitude do CEO, que se levantou rapidamente, fechando o laptop de uma forma quase desajeitada, quase derrubando a mesa e fazendo a cadeira ranger.
Se ela soubesse que aquele sorriso havia balançado seu coração, acharia isso fofo da parte dele.


Ela tinha a ideia anotada em um papelzinho vermelho. Queria ter tudo preparado para apresentar ao CEO e deixar claro que sua proposta era a melhor, capaz de atender às expectativas de todos os colaboradores. Só teriam que comprar alguns ingredientes a mais.
já se aproximava da cafeteria. Desta vez, ele estava mais atrasado que nos outros dias, mas não foi por conta de problemas nas ruas ou algo do gênero; foi uma escolha sua, pois queria passar mais tempo com .
— Seja bem-vindo de volta, senhor .
, não precisa ter toda essa formalidade. Já temos uma amizade.
— Mas não posso deixar de atender bem meus clientes. Eu refiz o seu expresso, ele esfriou. — colocou a xícara no balcão.
— Obrigado. — deu o primeiro gole farto. — Me arrisco a dizer que este é o melhor expresso de toda a Coreia.
— Fico lisonjeada com esse comentário, sabe? Tento o máximo trazer um sabor acolhedor para meus clientes. — se preparava mentalmente para apresentar sua ideia, enquanto sua mente fervilhava com imagens de colaboradores sorrindo ao receber seus presentes. — Vocês vão fechar no Natal?
— Talvez meio período no dia 24, e no dia 25 não iremos trabalhar.
— Eu acho que vocês deveriam ficar em casa nos dois dias. Ou melhor... — pegou um saco de grãos de café e abriu sobre o balcão. — Terminem o expediente mais cedo no dia 24 e tirem o dia 26 para descansar em casa.
— Isso me lembra de um dia em que estava em casa. — ele deu a volta e entrou do outro lado do balcão para ajudar . — Quero dizer, era um pouco novo, então não julgue, mas em um dia de neve eu peguei o guarda-chuva amarelo da minha avó e corri lá para fora.
— Guarda-chuva?
Ele concordou com a cabeça enquanto colocava os grãos para serem triturados.
— Achei que poderia voar com aqueles ventos fortes.
— Você realmente achava que poderia voar com um guarda-chuva? — ela perguntou, rindo.
Ele sorriu, lembrando-se da sensação de liberdade.
— Era uma ideia brilhante na época!
— Concordo, não tem como negar.
— Está sendo irônica?
— Não, claro que não. — Misturou outro tipo de grão com especiarias e preparou uma amostra. — Está quente, mas experimente e veja o que acha.
— Isso está muito bom!
— Obrigada. É o que pensei para o café de Natal da Love in Hot Espresso. Aqui está a ideia e a receitinha. — entregou o papel. — Podemos triturar como fiz agora, colocar em saquinhos e entregar para cada funcionário.
— É uma boa ideia, mas e os familiares deles?
— Boa pergunta. Supondo que sejam quatro pessoas por família, podemos entregar quatro saquinhos de café instantâneo. Pensei também em incluir marshmallows e um potinho de biscoitos de arroz natalinos. — mordiscou os lábios antes de concluir. — Esses biscoitos minha mãe faz.
— Certo. — ele balançou a cabeça enquanto lia o papelzinho. — Vou conversar com a senhorita Jung para começarmos os preparativos. Você dá conta de fazer tudo aqui?
— Sim. — respondeu, confirmando com a cabeça. — Minha equipe é maravilhosa e sei que vamos conseguir.
— Muito bem. Pode entrar em contato com sua mãe também. Até mais tarde.
— Até.
Foi mais fácil do que ela imaginava; ele aceitou sua ideia sem questionar muito ou achar alguns empecilhos. preparou a receita na quantidade correta para uma dose e, assim que fosse necessário, passaria para o CEO ou para a senhorita Jung.

*


deixou para falar sobre a surpresa de Natal para os funcionários por último na reunião. Explicou todo o procedimento e a forma que precisaria de suporte para criar. Além disso, mencionou os bolinhos, deixando à senhorita Jung a responsabilidade de realizar o pagamento para a senhora Seo-Yun — a mãe de .


A cafeteria Love in Hot Espresso tornava-se um verdadeiro sucesso, atraindo clientes de todos os andares do prédio. A movimentação constante chamou a atenção de todos, levando a instalar uma porta de vidro fumê espelhado, uma medida necessária para proteger sua equipe de possíveis interrupções.
Naquela tarde ensolarada, com um sol tímido filtrando-se pelas nuvens, o CEO da & Co. surgiu do elevador com um sorriso radiante. Em suas mãos, um buquê de flores coloridas, que havia comprado de uma simpática senhorinha que vendia algumas quadras adiante. Ele planejava entregar as flores não apenas à gerente da cafeteria, mas também à senhorita Jung e às outras funcionárias, como uma forma de reconhecimento pelo esforço e dedicação delas.
— Bom dia!
— Bom dia, senhor ! — respondeu, entregando o café com um sorriso.
— Este aqui é para você. — ele estendeu o pequeno buquê de flores. — Comprei de uma senhorinha que estava vendendo na esquina. Não quis que ela ficasse tanto tempo nesse frio, então comprei todos.
— Nossa! Obrigada! Ela estava sentada perto da loja de conveniência, não estava?
— Sim, isso mesmo.
— Ah, eu passei por ela! Foi tão rápido, estava atrasada. Queria ter comprado, mas olha que coincidência! — sentiu o perfume das flores com um sorriso radiante. — Obrigada mais uma vez, eu amei! Vou procurar um lugar para colocar, já volto.
se afastou rapidamente em direção à sua sala, onde encontrou um vaso para as flores. Ao retornar ao balcão, notou um homem alto, vestindo roupas de linho, aguardando para ser atendido pela outra funcionária. Ele usava um crachá que indicava sua posição executiva. trocou um olhar com a colega, sinalizando que iria atendê-lo.
— Bom dia, bem-vindo à cafeteria Love in Hot Espresso! Qual será o seu pedido de hoje? — perguntou, mantendo a cordialidade.
— Um expresso, para viagem. — o homem respondeu de forma seca, quase brusca.
— Deseja algo para acompanhar?
— Eu pedi algo a mais? — a resposta dele foi fria, desprovida de qualquer cortesia.
— Não, senhor. — o sorriso de ainda permanecia em seus lábios, apesar da atitude do cliente. — Me desculpe. O total fica quinhentos wons.
O homem pegou o cartão e pagou, saindo sem ao menos dizer seu nome, ficando ao lado para retirar o pedido. se aproximou do balcão, olhando o homem de soslaio, intrigado com a presença dele ali. Analisou discretamente o crachá, mas não teve muito sucesso; teria que dar a volta para ter uma visão mais nítida. Assim, entrou no balcão e fingiu se dirigir à sala de , mas parou no meio do caminho para ajudar a jovem a pegar o saco de grãos.
— Muito obrigada!
— Por nada. É sempre assim?
— Nem sempre, mas tudo bem, eu não levo para o pessoal. — ela terminou de moer um pouco do grão apenas para o expresso do executivo.
— E o nosso expresso?
— Um sucesso! Estamos a todo vapor, e os bolinhos de arroz da senhora também. Ela ficou toda feliz. — terminou de preparar e colocou o papel para o manuseio. — Aqui está, senhor.
Com uma atitude que poderia irritar qualquer um, o homem pegou o copo bruscamente e saiu caminhando em direção ao elevador.
— Não gostei dele. — comentou, observando a cena.
— É, nem dê tanta atenção. Eles querem isso.
concordou com ela, terminou de ajudar e foi para a sua sala, onde entregou as flores e se concentrou no trabalho.

Por volta das duas horas da tarde, a senhorita Jung entrou no escritório toda esbaforida. Não bateu na porta e, sem procurar autorização do CEO, rapidamente entregou o tablet mostrando as supostas avaliações negativas. Aqueles comentários esquentaram seu corpo, trazendo uma forte inconformidade.


Estavam errados aqueles comentários. Ele conhecia a equipe que trabalhava lá, passava horas e horas admirando e, automaticamente, analisava também o desempenho dos outros funcionários. Além de conhecer o trabalho da senhorita Jung, ela sabia escolher bons funcionários.
— Eu vou até a senhorita . — o homem saía sem ao menos pegar seu terno.
— Senhor . — chamou pelo CEO. — Não seria mais prudente a gente chamá-la? Além disso, uma conversa em particular é o mais adequado.
Respirou fundo duas vezes. Segurando o batente da porta, ele olhava para baixo, tentando ter um pouco de consciência e não cometer nenhum erro.
— Chame-a, e espero que vocês não demorem muito.
— Sim, senhor.
Às pressas, ela saiu do escritório, pegou o telefone da empresa e ligou diretamente para a sala da senhorita . Fez o possível para ser breve na ligação, e, em questão de segundos, já estava entrando pela primeira vez no escritório de .
estava de pé em frente à grande janela, com as mangas dobradas até o antebraço, deixando as veias salientes à mostra. A luz do sol filtrava-se através do vidro, iluminando seu rosto sério, enquanto ele observava a movimentação lá fora. A tensão no ar era palpável, e sentiu um frio na barriga.
— Com licença, senhor . — começou , a voz tremendo levemente. — A senhorita Jung explicou pela ligação. É verdade?
— Senhorita , preciso que você seja sincera comigo. — respirou fundo. Ele se virou para ela. — Algum dos funcionários da cafeteria foi desrespeitoso com os clientes?
— Não, nem mesmo eu.
— Então como podem essas avaliações surgirem assim? — apontou para o tablet.
— Acho que devemos investigar. Mas lhe dou a minha palavra: nenhum dos membros da equipe foi desrespeitoso.
— Tudo bem, marcamos uma reunião para daqui a um dia. A senhorita Jung passará o horário.
— Claro, com licença. — disse , com a voz um pouco mais baixa.
Ao sair da sala, ela se sentiu arrasada. A incerteza a consumia; não conseguia entender como aqueles comentários haviam surgido do nada. Com isso, a movimentação no estabelecimento caiu, deixando apenas a dos funcionários do local. Isso era um péssimo sinal.

💜


chegou em casa, e o delicioso aroma da comida de sua mãe preenchia o ar, trazendo uma sensação de conforto. Ela deixou os tênis de lado e calçou suas pantufas.
— Mãe, cheguei!
— Oi, filha! Tenho uma novidade.
— Só pela sua alegria já posso imaginar que seja algo bom.
— E é, sim! — respondeu a mãe, com um sorriso radiante.
— Eu vou tomar um banho e você me conta daqui a pouquinho.
— Tudo bem. — confirmou a mãe, enquanto subia as escadas.

Quando desceu, a mesa estava cuidadosamente posta, como sempre. A senhora aguardava gentilmente sua filha para jantarem juntas. Assim que começaram a comer, a mãe contou a novidade com a empolgação de uma criança que acaba de descobrir a fonte dos brinquedos, os olhos brilhando a cada palavra.
— Então ele veio falando que foi indicado por um amigo e perguntou se eu podia fazer mais de mil bolinhos!
— Isso é ótimo, mãe! Pra quando?
— Seria para o dia vinte e três. Terei que dar prioridade a esses.
— Sem problemas. — respondeu , enquanto saboreava um pouco de arroz.
A mãe então entregou um cartão, e o nome nele era tão familiar que quase podia jurar que o tinha lido algumas horas antes. Um quebra-cabeça começou a se formar em sua mente, mostrando como os acontecimentos se encaixavam, mas ela sabia que precisaria esperar até o dia seguinte para revelar o que havia descoberto.


saiu cedo de casa, ansiosa para ser uma das primeiras a chegar ao escritório e conversar com o CEO . Com passos firmes, subiu os quatro degraus e entrou na recepção do prédio. Cumprimentou educadamente todos ao seu redor, sentindo-se envolvida pela atmosfera tranquila. Ao entrar no elevador, aguardou aqueles poucos minutos que pareciam se arrastar eternamente.
Quando a porta metálica finalmente se abriu, ela saiu, mas o andar estava envolto em sombras. Nem mesmo a luz da & Co. estava acesa. O único brilho que iluminava o local vinha das luzes de Natal, que anunciavam a proximidade da celebração — faltavam apenas quatro dias. Para esperar, decidiu se refugiar na cafeteria. Acendeu uma única luz, criando uma atmosfera acolhedora, e preparou um café, sentando-se à mesa onde tantas horas havia passado conversando com .
Uma hora depois, o silêncio foi quebrado pelo som do elevador parando e das portas se abrindo. Os passos firmes de um homem se aproximavam. virou-se, e, ao avistar , um sorriso genuíno iluminou seu rosto.
, oi!
, não é cedo demais para você estar aqui?
— Sim, mas eu precisava falar com você o quanto antes. — suas palavras carregavam uma urgência palpável.
— Claro, pode falar. — ele se sentou ao lado dela, a preocupação evidente em seu olhar.
— Vou ser rápida. Quando terminei o expediente ontem, fui para casa como de costume, e minha mãe mencionou que recebeu uma grande encomenda. Fiquei surpresa, mas ao mesmo tempo feliz, pois a senhorita Jung havia recomendado o trabalho dela.
— Não, eu pedi para manter isso em segredo até o momento.
— Eu suspeitei que você quisesse manter em sigilo, então perguntei quem havia organizado tudo. Ela me entregou isso aqui. — abriu a bolsa e retirou um cartão, entregando-o a ele.
— Não reconheço esse nome.
— Ele é o mesmo homem que veio aqui ontem, aquele seco e sem educação. Eu fiquei atenta, naquele dia, ao crachá.
Com a facilidade de encontrar informações sobre o executivo, pesquisou rapidamente o nome dele, na esperança de descobrir quem realmente era.
— Han Joon-Soo. Ele é dono de uma das cafeterias mais populares aqui no bairro. — disse, terminando de ler os artigos. — A fama dele vem da qualidade, e eles têm uma cafeteria bem em frente a este prédio.
— Isso explica tudo.
— Sim. Com certeza, ele ouviu a gente conversando sobre o especial de Natal e foi falar com sua mãe.
— A intenção dele era sabotar a gente com os comentários e, no final, roubou nossa ideia.
— Quando sua mãe precisa entregar esses bolinhos?
— Dia vinte e três.
— Certo. — pensou rapidamente. — Deixe que ela prepare.
— Mas e a quantidade?
— Eu pago. — ele se ajeitou na cadeira, decidido. — O resto pode deixar comigo.
— Se quiser, eu posso ajudar, .
— Não precisa se preocupar. — ele segurou a mão dela, e foi o primeiro toque físico entre os dois. — Só me garanta que a senhora não vai ficar decepcionada.
— Tá bom, mas você não tente fazer nada de errado, por favor.
— Não se preocupe.
observou começar seu expediente, cercado pelo aroma reconfortante de especiarias e o brilho suave das luzes de Natal que adornavam a cafeteria. Ele se afastou um pouco e foi para sua sala, onde encontrou um canto tranquilo. Com um bloco de notas em mãos, começou a rabiscar suas ideias.
Sua mente fervilhava de estratégias enquanto desenhava um esboço da disposição dos bolinhos, pensando em cada detalhe. O som suave de canções natalinas ao fundo o inspirava, criando uma atmosfera mágica enquanto se concentrava em seu plano. Ele sabia que precisava agir rapidamente e com precisão. Com determinação, listou os passos a seguir, decidido a garantir que tudo estivesse perfeito para o dia seguinte.


acordou com uma energia contagiante, como se o sol estivesse brilhando apenas para ele. Ao olhar para o celular, viu que eram seis horas em ponto e a data: vinte e três de dezembro. Um sorriso travesso se formou em seus lábios ao imaginar a reação do executivo.
Na véspera, antes de o expediente terminar, havia pedido a que avisasse sua mãe sobre a visita do senhor Han. Ele pediu que ela não se preocupasse com a entrega dos bolinhos, que seriam buscados às oito horas, deixando um toque de mistério na situação. Era um pequeno plano que ele havia arquitetado, e a expectativa fazia seu coração acelerar.

💜


Ele estacionou o carro quase em frente ao prédio da agência e, ao descer, colocou o sobretudo preto, caminhando com passos firmes em direção à cafeteria de Han. A fachada era fria e moderna, e o letreiro simples destacava o nome Cold Brew Delight iluminado em azul. Ao abrir a porta de vidro, foi recebido por um interior sofisticado, onde os clientes saboreavam seus cafés, mexendo em laptops ou conversando animadamente.
Han Joon-Soo estava prestes a sair, após uma breve reunião com seus colaboradores. Assim que avistou , um sorriso arrogante se formou em seu rosto.
— O que traz você aqui, ? Veio pedir conselhos sobre como ser um verdadeiro empresário? — Han sabia exatamente o motivo da visita, mas seu ego precisava ouvir da boca de .
avançou, sua expressão séria e decidido a não entrar em joguinhos.
— Não estou aqui para brincadeiras, Joon-Soo. Precisamos conversar. — sua voz soou mais firme do que o habitual.
Han cruzou os braços, um sorriso desafiador se formando em seu rosto.
— Sobre o quê? Sua cafeteria fracassada?
— Sobre você parar de sabotar a Love in Hot Espresso. O que você está fazendo é desleal, e eu não vou permitir que isso continue.
Uma risada sarcástica escapou de Han.
— A Love in Hot Espresso não é apenas um negócio. É a paixão da senhorita , e eu não vou deixar que você a destrua. — ele continuou.
— Se você deixar o amor interferir nos seus negócios, logo vai perder tudo.
A tensão entre eles aumentou, afetando até mesmo os clientes que desfrutavam do momento tranquilo na cafeteria. cerrou os punhos e respirou fundo; ele não cederia ao que Han desejava.
— Você realmente acha que pode me intimidar? — provocou Han, com um sorriso desdenhoso.
— Não se trata de intimidação. É sobre o que é certo. Você pode ter dinheiro e influência, mas não pode comprar o amor e a dedicação que sustentam a nossa cafeteria. Você vai perder esse joguinho. — sussurrou as últimas palavras.
— E se eu não desistir?
deu um passo à frente, aproximando-se de Han.
— Então você terá que lidar com a verdade. As pessoas perceberão quem realmente se importa e quem só está tentando derrubar os outros. E eu vou garantir que todos saibam. — o tom de sua voz era baixo, suficiente apenas para os dois ouvirem.
As palavras deixaram Han irritado, e o medo começou a percorrer seu corpo, mas, incapaz de sair por cima, ele desferiu um soco no lado direito de . Imediatamente, os funcionários se aproximaram para evitar uma briga.
não se importou com a atitude; estava decidido a concluir o que tinha em mente. Ele saiu da cafeteria e caminhou até seu carro. Ao olhar para o reflexo no espelho, percebeu que, por sorte, seu rosto não ficaria roxo, apenas dolorido. Agora, seu destino era uma humilde residência.

💜


esperou na porta, ansioso. Logo, uma senhora muito simpática apareceu, com um sorriso caloroso que iluminou o ambiente. Ele passou pelo portão e aguardou enquanto a senhora Seo-Yun trazia todas as caixas com os bolinhos. A felicidade dela era evidente, e seus olhos brilhavam de alegria.
pagou, conforme havia prometido a , e pegou todas as caixas, sentindo-se aliviado por estar cumprindo sua parte. Com os bolinhos a caminho de sua casa, ele se sentiu mais animado. Logo, tudo estaria no devido lugar, e ele poderia compartilhar esses doces momentos com quem realmente importava.


Seria tudo uma surpresa para , e ele faria isso mesmo sem saber se seus sentimentos eram correspondidos. Naquele dia, ele retornou para casa, avisando à senhorita Jung que trabalharia remotamente.

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A senhorita estava em casa, prestes a sentir a magia do Natal entrar em seu lar. Ela adorava como tudo fluía entre elas, sua mãe mantendo a barraquinha de comidas e vendendo conservas caseiras. , por sua vez, amava trabalhar em cafeterias e tinha vasta experiência, incluindo cursos profissionalizantes que a prepararam para criar o famoso Espresso Christmas.
Enquanto a senhora limpava a mesa, terminava de lavar a louça.
— Veio um homem aqui retirar os bolinhos. — comentou sua mãe, parando ao lado dela. — Ele disse que não precisava se preocupar com as suas entregas.
— Como assim? — perguntou, intrigada.
— Eu também estranhei, filha. Deixei ele levar, mas consigo preparar tudo a tempo.
— Você lembra do nome dele?
— Apenas da forma como ele se apresentou: CEO .
respirou aliviada. Para sua surpresa, não imaginava que ele faria isso. Explicou à mãe que o CEO era seu chefe e contou sobre o problema que teve com o senhor Han. Sua mãe ficou incrédula com a história, especialmente com a forma como o CEO resolveu tudo sem afetar o trabalho dela.
Mais tarde, em seu quarto, mandou uma mensagem para , agradecendo pela ajuda. O que ela não esperava era receber, junto com a resposta, um pequeno endereço para se encontrarem. O local era próximo à sua casa, então não demoraria muito. Vestiu uma roupa quentinha e avisou à mãe que logo voltaria.

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já a esperava no Bucheon Central Park. Iluminado pelas luzes suaves, avistou se aproximando. O casaco rosa se destacava entre a neve caída no chão. Seu coração palpitava a cada momento que a via, e naquela noite, como os pequenos flocos caindo, ele teve a certeza de que não poderia esperar até a primavera.
— Oi. — ela parou na frente dele. — Aconteceu alguma coisa?
— Oi, . — suas mãos estavam suando frio. — Não, não. — ele hesitou.
— Queria agradecer pelo que fez pela minha mãe.
— Não precisa, eu fiz o que estava ao meu alcance.
Ela sorriu para ele, tímida, com uma pequena curiosidade em seu olhar. e caminhavam lado a lado, os passos suaves na neve criando um som delicado que ecoava na tranquilidade do parque. O ar estava frio, mas a presença um do outro aquecia seus corações. Mais à frente, havia uma pequena ponte com o lago parcialmente congelado.
Ao chegarem ao centro da ponte, parou, ficando na frente de . Seus olhos procuraram os dela, sentindo aquela paz que vinha junto com os sentimentos que queria confessar.
. — sua voz saiu um pouco trêmula. — Eu... Quando eu era mais novo, minha avó costumava me contar uma história. Ela dizia que, sempre que a neve caía antes da temporada, era um sinal de que eu encontraria o amor da minha vida. Eu não compreendia naquela época, mas hoje, olhando para você, tudo faz sentido. — segurou a mão dela. — Eu gosto de você, .
olhou nos olhos de , sentindo seu coração acelerar. O sorriso em seus lábios se desenhou ao perceber que seus sentimentos eram correspondidos.
, desde que nos conhecemos, você trouxe alegria e luz para a minha vida. Eu... também gosto de você.
Com um movimento delicado, ele inclinou a cabeça enquanto procurava um “sim” no olhar de . E, com a suavidade da neve caindo ao redor, seus lábios se encontraram. ficou alguns minutos com os olhos abertos, sem acreditar que, enquanto a neve caía, estava sendo beijada pelo homem por quem havia se apaixonado.


Na véspera de Natal, todos os funcionários da & Co. tiveram a honra de receber o humilde kit de Natal criado por e , o Espresso Christmas. Com o nome de cada colaborador em cima de suas respectivas mesas, o ambiente estava repleto de alegria. Os bolinhos de arroz natalinos que sobraram ficaram disponíveis para todos, que se deliciaram no café da Love in Hot Espresso.
O senhor Han, percebendo a força da união da equipe, desistiu de suas tentativas de atacar a mais nova cafeteria e apagou todas as avaliações negativas que havia feito, aprendendo da pior maneira que o sucesso não vem da sabotagem.
A adorável senhorita Jung retornou à cidade local para comemorar o Natal com sua família.
e passaram o Natal juntos. Seo-Yun convidou o CEO para a data assim que eles foram para a casa de . Depois de muito tempo passando o Natal sozinho, ele estaria acompanhado pela moça dona de seu amor.

🎄


O Natal estava apenas começando. O CEO já estava na casa de , aproveitando aqueles deliciosos pratos e o frango frito feito pela própria Seo-Yun. Perto da meia-noite, entregou o presente para a senhora e, depois, entregou para . Seu coração acelerou enquanto ela desembrulhava a embalagem.
olhou para o presente, seus olhos brilhando de curiosidade. Quando finalmente revelou o que havia dentro, um pequeno colar com um pingente em forma de floco de neve, seu rosto se iluminou.
Quando o relógio bateu meia-noite, os fogos de artifício começaram a estourar no céu, iluminando a noite.
E assim, enquanto a neve começava a cair suavemente do céu, refletiu: quem diria que, através de uma simples cafeteria, da magia da neve e do espírito do Natal, eles encontrariam o amor?




FIM.


Nota da autora: Boas festas! 🎄💜


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