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Revisada por: Hydra

Finalizada em: 19/08/2024
A vida sempre foi uma caixinha de surpresas para , o que a agradava. Desde a formação em cinema e audiovisual, ela passou a ir atrás dos seus objetivos, trabalhar em um talk show, o que não era tão difícil mas também não era tão fácil. Claro que demorou muito para ela conseguir trabalhar no programa da April, mas não no cargo que desejava talvez isso só se alguém fosse estrelar um outro talk show ou em um programa onde pudesse demonstrar todos seus dotes profissionais.
, está com tempo? — April bateu na porta.
— Claro. — Deixou os papéis em cima da mesa. — Quer conversar aqui ou na sua sala?
— Na verdade quero que venha comigo.
Era suspeito, quando é que April, a apresentadora e organizadora do programa iria chamá-la, e mais, que ela fosse a um determinado lugar com ela.
A seguiu até o palco onde quase toda a equipe estava reunida, April subiu na parte mais alta onde assim, pudesse olhar para todos.
— Eu agradeço por todos terem vindo até aqui, sei que muitos estavam trabalhando mas eu precisei que vocês viessem até o palco. — Deu alguns passos. — Hoje o programa faz quatro anos, e nada seria conquistado sem vocês. — O sorriso sincero estava em seu rosto. — Para a comemoração eu pedi para Buddy Valastro preparar um bolo, teremos o como convidado especial no nosso programa e um momento de recordações. Dito isso, quero que determinadas equipes façam uma boa organização. — Designou os grupos, cada um com sua devida função, porém via que ela era a única que não estava em nenhum lugar, em nenhum grupo, então ela não era nada perante a April e a Equipe?
— Você não foi chamada? — Um dos funcionários perguntou para , mas quando ela foi respondê-lo, April a chamou.
, você vai ter apenas uma função, tudo bem trabalhar sozinha?
— Sim, sem nenhum problema.
April desceu e foi até ela.
— Nosso convidado especial sofre de ansiedade constantemente, mesmo sabendo lidar com ela, então eu preferi designar apenas uma pessoa para poder cuidar dele.
"Dele?" Indagou-se.
— Então, , sei que não é o seu cargo, mas acho que cai bem para você.
— Pode contar comigo!
— Chris Evans vai ser...
E então ela não ouviu mais nada. O tempo parou quando ouviu o nome daquele que tirava seus suspiros mais profundos, o mesmo que atualizava sua fanfic mental todo dia antes de dormir. Mesmo se ele não gostasse dela ou qualquer outra coisa que pudesse atrapalhar.
— Eu envio tudo para você pelo e-mail.
— Estarei no aguardo.
— Ok, gente. — Chamou a atenção de todos. — Vai chegar um e-mail para vocês sobre o traje, o dia, e o tempo que iremos ao ar, mas queria avisar de antemão que será ao vivo a transmissão.
Todos concordaram em alto e bom som, sem deixar dúvidas para April.
, voltou para seu escritório ainda digerido seu objetivo. Não conseguia entender como ela chegou até aquele momento, até aquele dia que poderiam vê-lo, era surreal o que estava prestes a acontecer.



No conforto da sua casa, ela terminava de arrumar tudo para a próxima gravação do programa da April, pois precisavam manter a audiência no último ponto. Era assim que ela mantinha sempre tudo organizado, além de ser uma das assinaturas — superior digamos assim —, de April. Mesmo nova, com seus vinte e quatro anos, ela lutou pelo seu cargo e direitos.
Só que, quem disse que ela conseguia assimilar tudo? Seu pensamento estava longe junto da imaginação, será que sua fanfic mental ia acontecer parcialmente? Não tinha respostas para suas dúvidas e preferiu ajeitar tudo na mesa do seu escritório, indo para a cama.
Amanhã seria um outro dia.



partiu para mais um dia de gravação, sendo a terceira da semana, que iria ao ar na quinta-feira. O programa gravado era sempre passado na segunda, quinta e domingo, todos com ótima pontuação de audiência. April havia conquistado um lugar que muito apresentadores desejavam, independente do ramo, mas que desejavam ser aclamados pelo público.
— April, aqui está seu pilot. — Entregou uma série de papel com o logo do programa.
— Obrigada, .
— Pessoal, então vamos começar? — questionou a sua equipe.
Ah, claro, aquele dia a sua superior começava entrar na licença maternidade, e com a confiança da supervisora, ficou no lugar dela. Seria o começo de um sonho? Quem sabe.
— Em, 3. — A plateia se arrumou. — 2. —Os câmeras e toda a equipe já ficavam em tudo para desandar a gravação. — 1. — April abriu o sorriso olhando para todos da plateia. — Gravando!
— Boa noite a todos, sejam bem-vindos a minha casa que também é a de vocês! Hoje o Queen Night, o talk show que tem a maior diversidade, tem a honra de ter como convidada a Kaya Scodelario, vamos trazer imagens exclusivas do filme vencedor do Oscar, e uma conversa com o diretor do mesmo, além do nosso giro de notícias. Sinta-se bem vindo, pegue sua bebida, seu jantar e venha fazer essa noite especial.
administrava tudo, ajudava até mesmo os vetes que passavam para April. Não era ao vivo mas tinha um bom conhecer pela plateia, que tudo estava indo nos conformes. Após os programas serem gravados, agora era hora de editar, coisa que era sempre feita com a presença de April, ela se recusava que fosse editado sem a conscientização dela.



Era seu dia de folga e ela aproveitava da melhor forma. Enquanto assistia uma série, ela recebeu um e-mail e o título causou palpitação em seu coraçãozinho apaixonado: “Aniversário de 4 Anos do QN — April.”; Abriu toda desesperada, na caixa de entrada havia dois, um para a equipe toda — dava para deduzir pelo os outros e-mails anexados. Essa ela ignorou com todas as energias e focou no apenas o seu.
Estava ali tudo escrito detalhadamente o que ela precisava fazer; o horário que ela deveria chegar, o horário que Chris Evans chegaria e até mesmo todo o roteiro organizado especialmente para e o traje que ela deveria usar.
Se já era estabanada quando estava com tênis, imagina quando ela estivesse de salto e ao lado de seu amor.
levantou do sofá azul, e foi até seu closet, procurou algum vestido formal que pudesse usar no aniversário do programa. Porém não havia nada, todos estavam pequenos ou estavam com algumas manchas amareladas. Se odiou por não ter escutado sua mãe quando ela foi lá pela última vez.
Como sempre foi tranquila para se desapegar de algumas roupas, colocou vestidos dentro de uma mala de viagem com todo cuidado e partiu rumo a casa de sua mãe. Era perto da casa que morava, e comprou lá de propósito nunca ficaria longe da mulher, principalmente por ser apenas as duas.



Não deu nem dois segundos e a mulher com bobs na cabeça abriu a porta para a filha, que automaticamente caiu na gargalhada.
— O que foi, menina?
— Mãe, hoje em dia tem o babyliss, ele é bem mais prático e rápido.
— Mas com o bobs fica melhor... O que tem nessa mala?
— Então, eu preciso de ajuda, sabe o programa que eu trabalho? — Viu sua mãe concordar. — Então, vamos comemorar o aniversário de quatro anos, então preciso ter vestido de festa, mas... — Abriu a mala. — Uns então pequenos outros estão amarelados.
, eu só não te dou um tapa porque você já é grandinha. — Fez a filha rir. — Mas estes amarelados não saem! Principalmente por causa do tecido, é muito delicado para ser tirado. Agora os curtos você sabe muito bem que não dá para você usar. Não mais!
— Curto dá, o que não dá, é ele ser apertado.
— Leva esses para o brechó, e esses, você deixa naquela lavanderia, sabe?
— Sim.
— Eles aceitam vestido assim, na verdade qualquer roupa, e com isso eles dão um jeito, ou aproveitam a parte boa para reparar outra peça.
— Ok, mãe, você quer ir comigo comprar?
— Não vou poder, tenho plantão hoje às treze.
olhou no relógio.
— Mãe, então o que você tá fazendo aqui?
— Ué, você chegou, então fui da atenção para minha menininha. Vou me arrumar suba comigo.
revirou os olhos pelo o “menininha” e acompanhou a matriarca. Jogou-se na cama fofinha e ficou vendo a mulher fazendo os cachos, que realmente era mais lindo com o bobs, e ficava com aspecto mais natural. Tudo em sua mãe ficava mais natural e perfeito.
— Vai gravar o programa? — A mulher separava a roupa para se trocar no hospital.
— Vai ser ao vivo, espero que você consiga ver.
— Tentarei, mas não prometo nada. Vou deixar ligado em todas as televisões do hospital.
— Você é a melhor mãe do mundo.
— Faço o que posso, se precisar de dinheiro para comprar o vestido é só falar.
— Ok, mas eu acho que não irei precisar.
— Vamos, ou você fecha a casa?
— Não, eu tenho que aproveitar minha folga para ver o vestido e fazer a compra do mês.
— Certo. — Desciam as escadas. — Você vai lá jantar comigo?
— Claro mãe, envio uma mensagem quando eu estiver perto.
— Estarei, esperando, até.
— Até mais tarde.
Ela passou no brechó deixou os vestidos e fez o mesmo na lavanderia que ela ia sempre junto de sua mãe. E agora sim foi para as lojas, procurou vestido por vestido, qualquer um que lhe agradasse, que pudesse descrever como ela era, mas que não roubasse a atenção da anfitriã do aniversário.
— É esse. — Se olhou no espelho, gostando do que via. — E agora é só pagar.
E além de pagar, fazer a despesa. Mas, felizmente, ela fez tudo muito rápido, e comprou todos os supérfluos que desejava comer. Após isso, tomou um banho rápido e enviou a mensagem para sua mãe que já estava a caminho.
A senhora Amybeth, separou uma mesa para elas; chegou até que rápido, pegou o jantar no refeitório e procurou sua mãe.
— Oi, mãe, perdão a demora eu perdi a noção do tempo.
— Tudo bem, e o vestido?
— Perfeito, tirei foto dele para te mostrar. — Desbloqueou o celular e entregou para ela com a foto no visor. — Aqui, olha que lindo, você acha que vou tirar a atenção da April?
— Maravilhoso, e não filha, está perfeito. Você tem salto para ir?
— Infelizmente, eu não queria, mas fazer o que.
— Não entre em pânico, você não vai cair dele.
— Espero, porque você me conhece. — Ambas as mulheres riram.
— O que você pode me adiantar da festa?
— Não muita coisa, eu não li o e-mail geral, li só o meu, mas saiba que Chris Evans vai ser o convidado de honra dessa vez.
— Você não perdeu o controle?
— Quase, eu não falei nada para April, não via essa hora chegar, conhecer o Evans é mais que um sonho.
Amybeth era uma das melhores amigas de , contava tudo para sua mãe e isso não era desde a dor que ambas sentiram anos atrás, com isso tudo que sentia, amava e até mesmo acontecia ela contava para ela, como seu amor pelo Chris Evans.
— Não faça nada do que eu não faria, e por favor, se vocês dois saírem juntos, usem camisinha.
— Mãe! — Se engasgou de tanto rir. — Não precisa falar essas coisas.
— Precisa, você ainda é minha filha, e eu tenho esse direito, você é muito nova para ser mãe.
— Tenho vinte e quatro.
— Com vinte e quatro anos eu já estava correndo atrás de você. E seu pai correndo atrás de um emprego.
— Aí o papai. — Suspirou pesado. — Ele faz tanta falta, ele lia tanto Mulan e Pocahontas.
— Suas histórias favoritas, onde a moça salvava o reino e a si mesma.
— Sim. — Comeu um tomate cereja. — Mas ele tá melhor agora, bem melhor.
— Ah claro, tá jogando o vinte um dele lá. — Risos tristonhos pairou pela mesa. — Preciso ir. — Pegou a bandeja. — Vejo você mais tarde.
— Está bem, bom trabalho doutora.
E mais uma vez no conforto da sua casa, ela pediu uma pizza grande com um belo refrigerante gelado. O vestido estava pendurado na arara que tinha na sala, com um capa de proteção e bem aposto, agora era só esperar com dia chegar.



Era o dia da última gravação para a semana, pois gravariam para um dia antes e depois do programa de aniversário. April estava cansada, na verdade a equipe toda estava, mas estava animada, ainda mais com a vontade do dia chegar era tanta, que não deixava o cansaço tomar conta de si, mas quando se deitava dormia em questão de segundos.
Ironicamente o aniversário do programa era no domingo, o que facilita para o canal e para e April; Um dia antes ela, , passou no SPA estava morrendo e precisava de uma boa massagem, na cabeleireira para hidratar seus fios e deixá-los um pouco mais claro. E deu uma passada na mãe dela, mesmo conversando todas as noites por videoconferência não conseguia deixar de receber um abraço dela. Precisou de um chá para dormir, já que a ansiedade para olhar naqueles olhos azuis era tanta, que mal conseguia controlar seu coração apaixonado.
Seu celular despertou exatamente três horas da manhã, depois de dois alarmes perdidos, pois ela sabia que aquilo ia acontecer sabia que ia acordar atrasada. Mal estava vestida e já tomava seu café da manhã, se xingou por não poder tomar um banho antes de sair de casa, odiava fazer isso no banheiro da emissora.
Conferiu tudo na bolsa, até mesmo seu batom pessoal, colocou no carro e foi rapidamente para o estúdio.
. — Jake, o vice diretor, passava pelo o estúdio. — April está te procurando.
— Oi, eu já vou, o carro quebrou no meio do caminho. Eu estou tão brava, vou tomar um banho bem rápido e já vou ir até ela.
— Você tem certeza?
— Por que? Chris Evans já chegou? — Se arrependeu amargamente por voltar a dormir de tarde.
— Daqui cinco minutos.
— Certo, é o que eu preciso.
Foi tão rápida no banho que até esqueceu de passar o creme no cabelo — sim, ela havia levado. O vestido pelo menos estava impecável, colocou o mesmo e se olhou no espelho, o tecido branco todo lume de mangas compridas e bem acinturado. Colocou o salto e passou o batom de frente ao espelho, claramente faltava o restante da maquiagem mas não havia tempo.
— April, perdão a demora, o carro quebrou e eu fique tempos esperando o mecânico da concessionária. — Mentiu descaradamente.
— Tudo bem, respire, Chris Evans vai se atrasar um pouco, o que é bom. —Começaram a andar. Agora estava mais calma. — Nosso maravilhoso prefeito — O tom era de ironia, tirando um risinho baixo. — quer fazer uma transmissão em todos os canais, então o horário vai ser mais tarde, temos que dar espaço para a outra programação.
— Ótimo, podemos organizar tudo melhor.
— Sim, mas fique atenta, não sei exatamente o horário que ele chega.
— Não se preocupe ele vai ser bem recebido.
— Ok, , vou ver como está o restante.
concordou com a cabeça e foi até a maquiadora, precisava pelo menos terminar a maquiagem para poder ficar pronta e recebê-lo.
Uma hora e meia passou, já estava cansada de ficar com o salto, ela tirou ele temporariamente e ficou na antesala na espera de Chris. O estúdio havia ganhado uma reforma meses atrás, agora a sala de espera a não ficava mais em um dos camarins, era literalmente uma senhora casa e era assim que April queria que todos se sentissem, até mesmo a plateia, em casa. Enquanto isso, observava as árvores de movimento com o vento, a chuva caindo naquela com pouca intensidade, e a brisa fria junto dela, a famosa e típica chuva de outono.
E depois de um milésimo de segundo, Chris Evans surgiu no estacionamento, ao passo que colocou rapidamente os saltos e foi até a porta com um guarda-chuva. Chris sorriu em retrospecto e fez um sinal que ela ficasse, e em passos rápidos, ele chegou até ela. Parecida com uma cena de filme, tudo em câmera lenta aos olhos dela, os pequenos pingos de água caiam sobre a jaqueta azul dele. Aqueles tão lindos olhos azuis ganhavam destaque com o tempo mais frio e nublado, e estavam mais claros, e somado aos lábios corados pelo frio, ele estava simplesmente perfeito.
— Oi, você deve ser .
— Sim. — Engoliu em seco.
— April disse muito sobre você no e-mail.
— Espero que seja coisas boas. Vamos? —Ele concordou e andaram. — Vou praticamente fazer companhia para você e também ajudar do que precisa. —Enviou a mensagem rápida avisando que ele já havia chegado.
— Não vou dar tanto trabalho. — Sorriu. — Espero que a demora não tenha atrapalhado vocês.
— Não, claro que não, April precisou esperar o tão glorioso anúncio do presidente e depois o fim do programa. Aqui, esse é seu camarim.
— Então cheguei a tempo, essa chuva atrapalhou meus planos, se eu soubesse teria saído mais cedo de casa.
— Não se preocupe, isso é o de menos agora. — Pegou um pequeno kit. — Aqui, para você se secar.
— Obrigado.
Ela olhou o celular.
— Eu já volto, mas sinta-se a vontade, tem algumas cervejas, água, e alguns quitutes. — Apontou para o mini frigobar e a mesa ao lado, tudo com um sorriso bobo nos lábios.
saiu do camarim e colocou a plaquinha com o nome dele, tudo havia mudado de última hora. Como estava com uma pochete na cintura ela andava com quase tudo para cima e para baixo, é isso incluiu a plaquinha.
— Me chamou?
— April está ficando de cabelo em pé, a cada segundo é uma novidade e o programa adia. — Jake falou.
— Queen Night nunca foi um programa ao vivo, teremos que aguentar, mas se tiver mais uma deve ser sabotagem.
— Sabotagem?
— April é incrível você já viu os pontos de audiência? São imbatíveis, claro que pode ser sabotagem.
— Aviso você, mas teria como pensar em algum projeto para pelo menos trazer a emoção a ela?
— Claro Jake, eu mando tudo para você não privado.
— Obrigado. — Sorriu de lado para a mulher, um sorriso sedutor.
Mas quem ia a prestar atenção naquele sorriso, quando se tinha Chris Evans por inteiro para admirar? Ela voltou até depois de bater na porta e ter a permissão.
— Você quer secar a jaqueta para usar no programa?
— Acho que até lá não seca.
— Posso ver o terno daqui, você experimenta e fica perfeito, pronto. —Corrigiu rapidamente.
— Eu agradeço.
— Certo, vou trazer. Ah, antes que eu me esqueça. — Pegou a caneta esferográfica click e um papel de dentro da pochete. — Aqui está meu número. — Inclinou-se na mesinha da penteadeira. Chris passeou pelas curvas do corpo de , apenas com os olhos azuis. — Se precisar de qualquer coisa nesse meio tempo pode mandar mensagem, eu preciso resolver um problema de última hora para o Jake, mas eu volto logo.
— Obrigado. — Pegou o papel.
— Qualquer coisa, até mesmo para jogar uno. — Ela riu. — Pode me chamar e logo trago um dos seus futuros ternos temporários.
— Pode ir com calma, não vou sair daqui.
— Agradeço em saber, se eu perder você, April não tira só o meu cargo, mas meu emprego. Volto já Chris.
estava entrando em declínio, precisava ficar fazendo companhia para o Evans (literalmente), resolver o problema para Jake e cuidar do seu cargo provisório. Com a correria não percebeu que havia passado o número pessoal dela e isso talvez causar uma pequena confusão.
Jake apressava ela na sala de comandos com o notebook, organizando tudo por lá já que era assim que ela trabalhava, até mesmo nos últimos segundos do para ter um projeto decente.
— Pronto, Jake. — Voltou com as folhas impressas. —Vai ser um vídeo dos pais da April, podemos jogar isso no final do programa junto com o bolo. —Mostrava o passo a passo. —Eu designei a Joyce para fazer a videoconferência e gravar, também pedi para ela gravar com o filho dela e o namorado, sei que eles estão para vir aqui mas ela vai fazer tudo certo.
— O vídeo vai conter só declaração?
— Não, vai contar a trajetória dela para conseguir o programa, até mesmo as noites que ela passou em claro para colocar onde Queen Night esta, pode confiar em mim, vou monitorar tudo pelo o celular.
— Celular, ?
— Sim, April pediu para eu ficar junto de Chris Evans eu não vou desobedecer a ordem dela.
— Eu sou o vice-diretor.
— E eu a dona do Queen Night. — April entrou na sala. — Eu não sei o que você deseja vice-diretor, mas a está certa, mesmo sabendo que quero ela junto de Chris Evans ela está aqui te ajudando e sabe muito bem organizar tudo por um celular. Pode ir, .
— Obrigada, April.
Respirava fundo por April ter entrado na hora certa, não ia aguentar desaforo daquele que nem assinava seu contrato, ainda mais de Jake que sempre, em hipótese nenhuma ele media palavras para falar com uma mulher, tirando April, a única que fazia ele ficar no maior silêncio. Talvez aquele dia as coisas iam mudar.
Enquanto andava rapidamente sem o salto, é ela havia tirado mais uma vez, ela recebeu uma mensagem mas estranhou o pessoal nunca tocava, todos sabiam nitidamente bem o horário que ela respondia. E ao ver ela percebeu a pequena burrada que fez.

“Escolhi o terno, e avisei uma das moças que passou vendo se achava uma arara de ternos.”

“LOL, eu estou a caminho já, acho que eu demorei um pouco para devolver a arara, deu tudo certo com o terno?”


“Sim, deixei separado já, obrigado .”

— Não a de que. — Entrou no camarim, enquanto terminava de salvar o número dele. — Cheguei, desculpe a demora.
— Sem problemas, April passou aqui.
— Agora eu entendo como ela me achou muito fácil, você comentou sobre Jake, não é? — Ela riu.
— Não era para avisar?
— Pelo contrario, eu agradeço por ter avisado, isso sim, Jake às vezes me deixa louca. Então tudo certo com o terno, vejo que a moça deixou anotado aqui no papel. — Alternou o olhar entre o ator e o papel.
— Tudo certo. Você trabalha para April faz tempo?
— Quase dois anos, April aceitou quando eu estava em processo de estágio, depois eu levei os papéis para ela assinar, pois já tinha terminado e com isso ela resolveu me contratar. Acho que ela deve ter gostado de mim. — Falou profissionalmente.
— Ela é bem incrível, April tem um coração bom, minha irmã sempre disse.
— Não sabia disso. A única coisa que sei da April é o que ela me fala, as vezes acho que sou Andy, trabalhando para a Miranda Priestly, mas ai do nada ela fala do filho dela e parece que eu estou vendo The Notebook. — Sentou-se no sofá. Afrouxou um pouco a fivela do salto.
— Ela é bem reservada. — Abriu o frigobar. — Aceita algo daqui? Tem Stella.
— Só uma água, sabe como é, um passarinho me contou que supostamente você gosta de Stella.
— É uma pena não poder tomar agora. — Entregou a água ao sentar ao lado dela.
— Obrigada. Pode tomar depois do programa, normalmente eu faço isso com algumas coisas daqui.
— Você leva cerveja?
— Não, eu não sou chegada a muita cerveja, mas a única coisa que eu levo para casa ou outro lugar, é refrigerante mais especificamente Coca-Cola. Houve um dia que era minha folga e levei alguns refrigerantes junto comigo. Enquanto eu estava em L.A., resolvi ir até o letreiro de Hollywood, e bom, eu acabei acampando atrás do letreio. — Ela riu. — Eu sei pode parecer muito estranho, mas foi muito bom.
— Primeira pessoa que eu vejo que faz algo diferente.
— Eu gosto, sempre gostei de aproveitar o agora, então já fiz tantas coisas de último momento. Já me mudei, como o dia que eu acabei dormindo aqui no Queen Night, eu tenho uma tatuagem por causa de uma aposta pelo menos é bonitinha. Mas também tem o dia que eu praticamente conheci Leo DiCaprio, tudo por causa de Titanic.
— Você foi até a casa dele? — Se interessou pela história.
— Não. — Se ajeitaram para conversarem melhor. — Quando ele estava gravando The Great Gatsby, eu quase me tornei uma das figurantes, mas um dos seguranças percebeu que eu não estava na lista, já que ele tinha uma lista eletrônica com todas as fotos, Chris. — Bebeu e viu o homem rindo. — Eu só sei que lembro dele: “Você está em qual cena?” e eu bem calma, quase correndo dali: “A com o Leonardo DiCaprio”¸ “Mas ele já terminou todas as gravações dele dessa semana.” Ai eu parei, olhei em volta, eu sabia onde está a porta de saída, então só lembro que as roupas que supostamente eram do meu figurino, pedi para ele segurar e eu corri tanto, até o ponto de ônibus mais próximo. Nunca mais eu fiz algo como aquilo!
— Você me fez rir como nunca.
— É um dom particular. — Olhou o celular. — Está na hora do programa vamos? — levantou.
— Vamos. Depois tomamos uma cerveja juntos?
— Claro.
Depois da conversa casual dentro do camarim, o levou até a o estúdio. Colocou o microfone de lapela nele, ficou ao longe com o fone prestando atenção no começo do programa e para a sua surpresa Holly apareceu junto a ela, realmente não esperava a mulher por lá, a barriga grande, aparecendo lindamente no vestido da mulher, deixou mais encantada ainda. Desligou temporariamente seu comunicador e conversou com a mulher.
— Oi, achei que não ia vim.
— April pediu que eu viesse de última hora.
— Por quê? — Estranhou a atitude.
— Ela mandou exatamente hoje, Jake embora.
— Ele foi demitido?!
— Foi, e resumindo tudo, ela pediu que só hoje eu ficasse aqui, com vocês. Já que tem programa gravado, então fica mais fácil para mim.
— Nossa quanta coisa, depois me conte detalhadamente, vou voltar até o Chris.
— Designada apenas para ele. — Sorriu.
— Confesso que queria passar mais tempo com ele. — Tirou risos da amiga.
Parou ao lado do homem, e esperou o momento certo de levá-lo até a entrada certa do programa.
— Você entra logo, ok?
—Certo. — Viu ela o analisando. — Está tudo bem?
— Está torto, posso?
E ele concordou, com isso ela se aproximou um pouco, acertou o terno e tirou alguns pelinhos que estava no mesmo. O perfume dele era tão suave e marcante, a deixou flutuando por alguns milésimos de segundo, daria tudo para poder chegar mais perto e sentir os lábios dele. Chris não deixou de admirá-la, apreciar aquele rosto, os olhos doces, e os lábios bem pintados de nude, já tinha achado as curvas do corpo dela mais que atraente não deixou de imaginá-la a sós com ela.
— Obrigado.
— Por nada, siga-me. — Andaram até uma marcação. Pelo o fone ela escutou os comandos de Holly. — Certo, April vai te chamar daqui três minutos.
— Vai ficar vendo tudo daqui?
— Claro, bem ali. — Apontou para a cadeira dela. — Se precisar de qualquer coisa durante o programa você pode e deve me procurar.
— E eu vou te procurar.
Os três minutos se passou, Chris subiu ao palco mantendo toda a atenção da plateia, e principalmente de . Precisava se concentrar tanto em Holly quanto em Chris, mesmo sabendo que seria bem difícil não imaginar uma fanfic mental naqueles segundos. Nos intervalos do programa ela conversava com a produção sobre o projeto de última hora com Holly, fora que precisava ser a ponte por ela — afinal havia um bebê para nascer daqui algumas semanas.
E não teria como admirar ele interagindo com alguns fãs na plateia, mordiscou os lábios sem perceber que fazia isso olhando para ele, se queria ficar com ele ou pelo menos tentar não podia deixar passar assim. gosta sempre de viver o agora então pelo menos tentaria, mesmo se não desse certo.
— Acho que ninguém avisou você que não serviram água para o Chris. — Holly falou tranquila com .
— O que? Deixaram o meu, o Chris — Corrigiu rápido. — sem uma água depois de uns vídeos engraçados desses?
— Você gosta dele, né, quer dizer você o ama. — As mulheres falaram baixo. —O que denuncia isso? O olhar ou o modo que falo dele ou o jeito que estou cuidando?
— Tudo, te conheço desde sempre.
— Desde dois anos, Holly, certo eu tenho um penhasco por ele mas isso não quer dizer que eu vá tentar algo.
— Você está falando sério? — Holly arqueou a sobrancelha.
— Claro que não. — Sorriu. — Vou tentar e não força a barra com isso.
— Certa você, agora por favor conversar com a menina que você designou.
— Estou indo ver e também a água.
— Claro, a água.
Com tudo certo e o arquivo já estava nas mãos, ou melhor, no computador da sala de edição. Com a garrafinha já em mãos, andou até ele. Evans terminava de ajeitar o termo depois que sentou a poltrona vinho.
— Oi, me falaram que esqueceram sua água, queria pedir perdão, o moço que tem o cargo de cuidar disso deve ter se esquecido.
— Sem problemas. — Levantou a caneca com seu nome. — Obrigado.
— Eu vou me, retirar, mas antes seu microfone antes torto. — Apontou para o pronto em sua orelha.
— Ah, claro. — Riu. — Tento não mexer muito nele.
— Sem problemas, acho melhor o de lapela do que o outro. — Ela o fez rir junto a si.
— É. — Concordou ainda rindo.
— Logo começa o próximo bloco. — Se recuperava. — Até.
— Até.

Com todos os momentos do programa perfeitos, Holly mostrando ao Jake como fazer, de um programa ao vivo. Além da surpresa final, o vídeo foi passado minutos antes de Buddy Valastro entrar com o bolo e gritar a típica frase que sempre aparecia em seus programas.
A plateia se retirou, depois de todos ganharem um pedaço de bolo, e sim, April pediu para que fosse grande para a quantidade exata da equipe Queen Night, Chris Evans e a plateia. voltava da com a jaqueta de Chris em suas mãos, caminhou até ele sem pressa, e quando ele a viu sorriu para a moça.
— Sua jaqueta. — Estendeu.
— Obrigado, não achei que você cuidaria tão bem.
— Ah só levei na lavanderia, não ia deixá-lo com cheiro de roupa molhada. —Recebeu o terno. Retirava o microfone. — Foi boa a entrevista, estava tudo bom para você?
— Não esperava ser algo leve, muitos sabem que não gosto de responder muito sobre mim, mas você fizeram algo que não imaginava, só fui pego de surpresa por apresentar o vídeo.
— Então. — Ajeitou o cabelo. — A ideia foi minha, me desculpa, mas eu não ia levar jeito se entrasse no meio do programa.
— Tudo bem.
— Eu aviso você, caso tenha uma próxima vez, e sobre focar em outros pontos, tenho bons informantes.
— April? — Viu a moça negar. — Quem? — Estava bem curioso.
— Conheço uma fã sua, e as vezes ela só fala de você, então só usei o útil ao agradável.
— Pessoal, vocês poderiam todos aprestar atenção um pouquinho aqui? — April falou no microfone.
— Ela e seus discursos, não tem um que eu não me emociono. — Chris e viraram para o palco.
— A cerveja ainda está de pé?
— Por mim, é claro. — Sorriu para ele.
Andavam lado a lado. Ela avisou que guardaria o terno no acervo e voltaria para o camarim que ele estava. Chris estava sentado no sofá com uma long neck aberta, com o tempo frio lá fora uma cerveja gelada caia bem, estranhou a garota está demorando tanto eles haviam apenas combinado de tomar uma garrafa e dividi-la.
— Cheguei! Espero que não tenha terminado sem mim.
— Não estava esperando por você, aqui.
— Vemos que alguém gostou da ideia. — Pegou a bebida. — Eles estão fechando o estúdio. — Olhou o celular e colocou ele de lado.
— E foi assim que você ficou no estúdio?
— Não. — Sorriu. — Eu acabei ficando presa aqui enquanto trabalhava, não sei porque ninguém foi no meu escritório. — Deu um gole. — O bom foi que eu pude dormir tranquila sem me atrasar. — Tirou uma risada espontânea dele. — Que foi?
— Você recebeu eles.
— É claro, eu faria isso de novo, só que agora como eu tenho a chave eu pediria comida. — Ela olhou para ele, e rapidamente arquitetou um pequeno plano para passar mais tempo com ele e quem sabe emendar em um próximo encontro. —Se quiser podemos pedir algo para comer aqui.
Evans ficou surpreso, não esperava ela convidar assim inesperadamente, e ali mesmo.
— O que você gosta de pedir? — Pegava mais uma Stella.
— Qualquer coisa, não tenho frescura, posso pedir uma pizza, o que acha? Sério, vai ser legal.
— Não quero fazer você ficar aqui por algumas horas, deve está cansada já. — Estava para abrir a garrafa.
— Eu estou bem, Chris, a não ser que você não queria ficar aqui.
Ela já tinha atraído sua atenção, principalmente depois de saber que fazia o que desejava sem medo, lutava pelos seus direitos de mulher e ainda tinha uma boa colocação na política. Podia-se dizer dela que era perfeita, até aquele momento que a conheceu, mas a vontade de conhecê-la ainda mais aquele lado, já despertava mais ainda a vontade de ficar com ela ali.
— Você nunca fez isso, né? Ficar no estudo depois que todos foram embora, é legal, pelo menos eu achei.
— As coisas não vai ficar complicado para você?
— Claro que não, está tudo bem, agora se não quiser podemos nos encontrar ou dia.
— Eu prefiro assim. — Chris se sentiu melhor.
— Está bem, uma noite com pizza e Stella.
— Combinado.
— Pode enviar naquele número que está com você, ele na verdade é o meu pessoal, passei ele no automático para você.
— Melhor ainda, mais fácil para as entrarmos em contato. — Ela concordou com a cabeça.
— Vamos então? Pode levar essa Stella. — Pegou sua bolsa.
— Tem a chave mesmo?
— É claro, a não ser que queria ficar aqui para saber como é passar a noite em um grande estúdio.
— Quem sabe outro dia. — Riram.
Foram até a porta. apenas sorriu para ele, ia cobrar, e seria logo não ficaria apenas em uma bebida.
— Quer uma carona?
— Não, obrigada vim com o meu. — Apontou para o mesmo. — Mas agradeço, até qualquer dia então.
— Até breve, .
Chris entrou em seu carro e acompanhou o pequeno trajeto seguindo o carro de . Depois de uma buzina de tchau, ele seguiu rumo a sua casa temporária em New York, que na verdade era a casa de seu irmão, Scott. Esperava que ele acordasse para poder, pelo menos, abrir a porta da casa e depois ele voltasse a dormir.
— Chris, eu não esperava sua ligação muito menos você aqui a essa hora, aconteceu alguma coisa? — Já estavam dentro de casa.
— Não, eu passei tempo demais no estúdio do programa.
— Gravação.
— Não. — Negou a afirmação do irmão. — Fiquei conversando com uma das moças que trabalha lá.
— Conversado, sei.
— Scott. — Um sorriso vergonhoso estava em seu rosto. — Só conversamos enquanto tomei uma cerveja que foi separada para mim.
— E você não tomou sozinho, ela ficou lá contigo.
— Sim, estávamos fazendo isso antes de ir ao ar, ela ficou fazendo companhia o tempo todo que estive lá.
— Faça amizade com ela, parece ser legal.
além de ser legal ela tem um lado mais... — Buscou a palavra.
— Único? Diferente?
— Não, ela não tem definição, mas é especial, ela faz o que gosta e quando quer, ela acampou atrás do letreiro de Hollywood.
— Ela é incrível, coragem nem de ser pega. — Riu.
— É. — Acompanhou o irmão. — Tudo bem eu dormir aqui? Amanhã vou para Boston.
Mi casa é su casa, o quarto de hóspedes já está ajeitado.
— Obrigado, irmão.
— Ela mexeu com você não é? — Parou no meio do caminho.
— Ela despertou algo em mim, ela tem um calor único. Ela tinha me convidado para comer pizza no estúdio.
— Devia ter aceitado, sair com ela, aparentemente essa vai fazer mais bem para você do que você imagina, Chris.
Evans sorriu e concordou com a cabeça.
— Boa noite, Scott.
— Boa noite, Chris.
Realmente mexeu com ele, ele já tinha marcado um encontro em um dia sem data, mas o medo era que aquela pequena admiração virasse um grande amor, e no fim não conseguir sair dele muito menos dos braços dela.



Com o tempo, a saudade de conversar com crescia. Chris sempre olhava o chat da conversa aleatória daquele domingo, se perguntava se ela foi apenas gentil ou estava atraída por ele. Mas, para a situação também era a mesma, mas ela havia se acostumando com homens não ligando e enviando mensagem, então não ficava olhando o celular a cada cinco minutos. Ela queria, na verdade, poder deixar de recordar os minutos ao lado de Chris, o olhar dele, os sorrisos até mesmo o perfume que ficou no seu vestido. Ele já era seu amor Hollywoodiano, e não teria nada que pudesse mudar aquele sentimento.
Preparava seu almoço enquanto conversava com sua mãe, o cabelo mau preso no coque, a blusa social amarrotada e o salto ao lado da ilha mostrava que estava em casa fazia um tempo.
— Você não vai ligar para ele?
— Não, mãe. — O som da faca era escutado pela senhora. — Se ele tem interesse ele vai ligar, já o convidei porém não vou pressionar o homem, da mesma forma que não quero que ninguém faça isso comigo.
— Ainda acho que devia ligar para ele, vai se ele esqueceu que tem seu número.
— Aí, mãe, me poupe, vou saber melhor do que ninguém que eu não fico correndo atrás de homem, nem mesmo se esse homem for Chris Evans.
— Eu sei, e é por isso que você devia dar mais valor, e atenção, ele tem uma agenda cheia.
— Pronto. — Soltou a faca e olhou pro tablet. — Você respondeu a falta de mensagem dele, ele tem agenda cheia, não é um ator que não é renomeado, Chris carrega muitos filmes e projetos incríveis.
— Por isso você devia enviar mensagem, ele pode ter esquecido, não ter lembrado de ver uma brecha para sair com você.
— Ou simplesmente não gostado de mim. — Sorriu. — Eu te amo, mas às vezes você sonha mais que eu dona Amy.
— Claro que não, filha.
— Fingirei que acredito, e você continua seu jantar aí.
— Está terminando o seu?
— Sim, falta só abrir o vinho e você terminar o seu jantar. — Estava apoiada no balcão.
— Calma, a salada já está quase pronta, vou deixar a da senhora na mesa.
— Eu vou por a minha.
colocou o tablet na mesa, e se serviu. Era um jantar rotineiro, como sua mãe trabalhava muito no hospital, elas precisavam jantar daquela forma, isso quando ela não almoçava ou jantava no hospital.
— Pronto, podemos voltar a conversar.
— Poderia começar a oração? — A matriarca pediu.
— Sim, mãe.
orou com a chama de vídeo a sua frente, com muito amor e carinho. Conversaram enquanto Jantavam e ajudou sua mãe em um discurso para palestra; Sempre faziam isso, não gostavam de ligação nem mesmo ficar mandando mensagens ou áudios por um longo tempo.
Ajeitou tudo para dormir, sentou na cama e pegou a Lady de pelúcia, foi o último presente de seu pai, e como ela sempre amou "A Dama e o Vagabundo" seu pai comprou para ela a Lady, podia ter feito vinte e dois anos na época, mas ele amava tratar ainda como a princesinha do papai.
— Pai, pai... Você faz tanta falta e eu nem pude agradecer você direito.
Abraçou forte a Lady de pelúcia e colocou no criado mudo. O cobertor aconchegante, a televisão programada para desligar em canal de desenho, mostrava uma preocupada, com saudades e ansiosa.

Foi acordada com os sonhos da chuva contra sua janela, a mesma estava tão intensa, que o tráfego de carros era pouco. morava no último andar de um dos prédios mais alto de New York, mais alto e mais acessível ao seu bolso. Ela olhava a chuva cair, e escutava as mensagens chegando no grupo QN, claramente não ia haver uma reunião pós aniversário, o que a deixou com o trabalho livre de não fazer nada, ou então planejar uma nova mudança no apartamento.
tinha o The Sims 4 aberto no seu notebook, sim, ela tinha uma pequena réplica perfeita do apartamento no jogo e pensava como redecorar tudo de novo. Entretanto seus pensamentos foram longe ao ver o celular acender, um sorriso nos lábios apareceu e junto uma leve mordida nos lábios veio, ela só podia estar sonhando, não era verdade no que lia, tirou até os óculos para poder responder.

"Oi , desculpe a demora para conversar com você."
"Oi! Sem problemas, como você está?"

"Cansado, e você?"

"Estou bem, aproveitando a chuva e o dia em casa para poder arrumar algumas coisas."

"Eu queria saber, se ainda está de pé aquele nosso encontro."

E aí ela quase deixou a caneca de chá cair no teclado, não era verdade, alguém estava fazendo uma gracinha com ela. Porém sempre foi de viver o agora.

"Claro, quando e onde quiser."


— Espero que não tenha parecido tão desesperador.
Desejou.

"Quando é seu dia de folga?"
"Amanhã."

"Então vamos amanhã mesmo, em Boston ou em New York?"
"Não tenho preferência, deixo você escolher desde que não se importe que vou levar a cerveja."

"Eu encontro você no metrô de Boston, de lá pegamos uma pizza e vamos para minha casa."
"Combinado, mas como vou saber quem é você?"


Chris riu do outro lado do telefone, atraindo a atenção de Dodger para ele.

"LOL, não se preocupe com isso, vou ser o de boné da NASA."

"Ah sim, obrigada pela informação 😂."

"Amanhã às duas da tarde, no metrô."
"Ok, aviso quando eu chegar próximo a estação."


bloqueou o celular e encostou em seu coraçãozinho, o sorriso dava voltas, suas bochechas doíam, estava nas nuvens. Era amanhã, literalmente amanhã, não sabia se deitava no sofá se ia pro guarda-roupa escolher algo para usar. Só conseguia sentir aquela turbilhão de emoção dentro de si.
Chris sorria, não imaginou que se sentirá tão feliz e ansioso para vê-la. Não tinha explicação para o que sentia, se preocupou até mesmo com o Dodger bem cheiroso; Encostou no sofá deixando com celular no lado, Dodger subiu no sofá e deitou ao lado dele, tudo estava diferente, o dia passou a ser mais bonito, alguns raios de sol passou a entrar pela janela da sala de Chris.
— O que foi? — Dodger latiu. — Não, eu não sinto nada por ela, vamos ser amigos, e não me olha assim. — Acariciou o pêlo do cachorro. — Vamos brincar.
Se levantou e escutou as patinhas dele, com o celular na mão ele respondeu e enquanto brincava com o Dodger e o frisbee.



Após colocar o moletom azul marinho, combinando com a lavagem do jeans, o tênis confortável para poder andar até o metrô e sua mochila com seus pertences, ela caminhou tranquila. Passou na loja e olhou o engradado, mas mudou de ideia no meio do caminho, não fazia lógica ela comprar agora, vai que alguém roubasse suas bebidas. Riu com a ideia e saiu da vendinha.
Um tempo depois, enviou uma mensagem ao Chris avisando que já estava próxima da estação. Ele saiu do carro ajeitando a blusa e o boné, desceu as escadas e foi esperar a moça.
tinha acabado de sair do vagão, as mãos no bolso caminhou para a parte menos movimentado, procurou pro Chris e não achou, até o momento que desistiu de procurar.
— Oi.
— Oi, eu já ia enviar mensagem.
Ele sorriu tirando todo o foco de .
— Vamos, temos que pegar pizza.
— E cerveja, resolvi comprar por aqui não ia ser uma boa andar com um engradado no metrô.
— Eu concordo.
— Tem pizzaria aberta a essa hora?
— Uma que eu conheço sim, passamos lá e depois e um mercado perto de casa.
— Gosto.
— É aquele ali. — Mostrou o carro.
Os dois foram até a pizzaria e depois compraram um engradado de Heineken, dessa vez eles iam tomar a cerveja favorita da mulher. Dodger a recebeu muito bem, sentou aos pés dela para ganhar carinho e ainda pediu para brincar; precisou alternar sua atenção entre ele e Chris.
— Eu amo pizza de Pepperoni, mas essa de Marguerita está maravilhosa.
— Essa pizzaria tem as melhores pizzas, concordo com você.
— Eu vou vim aqui mais vezes. — Bebeu um pouco. — Não aqui mas, em Boston, assumo que bebi demais.
— Compreendi na primeira vez. — Eles riam. — Mas se quiser passar aqui.
— Vou lembrar do convite, ah. — Prendeu a atenção dele mais ainda em si. — Depois que fomos embora do estúdio fiquei sabendo que um dos câmeras Men que estava no banho ainda, e eu desliguei a luz. — A vermelhidão tomou conta das bochechas. — Pensa a vergonha que eu senti quando eu soube disso.
— Além de viver o que deseja, paga um pouco de mico.
— Supero sempre minhas aventuras. — Eles sorriram. Aquele silêncio de fim de conversa estava a deixando um pouco angustiada. — Sempre quis ter um cachorro. — Falou aleatoriamente. Deixou Dodger chegar perto dela.
— Deseja adotar um?
— Queria, é o que quero, adulto, não filhote, nada contra mas acho que você sabe é difícil alguém querer adotar um adulto. Eu só não tenho pois meu prédio não é permitido. — Revirou os olhos
— É, uma pena.
— Muita, mas se ela fosse adotada ia ter a melhor vista de New York, já viu de cima New York?
— Algumas vezes.
— Em prédios famosos, não?
— Sim.
— A vista do meu prédio seria você vendo New York de fora, e o mais lindo é ver do terraço, quem sabe um dia você admira a vista.
— Só mandar mensagem eu vejo um dia bom.
— Eu vou mandar, quando eu tive o dia certo para tirar a folga.
— Vou esperar viu, e eu que levarei a cerveja.
— Você fica bêbado fácil? Espero que não porque eu sim e tô indo para a terceira garrafa. — Não conseguia abrir.
— Aqui pega a minha. — Parcialmente estaria beijando Chris Evans de tabela. — Meu irmão, Scott, disse que as vistas do terraço, você tem acesso?
— Obrigada. Queria ter, eu teria acesso por morar no último andar, mas a dona disse que a chave sumiu, ninguém nunca conseguiu achar a mesma, e não pretendem chamar um chaveiro.
— Estranho, ela deve saber onde está a chave.
— Penso o mesmo, mas como nunca paro em casa ela não deve querer entregar.
— Ou ela tem medo que você transforme em casa para um cachorro.
— Chris, eu nunca tinha pensado assim, não é que faz mais sentido.
Christopher deixou um sorriso tímido aparecer.
— Quer que eu abro uma para você?
— Não precisa, eu já vou indo, é uma viagem longa.
— Posso levá-la.
— Não se preocupe com isso, eu compro um doce no meio do caminho e de lá vou para a estação.
— Certo, eu devo ter algum doce aqui, isso se meus sobrinhos não comeram tudo.
— Chris. — Seguiu ele. — Não se preocupa com isso.
— Aqui, uma barra de chocolate fechada.
— Porém não vou recusar um chocolate. — Abriu e logo comeu um quadradinho. — Quer?
— Não posso.
— Gravação? — Viu ele concordar debruçado no balcão, quase ao seu lado. —Mas cerveja pode. — Ele riu.
— Eu tive que escolher e a cerveja.
— Ela ganha de tudo, posso imaginar.
— Acho que agora é de quase tudo. — Olhava para ela. ficou vermelha e desviou seu olhar.
— Bom, eu vou indo, queira agradecer a tarde maravilhosa.
Christopher a acompanhou até a porta, junto de Dodger; Primeiro ela se agachou par a se despedir do seu mais novo amigo.
Eles se abraçam, apertado, podendo sentir a barba dele fazendo leves cócegas em seu pescoço, o perfume dele ficava preso em sua roupa, podia sentir o coração dela batendo mais rápido, e o sentimento através do abraço. Eles se soltaram devagar, aos poucos até ficarem de frente um para o outro, alguns minutos ali olhando aquela imensidão azul, de forma que podia dizer que estava olhando para o céu que sempre te trazia paz.
sentiu a pior e a melhor sensação quando percebeu que ele se aproximava dela, com os lábios úmidos ele olhava fixamente para os olhos de ; Entretanto seu corpo afastou de Christopher, dizendo que aquele possível beijo era apenas fruto de algumas garrafas de Heineken, ambos não estavam sóbrios.
Com um beijo na bochecha, e um até breve, saiu da casa de Evans, com um sorriso bobo, um pouco bêbada e o chocolate em suas mãos, ela foi para casa, repassando todos os momentos ao lado dele.
Quem diria que um dia voltaria para casa com um sorriso nos lábios e repassando todo o momento ao lado do Chris. Colocou as roupas de molho e preparou algo para comer, pensou em enviar uma mensagem para sua mãe mas deixou pro dia seguinte, não queria fazer isso agora.



Exatamente a duas semanas Christopher e , conversavam absolutamente sobre tudo, até mesmo fotos do Dodger ela recebeu. Muitas vezes Chris precisou silenciar o celular para poder focar nos conteúdos para adicionar ao seu website, aqueles que sempre passava também por ele.
colocou sua vida em um posicionamento diferente, pintando em tons alaranjados e quentes, igualmente o verão; Aquele lado divertido único despertou em si algo que nenhuma outra mulher havia desertado. Só que algo estava incomodando o ator, toda vez que ele tocava no assunto em sair mais uma vez com ela ou perguntava o dia de folga dela ela fugia da conversa.
O que o incomodava passou a ser preocupante, em apenas dois dias ela sumiu, não respondia mais as mensagens, isso chegou até atrapalhar no preparo do almoço da família.
— Chris. — A voz da sua mãe o despertou. — Desse jeito você vai fazer o arroz virar carvão. — Riu baixinho.
— Estava pensando em outras coisas.
— Tenta não voar tanto. — Chris acenou com a cabeça. A mulher saiu com o refratário.
Scott esperou sua mãe se afastar, talvez ele sabia o nome daqueles pensamentos longes.
?
— Ela não me responde, faz dois dias.
— Algo deve ter acontecido, sabe se ela entra no whatsapp?
— Não reparei.
— Ela entrou em contato.
— Não.
— Não cara, ela respondeu. — Entregou o celular. Chris pegou rapidamente, como se fosse um adolescente desesperado por uma resposta.

"Oi, me desculpa sumir, bom os dois dias foram cansativos, exaustivos e tristes, com isso queria saber se não quer vim aqui, sexta que vem, a noite? Eu preparo um jantar e você traz a cerveja como tinha combinados."
"Posso, que horário?"

"Às dezenove horas?"

"Pode ser, você está melhor?"

"Parcialmente sim, vai demorar um pouco mas vou ficar melhor."
"Se quiser contar..."

"Lógico, na sexta. Eu vou voltar ajudar minha mãe estou aproveitando as horas com ela, até mais tarde, Chris."
"Até, ."


Bloqueou o celular e comemorou discretamente, guardou o celular e foi se a juntar sua o brilho no olhar até denunciou ao Scott.



Sexta estava mais fria, as árvores já estavam sem suas folhas; Chris verificava o endereço enquanto terminava de ajeitar a mesa. Logo ela já estava o recebendo na entrada.
— Realmente a vista é bem bonita.
— É maravilhosa, o apartamento não é tão grande, mas a vista compensa tudo.
— O apartamento é bonito, aconchegante, fica perto do estúdio?
— Mais ou menos, pelo menos estou perto do hospital que minha mãe trabalha. —Abriu as cervejas. — O jantar está servido, e já vou dizendo eu não cozinho perfeitamente, mas minha mãe fala que é bom. — Se serviam.
— É realmente bom, melhor que do Scott.
— Não exagera.
— Verdade.
— Obrigada. — Sorriu de lado.

Depois do jantar eles ainda conversam sentados no sofá de frente para a grande janela. Entregue um gole e outro, podia escutar o som dos carros ao fundo, as luzes da cidade refletindo na janela.
— Próximo lugar para a gente se encontra? — questionou. Ele negou com a cabeça. — Eu escolho então, mas ainda não vai ser no terraço do meu prédio, ainda não abrir.
— Você está tentando?
— É claro, eu pago por aquela parte, mas prometo achar um lugar que você não se espante com as minhas loucuras.
— E por que eu ficaria? Você é indescritível, .
— Claro, uma garota de vinte e quatro anos agido como uma adolescente.
— Você sabe os limites, mesmo às vezes passando deles.
— Sobre Hollywood. — Mordeu os lábios e o ato atraiu o olhar de Evans. — Eu conheço os seguranças de lá, um deles é meu tio, então.
. — Ele riu.
— O que foi? — Se aproximou dele. — Achou mesmo que eu seria louca de ser presa, eu sei os limites.
. — Olhava no fundo dos olhos dela, o desenho dos lábios dela, os pequenos brilhos no olhar. Ela tirava todo o sentido da vida dele, aquele sentido que ele colocou para ele mesmo.
Desejava poder passar mais tempo com ela, no tempo dela, conhecer cada lugar da forma de . Ela era um verão, literalmente em todos os sentidos.
colocou a garrafa no chão junto a dele; seu coração batia tão rápido que podia jurar que sairia a qualquer momento. Mas agora podia jurar que aquela troca de olhares, a aproximação não efeito do álcool, eles só tenham bebido apenas uma única garrafa — das seis que vinham.
Christopher entrelaçou seus dedos nos fios finos de , para uma boa estabilidade ela se apoiou no peitoral do ator, acompanhando o movimento da respiração dele. Devagar ele a beijou com calma. podia sentir a cada toque dos lábios dele, seu corpo estremecer. Havia mais sentimentos naquele beijo, do que muitos espalhados pelos quatro cantos do Estados Unidos da América.
— Eu preciso te contar uma coisa. — Fazia carinho nele.
— Você é minha fã.
— Como? Chris, você tem bola de cristal?
— Seu celular denunciou. — Sorria.
— Aí eu literalmente esqueci de trocar.
— Tudo bem. — Ajeitou o cabelo dela. — O que não está bem é que eu tenho que ir.
— Mas já?
— Infelizmente, mas eu te envio mensagem quando chegar.
— Está bem. — Deu um selinho.
— Eu vou olhar minha agenda e pegar mais tempo para passar com você.
— Chris não precisa.
— Precisa, eu percebi que não vou conseguir passar muito tempo longe de você.
Ele se beijaram mais uma vez, deixando o desejo de ter o toque de seus corpos mais intenso no beijo, tão intenso que juraria que poderia acontecer mais coisas naquele sofá azul.
Acompanhou o homem até a porta e se despediram com o último beijo do dia.
marcava os lugares para eles irem, sempre no meio termo de Boston e New York. Christopher realmente arrumou a agenda para poder passar mais tempo com ela. Os dois não tinham um relacionamento confirmado, eles ficavam aproveitavam os dias juntos, de todas as maneiras, ele era uma máquina sexy e isso não podia negar.



Eles mantinham o relacionamento disfarçado, mesmo depois de Chris perceber que havia muitos paparazzis o seguindo, suposições estavam sendo citadas na internet e aqui apertou o coração do homem. Aquela movimentação chamou muita atração de todos e claro que Christopher sabia onde ia chegar. Talvez a única saída fosse aquela que rondava seus pensamentos nos últimos dias.

“Oi, bom dia!”


Recebeu a mensagem de .

“Bom dia.”

“Está com folga no sábado?”
“Sim, vamos aonde?”

“Surpresa, só me encontra no lugar do print que vou enviar, que horas dá para você vir?”
“Qualquer horário, só preciso que avise antes por causa do Dodger.”

“Eu sempre aviso antes.”

estava estranhando, algo tinha acontecido e ele não queria contar. A garota enviou um boa noite juntamente de uma explicação boba, porém cabível. No começo do amanhecer já indo a caminho do estúdio ela passou em um apartamento, verificou o que queria desde o início e foi trabalhar.
Na volta pra casa passou em uma loja e comprou uma lockpick, já que a chave de fenda não tinha ajudado muito. Enviou o print para ele e o horário.

— Maravilha, era isso que eu queria. — A porta estava aberta. — Agora,é só trazer tudo e deixar preparado.
Realmente estava bem animada, até mesmo seus lábios desenharam essa felicidade em um sorriso.
Vestiu o casaco por cima do vestido e ajeitou a meia calça, estava com uma sacola ao seu lado e a bolsa pendurada em seu ombro, estava ali fazia um tempo, sabia que precisaria ir por lugares que ninguém — fotógrafos, vulgo paparazzi — pudesse seguí-la, e por causa disso, escolheu ir a pé.
Christopher estacionou o carro, no outro lado da rua, debaixo de uma árvore.
— Oi, . — Beijou brevemente.
— Oi, vamos? — Ele concordou com a cabeça.
— Que prédio é esse?
— Ah, um que tenho acesso, só por favor não suba fazendo muito barulhos.
— Tem elevador. — Apontou, mas ainda era guiado pela garota.
— Eu sei, mas pela escada é melhor, assim ninguém vê a gente, lembra?
Respirou fundo ao se lembrar da última conversa com ela, se lembrava do pedido, que poucas pessoas verem eles juntos. O casal subiu até o último andar, passaram pela corrente a pulando e subiram mais alguns degraus, Christopher a viu mexer no bolso da jaqueta e tirar uma ferramenta, com cuidado ela destrancou a porta e abriu a mesma deixando uma corrente de ar álgido passar por eles.
— O que estamos fazendo aqui?
— Primeiro, eu não podia usar meu prédio então achei esse, segundo eu conheço esse prédio então eu conheço a rotina de todos daqui.
— Que vista.
— É, eu vinha aqui sempre.
— Você já entrou aqui sem ninguém saber?
— Não, eu vinha com meu pai... Eu não contei, aquele dia que eu sumi e não respondi você nas mensagens está lembrado?
— Estou, até achei que tinha sido evasivo demais.
— Você não foi, aquele dia fazia quase cinco meses que meu pai faleceu. — Andou para a beirada do prédio. — Eu morava aqui com ele e minha mãe, e no hospital aí da frente é onde minha mãe trabalha, depois que ele faleceu a gente se mudou eu fiquei com uma casa só para mim, e ela a mesma coisa.
— Meus sentimentos.
— Obrigada.
— E essa cabana? — Mudou de assunto.
— Ah sim, nitidamente é para a gente, eu fiz isso hoje cedo, eu achei melhor já que vamos comer algumas coisinhas aqui. — Sentou-se no acolchoado. — Comida chinesa.
— Como você sabia?
— Que era bom ter uma cabana?
— Não. — Ele riu. —Que eu queria comida chinesa.
— Boa pergunta, eu achei que mais pizza podia ser ruim, e as produções?
— Estão indo bem, uma das séries já foi terminada de editar fiquei sabendo que logo entra no streaming, recebi um convite para um papel em um filme.
— Curiosa, mas não conta quero saber depois, vai fazer o teste?
— Vou, é algo diferente do que estou acostumado a fazer, uma pessoa anda me inspirando. — Acariciou o rosto dela.
— Então essa pessoa tem muita sorte. — Um sorrisinho tímido apareceu.
— Eu que tenho sorte. — Se beijaram.
Jantaram e deitaram um do lado do outro, Chris não conseguia acreditar que tinha feito tantas coisas naqueles meses, ido em lugares que nunca se imaginou, e principalmente "invadir" a antiga casa de... O que era realmente? Ela não tinha um adjetivo para ele, apenas dizia a ele que ela era dela, e muitas vezes Chris se referia a ela como, Minha , de uma forma carinhosa e não de posse.
Mas a verdade é que não imaginavam que dentro daquela cabana de camp, eles se amaram intensamente.

— Bom dia. — Ele a olhava. — Dormiu bem?
— Melhor do que nunca, o que foi?
— A gente precisa conversar.
— Aconteceu alguma coisa? Chris você nunca me olhou assim.
— Eu passei esse tempo todo olhando para você enquanto dormia e.
— E? Para de medir perfeitamente as palavras. — Se mexeu.
, temos que parar com isso, não podemos continuar com esses encontros.
— Por quê? —Ele ficou em silêncio. — Christopher, por quê? — Enfatizou a palavra.
— Você é muito nova.
— Agora eu sou muito nova? Mas ontem na mensagem eu era perfeita para você e você tinha sorte por me conhecer. — Sentiu que não conseguiria conter as lágrimas.
, escuta.
— Não... Chris, você, caramba, eu não consigo pensar em nada. — Tirou o cabelo que atrapalhava. — Você sabe que não é isso. — Falou sobre a justificativa de. — Caramba, você sabe que podemos manter tudo isso em segredo, e da mesma forma sabe que você me tem por inteira posso ser sua amante, não literalmente você entendeu a colocação da palavra. Eu preciso de água.
, não podemos continuar, não vou manter tudo isso em segredo não mais, me desculpe.
— Ok. — Apoiou a mão na cintura. — Mas só me responda só uma única coisa, com toda a sinceridade.
— Pode perguntar.
— E o sentimento que você disse que existia, ele era real ou era só "vou experimentar para ver como que é e depois cair fora"?
— Não, ele.
— Entendi. — Interrompeu. — Entendi completamente.
Pegou sua bolsa depois de colocar a bota de cano longo, e saiu escutando Christopher pedindo para ela esperar. As lágrimas escorriam sobre a pele fria que o vento assoprava, ela não conseguia esconder de ninguém seus olhos vermelhos.
Aquele quilômetro para a sua casa parecia uma viagem até a França. Chegou em casa, jogou tudo no chão, tirou de qualquer forma a roupa e sem se importar se amassasse jogou também. Pelo menos a água quente do chuveiro era um pouco reconfortante.
Depois do banho, com o cabelo molhado ela se jogou na cama e abraçou a Lady, era para tudo dar certo, não foi evasiva, não usou as informações de fã.
Questionou-se o que foi que deu errado. E talvez ela nunca teria aquela resposta.




Fim!


Nota da autora: Espero que tenham gostado do capítulo. ❤
"Comentem o que acharam, obrigada pelo seu gostei, e nos vemos no próximo capítulo" – Alanzoka. ❤
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