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Revisada: Lightyear 💫

Última Atualização: 24/04/2025



Descrição: O pai apresenta ao filho a ideia de contar histórias sobre grandes mulheres. Ele enfatiza a importância de aprender com o passado.

— Você tem que se arrumar para ir à escola, — disse , pai de , Rita e .
— A escola é chata — disse .

Mesmo contra a vontade, decidiu ir à escola. Sentou-se em um dos lugares da escola. Ele tinha apenas 12 anos, mas seguiu para a aula. O mundo havia mudado muito. O ano era 2025. Agora as escolas estavam diferentes, ou ao menos aquela estava; havia aderido à fantasia, onde o islamismo se propagava. Os professores começaram a dar aula.

— Alguém sabe me dizer a respeito das mulheres no mundo? — perguntou o professor.
— Segundo o islamismo, a mulher deve ser obediente a seu pai e mais tarde ao seu marido. Deve aprender aulas de etiqueta — disse uma das jovens.
— Eu discordo — disse outra garota — Nós mulheres deveríamos ser valorizadas.
— Eu não entendo — disse Ticia — Por que devemos nos submeter aos homens?
— É a lei do islamismo — disse a professora.

“Cuide dos pequeninos, eles devem ser especiais”

No recreio, junto com alguns amigos, foi para o pátio. Eles começaram a conversar entre si, animados para as aulas e as brincadeiras de futebol. Como toda criança, gostava de jogar com os amigos, o que nem sempre era satisfatório, já que outras crianças vinham da favela ou de lugares parecidos. No recreio, um aluno intimidante tentou brigar com , mas Rita, a mais sábia, o defendeu:

— Se você fizer mal ao meu irmão, eu vou te bater até você dizer chega! — disse uma garota de pele morena e olhos negros.
— E por que eu teria medo de uma menina? — o garoto riu, sarcástico, até que Rita lançou um soco no garoto.
— Obrigado, irmã — disse a ele.

Rita apenas acenou, um sorriso nos lábios, feliz por ter ajudado o irmão. E essa era a família unida pelos pais, e . era uma mulher reservada e tímida, mas que tinha boa influência sobre o marido e os filhos. Era uma mulher obediente.

— Por que você quer mais um filho? — perguntou ao marido, .
— Porque eu quero ter mais um filho. Quem sabe ele se dedique ao sacerdócio. — disse com um sorriso. — Seria uma ótima ideia, não seria? — perguntou, com um sorriso nos lábios.

Suas bocas tocaram uma na outra em um beijo quente — um beijo que marcava o que seria a chegada de mais um filho. pediu passagem com a língua e ela abriu espaço para que ele aprofundasse o beijo. Logo, o beijo se tornou profundo. pegou e a levou para a cama. Ele começou a tirar sua roupa, e ela a dele.

— Impressionante! — disse . — Você continua bela todo esse tempo — acrescentou, com um sorriso nos lábios.
Naquela tarde, eles se entregaram um ao outro.

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— Mãe, pai, chegamos! — disseram as três crianças. O mais velho, , tinha por volta de doze anos; o do meio, nove; e a mais pequena, seis, mas ela era bem valente e dedicada.
— Como foi a escola? — perguntou .
— Foi bem — disse .
— Tem certeza que foi boa? — perguntou a mãe.
— Eu me meti numa briga — contou .
, o que você acha de contarmos a história das mulheres dos tempos antigos para nossos filhos — perguntou à mulher.
— É uma boa ideia. Você leva mais jeito para as histórias. Acho que vou fazer uma visita a Luciana enquanto vocês conversam. — disse sorrindo.

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Luciana estava fazendo o almoço. Seu casamento era bom, e sua maior alegria eram seus dois filhos: Lara e Rowan. Rowan era bonito e atlético, e conquistava facilmente as mulheres, mas era casado com a jovem Polly. Eles tinham uma filha juntos, Helena. Já Lara era bela e tinha uma fé inabalável, indo à igreja com frequência. Era uma jovem divertida, sempre disposta a aprender mais.

, você está por aqui hoje? — disse Luciana, recebendo a amiga dos tempos de colégio.
— Vim te visitar. Meu marido está ocupado com nossos filhos — respondeu .
— Quer almoçar aqui? — perguntou Luciana.
— É uma boa ideia, estou com fome mesmo — disse educadamente. — E cadê seus filhos?
— Estão na faculdade — respondeu Luciana.
— Então eles cresceram mesmo — comentou .
— Sim, cresceram bastante.

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— A história que vou contar é sobre duas mulheres. Como vocês têm tido desentendimentos com os amigos da escola e com as aulas islâmicas, talvez essas histórias ajudem. E esse é o início...
— Mas como a história dessas duas mulheres se aplica a nós, pai? — perguntou Rita a .
— Bem, assim como vocês, elas tiveram suas vidas mudadas pelos costumes da época, que não eram tão diferentes dos de hoje.
— Conte mais — pediu Doni.
— Está bem. Os nomes dessas duas mulheres eram Tila e Jade. Ambas eram escravas. Tila não nasceu escrava; tinha um senhor que a ajudava em tudo. Mas, ao conhecer Jade, tudo mudou. E é aí que começa a história...


Continua...


Nota do autor: A história conta não só a vida dessa família, mas de muitas mulheres que viveram vidas negligenciadas pelos maridos, mulheres que tinham que cumprir seu papel, mas nunca se soube explicar como elas moldaram a história. Essa novela conta isto

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