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Revisada por: Hydra

Última Atualização: 28/04/2025
Oi, é o . Talvez você já tenha ouvido histórias mas nenhuma como as minhas. Ou como a minha, ou como me tornei assim, um ser quebrado. Sente-se, acomode-se pegue um lanche pois contarei a história da minha vida. Ou melhor, como morri por dentro. Eu entendo que a morte por fora é comum, mas e a morte por dentro, ela poderia ser de fato pior do que a morte por fora, eu não sei, mas vamos lá, vamos entrar no meu mundo. Um mundo que nem sempre foi mágico, mas está em constante mudança. Então sentem-se, o sofá é seu e vou contar-lhes a minha história, a história por trás dos treze motivos de eu ter me tornado tão desprovido de sentimentos. Se você estiver lendo isto, deve saber que há alguém... Uma pessoa tão ou mais esperta que eu, que tem um fichário de todos os meus 13 porquês, que pode revelar tudo num piscar de olhos, se assim eu desejar. As regras são muito simples, um você lê, dois, você repassa, três você obedece e quarto você guarda sua opinião até terminar de ler. E você que é o felizardo número 13 pode guardar esse segredo até o dia do túmulo. Eu não sei se será fácil para você, mas também não foi para mim. Então, comecemos.
— A história da arte ocidental diz respeito ao estudo, registro e discussão do desenvolvimento da arte em sua manifestação na evolução da sociedade ocidental. Esta história apresenta diferenças significativas em relação à evolução da arte no mundo oriental.— disse o professor de Artes. — Os estudos que tradicionalmente se faziam sobre história da arte normalmente levavam em consideração apenas a evolução deste campo da arte devido ao eurocentrismo corrente no mundo ocidental. Este estudo, no entanto, ao se considerar a cultura ocidental como elemento fundamental da vida contemporânea, faz—se necessário a fim de se compreender o alcance da arte ao redor do mundo, recebendo influências e sendo influenciada por outros movimentos. Estudiosos como Giulio Carlo Argan, por exemplo, consideram a arte contemporânea um desdobramento da crise da arte enquanto ciência europeia.— continuou a explicar o professor de Artes.
Os alunos estavam ali estudando. O professor fez algumas perguntas, até , o sujeito número 1 da primeira fita aparecer.
— Eu acho que artes é muito mais do que isso, nos séculos antigos a arte se religava a como era o tempo naquela época, nas culturas — disse o jovem.
Eu não sei o que, mas algo me fez te achar legal, . Talvez fosse o fato de você estar sempre mostrando uma frase inteligente ou até mesmo trabalhar em um projeto. Algo em você me instigava e eu quis verdadeiramente sua amizade. Não sei bem se era amizade. Mas você tinha uma áurea legal. Você foi meu primeiro melhor amigo na faculdade de Artes. Eu pretendia atuar nessa área. Já quis fazer outras matérias, mas foi em Artes que me encantei. E quando você falou tão bem eu te admirei.
— Esse professor é chato! — opinou uma aluna.
Eu achei a aula até legal, assim como você, pois você sempre prestava atenção na aula. Mas algo em você me fez te achar legal. Você sempre estava ali com seu sorriso divertido, e adivinha eu gostava disso em você, assim, como sua inteligência. Um dia, eu estava conversando com minhas amigas quando elas me disseram:
— Já reparou em alguns dos alunos novos — perguntou uma delas para mim.
— Qual deles — perguntei.
— Você já sabe quem eles são — perguntou outra divertidamente.
Eu fiquei um pouco constrangido, é claro. Não ter amigos e ser um pouco frio, significa que você pode muito bem observar as pessoas ao seu redor, e as ver por outro ângulo. Por exemplo, meu primeiro contato na escola foi a Daisy. Ela perguntou se eu estava gostando da aula e se eu queria participar do grupo da faculdade. Eu assenti. E ali comecei a conhecer melhor a faculdade. Havia outras pessoas que diferente de Daisy seriam menos legais. Mas eu precisava me encaixar em um grupo. E foi naquele exato momento, , que eu me aproximei de você.
— Também está esperando para passar na secretaria! — eu perguntei.
— Sim — você respondeu.
— Vi você na aula aquele dia, você falou muito bem — eu disse.
— Obrigado! — você agradeceu.
Foi então que começamos a conversar. Eram conversas que de início foram bem curtas. Era um “boa noite“, “a aula foi boa”, “até que se tornou uma amizade mais forte.
— E se a gente participasse de atividades extracurriculares da escola, poderia ser uma boa ideia, não — perguntou você a mim e uma de nossas amigas.
— Acho que seria bom!
— Poderíamos ser amigos, ir ao cinema juntos! — você sugeriu.

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Vou contar como você aparece nessa história, . Você era um garoto extremamente inteligente, um aluno acima da média. Tinha quase a mesma idade que a minha e adivinha, partilhava das mesmas coisas que eu. Gostos musicais. Gostos pelas matérias. Gostos similares. Você foi um bom amigo por um tempo. Por um tempo começou a amizade do cinema. Saímos juntos nós dois, era a amizade do cinema. Uma amizade boa para os tempos que vivíamos e logo éramos bons amigos. Começou com nós dois e depois foi evoluindo. De dois passaram a três.
— Vamos assistir Coringa hoje! — você sugeriu a mim e nossa outra amiga — E depois partilhar experiências sobre nossas vidas passadas!
— Vamos! — nós dois dissemos.
E de dois passou a três.
— Eu não sei, , será que seria bom incluir ela na nossa dupla — você perguntou e eu assenti.
— A Bastia é uma boa pessoa, acho que ela tem muito a agregar no nosso grupo — eu disse.
— Então está bem — você disse.
— Ei, Bas, vamos passear depois da aula — sugerimos a ela e ela concordou.
Assistimos o filme do Coringa e foi divertido ao menos para mim, enquanto vocês estavam juntos, se conhecendo melhor. Parecia tudo muito bem.




Oi, , bem vindo de volta. Tenho mais coisas a dizer a ti. Antes de retornarmos de onde paramos, no início eu buscava estar sempre participando de grupos, até o momento em que vi que precisava de amigos. As aulas de artes eram legais, até o ponto que eu vi, que nada poderia nem seria satisfatório se eu não fizesse amigos. E bem, você foi o meu primeiro amigo de verdade.
— E aí, , gostou da aula — você me perguntou.
— Sim — eu respondi. — E você.
— Também — você respondeu entusiasmado.
— Oi, meninos! — uma outra amiga nossa nos chamou. Mas isto é outra história. Vamos voltar ao nosso primeiro contato. Quando éramos felizes e não sabíamos.
— … E ela disse que sou isso — comentei.
— Não liga para ela, , você tem a mim — você disse — Que tal almoçarmos no shopping depois da aula — você disse e eu achei uma boa ideia.
— É na antiguidade que surgem os primeiros conceitos teóricos a respeito da sistematização e estudo das artes. Ainda que cubra um período bastante longo, destaca-se aí a formulação da estética clássica, reunindo as culturas grega e romana. — começou mais uma aula do professor.
As aulas continuaram sendo legais e você, bem, você era muito legal. Eram divertidos nossos momentos juntos, como estávamos sempre nos aventurando e rindo, além do seu lado paquerador com as meninas da faculdade. Tinha uma que até brava com você ficava. Eu me divertia ao seu lado, como os bons amigos que éramos. Claro que isso fez com que certa pessoa me olhasse ainda mais com nojo, mas eu falava sobre ela para você. Próxima parada, pista de ônibus.
—... Ele é muito legal, né — disse uma de nossas amigas sobre você.
— Sim — eu respondi.
E você era mesmo. Foi naquele momento que a Bas apareceu.
, já viu a Bas, ela parece legal — eu disse.
Vocês começaram a conversar e logo éramos um trio. Agora estávamos aprendendo sobre Domínio Conexo Eletivo. Nós nos tornamos ainda mais amigos e o cinema passou a ser lugar de três. Mas você sabe o que eu ouvi por causa de nós três. Não eram comentários legais, eu devo admitir. Mas eu tentei te ajudar. Tentei mesmo. Mas aos poucos essa amizade mudou. De três passaram a ser dois. Você e ela. Não vou falar muito dela nessas primeiras fitas, pois ela é algo que vou guardar para as últimas fitas. Mas não, não foi o fato de você estar com ela que me incomodou. Foi algo muito além disto. Você sabe, a inteligência não era meu ponto forte, mas era a sua. Aos poucos você mudou, e começou uma amizade com o garoto mais popular da faculdade. Para você pode não ter sido muito, mas para o contexto histórico de alguém que havia perdido parte de sua família.



Família é algo complicado. Dizem por aí, que família é tudo. E eu realmente acreditei nisto até perder duas partes importantes da minha família. E foi nesse contexto que você desapareceu da minha vida. Quando eu precisava de você, você desapareceu. Nossas conversas passaram a ser superficiais. E eu tive de recorrer a outros. E é nessa parte que entra a minha irmã. Rosa era uma criança talentosa, uma pessoa que você poderia dizer que ela era divertida. Não vou contar como a conheci pois tem muitos detalhes que não devem ser contados, mas Rosa era especial. Ela tinha dois irmãos que eu admirava. E uma grande potência. Mas eu ainda me lembro como foi te conhecer ao vivo Rosa, eu jamais esquecerei. Você e seu amigo devem lembrar. Não, eu não vou falar até que ponto isso nos cercou Rosa, mas vou contar como me senti. Sabe aquele momento, em que você acaba de passar por uma transformação e acaba se vendo numa situação difícil, sendo que nem sempre fui o culpado. Sabe quando você se sente um nó. Foi isso que você e seu amigo me fizeram sentir. Vocês disseram que iriam se vingar de mim pelo mal que fiz a vocês, mas o mal que fizeram a mim não importa. Tales, sinta—se a vontade.
—... Eu ainda vou me vingar dele — disse Tales quando fui à igreja.
— Eu ajudo — vamos supor que você Rosa disse.
Isso fez eu ir a igreja menos vezes. O que nos leva a nossa questão. Eu queria ser como você, Rosa, mas nem sempre eu sabia as consequências disto. Eu achava que precisava de um escape, da escassez em que eu vivia. Mas era impossível escapar daquela escassez. O que nos leva a você e como você agia na igreja. E nos leva a seu amigo que sempre fez questão de me incomodar, sem saber como mostrar que era uma pessoa em que eu podia ser leal. Lealdade sempre foi meu lema. Então essa foi sua parte. Agora que cheguei na sua parte, vamos ver o que os próximos dias nos reservam.



Cassidy, essa é para você. Não apenas para você, mas sim sobre você. Você era a pessoa que eu mais confiava. A minha cúmplice em tudo. Sim, Cassidy você era. Você era uma das pessoas que eu mais considerava. Você era brava, me obrigava a fazer serviços domésticos, como limpar o chão e queria as coisas do seu jeito. Você tinha um lado divertido. Um lado que sinceramente eu não esperava que esse lado desaforasse. Mas ao mesmo tempo, você era a pessoa que mais me inspirava. Você não era como as outras pessoas. Você era tão... Legal!
— Está animado para começar as aulas — você me perguntou.
— Muito, as aulas de Metodologia do Trabalho Acadêmico principalmente parecem interessantes — eu disse e você continuou a falar comigo.
Mas eu tenho que pular um pouco essa parte. Temos que voltar ao início. A como as coisas aconteceram. Foi um acidente. Até meses atrás eu não sabia. Mas você é uma pessoa que eu nunca soube quem era, fizeram o favor de provocar aquele acidente. Acidente ou não, vocês causaram aquele acidente. E destruíram não apenas uma pessoa, mas duas. Vocês dois mataram meu pai. Pense na pior dor que uma pessoa poderia ter, Cassidy. Pense. Veja o sentimento. Eu sei que você não tinha intenção naquela época, mas aquilo mudou... tudo.
—...Aguente! Você não vai ter que lidar com ele por muito tempo! —você disse a uma pessoa.
Foi ali que comecei a ver que talvez, só talvez você não fosse tão florosa assim. Eu percebi que talvez você fosse mais do que isso. Uma pessoa enigmática. Uma pessoa que quebra corações. Pois sim, todos acabam por nos decepcionar, mas a sua decepção foi a mais letal. Você tirou de mim a pessoa que mais me importava. E isso teria um preço mais para frente.
— ..Bem vindos a sua primeira aula de Didática. Neste ano, vocês aprenderão a aula de Didática Aplicada à Educação — disse a professora começando a aula.

Todo dia acordo cedo, moro longe do emprego Quando volto do serviço, quero o meu sofá Tá sempre cheia a condução Eu passo pano, encero o chão A outra vê defeito até onde não há Queria ver madame aqui no meu lugar Eu ia rir de me acabar Só vendo a patroinha aqui no meu lugar Botando a roupa pra quarar


—...Essa aula parece legal — disse um de meus colegas.
Eu olho para a tela do meu celular, era minha meia-irmã, Cassidy.
—...Você me ligou, eu só pude atender agora! — você disse.
Mas já não importava mais. Você iniciou uma grande aventura em minha vida, mesmo sem saber o motivo... Ainda!



, , seja bem vindo. Mais uma vez você está aqui. Estrelando o sucesso da piada que o é. Sabe o que estou fazendo agora... Refletindo sobre tudo que você me fez passar. Talvez você nem fosse tão culpado assim, . Afinal você era jovem. E jovens costumam ser divertidos... E incrivelmente legais. Eu não te culpo por me odiar, eu te culpo por trazer o caos a minha vida, que será explicado mais tarde, de forma cósmica. Mas vamos lá, vamos voltar ao nosso início. Nos conhecemos na escola, um lugar onde eu e você formamos alguns amigos, mas eu não esperava que essa amizade progredisse tanto. Essa amizade se tornou cheia de conversas, no ponto de ônibus, nos tornamos ainda mais próximos. Bem, amizade, é complexa. Você sabia muito bem disso, quando me trocou por uma namorada, e o melhor amigo inteligente de vocês. Então, , eu gostaria de lhe agradecer por ter me ensinado a fazer os outros me odiarem. Esta é sua participação na minha história.
— você me chamou — Vamos marcar de ver algum filme, eu, você e Bast.
— Claro — eu respondi.
E nós realmente assistíamos. Enquanto vocês se beijavam, eu via tudo. Eu não me incomodava de ver vocês se beijando se é o que pensa. Mas sim, o que você fez depois. Vamos olhar no podcast. Em um belo dia ensolarado, você me ouvia falar das coisas que estavam me acontecendo e simplesmente falou que eu estava exagerando. Você disse que eu estava ouvindo vozes. E eu precisava de alguém que acreditasse em mim. Mas você não acreditou. Depois, ainda tive que ouvir o gosta dele ou as risadas sobre isso! Então sim, você foi um erro. Mas não como pensa. Eu prometi sob a pressão da igreja, que deixaria alguém me tocar. E sim, eu tinha uma fantasia em respeito a você. Mas eu também não poderia negar que eu não queria magoar minha amiga. Nós poderíamos não estar tão próximos mas ainda assim. Então vou te contar o que está acontecendo no futuro.
— Isso não é certo — eu disse.
— Eu sei, eu sei que você não quer magoar a , mas eu gosto de vocês dois — você disse.
E foi assim que selamos nossos lábios, você me beijou. Meu primeiro “realmente” beijo. Eu não sei como foi, mas foi um beijo. Nossas línguas se tocaram e o beijo começou. Eu cedi passagem com a língua e você aprofundou o beijo. Aos poucos seus beijos desciam por meu pescoço e você começou a acariciar meus peitos. Naquele momento, me lembrei... De pessoas no passado que fizeram coisas comigo. Então você pode imaginar como é sentir o que senti, não sabe! Senti-me de certa forma violado. Não que eu tivesse sido violado por você, mas sim! Você não disse uma palavra e assim, começou a segunda fase da nossa história.

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—...A história cultural do Brasil é marcada por uma mistura de influências indígenas, africanas, portuguesas e de imigrantes. Essa mistura criou uma cultura singular, que se reflete na literatura, nas artes, na música, entre outros — começou a aula um dos professores.
— Oi — disse um garoto que estava na mesma aula que a minha.
— Oi — eu respondi timidamente.
— Sou o João, temos algumas aulas juntos — ele disse com um sorriso nos lábios.
— Eu me chamo — eu disse.
E assim novos destinos começavam a ser entrelaçados.



Tudo começa com um... Shh! Silêncio. Vocês estão ouvindo isso. É um som de pura adrenalina, não é. O cinema. Assim que fiquei amigo de João e retomei minha amizade com e , um dos três me convidou a ir ao cinema. Eu não neguei. Nós fomos ao cinema, seja lá quem for que me convidou. E assim, se iniciou o chamado “ dia do horror “ . O dia em que...Bem, vamos ver os esqueletos que essa pessoa sem intenção selou. Eu era um grande fã de um ator. Eu não vou citar seu nome, vou deixar preterido que a beta preencha essa lacuna, mas eu acompanhava o trabalho desse ator desde cedo e foi assim que conheci ele. Ele estava assistindo o mesmo filme que o meu. Em um momento, que eu estava ali no cinema saindo para ir em algum lugar, ele chegou até mim e após algumas conversas trocamos números de whatsapp. Combinamos de nos encontrar e quando esse encontro aconteceu, ele começou a tocar minhas pernas e minhas costas. Ele me apalpou e gravou uma cena, com uma de suas câmeras. Gravou nós dois juntos, ou alguém gravou por ele. A cena editada parecia que estávamos em um momento de intimidade, o que fez ele se sentir culpado e eu de certa forma, mau.
(Capítulo a continuar, é um projeto de novela da Globo, SBT ou Record ou minissérie, a história terá muitas coisas como atualidade, fantasia, viagem no tempo)




Continua...


Nota da autora: Como se trata de uma novela ou mininovela, gostaria que selecionassem os atores para a capa. Podem ser da escolha de vocês, desde que seja brasileiros.

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