Revisada por Aurora Boreal 💫
Finalizada em: Janeiro/2025
Ali ele encontrava paz, entre os homens gritando por causa de um jogo de baseball e mulheres comemorando uma despedida de solteiro. Nenhum de seus colegas conhecia aquele lugar, nem mesmo Steve Rogers que, em teoria, era seu melhor amigo.
Em teoria, já que ultimamente estava querendo certa distância do famoso e querido Capitão América, ansiando por não encontrá-lo nos corredores da sede e tentando ao máximo sentar longe do amigo nas reuniões. O problema não era Rogers, e sim tudo o que ele representava e tudo o que ele o fazia recordar, lembranças que ele gostaria de enterrar a sete palmos abaixo da terra.
Bucky engoliu o resto de seu whiskey de uma só vez quando percebeu que essas memórias ameaçavam voltar naquele instante. O líquido alcoólico desceu queimando, levando junto tais pensamentos. Ele estava exausto, não fisicamente, mas mentalmente. Queria algo que acalmasse seus pensamentos, o álcool já não ajudava como antes.
— Esse pub já foi melhor frequentado.
Um arrepio percorreu a espinha de Barnes ao ouvir uma voz familiar. Uma voz familiar que ele odiava com todas as suas forças.
estava parada ao seu lado, com as duas mãos no bolso da jaqueta de couro, como sempre fazia. Seu sorriso debochado era uma das coisas que mais irritava Barnes, uma das muitas coisas que fazia sua paciência explodir em segundos. O homem travou a mandíbula, sem acreditar que seu paraíso particular havia sido arruinado.
— Não fale merda, você nunca esteve aqui.
A agente da S.H.I.E.L.D soltou uma risada, declarando sua culpa. Realmente nunca pisou os pés naquele pub, o que era uma pena, já que o local parecia genuinamente interessante. Apesar de saber que um dos caras que menos suportava em toda a sua vida o frequentava quase diariamente, ela conseguia se ver frequentando também. Claro que jamais lhe daria o gosto de saber aquilo.
Ela deu de ombros, fingindo indiferença.
— É, nunca estive. Tenho bom gosto, Barnes, diferente de você.
O homem revirou os olhos, impaciente.
— Está fazendo o quê aqui ainda? — questionou, voltando-se para frente e indicando com a mão para o garçom encher seu copo com mais whiskey. observou com certa pena ele demorar para dizer ao garçom que poderia parar de derramar o líquido dourado no cristal, fazendo com que quase transbordasse.
— Rogers me pediu para te entregar isso. — tirou a mão direita do bolso e, com palma virada para cima, revelou o broche antigo de 1941.
Foi perceptível a tensão na forma como Barnes travou sua mandíbula e engoliu em seco. O objeto era seu, inegavelmente, de quando havia se alistado para o exército. Rogers lhe presenteou depois de pegar em uma máquina no parque de diversões, na última vez que tentou, sem sucesso, se alistar. Costumava ter muito carinho e apego ao broche, principalmente por lembrar tanto de seu melhor amigo. Ultimamente era apenas um pedaço de metal velho ao qual tentava se livrar, junto às lembranças daquela época.
Aparentemente, o Capitão América salvou o objeto da lixeira onde havia jogado.
Bucky tomou o broche e o enfiou em seu próprio bolso, sem ao menos deixar um agradecimento à garota que teve o trabalho de levar até ele. Não o jogou para longe em respeito aos que estavam em volta, não queria chamar atenção.
— Por algum motivo, ele achou que essa tampinha de cerveja era importante para você — a mulher falou, ao se acomodar no banco ao lado do soldado. Com a fala, uma vontade de tomar aquela bebida surgiu, então ela fez seu pedido e observou com satisfação a garrafa gelada ser entregue. — Sabe, ele tem muito carinho por você. Não consigo mesmo entender como alguém pode gostar de você.
— Eu também não — Bucky murmurou, sem olhar para .
Desistira de expulsá-la quando percebeu que ela não iria embora tão cedo, e já conhecia a mulher bem o suficiente para saber que sua teimosia não era das que ele gostaria de lidar no momento. Finalizaria sua bebida e iria se retirar ele mesmo.
— Agora o que eu também não entendo é você estar tratando-o com tanta frieza ultimamente.
— Pare de inventar coisas na sua cabeça, — foi tudo o que o homem disse, apertando o copo com um pouco mais de força, controlando-se o máximo que conseguia. — Estou tratando-o como sempre.
— Certo — ela retrucou após um gole de sua cerveja, seu sorriso entregando que ela queria rir. — Tem vezes que você o ignora como ignora a mim, o que faz sentido, já que não nos suportamos, mas o Rogers? Em teoria, ele é seu melhor amigo. Então não entendo porque…
— Mas que porra, ! — exclamou Barnes em um tom alto demais, falhando na missão de não chamar atenção; viu sangue em sua mão quando o copo de cristal se desfez em cacos. Ao limpar com um guardanapo, ignorando a ardência, ele se desculpou com o garçom e pediu para acrescentar o valor do copo na conta.
Seu tom era mais baixo quando continuou:
— Se já fez o favorzinho para o seu querido Capitão, por favor vá, embora e me deixe em paz!
o olhou um tanto impressionada e, claro, vitoriosa. Era sempre muito satisfatório irritá-lo até ele perder a paciência, que já era pouca. Contudo, não pôde deixar de reparar que ultimamente estava sendo fácil até demais, tornando seu trabalho fácil demais.
— Tópico sensível? — ela provocou, sorrindo ao tomar mais cerveja. — Sabe, acho que essa nossa conversa está me esclarecendo algumas coisas…
— Conversa? — Bucky questionou, balançando a cabeça enquanto enrolava o guardanapo de pano em sua mão. — Eu já te mandei embora duas vezes, você segue aqui falando merda. Isso não é uma conversa, é uma inconveniência.
parou apenas um segundo para pensar antes de prosseguir seu raciocínio.
— Como eu estava falando, eu acho que estou começando a te entender. Você está sempre frustrado porque o seu sonho é ser tão forte e ágil quanto o Rogers, ou inteligente como o Stark. — Ela deu uma risada curta e carregada de sarcasmo. — Por Deus, você deve sentir inveja até do pirralho do Parker! Mas tudo o que te restou foi um amontoado de traumas e esse seu braço inútil.
Bucky desviou o olhar de seu whiskey e a encarou, com as sobrancelhas erguidas, incrédulo. Podiam falar o que quisessem dele, mas de seu braço de vibranium? A coisa mais incrível que havia sobre si depois de tantas merdas que aconteceram em sua vida? Ah, mas não mesmo…
— Inútil?
— Completamente. — A mulher apoiou o braço no balcão, pedindo uma nova cerveja. — Vamos ser sinceros, Barnes… O que isso se compara ao escudo do Capitão? Aliás, o Capitão até se vira bem sem ele, diferente de você, que precisa desse latão velho pra ser algo, por mais inútil que seja.
Barnes estava com raiva, muita, mas estava ainda mais impressionado com a audácia de . Estava gratuitamente jogando aquilo na sua cara, e o pior de tudo para Barnes é que ele concordava. Tudo aquilo que ela derrubava sob ele era exatamente o que ele pensava todos os dias, um dos principais motivos para ele se isolar naquele pub escuro e escondido. Isso o machucava profundamente, mas não demonstraria de forma alguma.
Seu silêncio já seria uma resposta, ele sabia disso. Sendo assim, tirou alguns dólares do bolso e largou no balcão junto ao maldito broche, retirando-se o mais rápido possível. chocou-se novamente, pois era mais do que comum trocarem provocações como aquelas, até piores. Ele não ter retrucado a fez sentir que havia passado do limite, o que era algo novo em relação ao homem em questão. Deixou o pub com esse peso em suas costas.
Para , seu lugar de paz era dentro da sede dos Avengers, socando sacos de pancada, correndo no máximo de velocidade que conseguia na esteira, treinando tiros ou golpes, melhorando suas habilidade diariamente para se tornar o mais próximo possível dos heróis que tanto admirava.
Porém, gostava de fazer isso sozinha, com o andar de treinamento inteiro — ou, muitas vezes, o prédio inteiro — sem ninguém além dela e de suas músicas favoritas. Não era impossível, visto que se houvesse alguém ali, estaria enfurnado em algum dos diversos laboratórios.
Depois do dia que teve, e da interação com Barnes que não parava de rodar sua cabeça, encontrar a academia vazia foi um grande alívio. O suor descendo por seu pescoço a cada corrida que dava na esteira lhe trazia uma satisfação, como se seus problemas fossem embora com ele. A cada soco e chute que dava no saco de pancadas, uma energia a mais era liberada de seu corpo, relaxando-o ao mesmo tempo que fortalecia. Era uma sensação tão boa ficar totalmente absorta em seus exercícios, com as músicas altas em seus fones de ouvido impedindo que qualquer som externo a distraísse. poderia passar horas ali sem perceber o tempo passar, como naquele momento, se não fosse pela presença mais inesperada aparecendo nas portas de vidro do local.
Um último chute foi dado com vontade antes de ela parar para respirar e encarar a nova companhia. retirou as luvas e, em seguida, os fones de ouvido, pronta para encerrar seu treino.
— Então esse é seu paraíso particular? Que surpresa…
Bucky Barnes estava com uma toalha de rosto em volta do pescoço, vestia uma regata preta que realçava — irritantemente, na opinião da mulher — os músculos do braço normal e mostrava o mecânico do início ao fim, e sua feição demonstrava nada além de tranquilidade. Por mais que não suportasse o cara, seu lado fraco sempre sentia coisas ao reparar no corpo dele. Precisava admitir ser impossível negar o quão atraente Bucky Barnes era, o que apenas o deixava mais irritante ainda.
— Já estou indo, não precisa pedir — falou, ao ignorar a pergunta, já arrumando suas coisas na bolsa. Como se fosse se render, Bucky levantou as mãos, dando passos cautelosos para dentro.
— Não ia pedir para ir embora — falou, se aproximando. A mulher tentou não demonstrar a estranheza e surpresa que sentiu ao ouvir aquilo.
— Eu já ia de qualquer jeito — mentiu, ajeitando a bolsa em seu ombro e já se direcionando para a porta. Bucky suspirou, passando a mão em seus cabelos curtos e já pensando que se arrependeria depois do que estava prestes a fazer.
— , espera…
A mulher parou bruscamente no meio da porta, sua mão segurava o vidro frio para que seu corpo não se impulsionasse para frente.
Ela se virou lentamente, engolindo a surpresa pela terceira ou quarta vez naquele dia, causada pela mesma pessoa em todas elas. O ex-soldado se aproximou com cautela, largando a toalha no chão de qualquer jeito.
— Queria te pedir desculpas por ter saído daquela forma.
não conseguiu esconder daquela vez, suas sobrancelhas se ergueram na mesma hora e sua boca se abriu, descrente do que tinha acabado de ouvir.
— Eu acho que não entendi bem… você está me pedindo desculpas? Bucky revirou os olhos, dando as costas para a moça.
— Não se acostuma, nem fique muito animadinha…
— N-não, é que… bom… — percebeu, com certo pesar, que era seu momento de abaixar a guarda e demonstrar um mínimo de vulnerabilidade, por mais que isso fosse matá-la. — Eu acho que quem deve desculpas sou eu, pelo que falei mais cedo.
Foi a vez de Bucky ficar surpreso. Ele já se posicionava no equipamento de levantar peso, mas sentou-se no mesmo para que pudesse encarar . Bucky não achava que ela devia desculpas, nunca achou que precisasse pedir também, já que havia um acordo silencioso em relação às provocações que estavam mais do que acostumados. De fato, o que ela falou mais cedo o pegou um pouco a mais que das outras vezes que o provocou, mas apenas porque o que foi dito era o que Barnes considerava como verdade. Se comparasse aos demais, como ele sempre fazia, seu braço não tinha relevância alguma.
— Sei que você não me suporta e é recíproco, e é assim que nós nos tratamos, já que somos obrigados a conviver… Mas eu sinto que passei dos limites dessa vez, pela forma como você reagiu…
— … — Bucky soltou uma risada nasalada, balançando a cabeça ao se levantar do equipamento. — Não reagi daquela forma porque me chateei, você já me ameaçou com uma arma por provocação! Aquilo não foi nada. Eu reagi daquela forma porque, na real… eu concordo com você. Sou um inútil, você está certa.
— É sempre bom ouvir isso — retrucou , apontando para ele. Novamente, Bucky revirou os olhos, impaciente. — Mas… não é verdade. Quero dizer, você é um dos Vingadores! Essa lata velha deve ser importante para te considerarem tanto.
Bucky riu novamente.
— Ou talvez seja o título de “melhor amigo do Capitão América”…
— É, pode ser. — Ela deu de ombros, soltando aquilo apenas como mais uma provocação. Então se lembrou do broche e o caçou dentro de sua bolsa, entregando ao dono novamente. — Sei que quer se livrar disso, mas talvez seja um bom lembrete de que você não é apenas o melhor amigo do Rogers. Você foi um soldado, agora é um Vingador. Eu te provoco, Bucky, só que não posso negar que… Ai, nem acredito que direi isso, mas não posso negar que você é foda.
A feição de entregava que era quase fisicamente doloroso assumir aquilo, era algo que ela não gostava de admitir nem a si mesma. Bucky estava adorando, precisava encontrar mais vezes tarde da noite para extrair mais confissões como aquela.
— Bom… obrigado, eu acho.
— Não se acostume, e não fique animadinho — ela repetiu a fala dele, abanando com a mão como se indicasse para ele esquecer aquilo ao se virar de costas para, novamente, ir embora.
Bucky ficou observando-a dar passos em direção a porta, e se pegou pensando no quão bonita e atraente ela era. Não era a primeira vez que pensava aquilo, tinha de confessar. No entanto, daquela vez, era diferente. Talvez por terem tido um momento de trégua na guerra que mantinham há anos, talvez por, pela primeira vez, ela não ter gritado com ele durante a conversa. Barnes não sabia dizer o que o fez chamá-la novamente, fazendo-a, mais uma vez, voltar alguns passos. — Eu posso te mostrar como meu braço não é inútil como pensa.
Incrédula, soltou uma risada sincera.
— Você realmente deve me odiar se pensa que vou perder meu tempo com essa lata velha — ela comentou, pronta para dar as costas novamente. — Você consegue amassar latas e tals, já sei disso…
Sentindo-se desafiado, Bucky umedeceu os lábios e sorriu, deixou ela dar mais um passo para se apressar e dar passos largos até que, com seus reflexos, se virou na mesma hora, pronta para revidar o que quer que ele fosse fazer. No entanto, mesmo pensando estar preparada, a mão direita de Bucky em sua cintura a pegou de surpresa, de forma que ele conseguiu prendê-la na parede sem dificuldades. A outra mão espalmou a parede, afundando o concreto e fazendo farelos brancos caírem no ombro da mulher. ofegou, impressionada e assustada, sentindo a areia na pele e o poder do vibranium exalando.
Era de se esperar que ela ficaria furiosa, principalmente com Bucky a encarando tão próximo, com a mão ainda pressionando sua cintura por cima de sua regata. No entanto, seu corpo se aqueceu na hora, cada célula sua queria grudar em Barnes, cada pedaço de sua pele queria se juntar a dele. Sua mente ficou uma nuvem, sem nada, apenas tentando associar o que estava acontecendo e o que estava sentindo.
Odiou-se por perceber que gostou da proximidade.
— Está ficando maluco, Barnes?
Bucky a encarou, sentindo tudo o que ela sentia e mais um pouco. Seu corpo inteiro reagiu ao contato, partes que não deveriam reagir estavam tão quentes que poderiam queimar em chamas. O perfume maldito da mulher era inebriante, mexendo com sua mente de tal forma que era impossível conseguir raciocinar.
Talvez estivesse ficando maluco mesmo, mais do que já era, pois o que estava prestes a fazer não era algo que consideraria em sua plena sanidade.
— É, parece que sim…
O sabor dos lábios de era melhor que qualquer bebida que já havia provado. Sua língua a invadiu com desejo e curiosidade, explorando cada canto ao lutar com a dela. Já , por mais que tentasse resistir no começo, já estava com as mãos na nuca do homem, puxando seus cabelos e o puxando para mais perto.
Sua perna já implorava para enlaçar a cintura do homem, puxando a pelve para a sua. Um suspiro sofrido saiu de seus lábios ao senti-lo duro, entre tantas camadas de roupas inúteis a impedindo de sentir com mais detalhes.
Bucky levou sua mãe biônica para o rosto de , tocando sua bochecha e vendo-a estremecer. A mesma reação foi percebida quando a mesma mão desceu para o pescoço da moça, apertando-a ali, junto aos beijos distribuídos pela mandíbula definida dela. Sentindo a outra mão puxar sua perna para cima, deixou novamente um suspiro escapar, odiando o quão entregue ela estava.
Suas pernas se prenderam em volta de Bucky. Da forma como estava, poderia aplicar um golpe no homem e se soltar, correr para longe. No entanto, não era o que queria. Sua vontade era permanecer ali, pressionada contra a parede, sentindo o corpo dele lhe apertando, deixando marcas que ficariam por dias em sua pele.
A pressão em seu pescoço, com o vibranium frio contra sua pele, era uma das melhores sensações que já havia sentido em sua vida. Era algo novo, e ela amava novidades. Não podia negar que estava irrevogavelmente excitada e curiosa para saber o que, de fato, aquele braço poderia fazer com ela.
Bucky, por sua vez, estava curioso para senti-la melhor, para causar-lhe mais reações maravilhosas como aquela feição sofrida em seu rosto, implorando silenciosamente por mais.
Sua mão, antes em seu pescoço, começou a traçar um caminho com objetivos. O primeiro era abaixar a alça daquela regata, o que tentou fazer com calma. O que não esperava é que, mantendo-se firme pelas pernas, usaria suas próprias mãos para retirar a peça de roupa, pegando-o completamente de surpresa.
— Sem perder tempo, Barnes.
— Está com pressa, é? — provocou o homem, mantendo os olhos firmes nos dela enquanto levava sua boca para um de seus mamilos, mordiscando-o em seguida. ofegou, quase perdendo a força que a mantinha presa a ele.
— Cala a porra da boca.
Bucky encarou aquilo como um incentivo, na linguagem carinhosa que mantinham um com o outro.
Ainda se dedicando aos deliciosos seios da mulher, Bucky a fez se soltar de sua cintura, deu uma última mordiscada em seu mamilo e, sem aviso prévio, a virou de costas, no mesmo instante, puxou seu shorts de elastano para baixo, deixando-a completamente nua. espalmou as mãos na parede, surpresa com o ato repentino, mas sem contestar. Em outras circunstâncias, ela definitivamente não estaria tão entregue daquela forma, mas naquele momento, seu corpo inteiro clamava por mais, completamente entregue.
Bucky abaixou-se, admirando a vista que tinha daquela bunda, a qual ele sempre teve curiosidade de ver. Aproximou-se apenas para depositar um beijo em uma das nádegas, enquanto apertava a outra com vontade. O misto de carinho e agressividade deixava maluca, estava odiando amar aquela sensação.
Gentilmente, Barnes abriu as pernas dela e adorou a forma como, automaticamente, ela empinou a bunda. Era como se soubesse o que ele planejava e estivesse totalmente pronta, exatamente como seu dedo comprovou ao tocar a intimidade dela, completamente úmida.
soltou o primeiro gemido daquela noite, alto e claro, ao sentir o primeiro toque. Aquele não era nem ao menos o braço biônico e ela já estava enlouquecendo, Bucky mal podia esperar para o que ela faria ao sentir o poder verdadeiro do vibranium.
Ele se ergueu, aproximando-se do ouvido dela.
— Quer mais? — ele perguntou em seu ouvido, sussurrando. Seu dedo saiu dela, o que não a deixou nada feliz.
— Vamos logo com isso, Barnes.
— Não, não — ele retrucou, estalando a língua. — Não foi isso que perguntei. Eu quero ouvir você pedindo mais.
— Nem fudendo! — ela reclamou, ainda em sua posição, aguardando.
— Sendo assim… — o homem falou, ameaçando se afastar. Na mesma hora, segurou seu braço esquerdo, impedindo-o.
— Barnes… — ela murmurou, ofegante. — Por favor…
— Por favor o quê? — Ele provocou, aproximando-se dela novamente com um sorriso ladino.
não podia acreditar que, em um momento como aquele, Barnes tivesse a coragem de provocá-la, mesmo sabendo que, se estivesse no lugar dele, certamente faria o mesmo.
— Barnes, por favor, me fode logo.
Com o sorriso mais cafajeste que já o viu dar, Bucky voltou a segurar sua cintura e, sem esperar mais nem um segundo, introduziu um de seus dedos nela, fazendo-a gemer tão alto que temeu que alguém ouvisse. Ele retirou o dedo e colocou novamente, com mais força e mais fundo, observando com contentamento ela jogar a cabeça para trás. Com a mão livre, Bucky fez questão de puxar o rabo de cavalo que pendia na sua cara, enquanto mais um dedo entrava e saia de . Sua velocidade foi aumentando, conforme ficava cada vez mais na ponta do pé, xingando-o de todos os nomes possíveis.
Em sua intimidade, ela sentia-o firme, frio, e pequenos choques lhe causavam tremores involuntários pelo corpo inteiro. Ela jogava sua bunda para trás, como se qualquer movimento que Bucky fizesse ainda não fosse o suficiente.
O homem, para provocá-la ainda mais, revezava entre puxar os cabelos dela e desferir tapas fortes em sua bunda, o som ecoando junto aos gemidos pela academia. Seu dedo saia e entrava com intensidade e força, sentia que iria aos céus se ele continuasse daquela forma — e essa era a intenção do homem.
Ainda assim, ela parecia resistente. Teimosa, como sempre, parecia relutar para se entregar ao homem.
— Você vai gozar pra mim, não vai? — Bucky sussurrou ao pé do ouvido, aumentando a velocidade e intensidade. Ele desferiu mais um tapa quando não obteve resposta. — Vai?
— Só em seus… sonhos — conseguiu responder entre gemidos, agarrando-se à parede e ao pescoço de Barnes como se sua vida dependesse disso.
O homem a fudeu com mais vontade, deixando-a sem controle algum com o que saia de sua boca.
— Você vai, — ele proclamou, sem parar o que fazia. — Para eu continuar te fudendo gostoso assim, entendeu?
A promessa de ter aquilo sempre que quisesse fez com que não resistisse mais. Seu corpo tremia inteiro, sem controle algum, e só não despencou pois foi firmemente segurada por Bucky. O orgasmo foi intenso, completo, como nunca havia sentido antes. Queria arrancar sua pele de tanto prazer, queria entregar todas as partes do seu corpo para o responsável pela sensação incrível que estava sentindo.
Sem forças, ela apenas tentou recuperar o fôlego. Barnes estava satisfeito, e com calma, ajudou a mulher a vestir novamente seu shorts e sua regata, e estava tão atordoada com o que acabara de sentir que nem ao menos conseguiu contestar. Era aquilo? Não que não tivesse feito estrago suficiente nela, mas, infelizmente, ela queria mais.
Nada saía da boca dela de tão em choque que estava. Barnes lhe deu um selinho e sorriu, vitorioso.
— Isso foi para nunca mais chamar meu braço de inútil.
O homem saiu da academia como se nada tivesse acontecido e a deixou ali, incrédula e sedenta. sentou-se no chão mesmo, encostada na parede, e tentou assimilar o que havia acontecido. Mesmo com a sensação de abandono, o que mais prevalecia dentro dela era a vontade de ter mais. A vontade de ter Bucky Barnes por inteiro.
Fim.
Nota da autora: Oi, amiga secreta ❤️ Espero que tenha gostado dessa shortizinha, espero que o Bucky tenha usado o braço dele como você imaginou. Me perdoe pelos furos em relação às coisas da Marvel, meu conhecimento se limita muito ao Loki hahahahaha escrevi com muito carinho e amei ter criado essa história para você. Me perdoe pelo hot curto, prometo fazer um a sua altura 🫶🏻
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