Tamanho da fonte: |

Codificada por: Polaris 👩🏻‍🚀

Última Atualização: Fanfic Finalizada.

05.08.2022 — 01:37 p.m
Seoul, Coréia do Sul


escutou algumas batidas na porta de seu quarto e, em um costume, retirou um dos lados do fone de ouvido, indo na direção da porta para destrancá-la.
— Ah, oi cara–
— A ela… — chorava, sem conseguir falar mais nada. Seu rosto estava vermelho, os cabelos bagunçados e os olhos pareciam assustados. Ele respirava com força, como se tentasse recuperar o fôlego.
curvou uma das sobrancelhas, tombando a cabeça para o lado. Ele já havia visto o mais velho chorar, mas não daquela forma.
— O que tem a ? — perguntou com o coração começando a se acelerar.
A sensação de incômodo começou assim que mencionou o nome da menina, e, ao notar que ele não conseguia cessar suas lágrimas, sentiu seu corpo inteiro reagir ao nervosismo.
O rosto de ainda estava escondido por seu cabelo, já que ele encarava o chão enquanto chorava.
O mais novo nada mais disse, apenas empurrou para o lado e correu até o apartamento de , que, para a sua sorte, era em frente ao deles. Sua visão parecia meio confusa, e ele jurou que sua cabeça estava latejando enquanto mil e uma teorias atravessavam seu cérebro, deixando-o com medo do que poderia estar acontecendo.
A porta de entrada do apartamento da menina estava escancarada.
O sentimento esquisito parecia subir até a garganta do rapaz. Todo seu estômago estava embrulhado e seu coração pulsava todo seu sangue com uma velocidade fora do normal. Suas mãos suavam frio, e suas pernas, apesar de estarem caminhando com agilidade enquanto se dirigiam para dentro do apartamento, cambaleavam.
Assim que passou pelo corredor e adentrou o quarto de , que também estava com a porta bem aberta, não demorou para encontrá-la.
Seu chão desabou ali mesmo.
!

Bye 아무렇지 않게 인사한 채
Why 우린 아직까지 닿지 못해
Lie 가끔 거짓말이었음 좋겠다
생각해 난

Tchau, como se nada tivesse acontecido
Por que ainda não conseguimos te alcançar?
Mentira, às vezes eu espero que seja mentira
Eu penso assim




09.07.2022 — 04:15 p.m
Incheon, Coréia do Sul


— Você vai continuar com essa palhaçada, ? — ele fez uma cara emburrada enquanto cruzava seus braços em frente ao próprio corpo.
riu. Ela não conseguia acreditar que estava se corroendo de ciúmes daquela forma.
— Parece uma criança fazendo birra.
— Cara, eu estou realmente bravo com essa situação — ele avisou, desfazendo o bico. — Eu faço graça, fico fazendo diversas caretas para não ficarmos nesse clima chato, mas não parece que você esteja se importando verdadeiramente com isso.
O sorriso morreu no rosto da garota. respirou fundo, fechando os olhos, e tentou recuperar toda sua sanidade e discernimento, antes que começasse a fazer uma cena ali, discutindo com o rapaz. Ambos eram escandalosos demais para saírem ilesos de uma briga.
— Eu quis compartilhar isso porque você sempre foi o meu melhor amigo, . Eu queria que você ficasse minimamente feliz por mim.
— Quer que eu fique feliz como? — sua voz subiu um tom. — Oh, meu Deus, parabéns , você arrasou muito por conseguir um encontro com o babaca do…
— Ele não é esse babaca que você tanto fala, cala a boca — ela subiu a voz também, estufando o peito na hora de falar.
— Você realmente tem que ser bem tolinha para acreditar nisso.
encarou o nada, evitando ao máximo olhar nos olhos de . A garota, por sua vez, respirou fundo antes de baixar os olhos e se virar para sair da sala, sem previsão de volta.
Não foi a primeira vez que sentia seu coração quebrar quando discutia com , mas acreditava que, daquela vez, ela demoraria muito para conseguir juntar os caquinhos.
O rapaz permaneceu naquela posição por alguns minutos, olhando para a janela e vendo, depois de um tempo, a figura de aparecendo e logo entrando em uma van preta.
Acompanhada dele, obviamente.
— Merda — murmurou enquanto desviava o olhar, não querendo ver para qual direção a amiga iria.
Ela tinha optado por seguir com aquele possível relacionamento com Ryeo, o cara que mais odiava em toda a vida, então ele não iria atrás dela. que se ferrasse sozinha e percebesse a cagada que estava fazendo.
Mas ele, Ju , não faria nada.

10:52 p.m

e Sunwoo foram até o quarto de , empenhados em conversar com o garoto.
Ele jogava uma bolinha de tênis na parede, pegando-a com a mão e arremessando novamente repetidamente. Sua expressão de tédio parecia ainda mais evidente com suas olheiras bem marcadas embaixo dos olhos, além de seus cabelos totalmente bagunçados.
— Vai ficar aí esperando ela voltar? — Sunwoo começou a falar, se aproximando do amigo. se limitou a ficar parado, de braços cruzados e encostado no batente da porta, encarando o mais novo.
não virou o rosto para encarar os amigos, apenas continuou concentrado em seu jogo solo de bater bola contra a própria parede.
— Cara, a ama você demais, larga de orgulho e vai atrás dela — o amigo continuou falando, mas apenas deu um sorriso irônico em resposta, segurando a bola de tênis em sua mão com força.
— Ela me ama tanto que preferiu ir atrás daquele merdinha do Ryeo.
Sunwoo e reviraram os olhos.
— A está apaixonadinha, cara. Ela só está encantada pela forma que o Ryeo está tratando-a — Sunwoo continuou, colocando a mão sobre o ombro de .
— E com você praticamente expulsando a garota do seu quarto também não ajuda né — se pronunciou pela primeira vez, trocando o apoio do braço para o outro lado do batente.
Sunwoo apenas assentiu com a cabeça, concordando com o mais velho. permaneceu em silêncio, pensando no que responder, mas nada surgia.
Ele estava morrendo de ciúmes, e aquilo era óbvio. Mas seu orgulho falava mais alto, mesmo quando o assunto era sua amizade com .
— Vocês são melhores amigos, cara. É claro que, se você conversar com ela com jeitinho, ela vai te escutar.
virou o rosto para encarar Sunwoo nos olhos, desacreditado de que o que ele dissera ainda fosse real. Algumas horas atrás, ele também acreditava naquilo.
O mais novo direcionou seu olhar a , esperando que ele falasse algo também. Contudo, tudo o que recebeu foi um levantar de sobrancelhas.
Relaxou os ombros.

모두 잠든 사이 내가
못다 했던 말이
자꾸 떠올라
My night is always awake

As palavras que não pude dizer
Que meus sentimentos são para sempre
Eu fico pensando nisso
Minha noite está sempre acordada



14.07.2022 — 12:04 a.m
Seoul, Coréia do Sul


ainda soluçava quando finalmente chegou em seu prédio depois daquela noite conturbada. Seu corpo inteiro tremia e ela tentava, inutilmente, descer um pouco mais a sua saia para tapar o máximo possível de suas coxas.
Assim que entrou no elevador, a garota passou a mão com força sobre seus olhos, manchando toda sua maquiagem. Não que ela estivesse se importando, mas não pôde deixar de reparar no estado de suas roupas ao se encarar no espelho.
Por Deus, o taxista deveria ter pensado que ela era louca.
Quando a porta do elevador se abriu, uma vez que ele havia chegado em seu andar, ela saiu apressadamente, dando passos rápidos até a porta de seu apartamento. Colocou a mão na bolsa, que estava pendurada em seu ombro esquerdo, e procurou a chave apenas pelo tato.
— Que saco… — disse baixo ao perceber que não conseguia encontrar a pequena peça de metal. Virou seu rosto e tirou a bolsa do ombro, colocando-a sobre uma das coxas, enquanto seu joelho apoiava-se na parede.
Pegou a chave com as pontas dos dedos, deixando-a cair logo em seguida.
Sua vontade era de chorar ainda mais, mas assim que se agachou para pegar a chave, a ponta do tapete esverdeado entrou em seu campo de visão.
Automaticamente, ela virou o corpo de costas à porta de sua casa, encarando, agora, a porta do apartamento de seu melhor amigo.
Ou ex melhor amigo, ela não sabia dizer.
De forma natural, como se ela não conseguisse controlar seu próprio instinto, deu dois passos em frente, esticando o braço e dando alguns toques na porta com certa força.
Cerca de dois minutos se passaram, e ela continuava batendo repetidamente.
— O que… — o rapaz abriu a porta com apenas um dos olhos abertos, cabelos desarrumados, rosto inchado e roupas largas.
— Desculpa te acordar… — ela disse baixo, envergonhada.
deu um bocejo antes de abrir a porta completamente, dando passagem à garota. se encolheu para passar, ainda envergonhada por ter batido na porta deles àquela hora.
Ela se sentou em um dos banquinhos da bancada, os olhos seguindo enquanto ele fechava a porta e caminhava até a cozinha. Ele abriu a geladeira com naturalidade e tirou de lá uma garrafa de suco de uva.
amava suco de uva.
— Você ainda se lembra… — murmurou, quase surpresa, ao vê-lo despejar o líquido roxo em um copo e estendê-lo para ela.
— Como eu poderia esquecer, não é?
Erguendo os ombros, deu dois goles no suco, sentindo o gosto adocicado da fruta em suas papilas enquanto o líquido descia gelado por sua garganta. Permaneceu de olhos fechados, relembrando de alguns momentos em sua infância.
A voz de quebrou o silêncio, baixa e rouca, como sempre ficava quando ele acabava de acordar:
— O que aconteceu?
— Coisas terríveis.
suspirou, sentindo o choro entalado em sua garganta mais uma vez. Ela tentou conter as lágrimas, mas logo o líquido quente escorria em seu rosto. Ficou quieta, olhando para o nada e esperando o choro diminuir para, enfim, desabafar.
apenas saiu para buscar a caixinha de lenços sobre a cômoda na sala, rapidamente voltando ao seu lugar e se sentando ao lado de .
Ela secou os olhos e tomou o resto do suco em seu copo, suspirando profundamente mais algumas vezes antes de olhar na direção do rapaz.
— Lembra quando a gente se conheceu naquele encontro do trabalho dos nossos pais e você ficou me ignorando por eu ser mais nova? — comentou aleatoriamente, ainda sem coragem de falar sobre o verdadeiro motivo dela estar ali.
riu.
— Eu me lembro sim.
— Quem diria que, de lá, a gente acabaria se aproximando tanto, não é?
— É… — olhou para o próprio colo, soltando uma risada. Ele sabia que ainda não estava pronta para falar sobre o que realmente a incomodava, mas tinha certeza de que, mais cedo ou mais tarde, ela acabaria desabafando.
Continuaram ali, falando sobre situações do passado, lembrando-se de como montaram sua amizade e como a carreira do rapaz havia mudado totalmente seu relacionamento.
— Nossas mães sempre quiseram que a gente ficasse junto, mas depois que você virou idol, minha mãe desencanou — riu ao se lembrar, fazendo com que risse junto. — Ela disse que eu não tinha perfil para namorada de idol, porque eu me corroeria de ciúmes por conta das fãs.
— E você acha que ela ‘tava certa? — ele perguntou ainda rindo.
Ela assentiu.
— Eu morro de ciúmes de você e do .
Assim que o nome do garoto foi citado, o sorriso do mais velho diminuiu minimamente, coisa que passou despercebida aos olhos de .
— Mas enfim… — ele interrompeu a onda de risadas, limpando a garganta. — Agora que já descontraímos bastante, e você parece bem mais relaxada do que antes, você acha que consegue falar sobre o que aconteceu?
Os ombros de murcharam, e sua feição mudou na mesma hora.
— É que…

03:58 a.m

caminhava com a mão encostada na parede, preocupado com a possibilidade de acabar caindo no meio do corredor. Sunwoo, depois da discussão no quarto, tentou marcar alguma saída com o amigo para desestressar. Seus planos de ser uma noite tranquila foram por água abaixo quando Eric decidiu se juntar e pagar muitas rodadas de bebida durante o karaokê.
Os três estavam em situações deploráveis, quase sem conseguir caminhar em uma linha reta. Sunwoo e Eric viraram no corredor à esquerda, estranhando no momento em que perceberam seguir o caminho contrário.
— Você vai para o dormitório dos hyungs? — Eric perguntou com a voz meio torta.
assentiu, sem forças para responder em voz alta. Ele se virou novamente e seguiu andando até a porta com o tapete esverdeado.
Custou para encontrar a chave em seu chaveiro, mas, assim que uma delas entrou na tranca e virou o pininho, ele se jogou contra a porta.
O barulho foi consideravelmente alto, mas não pareceu o bastante para atrapalhar aquela cena.
— Que merda é essa? — sua voz saiu um pouco mais alta que o esperado, fazendo com que olhasse em sua direção com raiva e com que abrisse os olhos, assustada.
— O que… — ela balbuciou sem jeito, ainda confusa por ter acabado de acordar.
Lembrava-se apenas de ter desabafado sobre sua noite para e de ter chorado muito em seu colo, com ele fazendo cafuné em sua cabeça.
— O que você está fazendo aqui, hein? — praticamente gritou com raiva, fazendo com que se levantasse.
— Será que tem como você falar um pouco mais baixo?! — resmungou entre dentes.
— Vai embora daqui — abaixou o tom de voz, mas não olhou na direção do mais velho. Seus olhos permaneceram cravados no rosto de , que ainda estava inchado por conta do choro. — Você não tem vergonha, não? Nem terminou com aquele traste do seu namorado e agora veio para cá atrás de carinho do MEU amigo, do MEU grupo, por quê?
… — ela disse baixo enquanto se levantava. não estava em condições de brigar mais uma vez naquela noite.
— O que foi? Descobriu que é corna e agora quer trair o bosta do Ryeo com o Jae?
O corpo da garota gelou. Seu instinto era de sair correndo, mas suas pernas não obedeciam.
Sentiu seu coração se partindo mais uma vez.
E, agora, ela tinha plena certeza de que não conseguiria juntar os caquinhos.


네가 없는 동안에 누굴 봐도 어딜 가도
멈춰버린 듯 시간이 가
Too slow, too slow to wait it

Enquanto você estiver fora, não importa que eu veja ou onde eu vá
O tempo passa como se estivesse parado, muito devagar
Muito devagar para te esperar



15.07.2022 — 09:59 a.m
Seoul, Coréia do Sul


O tapete branco felpudo já estava ficando marcado com os passos pesados e repetidos de . Estalava os dedos repetidamente, mordendo as unhas com frequência, tentando descontar sua ansiedade em algo.
Ela havia passado o dia anterior quase todo em sua casa, trancada dentro de seu quarto, com um pote de sorvete de creme e um dorama chinês passando em sua televisão. Nenhum tão marcante que a fizesse lembrar do nome.
Seu celular estava sobre a mesa da sala, com a tela desligada. não conseguia parar de revezar seu olhar entre o aparelho e a porta de entrada.
Escutou a campainha.
— Já vai! — gritou enquanto corria até a porta, respirando fundo antes de ajeitar a própria roupa e virar a tranca. — Meu Deus, o que aconteceu?
não respondeu, apenas entrou no apartamento com certa velocidade, esquivando-se de . Ele seguiu até o sofá em silêncio, sentando-se ali.
— Você quer água ou alguma coisa para comer?
— Não — respondeu seco, logo sentindo a maçã direita do rosto doer. Sua mão subiu para a região dolorida. — Mas aceito um saco de gelo.
Prontamente, correu e encheu uma bolsa com alguns cubos de gelo, indo até o sofá e sentando-se ao lado de .
— Aqui.
— Valeu — ele agradeceu enquanto colocava a bolsa gelada na região roxa do rosto. — Sobre o que você queria conversar?
enrijeceu os ombros, prendendo a respiração com o nervosismo evidente em sua corrente sanguínea. Estava aflita desde o instante em que decidira enviar a mensagem chamando para sua casa, para que pudessem conversar civilizadamente. Ela balbuciou algumas vezes antes de sua voz finalmente sair:
— É que… Sobre ontem…
— Não — a interrompeu, levantando a outra mão na direção da garota, pedindo para que ela parasse de falar. — Eu não quero saber.
— Mas–
, já passou o tempo em que eu me importava com o que você queria fazer ou não. Eu não ligo.
Ela jurou que podia escutar um martelo quebrando ainda mais seu coração.
— Não ligo se você quer sair com o babaca do Ryeo, muito menos me importo se você quer dar para o Jae enquanto namora, que se dane o que quer que você queira fazer, a vida é sua.
Os olhos da menina lacrimejaram e ela apertou os lábios, se esforçando para não deixar nenhuma lágrima escorrer. não conseguia acreditar que estava falando aquelas coisas para ela.
— Você não se importa com a sua melhor amiga? — ela perguntou baixo com a voz embargada. a olhou com desdém, descendo a mão que segurava a bolsa.
— Melhor amiga? Quem? Você? — ele riu enquanto colocava a bolsa na bochecha novamente. — Você deixou de ser no dia em que decidiu seguir o Ryeo ao invés de ficar comigo.
Certo, agora sim não tinha como ele quebrar ainda mais o seu coração.
— Meu Deus, meu Deus, , você é louco! — se levantou, colocando as mãos na cabeça. — Que crise é essa? Você nunca foi assim, nunca criticou desse jeito qualquer cara com quem eu saísse! O que está acontecendo com você?
se levantou também, os olhos fervendo em algo entre raiva e mágoa enquanto arremessava a bolsa no sofá.
— Sabe o que é? Eu não ligo para o que você acha. Nem um pouco — disparou, a voz seca como uma lâmina. — Você é como um nada para mim. Igual à sua opinião.
E ele saiu.
Assim que a porta se fechou com um estrondo, os joelhos de cederam. Seus olhos transbordavam e ela jurou sentir seu coração ser totalmente dilacerado enquanto o diálogo anterior se repassava em sua mente.
Seus pulmões pareciam arder e a boca de seu estômago parecia se remexer por inteira.
— O que… Por que…
Não conseguia dizer mais nada.
Sua mente parecia, enfim, ter dado o último pane.
Os olhos de se ergueram até o balcão da cozinha. De fundo, enxergou um dos armários com a porta aberta.
Seu último pensamento foi claro e nítido.
Levantou-se do chão.
Pela última vez.

Feelin' so hard
다시 널 만날 수만 있다면
아무 일도 없었다는 듯이 smile yeah

Me sentindo tão complicado
Se ao menos eu pudesse te encontrar novamente
Apenas sorrio como se nada tivesse acontecido, yeah




Oh 약속할게 다시 만나는 날
안아줄게 한 마디 말보다
반가움에 눈물 차올라도
나 이번엔 전할래
내 마음을 너에게

Oh, eu te prometo que no dia em que nos encontrarmos
Eu vou te abraçar ao invés de dizer palavras
Mesmo que eu chore de alegria
Quero transmitir os meus sentimentos
Para você desta vez


15.07.2023 — 09:46 p.m
Seoul, Coréia do Sul


Querida ,
Há 365 dias, você se foi. Há 365 dias, eu te perdi.
Eu sinto sua falta todos os dias, me perguntando onde eu errei para que toda nossa história se findasse dessa forma.
Os meninos me dizem que eu fiz o que pude, mas sinto que faltaram tantas coisas. Será que, se eu tivesse me declarado, você estaria viva agora? Essa dúvida nunca saiu da minha cabeça,
As coisas estão consideravelmente normais, apesar de que, quase sempre, eu me vejo chorando por ter te perdido. Perdido para sempre.
Ainda me lembro quando você se mudou para o apartamento da frente e virou minha vizinha outra vez, dizendo que sua mãe só havia deixado pois eu estaria lá, na porta da frente.
Droga, estou chorando em cima da carta inteirinha.
, eu prometo que, quando eu te encontrar novamente, eu vou te fazer sorrir como eu deveria ter feito. Prometo te dizer sobre meus sentimentos eternos. Prometo que vou, enfim, te contar tudo.
Eu tive tantas chances para te dizer tudo o que eu sentia e ainda sinto. Pude desfrutar da sua presença na minha vida diariamente, e mesmo assim, eu fiquei calado.
Se bem que, eu realmente acho que você não sentia o mesmo por mim.
Ah, os garotos também sentem a sua falta, principalmente o . Ele está fazendo acompanhamento psicológico assim como eu, caso você ainda queira saber. Ele até disse que aquele soco que dei nele aquela vez não havia sido o suficiente.
Eu vou findar essa carta por agora por motivos de: não consigo mais aguentar meu choro.
Eu te amo eternamente, .
Por favor, me espere, Eu estou indo te encontrar em breve.
Com amor,



FIM.


Nota da autora: Espero que você tenha amado essa fic tanto quanto eu. Para saber mais do meu mundinho de fics, me siga no insta!
.xo

Barra de Progresso de Leitura
0%


Se você encontrou algum erro de codificação, entre em contato por aqui.