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Última Atualização: Fanfic Finalizada
Tudo indicava que eu estava andando em círculos, perdida no meio daquela floresta. tinha dito para encontrá-lo em uma cabana, mas eu já tinha rodado aquele lugar todo e não encontrei cabana alguma. Uma sensação estranha de que estava sendo observada me dominou, e eu tentei ficar calma. Se fosse alguém se esgueirando em meio aos arbustos, tudo poderia dar errado; eu não deveria estar ali. A sensação ficou mais forte e então eu comecei a correr, se alguém estivesse realmente ali, os seus passos logo atrás o entregariam. Escutei a pessoa correr também e segurei meu vestido longo, de modo que não tropeçasse nos meus próprios pés. Uma mão me agarrou pela cintura e então eu caí em cima de quem quer que fosse; era . Comecei a respirar um pouco mais aliviada, e um sorriso descontraído se formou nos meus lábios.
— Você parecia uma gazela encurralada — ele disse, com resquícios de riso na voz.
— E você um super boboca. — Eu me desvencilhei dele e levantei, tirando um pouco de terra e folha do meu vestido.
— Você se saiu muito bem, minha bela dama.
— Me poupe dos seus elogios sem fundamento.
— Por que está assim? Você não é tão arisca comigo. — ele disse, ao passo que se aproximava de mim e colocava minha franja atrás da minha orelha.
— Meu pai, ele aceitou o dote que o Conde ofereceu por minha mão.
— Mas ele disse que eu poderia ter a chance de apresentar o meu dote, disse que me daria a sua mão em casamento. — me encarou, desnorteado.
— Não sei como acreditou nele. Ele só queria ganhar tempo, querido. — Eu acariciei a mão dele, que estava caída ao lado do seu corpo. Ele parecia abatido e triste.
— Quando isso aconteceu??
— Hoje pela manhã. Eu os vi tomando café e saí pelos fundos — eu disse, apreensiva ao me lembrar da cena em que os dois homens apertaram as mãos.
— Graças aos céus eu te mandei o bilhete ontem. Ele deve querer casar vocês no início do mês; eu não a veria mais. — me abraçou com uma urgência que eu nunca tinha visto.
— Eu estou aqui, vamos ficar juntos por agora. — eu disse, enquanto tentava não pensar no tal casamento.
— Agora, mas e depois?
— Eu só preciso do agora para ser feliz, , porque o meu agora é você.
selou os nossos lábios com delicadeza e me abraçou novamente. Ele se sentia traído por meu pai tê-lo passado para trás, e se sentia fraco por não poder impedir o casamento. Eu sabia que ele estava se martirizando por dentro por não ter condição o suficiente para cobrir o dote do Conde, e sabia também que ele cedo ou tarde abriria mão da nossa relação; ele sempre dizia querer o melhor para mim. Eu não queria me casar com um cara que eu mal conhecia, aquilo esmagava meu coração e me deixava com falta de ar só em pensar. Nunca imaginei que casaria por outro motivo que não fosse o amor, e lá estava eu, divagando mais uma vez sobre todas as coisas que nunca aconteceriam, mas que eu imaginei. Apertei os meus braços ao redor do seu corpo robusto e segurei a lágrima que estava prestes a cair. Eu amava com todas as minhas forças.
— Onde fica essa cabana realmente? Andei pela floresta toda e não a achei. — Eu quebrei o silêncio depois de alguns minutos.
— Por aqui, madame. — se afastou e pegou a minha mão; me guiando para o lado oposto ao que viemos.
Andamos por alguns minutos, até a cabana ficar visível a alguns metros. Ela era pequena e parecia ser bem aconchegante por dentro. Várias folhas pintavam seu telhado e também perto da porta. me guiou até ali e abriu a porta, com o que parecia ser um pedaço de madeira.
— É meio que uma fechadura. — ele disse quando notou que eu observava.
Seguimos para dentro da cabana, e lá era realmente aconchegante. O cheiro ali dentro era bom, um pouco doce, porém nada enjoativo. Ele colocou a sua capa em cima de uma estante e me ajudou a tirar a minha também. Eu andei em direção à mesa perto da janela e observei cada detalhe daquele móvel. Parecia ter sido feita com muito cuidado, pois os seus detalhes eram muito bem feitos.
— Eu que a fiz. Minha mãe costumava vir aqui antes de morrer com a gripe, essa foi a casa da minha avó por um tempo antes de…
— Antes de a executarem na fogueira. Sinto muito por isso, . — Eu completei a sua fala receosa.
— Enfim! A minha mãe sempre me disse para trazer a garota que um dia eu quisesse me casar e então… Esse lugar foi muito importante para as duas únicas mulheres que eu já amei na vida, e espero que de certa forma seja para você agora. — disse tranquilamente e me abraçou por trás, apoiando seu queixo na minha cabeça, por ser mais alto.
— Eu nunca esquecerei este lugar.
Eu me virei, ficando de frente para o corpo dele, e o beijei com intensidade. Suas mãos apertaram a minha cintura, e eu apertei a sua nuca. Podíamos sentir o sabor da saudade ao passo que o nosso beijo se estendia. me guiou para um canto e eu caí sentada num espaço macio, me dando conta depois de que era uma cama. Se fosse ser uma despedida, eu iria eternizar aquele momento. Nos encaramos por um breve minuto e ele entendeu o que eu queria, me ajudando com o vestido logo em seguida. Nos despimos em sincronia, sem cortar o nosso contato visual. Ele me beijou como se fosse a última vez, e eu apertei o seu ombro. O seu cheiro cítrico se misturou com o doce do lugar e eu me senti entorpecida. Seu corpo estava colado ao meu sem nenhuma peça de roupa impedindo isso. O nosso contato era intenso, rápido e ardente. Eu o queria mais que tudo, e ele demonstrava o mesmo. estava por cima e parecia ansioso por aquele momento. Eu não fazia ideia do que fazer, mas ele sim. Ele pediu que eu fechasse os olhos, e então senti os seus lábios passearem pelo meu corpo. Me arrepiei quando ele chegou aos meus seios e colocou um deles em sua boca; o contato quente e frio era delirante e fazia com que a região entre as minhas pernas começasse a latejar. Apertei os seus ombros e gemi no seu ouvido, despejando todo desejo que eu tinha acumulado. Senti a sua boca tocar meu pescoço e então beijar meu ombro, num sinal delicado e apaixonado. Eu poderia ficar desse mesmo modo pelo resto da minha vida, mas meu corpo implorava por mais e eu só queria atendê-lo. Enlacei minhas pernas na sua cintura, e ele me encarou com os olhos transbordando desejo, eu não aguentaria esperar por mais tempo. Beijei-o com intensidade mais uma vez enquanto acariciava sua nuca e afundava mais e mais minha mão nos seus cabelos negros. segurou a minha cintura com firmeza e aproximou ainda mais o seu corpo do meu, colando os nossos corpos nus. Senti as nossas intimidades se tocarem de leve e o meu íntimo implorar por um contato maior. Puxei a sua cintura em direção à minha, e ele travou o corpo.
— Tem certeza que quer isso, ?
— Sim! — eu disse sem hesitar.
— Assim que fizermos isso, seremos um do outro para sempre.
— Quero ser sua para sempre. — eu disse, com toda a confiança que consegui reunir.
Ele relaxou seus braços e os colocou ao meu redor como um abraço meio frouxo. Ao passo que ele fazia isso, as nossas intimidades se aproximavam mais. pegou uma de minhas mãos e a ajudou a guiar o seu membro ereto até o seu ponto de partida para dentro de mim. Minha mão tremeu de leve e ele a segurou com firmeza, ao passo que eu sentia o seu membro me preencher. Soltei a respiração que eu nem percebi que prendia e me permiti aproveitar aquela mistura de sensações. Fechei os olhos quando senti uma dor um pouco aguda me atingir e recuar. Eu era virgem. Isso não era novidade alguma para ele, contudo, sua expressão era tão dolorosa quanto a minha. Indiquei com a cabeça para que ele continuasse com os movimentos e ele continuou; eram movimentos de vai e vem, com o tempo eu consegui me adaptar e aproveitar a parte boa daquilo tudo. Minha intimidade pulsava em dor e prazer, não demorando muito para o prazer me dominar e os meus gemidos encherem o ambiente. Ele colou os nossos lábios, e eu senti o suor escorrer pelas suas costas, se misturando com os que escorriam entre meus seios. Estava selado.
A noite tinha caído lá fora e eu estava deitada na cama com . A sua respiração era suave e me fazia relaxar. Eu não consegui dormir, mas percebi que ele estava num sono profundo. Seus lábios entreabertos revelavam o dia exaustivo de trabalho que tivera. Observei cada detalhe do seu rosto como se fosse a última vez, e beijei a sua testa. Sem dúvidas, ele era o meu desejo mais ardente e o meu amor mais vermelho.