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Codificada por: Saturno 🪐

Última Atualização: Setembro/2024.

“Come here, rude boy, boy, can you get it up?
Come here, rude boy, boy, is you big enough?
Take it, take it (yeah), baby, baby (yeah)
Take it, take it (yeah), love me, love me (yeah)”


A cara fechada de sempre de apareceu no reflexo do grande vidro que separava a sala dele da minha e eu não resisti, soltei um risinho de escárnio.

— Bom dia . — Eu falei assim que ele abriu a porta depois de duas batidinhas.
— Bom dia. Podemos conversar? Se estiver ocupada, eu volto em outro momento…

Eu reparei no jeito que ele entrou, a postura sempre ereta, o olhar firme que parecia nunca vacilar. era o tipo de homem que não se intimidava, e, apesar de trabalhar para mim, nunca se curvava, nem em gestos nem em palavras. Ele era o oposto de submisso, e eu não podia negar que isso me atraía mais do que deveria. A cada "bom dia" seco que ele soltava, eu sentia uma pontada de excitação, como se aquela frieza toda fosse um desafio direto.

— Claro, podemos conversar, . — Minha voz saiu mais suave do que eu pretendia, mas ele não pareceu notar, ou se notou, escondeu bem.

Ele deu mais um passo e entrou na sala, as mãos nos bolsos da calça, os ombros largos tensionados como se carregassem o peso do mundo. Tinha algo naquela tensão constante que me prendia. O jeito que ele era impenetrável, intocável, como se nada nem ninguém pudesse quebrar aquele escudo que ele construíra em volta de si.

E, no entanto, aqui estava eu, me perguntando o que se escondia por trás daquela fachada de rudeza. Era impossível não notar como o ar ficava mais denso quando ele estava perto, como se a gravidade entre nós aumentasse. Meus olhos corriam por ele, da linha forte do maxilar até o corte preciso do cabelo, e eu me perguntava se algum dia ele se soltaria, se mostraria outra face além daquela máscara de frieza.

— Estou aqui para falar sobre o projeto... — Ele começou, a voz grave me arrancando dos meus devaneios.

"Ah, sim, o projeto," pensei, tentando me focar na razão pela qual ele estava ali e não no quão tentador era aquele tom que ele usava, como se estivesse sempre um passo à frente, inatingível. Eu sabia que tinha que me manter profissional, mas, honestamente, era difícil ignorar o efeito que ele tinha em mim.

“Come here, rude boy, boy, can you get it up?
Come here, rude boy, boy, is you big enough?
Take it, take it (yeah), baby, baby (yeah)
Take it, take it (yeah), love me, love me (yeah)”


Eu fingi prestar atenção enquanto ele começava a falar sobre o projeto, mas na verdade, meu foco estava completamente nele. A maneira como ele mexia as mãos, discretamente, enquanto explicava algo técnico, como se sua mente estivesse sempre a mil, a forma como seus olhos escuros permaneciam impassíveis, sem revelar nada além do necessário. Era como se ele estivesse constantemente se testando, me testando. E cada palavra dita com aquela voz grave e segura parecia um desafio velado, um convite implícito.

— Então, o que acha? — A pergunta dele me pegou desprevenida. Eu deveria estar prestando mais atenção.
— Acho que faz sentido. — Respondi rapidamente, tentando esconder que não estava tão focada quanto deveria — Podemos seguir com esse plano.

Ele assentiu, aparentemente satisfeito, mas seus olhos perscrutaram os meus por um segundo a mais do que o normal, como se ele soubesse que eu estava perdida em outros pensamentos. Ou talvez fosse só a minha imaginação, criando histórias onde não havia.

— Certo. Vou finalizar os detalhes e enviar para você até o fim do dia.
Ele se levantou, pronto para sair, e o espaço ao meu redor pareceu se esvaziar imediatamente, como se ele levasse consigo toda a energia daquele ambiente.
, espere. — Falei antes que ele alcançasse a porta. Ele parou e se virou, o olhar questionador.
— Sim?
— Eu preciso que você vá comigo ao evento do projeto esta noite. — Minha voz saiu firme, mas meu coração bateu mais rápido do que eu gostaria de admitir — Vai ser importante que estejamos juntos para apresentar tudo de forma unificada.

Ele hesitou por um momento, como se pesasse suas opções. Eu sabia que ele preferia ficar nos bastidores, mas eu também sabia que ele não recusaria.

— Claro. Estarei lá. — A resposta veio sem rodeios, mas o jeito como ele segurou meu olhar antes de virar para sair fez meu corpo inteiro se acender de expectativa.

Enquanto ele saía da sala, eu me perguntei como seria passar a noite ao lado dele, em um ambiente completamente diferente, fora das paredes seguras do escritório. O que eu faria se aquela tensão latente entre nós finalmente encontrasse um ponto de ignição? E, mais importante, como ele reagiria se eu decidisse que era hora de testar se ele era capaz de manter toda essa frieza, ou se ele se revelaria por completo?

“Tonight I'mma let you be the captain
Tonight I'mma let you do your thing, yeah
Tonight I'mma let you be a rider
Giddy-up, giddy-up, giddy-up, babe
Tonight I'mma let it be fire
Tonight I'mma let you take me higher
Tonight, baby, we could get it on, yeah
We could get it on, yeah”


A noite caiu rápida, e o evento de gala se aproximava. Eu passei a tarde me preparando, escolhendo o vestido perfeito, um preto longo, que caía elegantemente sobre meu corpo, com um decote sutil que deixava apenas o suficiente à imaginação. Queria impressionar, mas sabia que, de alguma forma, seria difícil competir com a presença de , mesmo que ele aparecesse no mais simples dos trajes.

Quando cheguei ao evento, a fachada do salão estava iluminada, refletindo o brilho das estrelas no céu. Havia algo de grandioso na noite, uma energia palpável que me fez respirar fundo antes de descer do carro. Enquanto eu caminhava em direção à entrada, minha mente voltou-se para ele, me perguntando como ele estaria, como se prepararia para uma noite tão diferente do ambiente habitual de trabalho.

E lá estava ele, já esperando na entrada, o corpo alto e imponente vestido em um terno preto impecável. O corte do tecido acentuava seus ombros largos e caía perfeitamente sobre sua figura. A gravata escura e a camisa branca completavam o look, mas o que realmente prendia minha atenção era o modo como tudo aquilo parecia amplificar sua frieza natural. Como se o traje, ao invés de suavizá-lo, apenas reforçava aquela aura de distância, de controle absoluto.

Eu parei por um segundo, observando-o sem ser notada. Ele parecia tão inalcançável, como se fosse uma figura esculpida em gelo, cada linha do seu rosto e corpo refletindo uma perfeição fria, mas de uma maneira que me atraía, que me deixava querendo quebrar aquela camada, descobrir o que havia por baixo. Quando ele me viu, seu olhar encontrou o meu, e por um breve momento, eu vi algo além da rigidez habitual. Talvez fosse a luz, ou talvez a noite tivesse um efeito diferente sobre ele, mas eu pude jurar que havia uma faísca ali, algo quase... quente.

Ele deu um passo em minha direção, e eu caminhei até ele, os saltos ecoando suavemente no chão de mármore.

— Você está linda. — Ele disse, a voz baixa e controlada, mas havia algo em seu olhar que me fez acreditar que ele realmente pensava aquilo.
— Obrigada. — Respondi, tentando manter a compostura — Você também está... muito bem.

— Pronta para começar? — Ele perguntou, oferecendo-me o braço, um gesto formal que só reforçou o quão distante ele tentava se manter, mesmo estando tão perto.

— Claro! — Aceitei o braço dele, sentindo a firmeza de seus músculos sob o tecido do terno. Era como tocar uma rocha, sólida e inabalável.

Enquanto entrávamos no salão juntos, senti os olhares de várias pessoas sobre nós, mas minha atenção estava completamente voltada para ele. A cada passo que dávamos, eu me perguntava o que seria necessário para quebrar aquele gelo, para ver o que aconteceria se, por uma noite, ele deixasse de ser o frio e controlado, e se permitisse ser algo mais. E mais importante, o que aconteceria comigo se ele o fizesse?

O salão de gala estava deslumbrante, com lustres de cristal pendendo do teto alto e as mesas dispostas com uma elegância que refletia o prestígio do evento. Conforme avançávamos pelo tapete vermelho, os flashes das câmeras e os sussurros das pessoas ao redor nos cercavam, mas eu mal notava. Minha mente estava concentrada em , na maneira como ele mantinha a postura ereta e os olhos fixos à frente, como se nada pudesse desviá-lo do caminho.

Alguns colegas e conhecidos logo se aproximaram para nos cumprimentar. Havia um ar de respeito no jeito que as pessoas o cumprimentavam, como se, mesmo sem querer, ele emanasse uma autoridade silenciosa. As conversas eram cordiais, trocas rápidas de palavras sobre o evento e os projetos em andamento. mantinha sua habitual frieza, respondendo de forma educada, mas sem realmente se engajar. Eu, por outro lado, estava mais sorridente, tentando amenizar um pouco a tensão que sempre o cercava.

Depois de alguns minutos de interação, um dos organizadores do evento, um homem de meia-idade com um sorriso acolhedor, se aproximou para nos conduzir à nossa mesa.

— Senhorita , Senhor , por aqui, por favor. Reservamos uma mesa especial para vocês, próxima ao palco.

Agradeci com um sorriso, e seguimos o organizador até a mesa designada. Era uma mesa redonda, posicionada estrategicamente para ter uma vista privilegiada de toda a sala, e ao mesmo tempo, o suficiente afastada para garantir alguma privacidade.

Quando nos sentamos, eu não pude evitar observar mais uma vez o perfil de . Ele parecia perfeitamente à vontade naquele ambiente de luxo, mas ao mesmo tempo, havia algo de austero em sua presença. Como se ele estivesse sempre em alerta, sempre controlado. O contraste entre a atmosfera calorosa do salão e a frieza dele era algo que me intrigava, me atraía ainda mais…

— Parece que eles pensaram em tudo, hein? — Eu comentei, tentando puxar algum assunto, quebrar o gelo que sempre parecia envolver nossas interações.
— Sim... — Ele respondeu simplesmente, sem desviar os olhos do palco onde o evento principal ainda não havia começado.

O silêncio que se seguiu não era desconfortável, mas carregado de uma tensão que eu sentia cada vez que estávamos juntos. Era como se o ambiente ao nosso redor desaparecesse, e tudo o que restasse fosse a energia entre nós, pulsando de forma quase palpável.

Enquanto eu me ajeitava na cadeira, esperando que o evento começasse, minha mente vagava sobre o que poderia acontecer ao longo da noite. Com , nada era previsível. A única coisa certa era que, de alguma forma, eu queria entender o que havia por trás daquela fachada, e talvez esta noite fosse a oportunidade perfeita para começar a descobrir.

Assim que nos acomodamos à mesa, mais alguns conhecidos se aproximaram para nos cumprimentar. Eram colegas de outros departamentos e parceiros de negócios, todos vestidos de forma impecável, se movendo com a elegância que o evento exigia. Entre eles, estava um homem chamado Daniel, um executivo de uma empresa parceira com quem eu já havia trabalhado em outros projetos. Ele era charmoso, do tipo que sempre tinha um sorriso no rosto e uma piada pronta para contar.

, você está deslumbrante esta noite. — Daniel comentou com um sorriso largo, seus olhos percorrendo meu vestido com um interesse que ele não se preocupou em esconder — E você, , sempre tão impecável.
Ele acrescentou, embora seu foco claramente estivesse em mim.

apenas assentiu educadamente, mantendo a expressão neutra enquanto Daniel continuava falando. Logo, eles foram encaminhados para uma mesa próxima à nossa, onde se sentaram com outros conhecidos, mas Daniel parecia disposto a manter a conversa com nós dois. Ele estava em um ângulo que o permitia olhar diretamente para mim, e a cada oportunidade, ele fazia questão de me lançar um comentário elogioso ou uma piada leve.

Enquanto o evento começava e as luzes do salão se suavizavam, garçons passaram a servir as bebidas. Eu aceitei uma taça de vinho, enquanto preferiu algo mais forte. O ambiente ao redor se encheu de murmúrios, risadas e o tilintar de taças, mas eu não conseguia me desligar da interação entre Daniel e .

— Eu tenho que dizer, , você realmente sabe como impressionar. Esse projeto vai ser um sucesso, especialmente com você à frente. — Daniel comentou, inclinando-se um pouco na cadeira, seu tom cheio de insinuações.

Eu sorri, tentando manter o profissionalismo, mas sentindo um leve desconforto com a intensidade dos olhares que ele me lançava. Porém, foi a reação de que realmente chamou minha atenção. De repente, ele parecia mais tenso do que o habitual, os dedos segurando o copo de whisky com uma força sutil, mas visível. Seu olhar, que antes era impassível, agora parecia faiscar, os olhos escuros focados em Daniel com uma intensidade que eu nunca tinha visto antes.

Eu me perguntei se aquilo era ciúmes ou simplesmente irritação por ter que lidar com alguém tão abertamente flertando comigo. Não importava o quanto se mostrasse inabalável, havia algo naquele momento que o afetava, que quebrava a barreira que ele costumava erguer ao seu redor.

Meus pensamentos corriam soltos, analisando cada pequeno movimento, cada olhar que ele lançava para Daniel. Será que ele estava incomodado com a situação? Será que, de alguma forma, o fato de alguém me dar atenção o fazia sentir-se ameaçado ou desconfortável? E, acima de tudo, o que isso significava? Era difícil dizer, mas eu não pude evitar sentir um calor percorrer meu corpo ao pensar que, talvez, eu tivesse finalmente encontrado uma pequena fissura naquela fachada fria que ele tanto se esforçava para manter.

Conforme o evento avançava, Daniel continuava com seus comentários sutis, e eu, embora respondendo educadamente, mantinha meus sentidos aguçados, observando de canto de olho. Sua postura ainda estava rígida, mas havia uma tensão palpável no ar, algo que fazia meu coração bater mais rápido, como se estivéssemos em um jogo silencioso, onde o próximo movimento poderia mudar tudo.

“Do ya like it, boy?
I want, want, want what you want, want, want
Give it to me, baby, like boom, boom, boom
What I want, want, want is what you want, want, want
Nah, nah-ahh”


O evento seguiu em frente com uma energia vibrante. Após as formalidades iniciais e algumas apresentações, a pista de dança foi aberta, e muitos dos convidados se dirigiram para lá, animados em aproveitar a noite. Eu, animada pelo ambiente e talvez um pouco mais solta após algumas taças de vinho, acabei me juntando ao grupo. Daniel, sempre tão pronto para se divertir, foi um dos primeiros a me chamar para a pista.

A música estava alta, uma batida envolvente que fazia o corpo se mover quase instintivamente. Enquanto dançava com os outros conhecidos, rindo e deixando-me levar pelo ritmo, eu me sentia leve, despreocupada. O brilho das luzes, a música pulsante, tudo contribuía para um momento de pura diversão.

Mas, mesmo no meio de toda aquela agitação, minha mente não se afastava de . Em momentos oportunos, eu olhava na direção da nossa mesa e o via ali, sentado, observando-me com aquele olhar penetrante. Ele não se juntou à pista, mantendo-se à parte, mas sua atenção estava claramente voltada para mim. Seus olhos seguiam cada movimento meu, sua postura ainda impecável, mas havia algo na forma como ele me olhava que me fazia sentir como se estivesse sob um microscópio.

Por mais que ele tentasse manter a compostura, era evidente que ele não estava indiferente. Havia uma tensão subjacente em seu olhar, como se ele estivesse tentando decifrar o que eu estava fazendo, ou talvez tentando decidir o que ele mesmo queria fazer. A cada risada que eu soltava com Daniel ou outro conhecido, a cada movimento meu na pista, eu sentia o olhar de queimando em minha pele, e isso apenas aumentava minha excitação.

Enquanto a noite avançava, o contraste entre minha liberdade e a contenção dele se tornava mais evidente. Eu estava me divertindo, deixando-me levar pela música, pelas companhias, enquanto ele permanecia lá, uma presença sólida e inabalável, mas ainda assim, de alguma forma, conectado a mim por aquele fio invisível de tensão. Era como se estivéssemos em mundos diferentes, mas ao mesmo tempo, inexoravelmente ligados um ao outro.

Por fim, quando a noite começou a desacelerar e os convidados se dispersavam, eu voltei para a mesa. Mesmo depois de toda a diversão, havia algo em que me puxava de volta, como se, apesar de tudo, eu ainda estivesse dançando ao redor dele, esperando para ver como ele reagiria, o que ele faria. E, embora ele mantivesse sua postura, eu sabia que algo havia mudado. Talvez ele também soubesse.

“Come here, rude boy, boy, can you get it up?
Come here, rude boy, boy, is you big enough?
Take it, take it (yeah), baby, baby (yeah)
Take it, take it (yeah), love me, love me (yeah)”


À medida que a noite se aproximava do fim, o salão começava a esvaziar. As luzes agora estavam mais suaves, criando um ambiente mais íntimo, enquanto os últimos convidados se despediam. Eu e nos preparamos para sair, e logo Daniel se juntou a nós, ainda com aquele sorriso autoconfiante que ele mantinha durante toda a noite.

— Foi uma noite incrível, . — Daniel comentou, enquanto caminhávamos juntos em direção à saída. — Mas acho que ainda pode ficar melhor. O que acha de continuarmos em algum lugar mais reservado?
A sugestão veio com um tom sedutor, e o olhar que ele me lançou deixava claro que suas intenções eram bem diretas.

Eu sorri educadamente, tentando encontrar a melhor forma de recusar sem causar constrangimentos.

— Daniel, foi ótimo passar a noite aqui com vocês, mas acho que vou direto para casa. Está ficando tarde…

Ele, no entanto, não parecia disposto a aceitar um não como resposta:

— Vamos, , só mais uma taça de vinho, talvez? Prometo que será divertido. — Ele insistiu, se aproximando um pouco mais, seus olhos fixos nos meus.

Antes que eu pudesse responder, senti a presença de ao meu lado se intensificar. Ele havia se mantido em silêncio durante toda a interação, mas agora, sua postura mudou de uma forma que era impossível ignorar. De repente, ele parecia maior, mais imponente, e quando ele falou, sua voz era firme, com uma autoridade que nunca havia usado antes.

— Ela não vai. — A voz de cortou o ar como uma lâmina, fria e decisiva — Porque já tem a minha companhia para terminar a noite.

A afirmação pegou tanto a mim quanto a Daniel de surpresa. Eu senti meu coração disparar, e a surpresa refletida no rosto de Daniel foi evidente. Por um momento, ele pareceu perdido, sem saber como reagir. O que quer que ele estivesse esperando, definitivamente não era isso…

— Ah... entendi. — Daniel murmurou, disfarçando o desconforto com um sorriso sem graça — Bom, então acho que vou indo. Foi bom ver vocês.

Ele se despediu rapidamente, a confiança de antes agora desaparecida, e logo se afastou, deixando eu e sozinhos na entrada do salão. O silêncio entre nós era carregado de tensão, e eu não pude evitar olhar para ele, tentando entender o que acabara de acontecer.

... — Comecei, ainda sem palavras para expressar o que estava sentindo — Você não precisava...
Ele me interrompeu com um olhar firme, mas havia algo nos olhos dele que me fazia pensar que, pela primeira vez, ele estava permitindo que eu visse além da fachada controlada.
— Ele estava passando dos limites. Eu não iria permitir. — Ele disse simplesmente, como se sua reação fosse a coisa mais natural do mundo.

Eu fiquei ali, ao lado dele, tentando processar o que havia acontecido. A presença dele, sempre tão controlada, agora parecia queimar ao meu lado, e eu não sabia ao certo o que pensar. Mas uma coisa era certa: aquela noite havia mudado algo entre nós, e eu não conseguia deixar de me perguntar o que viria a seguir.

“Tonight I'mma give it to ya harder
Tonight I'mma turn your body out
Relax, let me do it how I wanna
If you got it, I need it and I'mma put it down
Buckle up, I'mma give it to ya stronger
Hands up, we could go a little longer
Tonight I'mma get a little crazy
Get a little crazy, baby”


O caminho de volta para casa estava envolto em um silêncio carregado de tensão. As luzes da cidade passavam rapidamente, e o som suave do motor do carro preenchia o espaço entre nós, mas minha mente estava a mil, repassando os eventos da noite e, mais importante, o que eu estava prestes a fazer.

Eu sabia que precisava ser honesta, mas não só sobre os sentimentos que estava tentando ignorar, mas também sobre o desejo que crescia dentro de mim sempre que estava perto de . Ele era tão distante, tão frio, e ainda assim, essa falta de jeito para lidar com as emoções era o que me atraía. Era como se cada vez que ele tentava se manter distante, eu apenas quisesse me aproximar mais.

Respirei fundo, virando-me um pouco no assento para olhar para ele. Sua expressão era impassível, concentrada na estrada, mas eu conseguia perceber a tensão em seus ombros, o jeito que ele segurava o volante com mais força do que o necessário.

... — Minha voz quebrou o silêncio, e ele me lançou um olhar rápido, mas não disse nada — Eu preciso te falar algo... Algo que eu venho guardando há um tempo.

Ele permaneceu calado, esperando, e isso não apenas aumentou minha ansiedade, mas também minha determinação.

— Eu me sinto atraída por você. — As palavras saíram quase sem que eu percebesse, mas uma vez ditas, não havia como voltar atrás — De uma forma que eu não consigo explicar direito. É como se toda essa sua frieza, esse jeito rude e... desajeitado com os sentimentos, me puxasse para perto de você.

Eu o observei enquanto falava, tentando captar qualquer reação, mas ele manteve a expressão fechada, focado na estrada.

— Às vezes, eu acho que você sente o mesmo, mas você se esforça tanto para manter essa distância, para não deixar ninguém entrar. — Continuei, sentindo meu coração acelerar — E, por mais estranho que pareça, isso só me faz querer você ainda mais. Eu não consigo parar de pensar em como seria... se você deixasse essa fachada cair.

Houve um silêncio prolongado após minha confissão, e eu podia sentir o ar ao nosso redor se tornar ainda mais denso. não disse nada, seu olhar permanecia fixo à frente, mas eu podia ver seus dedos apertarem o volante de forma quase imperceptível. Cada segundo que passava sem uma resposta me deixava mais nervosa, mas ao mesmo tempo, a falta de rejeição imediata me dava esperança.

Finalmente, ele parou o carro em frente ao meu prédio, mas ainda assim, permaneceu em silêncio, desligando o motor com um gesto calmo e preciso. Por um momento, pensei que ele simplesmente me deixaria ali, que sairíamos do carro como se nada tivesse acontecido. Mas, ao invés disso, ele me acompanhou até a porta do meu apartamento, os passos pesados e o olhar ainda sério.

Quando chegamos à porta, a tensão entre nós era palpável. Eu me virei para ele, pronta para me despedir, mas antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, deu um passo à frente, diminuindo a distância entre nós de forma abrupta. Seu olhar, antes tão controlado, agora parecia flamejar com algo que eu nunca tinha visto antes.

Sem dizer uma palavra, ele levantou uma das mãos e segurou meu rosto com firmeza, seus dedos grandes e quentes contra a minha pele. Meu coração disparou, e eu senti a respiração ficar presa na garganta quando ele me puxou para mais perto, seu rosto descendo até o meu em um movimento decidido.

E então, ele me beijou.

O choque do gesto me paralisou por um segundo, mas logo me entreguei ao beijo, sentindo o calor e a intensidade que ele havia escondido por tanto tempo. Seus lábios eram firmes contra os meus, quase como se ele estivesse tentando provar algo, a si mesmo ou a mim, eu não sabia. Tudo o que eu sabia era que o desejo que eu havia sentido por ele estava sendo finalmente correspondido, e o mundo ao nosso redor pareceu desaparecer.

Quando finalmente nos separamos, seus olhos encontraram os meus, e por uma fração de segundo, vi algo novo neles. Algo que me fez acreditar que, por mais complicado que fosse, ele estava disposto a deixar cair a fachada, pelo menos um pouco.

— Boa noite, . — Ele murmurou, sua voz rouca, antes de se afastar e me deixar ali, ainda sem palavras, na porta do meu apartamento.

Mas, antes que ele pudesse dar mais um passo, as palavras escaparam da minha boca, carregadas do desejo que ainda pulsava em mim.

— Você não vai fazer isso, vai? — Minha voz saiu mais forte do que eu esperava, e ele parou, ainda de costas para mim — Me deixar aqui com o gosto da sua boca na minha, me fazendo imaginar o que nós dois poderíamos fazer se você entrasse e me deixasse entrar…

Houve um silêncio pesado enquanto ele permanecia parado, suas costas tensas e os punhos cerrados ao lado do corpo. Eu podia ver os músculos de suas costas rígidos sob o terno, e por um segundo, pensei que ele fosse simplesmente ignorar o que eu tinha dito, que ele voltaria a erguer as barreiras que eu estava tentando derrubar.

Com um suspiro frustrado, eu me virei e abri a porta do apartamento, resignada. A sensação de rejeição queimava em meu peito, mas eu estava pronta para deixá-lo ir, mesmo que a ideia me rasgasse por dentro. Eu estava prestes a fechar a porta, ainda sentindo o peso das palavras que eu havia dito, quando de repente, senti uma força impedir a porta de se fechar.

Meu coração deu um salto quando empurrou a porta de volta, entrando no apartamento com um movimento rápido e decidido. Antes que eu pudesse entender o que estava acontecendo, ele me puxou para perto, sua boca encontrando a minha em um beijo ainda mais avassalador do que o primeiro.

Esse beijo não era apenas um gesto de desejo; era uma afirmação, uma resposta ao meu desafio. Eu senti suas mãos firmes em minhas costas, me segurando com força, como se estivesse determinado a não me deixar ir, a não deixar que o momento escapasse. Meus braços envolveram seu pescoço quase automaticamente, e eu correspondi ao beijo com a mesma intensidade, cada pensamento sobre o que era certo ou errado se dissipando.

Quando ele finalmente se afastou, apenas o suficiente para que eu pudesse respirar, nossos rostos permaneceram próximos, nossas respirações misturadas. Eu podia ver o conflito nos olhos dele, mas também havia uma decisão tomada ali, algo que me fazia acreditar que, pelo menos por aquela noite, ele estava disposto a deixar as coisas acontecerem.

... — Ele murmurou, sua voz rouca e carregada de uma intensidade que me fez tremer.

Ele não disse mais nada, mas naquele momento, palavras eram desnecessárias.
Eu sabia que, ao cruzar aquela linha, as coisas entre nós nunca mais seriam as mesmas, mas naquele momento, isso não importava. Tudo o que importava era que ele estava ali, comigo, e que finalmente, ele havia deixado sua fachada cair.

“I like the way you touch me there
I like the way you pull my hair
Babe, if I don't feel it, I ain't faking, no, no
I like when you tell me: Kiss you there
I like when you tell me: Move it there
So giddy-up, time to get it up
You say you a rude boy, show me what you got now
Come here right now”


O beijo que seguiu foi ainda mais intenso, como se toda a contenção de antes tivesse finalmente se quebrado. Eu podia sentir a urgência nas mãos de enquanto ele me puxava para mais perto, sem qualquer hesitação ou reserva. Seus lábios moviam-se sobre os meus com uma fome que eu não sabia que ele possuía, e eu me senti derreter sob o calor do momento.

Quando ele me encostou contra a parede do corredor, a dureza fria da superfície contrastava com o calor que subia pelo meu corpo. As mãos de , antes tão controladas, agora exploravam cada centímetro de mim com uma ousadia que me fazia arrepiar. Ele passou os dedos pela minha cintura, subindo lentamente até meu quadril, e eu senti sua respiração ficar mais pesada contra meus lábios.

Sem pudor, ele deslizou a mão para baixo, apertando minha cintura e puxando-me para mais perto. O toque era firme, possessivo, como se ele quisesse garantir que eu soubesse o que ele estava sentindo. Meu corpo respondeu instintivamente, pressionando-se contra ele, e eu passei minhas mãos pelo seu peito, sentindo os músculos tensos sob a camisa enquanto ele continuava a explorar meu corpo.

Ele quebrou o beijo apenas o suficiente para deslizar os lábios até meu pescoço, deixando um rastro quente por onde passava. Seus dedos encontraram o caminho até meu cabelo, puxando levemente o coque bem feito que eu havia feito como penteado, desfazendo o mesmo e eu senti uma onda de prazer percorrer minha espinha. O som de minha respiração pesada e do tecido de nossas roupas se misturava com o som da sua respiração ofegante.

— Eu gosto de como você me toca... — Murmurei contra seu ouvido, minhas palavras saindo entrecortadas pelo desejo — Do jeito que você me puxa... não precisa fingir nada.

respondeu com um gemido baixo, quase primal, enquanto seus lábios deslizavam até a base do meu pescoço, beijando e mordiscando a pele sensível ali. Suas mãos apertaram minha cintura, subindo lentamente pelas minhas costas e, sem qualquer hesitação, ele começou a explorar meu corpo com mais intensidade. Cada toque, cada gesto, era carregado de uma necessidade crua que apenas acendia ainda mais o fogo dentro de mim.

Eu me deixei levar pelo momento, pelas sensações que ele provocava em mim. Cada toque seu parecia acender faíscas em minha pele, e eu queria mais, precisava de mais. Minhas mãos passaram por seu peito, descendo lentamente até a barra de sua camisa, puxando-a para cima, enquanto nossos beijos se intensificavam. Ele era um misto de controle e paixão, e eu queria ver até onde ele estava disposto a ir.

— Mostre-me o que você tem, ... — Sussurrei contra seus lábios, desafiando-o, provocando-o, e sentindo a tensão crescer entre nós.

Ele me encarou por um breve momento, seus olhos escurecidos pelo desejo, antes de me puxar para mais um beijo arrebatador. As mãos dele já não tinham pudor, explorando meu corpo com uma intensidade que me fez esquecer tudo ao meu redor, concentrando-me apenas no aqui e agora, em nós dois.

As mãos de eram firmes e quentes contra minha pele, seus dedos explorando cada curva do meu corpo com uma mistura de curiosidade e desejo. Ele começou deslizando as mãos pelas laterais do meu corpo, os dedos traçando um caminho pelo contorno da minha cintura, provocando um arrepio que subia pela minha espinha.

Cada movimento seu parecia meticulosamente calculado, mas ao mesmo tempo, havia uma urgência inegável. Seus dedos encontraram o caminho para minhas costas, pressionando contra a pele enquanto ele me puxava para mais perto, como se quisesse garantir que não houvesse espaço entre nós. Senti a textura da parede fria contra minhas costas, mas isso apenas aumentou a intensidade do momento.

Ele deslizou uma das mãos para minha nuca, segurando-me firme enquanto seus lábios continuavam seu caminho pelo meu pescoço. Cada beijo, cada mordida suave, enviava ondas de calor através do meu corpo, fazendo com que minha respiração se tornasse irregular. Quando seus dedos se entrelaçaram no meu cabelo, puxando levemente, um gemido escapou dos meus lábios, a mistura de dor e prazer acendendo algo profundo dentro de mim, e rapidamente ele desfez o coque eu havia lutado para fazer naquela noite.

... — Murmurei, minha voz carregada de desejo e necessidade. Seus olhos encontraram os meus, e por um momento, vi a mesma intensidade refletida neles.

Ele deslizou a outra mão pelo meu abdômen, seus dedos criando padrões invisíveis na minha pele. A sensação era eletrizante, cada toque provocando um arrepio diferente. Seus dedos traçaram um caminho até minha cintura, apertando levemente, antes de subir novamente, explorando cada centímetro de mim.

Quando suas mãos alcançaram meu busto, ele foi mais gentil, mas ainda assim firme, os polegares roçando suavemente pelos seios através do tecido. A sensação era avassaladora, e eu senti meu corpo arquejar involuntariamente contra ele. Seus olhos não deixavam os meus, e eu podia ver a satisfação em seu olhar ao perceber o efeito que estava tendo sobre mim.

Eu sentia minha pele formigar sob cada toque, o desejo crescendo a cada segundo. Seus lábios voltaram aos meus, mas agora com uma paixão mais controlada, como se ele estivesse saboreando o momento. Suas mãos continuavam a explorar, deslizando para baixo, até alcançarem a barra do meu vestido. Com um movimento decidido, ele puxou o tecido para cima, expondo mais de minha pele ao seu toque.

O contato direto dos seus dedos contra minha pele nua era uma mistura de sensações que me faziam perder o fôlego. Ele traçou o contorno dos meus quadris, seus dedos deslizando pela pele sensível, provocando arrepios que faziam meu corpo tremer. Eu me senti vulnerável e desejada ao mesmo tempo, e cada toque apenas intensificava essa mistura.

— Você gosta assim? — Ele sussurrou contra o meu ouvido com a voz rouca de desejo.
— Eu gosto de como você me toca... — Consegui murmurar entre os beijos, minhas palavras saindo entrecortadas pela intensidade do momento — Continue…

respondeu com um gemido baixo, seus lábios movendo-se com mais urgência sobre os meus. Suas mãos continuavam a explorar meu corpo, cada movimento preciso e carregado de desejo. Quando ele finalmente deslizou uma mão até minha coxa, apertando levemente, eu senti uma onda de prazer percorrer meu corpo, minha respiração ficando ainda mais irregular.

O toque dele era ao mesmo tempo possessivo e carinhoso, como se ele estivesse determinado a explorar cada parte de mim, a descobrir cada reação que podia provocar. Meus sentidos estavam em chamas, e tudo o que eu podia fazer era me entregar ao momento, deixando que me guiasse através da onda avassaladora de desejo que nos envolvia.

As mãos de continuavam a explorar meu corpo, cada toque seu era uma promessa silenciosa de prazer. Ele segurou a barra do meu vestido preto, puxando-o lentamente para cima. Seus dedos roçavam minha pele enquanto o tecido subia, provocando uma mistura de arrepios e calor que faziam minha respiração acelerar.

Quando o vestido chegou à altura dos meus quadris, ele fez uma pausa, seus olhos encontrando os meus. Havia uma pergunta não dita em seu olhar, uma última chance para eu recuar. Mas tudo o que eu fiz foi dar um leve aceno, permitindo que ele continuasse. sorriu, um sorriso pequeno e confiante, e com um movimento decidido, ele puxou o vestido por completo, deixando-me apenas com a lingerie.

O tecido deslizou por meus braços, e eu senti a suavidade contrastar com a firmeza de suas mãos. Ele jogou o vestido de lado, sem se preocupar onde caía, seus olhos nunca deixando os meus. Eu estava vulnerável e exposta, mas o olhar de desejo em seus olhos me fazia sentir mais poderosa do que nunca.

se aproximou novamente, suas mãos agora explorando minha pele nua. Ele traçou um caminho pelas minhas costas, seus dedos provocando sensações que faziam meu corpo inteiro arrepiar. Seus lábios encontraram o caminho de volta para o meu pescoço, beijando e mordiscando suavemente a pele exposta.

— Você é linda, ... — Ele murmurou contra minha pele, sua voz rouca e carregada de desejo. Suas palavras enviaram uma onda de calor pelo meu corpo, e eu me senti derreter sob seu toque.

Ele deslizou as mãos até minha cintura, puxando-me para mais perto, nossos corpos agora sem qualquer barreira entre eles. Seus dedos traçaram um caminho pelas minhas costas, explorando cada curva com uma precisão que fazia meu corpo responder a cada toque.

Quando suas mãos alcançaram o fecho do meu sutiã, ele parou, seus olhos encontrando os meus novamente. Havia uma intensidade ali, uma mistura de desejo e reverência que fez meu coração bater mais rápido. Ele soltou o fecho com um movimento habilidoso, permitindo que o tecido caísse entre nós.

Eu senti o ar frio contra minha pele nua, mas o calor do olhar de me envolvia, fazendo-me esquecer de tudo ao meu redor. Ele passou os dedos pelos meus ombros, descendo lentamente até meus seios, explorando cada centímetro com um cuidado quase reverente.

— Eu quero você... — Murmurei, minhas palavras saindo entrecortadas pelo desejo crescente — Quero tudo de você,

Ele respondeu com um beijo, suas mãos agora sem qualquer hesitação enquanto exploravam meu corpo. O desejo entre nós era palpável, uma força quase tangível que nos envolvia e nos puxava para mais perto.

O beijo de se intensificou, e suas mãos, antes hesitantes, agora exploravam meu corpo com uma confiança crescente. Seus dedos deslizavam pela minha pele, cada toque carregado de desejo e intenção. Ele começou a deslizar as mãos pelas minhas costas, descendo lentamente até alcançarem o elástico da minha lingerie. Com um movimento suave, ele puxou o tecido para baixo, suas mãos roçando contra minha pele enquanto ele me despia completamente.

Eu senti o tecido deslizar pelas minhas pernas, caindo suavemente no chão. A sensação de estar completamente exposta a ele, sem qualquer barreira entre nós, era ao mesmo tempo excitante e vulnerável. Meus olhos encontraram os dele, e no olhar de , eu vi um desejo tão intenso que quase me fez perder o fôlego.

Ele se afastou um pouco, seus olhos percorrendo meu corpo com uma reverência silenciosa. Não havia pressa em seus movimentos, apenas uma apreciação genuína por cada curva, cada detalhe que ele desvendava. Era como se ele estivesse memorizando cada centímetro de mim, e isso fez minha pele formigar de antecipação.

se aproximou novamente, suas mãos traçando um caminho firme e decidido pelo meu corpo. Ele deslizou os dedos pela lateral do meu quadril, subindo até meu abdômen e continuando até alcançar meus seios. Seus dedos eram hábeis, explorando e provocando sensações que faziam minha respiração acelerar.

— Você é perfeita... — Ele murmurou contra meus lábios antes de beijá-los novamente, suas palavras carregadas de um desejo que fazia meu coração bater mais rápido.

Eu senti a intensidade de seu toque, a forma como ele me segurava com uma mistura de necessidade e controle. Seu corpo pressionava contra o meu, e eu podia sentir a tensão crescendo entre nós, como se cada movimento fosse uma provocação, uma promessa do que estava por vir.

continuou a me explorar com uma paciência deliberada, cada toque, cada carícia, me fazendo sentir como se estivesse sendo adorada. Ele parecia determinado a conhecer cada reação do meu corpo, a descobrir exatamente como me fazer perder o controle. E a cada momento que passava, eu me entregava mais a ele, deixando que seu toque me guiasse, me levasse para mais perto do limite.

“Take it, take it, baby, baby
Take it, take it, love me, love me”


quebrou o beijo lentamente, suas mãos ainda segurando meu corpo com firmeza enquanto ele começava a descer os lábios pelo meu pescoço. Cada beijo que ele deixava na minha pele era suave, mas carregado de uma paixão contida, como se estivesse saboreando cada segundo. Eu senti o calor de sua respiração contra meu pescoço, seus lábios se movendo com uma precisão que enviava ondas de prazer através do meu corpo.

Ele continuou a trilhar seu caminho, seus beijos descendo pela curva do meu ombro até o colo. Seus dedos traçavam o mesmo caminho que seus lábios, criando uma sinfonia de sensações que me deixavam tonta de desejo. Quando ele finalmente alcançou meus seios, eu senti meu corpo inteiro arquear em resposta, a antecipação aumentando a cada segundo.

tomou seu tempo, seus lábios e língua explorando a pele sensível, alternando entre beijos suaves e mordidas delicadas que faziam meu coração acelerar. Meus dedos se entrelaçaram em seu cabelo, puxando-o levemente, tentando trazê-lo ainda mais perto, mais fundo. Ele respondeu com um gemido baixo, o som reverberando pela minha pele e enviando um arrepio delicioso pelo meu corpo.

Enquanto seus lábios continuavam a explorar meus seios, um de seus dedos começou a deslizar lentamente para baixo, traçando um caminho provocador pelo meu abdômen. O toque dele era quase torturante, lento e calculado, como se ele quisesse prolongar cada sensação. Eu mal podia respirar, a antecipação me fazendo tremer.

Finalmente, seus dedos chegaram à minha intimidade, e eu senti um gemido escapar dos meus lábios quando ele tocou minha pele já úmida de desejo. O contato era ao mesmo tempo delicado e cheio de intenção, seu dedo deslizando lentamente pelo centro do meu prazer, provocando arrepios que percorriam todo o meu corpo.

Minhas mãos apertaram seus ombros, meu corpo se contorcendo contra o dele em resposta a cada toque. Ele movia o dedo com uma lentidão excruciante, alternando entre traçar linhas suaves e pressionar de forma mais firme, como se estivesse aprendendo cada reação minha. Eu sentia cada nervo do meu corpo aceso, o prazer se acumulando em ondas enquanto ele continuava a explorar.

... — Eu gemi seu nome, minha voz rouca e cheia de necessidade. Ele respondeu aumentando a pressão, seu dedo deslizando mais profundamente, arrancando outro gemido dos meus lábios.

A cada movimento, eu sentia meu corpo respondendo de forma mais intensa, cada toque seu levando-me para mais perto de um limite que eu mal podia esperar para atravessar. Meus olhos se fecharam, meu corpo completamente entregue ao prazer que ele estava me proporcionando. O mundo ao nosso redor desaparecia, deixando apenas o som de nossas respirações entrecortadas e os toques ardentes que nos consumiam.

“Come here, rude boy, boy, can you get it up?
Come here, rude boy, boy, is you big enough?
Take it, take it (yeah), baby, baby (yeah)
Take it, take it (yeah), love me, love me (yeah)”


Os toques de se tornavam cada vez mais intensos, e eu sabia que não havia mais volta. O desejo entre nós era incontrolável, uma força irresistível que nos empurrava um para o outro. Com um último beijo ardente, ele pegou minha mão e me guiou em direção ao sofá, seus olhos nunca deixando os meus.

Quando chegamos ao sofá, ele parou por um momento, ainda me observando com aquele olhar carregado de desejo. Então, sem hesitar, começou a se livrar de suas roupas. Primeiro a camisa, que ele desabotoou com rapidez e, em seguida, o cinto e as calças, que ele retirou em movimentos rápidos e precisos. Seus músculos ficaram expostos, cada linha e contorno de seu corpo agora à vista.

Eu observei, fascinada, enquanto cada peça de roupa caía no chão. Meu olhar percorreu seu torso esculpido, os ombros largos, a firmeza de seu abdômen. A forma como os músculos se moviam sob sua pele quando ele se mexia era hipnotizante, como uma obra de arte viva. Ele era incrivelmente bonito, seu corpo exalava uma força contida, e eu me vi mordendo o lábio, tentando conter a onda de desejo que crescia dentro de mim.

Finalmente, ele ficou completamente nu diante de mim, e eu senti minha respiração falhar por um segundo. A visão de seu corpo, nu e forte, fez meu coração acelerar ainda mais. Seus olhos encontraram os meus, e o olhar de pura fome em seu rosto me fez tremer de antecipação.

era tudo o que eu havia imaginado e mais. Seu corpo era uma combinação perfeita de força e elegância, e a confiança com que ele se movia me deixava sem fôlego. Cada detalhe parecia feito para provocar desejo, desde os músculos bem definidos até a firmeza de seu olhar. Eu estava perdida na visão dele, sentindo um calor crescente tomar conta de mim.

— Gostando do que vê? — Ele perguntou, a voz baixa e rouca, um sorriso de lado brincando em seus lábios.
Eu não consegui responder de imediato, ainda absorvendo cada detalhe dele. Em vez disso, apenas acenei com a cabeça, meus olhos ainda fixos nele. deu um passo à frente, seu corpo nu agora ainda mais próximo do meu, e eu pude sentir o calor que emanava dele.

Ele se abaixou, tomando meu rosto em suas mãos, e me beijou novamente, dessa vez com uma intensidade renovada. O calor de seu corpo pressionado contra o meu era quase avassalador, mas eu queria mais, precisava de mais. Minhas mãos deslizaram por seu peito nu, sentindo a firmeza de seus músculos sob meus dedos, explorando cada centímetro de sua pele quente.

puxou-me para mais perto, seus braços envolvendo minha cintura enquanto ele nos guiava até o sofá. Nós caímos juntos, nossos corpos se encaixando de forma natural, como se fossem feitos um para o outro. A sensação de sua pele contra a minha era eletrizante, cada toque, cada movimento aumentando o desejo que nos consumia.

"Love me, love me
Love me, love me
Love me, love me (take)
Take it, take it, baby, baby
Take it, take it, love me, love me
Love me, love me (yeah)
Love me, love me (yeah)
Love me, love me (yeah)
Take it, take it, baby, baby
Take it, take it, love me, love me"


Sentada no sofá, com nu à minha frente, meu desejo por ele se intensificou de uma maneira quase visceral. Eu precisava senti-lo, explorar cada parte dele da mesma forma que ele havia feito comigo. Minha respiração estava pesada enquanto minhas mãos começavam a traçar o caminho pelo seu peito, sentindo a firmeza dos músculos sob a pele quente.

Deslizei os dedos pelos seus ombros largos, descendo pelo contorno dos braços até alcançar seu abdômen definido. Cada movimento meu era lento e deliberado, saboreando a sensação de tocá-lo, de explorar a força e a beleza do seu corpo. Meu toque se tornou mais ousado à medida que meus dedos desciam, traçando linhas suaves pela pele sensível.

Eu me inclinei para frente, pressionando meus lábios contra o seu pescoço, sentindo o gosto salgado da sua pele e ouvindo o leve gemido que escapou de seus lábios ao toque. Continuei a descer, beijando cada centímetro do caminho, saboreando a tensão crescente em seu corpo. Cada reação dele alimentava meu desejo, me fazendo querer dar a ele tanto prazer quanto ele me deu.

Quando cheguei ao seu peito, beijei a pele macia e firme, provocando-o com pequenas mordidas e lambidas, sentindo-o se contorcer levemente sob meu toque. Desci ainda mais, meu objetivo claro na minha mente, enquanto o calor do desejo me consumia por completo.

Finalmente, meus lábios alcançaram seu abdômen, e meus dedos deslizaram pela linha de pelos que descia de seu umbigo até seu membro, já pulsando com desejo. Eu senti a antecipação aumentar dentro de mim, o poder que tinha sobre ele naquele momento era intoxicante. Com um olhar para cima, nossos olhos se encontraram por um breve instante, e eu vi a intensidade do desejo nos seus, o que apenas aumentou minha determinação.

Sem hesitar, envolvi seu membro com minhas mãos, sentindo o calor e a firmeza em minhas palmas. Movi minhas mãos lentamente, explorando cada parte dele enquanto ele soltava um suspiro baixo, cheio de expectativa. O prazer de saber que eu era a responsável por essas reações me deu ainda mais confiança.

Eu abaixei a cabeça e deixei que meus lábios o envolvessem, começando com uma pressão suave antes de intensificar o ritmo, explorando cada centímetro dele com minha língua e boca. Senti seu corpo tremer em resposta, seus dedos entrelaçando-se em meu cabelo enquanto ele soltava um gemido grave e rouco.

Cada som que ele fazia, cada contração de seus músculos, me enchia de um prazer intenso. Eu continuei, aumentando o ritmo, querendo levá-lo ao limite, a cada movimento meu, cada vez que minha boca e minhas mãos trabalhavam em perfeita sincronia para aumentar seu prazer.

inclinou a cabeça para trás, seus olhos se fecharam enquanto seus lábios formavam meu nome em um sussurro quase inaudível. A visão dele completamente entregue ao prazer, à mercê do meu toque, fez meu corpo inteiro vibrar de excitação. Eu podia sentir a tensão crescendo nele, o prazer construindo-se a cada segundo, e isso apenas me motivava a continuar, a dar a ele tudo o que eu podia.

estava completamente imerso no prazer que eu lhe proporcionava, seu corpo tremendo levemente sob minhas mãos e lábios. Cada gemido que escapava de sua boca, cada vez que ele arqueava as costas, me mostrava o quanto ele estava próximo de perder o controle. A intensidade do momento era palpável, uma conexão tão forte que parecia que o mundo ao nosso redor havia desaparecido, deixando apenas nós dois.

Eu continuei, aumentando o ritmo, sentindo-o estremecer cada vez mais sob meu toque. A pressão em suas mãos, agora firmemente entrelaçadas em meu cabelo, tornou-se mais intensa, e eu sabia que ele estava perto de chegar ao ápice. Mas, de repente, seus dedos se apertaram ao redor dos meus ombros, um sinal claro de que ele queria que eu parasse.

Com um gemido baixo e rouco, ele puxou minha cabeça para cima, afastando-me delicadamente. Sua respiração estava pesada, os olhos semicerrados enquanto ele me observava, um brilho intenso de desejo ainda presente em seu olhar. Eu podia sentir o calor em seu corpo, a tensão ainda acumulada, mas havia algo mais ali, uma determinação em seus olhos que me fez parar.

— Não agora, ... — Sua voz saiu firme, mas com um tom de rouquidão que revelava o quanto ele estava afetado — Não assim...
Eu o observei, um pouco confusa e ao mesmo tempo curiosa, enquanto ele se afastava um pouco, tentando recuperar o controle. Ele se ajoelhou à minha frente, seus olhos ainda fixos nos meus, e com uma mão firme, levantou meu rosto, forçando-me a encará-lo.
— Eu quero você... — Ele murmurou, seu tom carregado de intensidade — Mas não assim. Não agora. Quando eu chegar lá, quero que seja dentro de você...
Ele hesitou por um segundo, como se as palavras carregassem um peso extra.
— Quero sentir cada parte de você, quero que você me sinta da mesma maneira. Não quero que isso termine tão rápido.

A forma como ele falou, com uma mistura de desejo e controle, me deixou sem fôlego. Eu podia ver que ele estava no limite, mas sua força de vontade era impressionante. Ele queria prolongar aquele momento, queria que fosse algo mais profundo, mais intenso.

Eu sorri levemente, sentindo meu coração acelerar ainda mais. O que ele dizia fazia sentido, e a ideia de continuar, de levar tudo ao limite juntos, era irresistível. O desejo que brilhava em seus olhos me deixava sem palavras, e eu apenas acenei, concordando silenciosamente com ele.
ficou em silêncio por um momento, apenas me observando com um olhar que misturava desejo e diversão. Havia uma faísca maliciosa em seus olhos, como se ele estivesse planejando algo. Ele se inclinou para mim, a mão deslizando suavemente pelo meu pescoço até meu ombro, enviando um arrepio por toda a minha pele.

— Quero ver até onde você aguenta, ... — ele sussurrou contra minha pele, sua voz baixa e provocante.

Antes que eu pudesse responder, começou a explorar meu corpo com mais ousadia, seus dedos correndo por minha pele nua, traçando cada curva com uma lentidão exasperante. Ele sabia exatamente o que estava fazendo, provocando-me deliberadamente, deixando-me desesperada por mais. Seus lábios seguiram o caminho de suas mãos, beijando, mordiscando e provocando minha pele com uma precisão quase cruel.

Ele me puxou para mais perto, pressionando seu corpo contra o meu enquanto sua boca se movia pelo meu pescoço, descendo até o meu colo. Cada beijo parecia incendiar minha pele, e eu podia sentir o calor de seu corpo, a tensão em seus músculos enquanto ele se controlava para não ir além.

... — Eu sussurrei, minha voz saindo em um tom implorante que eu nem tentei esconder. O desejo estava me consumindo, e a forma como ele me provocava estava me deixando à beira da loucura.

Ele levantou a cabeça, olhando para mim com um sorriso satisfeito, mas seus olhos estavam escuros com a mesma necessidade que eu sentia. Ele sabia exatamente o que estava fazendo, e parecia estar se deliciando com a forma como eu estava reagindo.

— O que foi, ? — Ele perguntou com um tom de inocência fingida, embora a tensão em sua voz o traísse.

— Por favor... — Eu sussurrei, minha voz cheia de desejo e frustração — Não posso mais... Preciso de você.

segurou meu rosto com as mãos, seu polegar traçando a linha do meu queixo enquanto ele me olhava intensamente. O sorriso em seus lábios desapareceu, substituído por uma expressão séria e carregada de desejo.

— Implora para mim, ... — Ele murmurou, sua voz carregada de desafio — Quero ouvir você dizer que precisa de mim.

O pedido dele, dito com tanta firmeza, fez meu corpo inteiro vibrar de necessidade. Eu não queria me render tão facilmente, mas naquele momento, não havia outra opção. Ele me tinha exatamente onde queria, e eu estava disposta a fazer qualquer coisa para aliviar o desejo que queimava dentro de mim.

— Eu preciso de você, ... — Eu disse, a voz quase falhando. — Preciso de você agora... Por favor, me dê o que eu quero.

Por um segundo, ele ficou em silêncio, apenas me observando, como se estivesse ponderando se iria atender meu pedido. Então, sem aviso, ele me puxou para mais perto, capturando meus lábios em um beijo intenso, cheio de urgência.

Seu corpo pressionou contra o meu, e eu senti a força de seu desejo se derramando em cada movimento. As mãos de se tornaram mais ousadas, explorando cada centímetro de minha pele com uma intensidade quase desesperada. Ele sabia o que eu queria, e estava pronto para me dar, mas não sem antes prolongar a tensão por mais alguns momentos, deixando-me à beira da loucura.

O beijo de era intenso, dominador, mas cheio de desejo. Eu podia sentir a urgência crescendo entre nós, a necessidade de finalmente nos entregarmos um ao outro. Suas mãos se moveram com mais determinação, explorando meu corpo com menos restrição, e eu correspondi, deixando que ele sentisse o quanto eu o queria, o quanto precisava dele.

De repente, ele se afastou ligeiramente, seus olhos escuros me observando com uma mistura de desejo e algo mais profundo. Com um suspiro pesado, estendeu a mão até o bolso de sua calça, que estava jogada no chão próximo ao sofá. Seus dedos encontraram o que procuravam, e ele puxou um preservativo da carteira, erguendo-o para que eu visse.

— Preciso fazer isso direito, ... — ele murmurou, sua voz rouca com a tensão.

Eu apenas acenei, minha respiração rápida e entrecortada, enquanto o observava rasgar a embalagem com os dentes, a cada movimento dele me deixando mais ansiosa, mais desesperada para finalmente sentir tudo o que ele tinha para me oferecer.

Ele deslizou o preservativo com precisão, e eu não consegui desviar o olhar, minha boca seca de antecipação. O controle que ele ainda tinha sobre si mesmo, mesmo estando tão próximo do limite, era impressionante. Havia algo incrivelmente excitante em vê-lo se preparar, sabendo que ele estava fazendo isso não só por ele, mas por nós dois.

Com tudo pronto, ele se aproximou novamente, seus olhos fixos nos meus, queimando com desejo. Sem perder tempo, ele deslizou suas mãos pelas minhas coxas, puxando-me para mais perto, nossos corpos finalmente se alinhando. Eu ofeguei ao sentir a pressão dele contra mim, o calor da sua pele se fundindo com a minha.

... — Ele sussurrou, sua voz carregada de emoção — Me diz que você quer isso tanto quanto eu...

— Eu quero, ... — Respondi, minha voz cheia de necessidade — Eu quero você mais do que tudo...

Com uma última troca de olhares, ele se posicionou e, em um movimento suave, começou a entrar em mim. Eu gemi baixinho, sentindo cada centímetro dele se movendo para dentro de mim, preenchendo-me completamente. O mundo pareceu parar por um momento, deixando apenas a sensação de estarmos finalmente unidos.

fechou os olhos, como se estivesse tentando absorver cada sensação, cada centímetro de pele em contato. Ele começou a se mover com uma lentidão deliberada, saboreando cada segundo, cada reação minha. Eu envolvi minhas pernas ao redor de sua cintura, incentivando-o a ir mais fundo, a nos levar ainda mais perto do êxtase.

— Você é incrível... — Ele sussurrou contra meu ouvido, sua voz cheia de uma admiração que fez meu coração disparar.

Cada estocada dele era precisa, calculada, mas também cheia de paixão. Eu podia sentir o desejo reprimido em cada movimento, a forma como ele segurava minhas coxas com firmeza, me puxando para mais perto a cada vez. A tensão crescia dentro de mim a cada momento, a cada impulso de seu corpo contra o meu.

— Mais rápido... — Implorei, minha voz rouca pelo desejo.

atendeu ao meu pedido, aumentando o ritmo, seus movimentos se tornando mais intensos, mais desesperados. A sala parecia se encher com nossos sons, o barulho dos nossos corpos se encontrando, nossos gemidos misturados com suspiros de prazer. Eu podia sentir o ápice se aproximando, uma onda de calor se espalhando pelo meu corpo, consumindo tudo em seu caminho.

— Eu preciso de você... — Ele murmurou, sua voz grave enquanto acelerava o ritmo — Preciso de você agora, ...

Eu não conseguia mais falar, o prazer era tão intenso que tudo o que eu conseguia fazer era agarrar seus ombros e segurar firme enquanto ele nos levava ao limite. As sensações eram avassaladoras, e logo senti o clímax se aproximando, uma explosão de calor que me deixou sem fôlego.

seguiu logo atrás, seu corpo tenso enquanto ele se perdia na onda de prazer, suas mãos ainda segurando meu corpo com força, como se eu fosse a única âncora que ele tinha naquele momento. O som do seu nome escapou dos meus lábios, quase como um grito, e nós dois finalmente nos rendemos, completamente entregues ao desejo que nos consumia.

Depois que a tempestade de emoções finalmente se acalmou, ficamos deitados no sofá, ofegantes e exaustos, mas completamente satisfeitos. Eu me aninhei no peito de , ouvindo o som rítmico de seu coração batendo, sentindo o calor de sua pele contra a minha. Havia algo incrivelmente confortável naquele momento, como se todos os pedaços finalmente estivessem no lugar certo.

Eu sorri para mim mesma, uma mistura de contentamento e realização preenchendo meu peito. Levantei a cabeça para olhar para ele, meus dedos traçando suavemente os contornos de seu peito enquanto eu buscava por suas palavras.

— Eu sabia que você me desejava, ... — sussurrei, minha voz suave e cheia de carinho — Mas eu não sabia que era tanto assim.

Ele olhou para mim, uma expressão de ternura em seus olhos que eu raramente via. Ele sorriu levemente, seus dedos acariciando minhas costas de forma carinhosa enquanto ele respondia.

— Eu sempre quis você, ... — Ele murmurou, sua voz baixa e sincera — Mas nunca soube como mostrar isso... Achei que você nunca me veria da mesma forma.

Eu ri baixinho, inclinando-me para beijar seu peito antes de voltar a olhá-lo nos olhos.

— Eu sempre vi, . Desde o começo, seu jeito meio bruto, meio rude... isso sempre me atraiu — Minha voz suavizou enquanto eu continuava — Mas não sabia que você sentia tanto por mim. E agora que sei... não quero que isso acabe.

Ele me puxou para mais perto, envolvendo-me em seus braços de maneira protetora. Seu olhar era sério, mas havia uma suavidade ali, uma promessa silenciosa.

— Não vai acabar, . Eu quero você na minha vida, não apenas por uma noite. Eu quero tudo, se você me permitir.

Meus olhos se encheram de lágrimas, mas dessa vez eram de felicidade. Eu o beijei suavemente, um toque cheio de emoção e promessas para o futuro.

— Eu também quero tudo com você, — respondi, minha voz mal passando de um sussurro.

Ele sorriu para mim, aquele sorriso raro e precioso que fazia meu coração disparar. E, naquele momento, soube que estávamos exatamente onde deveríamos estar, juntos e prontos para explorar tudo o que o futuro nos reservava, lado a lado.


FIM


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