Revisada por vênus. 🛰️
Concluída em: 31.10.2024
Nunca passou pela minha imaginação que eu, por ser uma amante de livros, principalmente dos personagens sombrios e sem salvação das histórias de horror —brincadeirinha — estaria num local como aquele. Eu já sabia que estava presa quando percebi que não estava conseguindo enxergar, algemada e com dores em alguns lugares do corpo, pois pareciam encontrar-se machucados. Logo nos deparamos com uma luz intensa. As vendas sobre os nossos olhos foram retiradas e permanecemos com as algemas e correntes, como se fôssemos escravos. Havia um palco, nele fomos colocados numa espécie de parede de vidro. As cortinas foram abertas; em cada cubículo desse sucediam nós e uma pessoa conosco designadas a tomar certas atitudes caso não fizéssemos o que eles desejavam. Não se via o rosto do público, pois todos usavam máscaras cobrindo os seus rostos para não serem identificados. Selecionavam um de nós por vez para sair de lá e ir até uma mini arena, que fechavam a mesma com uma gaiola enorme, para não haver riscos de tentarmos fugir, onde realizavam lutas e torturas. Só havia visto isso em séries, onde as pessoas pagavam para assistir esse tipo de conteúdo. Depois de presenciar aquilo, fiquei aterrorizada. Como os seres humanos poderiam ser uma raça intitulada de inteligente e ser tão podre ao ponto de machucar os outros por diversão?
Sangue jorrando por todos os lados da arena, ossos quebrados, órgãos retirados, choro, gritaria e etc. Pensei que provavelmente seria a primeira e última vez que testemunharia aquele tipo de cena. As palavras absurdas proferidas ali naquele anfiteatro foram as que nunca ouvira antes.
— Os fracos, são atacados, maltratados, violados e torturados. — Disse o homem mascarado durante a tortura.
— Por favor, não me machuque. — Disse o rapaz que estava ao meu lado na parede de vidro.
— Tarde demais. Aguente as consequências. — Disse o homem que empunhava um machado preto.
— Não! — Gritou a vítima antes de sua cabeça ser cortada e rolar pelo chão junto ao sangue.
O restante das pessoas que sobraram foram vendidas numa espécie de leilão. Quem desse a quantia maior levaria a pessoa para casa. Todos nós ficamos apreensivos com tudo.
Recordo que na noite anterior resolvi sair com o pessoal da época da faculdade para nos divertir numa balada famosa da cidade. O espaço da festa parecia organizado e tinha um outro nível de pessoas. Não era uma balada que qualquer pessoa poderia entrar. Todos os que escolhiam participar da festa precisavam obter um valor simbólico na conta. No começo, antes de entrar no local pensei a respeito disso, se deveria ou não mostrar a minha conta bancária, já que diferente dos meus colegas eu vinha de império. Só não demonstrava, queria ter uma vida tranquila e sem medo de sequestros e etc.
Depois de uma noite longa, iniciando a madrugada, fomos pegos por uma organização criminosa que realizava diversos tipos de eventos como o que eu estava nesse momento, e inclusive fui a última a ser leiloada. Não estava com a roupa que fui à festa, estava com outra roupa, bem sexy por sinal, para chamar a atenção dos poderosos.
— E para finalizar. Obtivemos a sorte de ter esse produto aqui, parece ser de ótima qualidade, pele macia, cabelos pretos longos, um corpo e altura comuns, mas só pelo seu belo corpo vale milhões, não concordam? — Disse o homem que parecia ser o apresentador daquele show ridículo.
Olhei com nojo para o homem que estava anuciando-me, e cuspi em seu rosto. Chutei ele, depois ele tentou me dar um soco, mas a pessoa que me levou até o palco, segurou o seu braço e disse.
— Ela é um dos produtos que valem muito dinheiro, então se a machucar, pagará com sua vida. E quem irá fazer isso será o nosso chefe. O chefe ordenou que ela ganhasse o prêmio desta noite. — Continuou. — Certo. Voltando ao produto, começaremos com o valor de 100 bilhões de dólares.
Passaram-se alguns minutos e finalizamos com 300 bilhões de dólares.
— Pode levar o seu troféu. Caso deseje cancelar o pagamento, terei o prazer de torturar esse bichinho de estimação. — Disse aquele babaca que se considera homem.
— Peço que não desrespeite-a na minha frente. Isso foi um aviso, que não venha se tornar uma ameaça. Talvez vocês sejam fantoches, mas essas pessoas não são produtos. Uma última coisa, se ele a fez se tornar a atração principal desse evento, o seu chefe tem olhos além dos outros humanos.
— Se ela é algo valioso, posso roubá-la de você agora mesmo. E conquistar o chefe com isso.
— Se fizer isso, será um homem morto.
Ele pediu ao seu segurança para quebrar as minhas correntes na frente de todos. Foi libertador, sentir que não estava mais presa.
— Agradeço aos dois por isso. As nossas forças se esvaem quando não podemos usá-las. — Agradeci mesmo apreensiva com aquela situação.
Ajoelho-me e digo.
— Não sou melhor do que as outras vítimas aqui. Algumas perderam suas vidas hoje, poucas ainda permanecem com suas vidas. Então agradeço mesmo por ter me salvado, mas direi algo egoísta: farei de tudo para salvar essas pessoas. Não tenho dinheiro no momento, mas farei de tudo para ajudá-las. Servirei ao senhor, porém a minha vida pertence a Deus e se precisar de alguém que morra em seu lugar, eu aceito isso de bom grado. Pode usar-me. — Disse ao homem que agora seria o meu chefe.
— Erga-se, por gentileza. Não precisa tomar uma atitude ou decisão tão irrelevante como essa. Torne-se livre, é o que desejo. — Disse o homem em minha frente com um sorriso no rosto e fazendo carícias em minha cabeça. Continuou: — E se você quiser trabalhar para alguém como eu, também aceitarei de bom grado. Podemos conversar em outro lugar? — Perguntou o belo homem que me salvará.
Ao sair de lá, vamos para a sua mansão. Era linda, composta por vários arranjos de flores e rosas de todos os tipos que poderia imaginar em seu jardim. Tinha um lago, com uma estátua de um anjo orando. Logo, entramos e ele me apresentou ao seu mordono e aos outros serviçais.
— Obrigada desde já pela hospitalidade. — Agradeço a todos pelo conforto que estavam me proporcionando.
Uma de suas empregadas me levou a uma das suítes de hóspedes e preparou um banho quente com sais minerais. Relaxei com o banho, logo terminei, troquei-me e após deitar logo adormeci.
— Não consigo mais viver aqui. Meu quarto é impecável, travesseiros com penas de ganso, roupas e acessórios de grife, sapatos de marca. Nada disso faz sentido depois daquilo. Meus pesadelos estão me consumindo.
Peguei o que realmente precisava e coloquei numa mala para trazer. Depois fui informar a minha família que iria mudar-me e que provavelmente iria morar em outro país. Me encheram de perguntas e só respondi as que achei necessárias e parti. Passaram-se 3 meses, me acostumei rápido a todos, os cômodos da mansão e ao trabalho. Passava boa parte do meu tempo na biblioteca estudando e trabalhando junto ao senhor , o meu chefe.
Estava tarde quando saí da biblioteca, havia uma luz no final do corredor em um dos cômodos. Não recordava se era a sala onde ele recebia as visitas ou se era um quarto ou um cômodo qualquer. Caminhei em direção à luz que me chamava a atenção e a respeito da pessoa que estava ali, sentia-se bem ou não, pelo horário preocupei-me. Eu não fazia barulho ao caminhar, evitando ser notada. A porta estava entreaberta. Quando vi a cena em minha frente, fiquei perplexa, observando as trocas de carícias. Depois de alguns minutos, percebi que aquele casal ali se amando eram irmãos 2H. Sim, irmãos. Eram o senhor e a sua irmã , que era 1 ano mais nova que ele. Beijaram-se diversas vezes. Os toques de suas mãos sobre aquela pele suave e branca como a neve de lhe despertavam cada expressão de êxtase que de longe era claro o quão eles se amavam de verdade, mesmo não estando destinados a passarem o resto de suas vidas juntos como casal.
— Aniiii! — Ela chamava por ser nome através de susurros.
— -chan, eu te amo. — Ele a chamou e expressou os seus sentimentos por ela.
Ele logo começou tocá-la, saíram grunhidos da boca dela dentro daquele cômodo. Porém não eram altos, eles sabiam como controlar o volume de suas vozes. Provavelmente aquilo acontecia sempre, então já estavam acostumados com tudo.
— Devo estar enganada. Vejo e ouvi coisas. Melhor ir ao meu quarto, repousar. De tanto ler livros de romance minha imaginação muitas vezes vai longe. Isso não deve ser real. Nada disso.
Eles foram tirando suas vestes aos poucos, aí com as carícias e toques tão vívidos que eu sentia como se participasse daquilo. Eles transando ao vivo, demonstravam tantas cores e ritmos que não conseguia cessar em olhá-los. Colocaram uma mão sobre os meus olhos, tirei e a porta havia sido fechada devagar. Depois de ver aquela mão grande em minha frente, pensei que precisava sair de lá rapidamente.
— Você gosta de espionar as pessoas, não é? Ou você gosta desse tipo de romance proibido? — Era uma voz rouca que saia da pessoa atrás de mim e me deixou sem palavras.
Me arrepiei da cabeça aos pés. Não devo me virar já que saberão que sou eu. Ele me virou de frente para ele, encostou-me na parede fortemente, ao lado da porta e abaixou o capuz do moletom que usava. Era o seu guarda costas.
— Então esse é o rosto da espiã? — Me questionou.
— Espiã? Eu jamais faria esse tipo de coisa. Não sirvo para isso. — Tentei desconversar.
— O senhor , pediu-lhe que você aceitaste esse trabalho. — Afirmou.
— Ah, o trabalho, hahaha. Preciso ir, amanhã acordo cedo para trabalhar, boa noite, senhor . — Tentei sair de lá o mais breve possível.
— Não se preocupe que não direi nada a respeito do que aconteceu hoje. — Disse ele enquanto eu saía de perto dele.
— Isso é um aviso ou uma ameaça? — Indaguei-o.
— Você fica sexy com raiva. Você faz totalmente o meu tipo. — Disse ao passar a mão em meu rosto.
— Não gosto de joguinhos, Shota. Espero que fique longe de mim, ou acabarei com sua vida. Já agradeci por me tirarem daquele lugar, fora que só farei os desejos do meu mestre acontecerem. — Disse com raiva daquela situação.
— O clima até esquentou, esconda suas garras, gatinha. — Disse ele enquanto eu caminhava.
— Cale a boca. Já falei para não se aproximar de mim.
— Me desculpe por isso. — Disse ele antes de me beijar.
Afastei o mesmo, dei um soco no seu estômago, bati em sua cabeça e ele ficou de joelhos.
— Na próxima vez que fizer isso novamente, será um homem morto.
— Você mandou eu calar-me.
— Só queria encerrar o assunto. Cara chato.
— Vai dizer que não gostou do beijo.
— Desde quando selinho é um beijo?
— Já que não é. Me desculpa novamente. — Disse ele depois de levantar e me puxar para si, logo me beijando.
Cara maluco — Pensei e me deixei levar pelo momento do beijo.
— Droga! — Disse, empurrando ele.
— Obrigada por isso, , terei bons sonhos. — Disse ele com cara de safado.
— Eu vou te matar.
— Se for me matar de prazer...
— Puta que pariu! Me erra, cara. Não suporto gente como você.
— Não suporta, mas beijou-me.
— Foi você que me beijou, seu idiota. Babaca.
— Está avisado, na próxima é morte na certa.
Tantos caras para eu beijar e ele maluco, do nada me beija duas vezes. Que sem noção. — Pensei enquanto ia a caminho do meu quarto. Cheguei, tranquei a porta e comecei a sorrir maleficamente.
— Eu acabaria matando aquele cara. Ele que não ouse novamente tentar alguma gracinha.
Peguei minha faca, passei ela na minha língua e acabei a cortando. Senti escorrer o sangue pela boca e queixo, era uma maravilha. Fui para o banheiro, enquanto a água do chuveiro caía sobre mim, vi a cena de incesto em minha mente. Abri e fechei os olhos várias vezes para cessar aqueles pensamentos. Aproveitei, fechei os olhos, me imaginei junto a eles e toquei-me algumas vezes. Suspirei algumas vezes até relaxar.
— Meus queridos chefes me deixaram com desejo do que fizeram ou ainda devem estar fazendo.
Bati no meu rosto e disse a mim mesma.
— Não posso fazer isso. Que nojento de minha parte ter pensamentos com os meus chefes enquanto se amavam. Como eu queria ter um irmão tão generoso ao ponto de me proporcionar cada prazer que mereço. Isso não tem absolutamente nada a ver comigo. Será se sou bi? Ou gosto de incesto? Hahaha, vai saber.
Deitei minha cabeça no travesseiro, coloquei o braço sobre os olhos e tentei não pensar em nada para realmente conseguir dormir. Pratiquei a respiração algumas vezes para dormir, até que consegui dormir.
Recebi um convite para uma determinada festa. Não era qualquer festa, mas uma festa em que todos os malfeitores que organizaram aquela maldita festa onde fui vendida estariam. Apesar de trabalhar para o senhor , eu tinha os meus subordinados em todos os lugares, até mesmo países. Já que precisava fazer uma verdadeira caçada e exterminar toda essa podridão do planeta.
— Mexeram com a pessoa errada. Vão sentir na pele o que me fizeram passar. — Disse e dei aquele sorriso maléfico. — Continuo - Isso soou como psicopatia hahahaha
Desde a noite do circo dos horrores, tenho pesadelos que me fazem recordar sobre aquilo. Pessoas morrendo sem ao menos conseguirem lutar por suas vidas e olhe lá se além de mim realmente ainda sobreviveu alguém. Talvez tenham se tornado escravos desses babacas. Uma tragédia inimaginável. Escapei por pouco, mas como estava à venda não necessariamente eu iria morrer ou talvez morresse.
— Como seria a minha morte? Decapitada? Esquartejada? Torturada? Enforcada? Suicídio? Escravizada sexualmente até a morte? Existem tantas opções de mortes. Qual seria a mais excitante? Como seria uma morte digna? Acho que não mereço esse tipo de final feliz, já que só fiz muita merda nessa vida. Uau! Nunca tinha pensado sobre a morte?
Vesti um biquíni, fui para o banheiro após passar esse mal estar. Enchi a banheira e coloquei algumas pétalas de rosa e entrei. Passei óleo no meu corpo para tentar relaxar, afundei um pouco na banheira para molhar todo o meu corpo, inclusive os cabelos, só me deparei com as mãos sobre o meu pescoço me enforcando. Pensei que fossem as minhas porém não eram, eram um serviçal da mansão que não gostava de mim. Nunca entendi bem o porquê da cisma dele comigo, mas é que eu me tornei a pessoa que o senhor mais precisava e eu era a pessoa que passava mais tempo com ele do que qualquer outra.
—Você precisa morrer, . hahahaha — Foi o que consegui ler dos lábios desse miserável.
Tentei tirar suas mãos do meu pescoço e tentar sair da banheira. Chutei ele algumas vezes, até que um chute acertou a sua cabeça, fazendo ele soltar-me. Levantei rapidamente, peguei água e sabonete e joguei nele, aproveitei e joguei objetos para complementar ver se ele acabava parando. Então ele disse:
— Só assim o meu chefe ficará em paz, sem você, sem a vadia da irmã dele, que faz ele perder a cabeça e fazer besteiras da vida dele. O chefe só pertence a mim e a ninguém mais. Eu matando você, ele não fará nada comigo. Ele pensará que você tentou se matar mesmo ele fazendo de tudo por você. Trazendo um lixo como você para cá .
— Socorro! — Gritei para tentar distrair ele.
Fui para cima dele, empurrei ele até a parede, dei alguns socos no estômago dele e logo dei no seu rosto. Ele me empurrou contra a cama, deitou-me subiu sobre mim e tentou me enforcar novamente.
— Você precisa morrer! — Gritou.
— Então vá em frente e tente me matar, seu imprestável. — Disse e comecei a sorrir.
— Sua vagabunda. — Disse ele enquanto me dava socos no rosto.
— Mestre! — Gritei olhando para a porta, ele olhou e consegue inverter o jogo. Continuei: — Espero que você apodreça no inferno. — continuei ainda mais a sorrir.
Peguei uma faca que guardava próximo da cama, o sorriso não cessava, continuou mesmo depois de matar ele. Sorri ao enfiar a faca em seu olho esquerdo e ficar perfurando o mesmo, vendo o sangue escorrer e ele não apenas gritar mais se debater. Fiz a mesma coisa com o olho direito e nunca tinha passado pela minha cabeça o quão incrível era torturar alguém. Segurei a sua língua, cortei ela em duas bandas e devagar para ele sentir mais dor. Saí de cima dele, mas antes escrevi “death” em sua testa e cortei o seu nariz. Logo quando fui para os braços e não apenas cortei os seus pulsos, mas cortei suas mãos e fiquei brincando com elas.
— Então isso é matar uma pessoa. Não só gostei, mas irei aderir. Eu me sinto tão viva. Pensei tanto em morte, mas na verdade os meus pensamentos não eram a respeito da minha morte, mas sim na morte de quem interferir o meu caminho hahahahahahaha
, e alguns dos seus subordinados foram até o quarto para ouvirem o barulho e ao entrar se depararam comigo sentada no chão dormindo e o corpo do serviçal daquela forma e com a faca no peito. No final eu acabei pegando no sono e roncando alto após ter torturado aquele babaca.
Me levaram para o meu quarto, me limparam, me trocaram, deixaram-me dormir, logo anoiteceu, chegou então a hora do baile, insisti muito depois de uma conversa que tive com o meu mestre e ele autorizou eu ir.
— Mestre, só irei com uma condição. Quero ir sozinha.
— OK.
— Obrigada.
Saí de casa, já estava pronta para o que viria a acontecer, coloquei a máscara antes de entrar no salão de festas, tranquei todas as saídas de emergência, derramei gasolina aos poucos em pontos cegos, peguei o isqueiro e joguei na gasolina, logo o fogo subiu e com pouco oxigênio a sala ficou com muita fumaça e todos gritavam, implorando socorro. E no final de tudo, aquelas pessoas que me sequestraram morreram diante dos meus olhos sendo torturadas da forma que eu tanto almejei.
— Bem vindos ao inferno!
FIM.
Nota da autora: Sei que o Halloween é a época mais assustadora do ano, mas que tal escolher entre travessuras ou travessuras? Não me enganei sobre repetir a palavra, de doces só você que a está lendo, porque nela mesmo não há nada que contenha açucar.
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