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Revisada/Codificada por: Calisto

Última Atualização: 11/08/2024
Jeon Jungkook

Alguns podem pensar que matar era um tipo de divertimento para mim, bom… Poderia até ser verdade, sempre estava me envolvendo em brigas com humanos idiotas e vampiros patéticos que ousavam me desafiar, era como brincar de pega-pega e esconde-esconde, e a parte mais divertida e inegociável era que eu sempre ganhava. Humanos pensavam que vampiros só conseguem ingerir sangue, e que alimentos comuns eram como um pedaço de merda para nós, não precisávamos dos alimentos comuns para ‘’viver,’’, contudo poderíamos muito bem comê-los, e quando o assunto era álcool, podia acreditar que bebíamos como se fosse sangue, apesar de que nada se comparava a beber de uma veia bem quente. No entanto, o efeito do álcool não durava tanto tempo e não nos atingia como os humanos, mas ainda assim eu gostava de ingerir e observar a vida patética dos humanos.
— Sente falta de ser patético como eles, Anton?
Anton havia sido transformado há cerca de 80 anos, ele me olhou apertando os lábios e negou ao se aproximar de mim com um copo de whisky.
— Não gostaria de morrer com facilidade como eles.
Beberiquei o álcool que desceu como mel em minha garganta para em seguida soltar um riso sarcástico devido às palavras proferidas por Anton.
— Você também pode morrer com facilidade, agora mesmo, Anton. Basta eu arrancar seu coração. Não se engane com a facilidade de morrer quando se trata de mim.
O vampiro negro revirou os olhos e virou o restante do whisky em sua boca, bateu o copo no balcão de pedra e voltou o olhar para mim.
— Odeio quando você é convencido assim, deve ser por isso que Yoongi te odeia.
Qualquer expressão de divertimento que estivesse em minha face sumiu no instante em que ele proferiu o nome do maldito, tensionei o maxilar e controlei minha força para não quebrar o copo em minha mão, minha vontade era de quebrar aquele copo em sua cara e lhe arrancar o coração. Yoongi era um filho da puta, de longe ele era a minha maior decepção, mas em partes eu havia sido o responsável por ser um Renegado.
ㅡ Ahn… Certo, me desculpe por isso, meu Rei.
ㅡ Já disse que não gosto de tanta formalidade, poupe-me de suas desculpas e não fale mais esse nome perto de mim.
Anton saiu de perto de mim, talvez porque sabia que assim seria melhor, visto que já havia fodido com meu humor e com certeza não queria piorar a situação, escolha sábia.
Por fim, mais uma vez eu me encontrava sem companhia, bom, não exatamente, já que o bar estava empesteado de humanos, e logo um deles se juntaria a mim. Garotas bonitas remexiam seus corpos sensuais em sincronia com a música e os machos daquele bar pareciam hipnotizados como leões quando estavam diante de uma boa carne. A garota loura desceu do pequeno palco e caminhou até mim, sentou ao meu lado e abriu um sorriso mostrando seus dentes bem alinhados, nem precisou pedir uma dose ao barman, pois esse logo a serviu com uma pequena dose de vodka.
— Não pude deixar de notar sua peculiaridade, tão bruto e com o olhar de quem poderia devorar todos aqui.
Sua voz fina ecoou em meio ao barulho da música e do falatório, raspei a ponta dos dedos no copo que ainda continha whiskey e segui o olhar até encarar os olhos castanhos da mulher, ela lambeu os lábios e eu arqueei uma das sobrancelhas.
— Gostaria de subir até um dos quartos? — Cruzou uma perna por cima da outra, mostrando suas coxas bem definidas, e eu assenti. O sorriso em seu rosto cresceu, e ela levantou do banco, piscando para mim. Sangue rápido.
Enquanto subia as escadas, pensava mais uma vez o quanto detestava fingir que estava interessado nessas prostitutas, mas era uma boa maneira de não deixar rastros de sangue.
Assim, podíamos sempre nos alimentar sem causar um grande alvoroço na sociedade humana. Tranquei a porta e fiquei de frente para a mulher que já estava retirando suas poucas roupas, olhei com indiferença, o que a fez fazer uma careta.
— Será 400 euros.
Sua voz enojada soou como sangue podre em minha garganta. Revirei os olhos e a agarrei pelo pescoço fino, seu olhar de confusão me fez soltar um riso soprado, ela não sabia se devia temer aquele ato ou o levar para o lado sexual.
— Vai doer — pronunciei, em curto e grosso tom contra sua orelha, e espremi seu corpo contra uma cômoda velha.
Um grito ecoou de sua garganta e precisei prensar seu corpo com um pouco mais de força assim que ela começou a se debater. Seu sangue era amargo em meu paladar, mas seu desespero o tornava mais quente, e isso deixou o líquido delicioso. Ela deixou de se debater quando o veneno de minhas presas entraram em contato com sua corrente sanguínea, nada fatal, apenas extasiante. Suas mãos ousaram tocar-me e, no mesmo instante, grunhi, e ela pareceu entender o recado.
Me alimentei o suficiente para aquela noite, finalizando, lambi um pouco do sangue que escorria perto de seu seio, e ela arfou, subi a língua até o local ferido e lambi até se tornar apenas um pequeno hematoma arroxeado. Segurei sua cabeça com ambas as mãos e ela voltou a me olhar, extremamente assustada e ainda um pouco extasiada.
— Esqueça tudo o que acabou de acontecer aqui, volte até o andar de baixo e procure por um bom homem que lhe pague bem.



Quando voltei para casa na mesma noite, Nymeria estava fumando em sua piteira vermelha na varanda da minha sala. Quando notou minha presença, seu corpo se virou todo para mim. Seu olhar estava com uma leve preocupação, e eu não conseguia nem imaginar o porquê.
— Os Kim tiveram uma criança.
Franzi a testa e ri com desdém, e isso era motivos para preocupações? Aqueles lupinos vivem procriando crianças lupinas, sejam elas lupinos puros ou semi lupinos com humanos que, por azar, acabam tropeçando na vida de um lupino.
— Foi na lua de sangue. Você me disse que um lobo nascido na lua de sangue é extremamente raro e…
— Porra! Eu sei o que eu lhe disse! Como isso… Como essa informação chegou até você?
Andei até ela e fiz menção que falasse mais baixo, seria um desastre se os outros vampiros ouvissem algo sobre os lupinos. Nymeria tragou a cigarrilha e soltou a fumaça avermelhada pela boca.
— O meu grupo de patrulha esteve próximo o suficiente para conseguir captar cochichos sobre o nascimento de um lupino durante a lua de sangue
— E eu devo acreditar no que dizem? Eu matei o primeiro e último lobo nascido na lua de sangue, então, se for preciso, eu matarei esse também. Fim do assunto.
— Não. Não acabamos por aqui, Jeon, você sabe mais do que qualquer um de nós que o lupino nascido na lua de sangue possui uma força e um desejo sanguinário, não acha que pode ser uma reencarnação?!
Trinquei o maxilar enquanto meu olhar sustentava o dela, eu estava com raiva, era nítido, eu estava carregado de raiva fazia dias, e obviamente essa notícia não me agradava, pois a suposição que esse lupino causaria uma guerra entre nossas espécies mais uma vez, algo que os Renegados¹ estão buscando há algum tempo. Nunca, em momento algum, houve harmonia entre as espécies, e nem mesmo em outra realidade isso deveria ser possível, a maneira que encontramos de viver nesse mesmo mundo foi ignorar a existência um do outro e não invadir as propriedades privadas, contudo éramos milhares de vampiros, e também havia diversas alcateia espalhadas por todo o mundo, sendo assim, era impossível controlar todos.
ㅡ Faça com que se mantenham calados, não quero que essa suposição se espalhe e que algum idiota tente dar uma de corajoso. Entretanto, Nymeria. Prepare-se para a guerra porque, quando eu tiver o sangue dessa criança em minhas mãos, não haverá um único dia sem derramamento de sangue.
ㅡ Meu Rei… Sei que preza pela existência dos mais antigos, mas se essa criança crescer e se tornar o que estamos supondo que ela se torne, será ainda pior, sendo assim, não há outra escolha. A Guerra aconteceria novamente, querendo ou não. — Nymeria apagou a ponta do cigarro na pedra do guarda-corpo da varanda, ajeitou os cabelos negros e soltou um suspiro longo enquanto olhava para a enorme vegetação florestal que nos cercava.
Guerras sempre eram acompanhadas de mortes, a morte era acompanhada da dor, e com a dor, a vingança nascia. Enraizada nos corações doloridos, por isso a guerra nunca terminava e jamais teria fim. Houve momentos em que a sede pela aniquilação dos lupinos dominou todo o meu ser, onde vidas lupinas, vampíricas e humanas foram interrompidas pelo desejo do poder e da vingança. E também houve outros momentos em que desejei que a guerra ocorresse mais uma vez, e depois outra. Contudo, evitar mais mortes vampíricas estava sendo um objetivo, os vampiros antigos eram mais experientes, possuíam mais controle sobre suas vontades, ou seja, não saíam chupando o sangue alheio como um maldito sanguessuga, não havia vantagem em criar mais vampiros quando se desejava manter a ordem, atualmente já éramos um grande número comparado com os lupinos, pois a espécie deles não conseguia criar um lobisomem, somente reproduzir, e não eram bons reprodutores, mas caralho, dessa vez eles conseguiram ser.
Ao ter inimigos, era necessário saber suas forças e fraquezas, e era exatamente o que minha espécie vinha fazendo há séculos. Enquanto os lupinos eram unidos e leais mutualmente, nós vampiros éramos inimigos da nossa própria espécie, até existia lealdade, mas constantemente matávamos uns aos outros quando não havia concordância, e dificilmente havia arrependimento, éramos maus por natureza. Lupinos eram ótimos assassinos de vampiros, o veneno em suas presas era capaz de matar quando atingido na jugular, contudo, eu era uma exceção. E eles sabiam que, enquanto eu viver, os vampiros continuariam a existir, sempre.

ㅡ Nymeria, não há nada que prove que eu posso ser morto por um lobo negro. Eu fui morto quando ainda era um humano.

ㅡ E você o matou também! Nós somos o que somos porque você o matou.

Nós éramos o que éramos porque eu o matei, há séculos atrás, quando o mundo ainda era dominado pelos lupinos, quando sua existência significava a ordem entre a vida terrena e a natureza. A humanidade, os mortais, eram apenas uma consequência, uma genética fraca, mas que possuíam o poder de reproduzir com facilidade, assim, os povos mortais cresceram como pragas, e eu era um deles. Conforme os mortais foram conquistando seu espaço no mundo, a inveja e todo tipo de mau-caráter tomou conta de seus corações. Enquanto alguns cuidavam e exaltaram a espécie lupina, outros a odiavam por serem poderosos, pois podiam andar sobre duas pernas como os mortais, mas também com quatro pernas como lobos enormes e ferozes. Não adoeciam como os humanos, não envelheciam com rapidez, sendo capaz de manter a aparência jovem por mais de 600 anos. Entretanto… havia formas de os enfraquecer e matar, e foi o que fiz, por isso eu era o que era, um assassino que não podia morrer.

ㅡ Eu não posso morrer, Nymeria. Mesmo se eu quisesse, não posso. Esse é o castigo que recebi, a maldição de viver eternamente.

ㅡ Independente disso, essa criança deve morrer para que não se torne uma ameaça pior. Um lobo negro tem 10 vezes a força de um lobo comum, não é mesmo? Ou estou enganada, Jeon?

ㅡ Será feito, Nymeria. Sem mais discussões.
Como Rei e líder, eu deveria sempre pensar no bem maior para a espécie, mas se fosse sincero, dificilmente nós vampiros conseguiríamos pensar em algo que fosse bom para a maioria, mas Nymeria sempre foi uma boa conselheira, talvez, sem sua ajuda, eu já tivesse aniquilado todos a minha volta, pois não era de ter paciência com discordância. Entretanto, eu compreendia que devia fazer isso para provar minha liderança aos vampiros, pois os Renegados tinham ganhado mais reconhecimento a cada dia, e tudo o que não precisava era ser tirado do meu trono por imbecis.
ㅡ Prepare-se para a guerra porque, quando eu tiver o sangue dessa criança em minhas mãos, não haverá um único dia sem derramamento de sangue.



A grande casa que abrigava uma alcateia contendo cerca de quarenta lupinos ficava no lado sul da floresta de Rivermoon. Um largo rio nos separava, norte e sul, vampiros e lobos. Analisei a grande casa de pedras e suas infinitas janelas. Havia lupinos do lado de fora, em torno de uma fogueira, cerca de dez deles. Riam e conversavam enquanto assavam algo semelhante à carne. Eu precisaria de redobrada atenção e cuidado, eles não podiam me matar, mas também não estava a fim de complicar o que eu tinha que fazer e muito menos receber mordidas e arranhões daquelas presas e garras gigantescas. Analisei de forma precisa, buscando alguma brecha para entrar pela janela, levando em conta que não fazia ideia de onde a criança estava e não havia chances de entrar pela porta da frente como se fosse um convidado da família. Todavia, não precisei de muito esforço. Assim que um perfume diferente atingiu meu olfato, soube que era ele, pois nunca havia sentido o cheiro de sangue tão forte e puro como aquele, não podia ser de nenhum outro, pois por mais que o sangue lupino possuísse um aroma e sabor diferente dos humanos, aquele aroma em específico impactou meus sentidos, deixando minha garganta com uma queimação dolorosa. Lá estava ele, no segundo quarto com a luz apagada.
A madeira rangia sob meus coturnos, mas eu também sabia ser silencioso como um gato espreitando sua presa. Caminhei lentamente até o berço com passos pequenos e leves para não acordá-lo antes do momento certo e também para que os lupinos não notassem minha presença, mas para minha surpresa o bebê estava acordado. Meu olhar foi guiado diretamente para as profundezas de seus olhos dourados que me fitavam com curiosidade. Nesse momento, uma corrente fria, seguida de um arrepio profundo, abraçou todo o meu corpo. Minha mente nublou e... Lembranças. Minha mente foi completamente dominada por lembranças vívidas daquele mesmo olhar dourado, escondido entre a escuridão da floresta.
Suas patas manchavam a neve com sangue, sua mordida perfurara meu… As garras profundas cortavam a minha pele e a dor se espalhara como se meu corpo estivesse em chamas. Por mais que o lobo negro estivesse envenenado com Wolfsbane¹, sua sede por matar corria com mais força entre suas veias. Eu era um fraco inútil com uma espada banhada em minhas mãos, mas eu só pararia de lutar quando meu coração parasse de bater, vencendo ou perdendo, lutaria até a morte, porque eu a desejava… Diálogos embaçados e confusos, um rosto nebuloso deitado ao meu lado, tocando minha face, abraçado a mim, aquecendo meu corpo do inverno doloroso.
Trêmulo, levei a mão ao peito e o apertei, tentando fazer aquela dor parar, a mesma dor que senti quando os dentes afiados rasgaram meu peito. Acabei cambaleando para trás e quase tropecei nos meus calcanhares, confuso, ainda perdido nas lembranças que foram devolvidas à minha mente. Voltei a me aproximar com passos calmos e com uma pressão em meu peito, tentando entender o que havia acontecido, temendo sentir novamente, notei que o bebê continuava com o mesmo brilho profundo nos olhos, ele estava tão sereno e quieto, se soubesse de alguma maneira que eu estava ali para matá-lo...
Com temor e cuidado, toquei o dedo indicador na mãozinha do pequeno lupino, que a agarrou com toda sua pequena força. Ele abriu um sorriso banguela para mim, mas logo se transformou em uma feição de choro. Mesmo assim, não soltou meu dedo, apenas o segurou com mais força e o seu simples toque acalmou a agitação dentro de mim, algo nunca sentido atingiu-me como uma flecha envenenada de Vampiresbane². Precisava protegê-lo. Inspirei o ar frio e ditei para ele, ou para mim mesmo:
— Não posso te matar, tem que haver outro jeito.
Sentia, de alguma forma, que devia mantê-lo em segurança e protegê-lo de todo mal, ou seja, protegendo-o da minha própria raça e de mim mesmo. Havia algo naquela criança. Ele me mostrou lembranças das quais eu não me recordava, e pude sentir que aquele rosto nebuloso havia sido alguém importante para mim, mas não lembrava de sua existência. Não havia nada em minha mente, pois tudo o que me recordava da minha vida humana era da noite em que a chacina ocorreu. Não havia recordações antes do ocorrido. E agora eu precisava descobrir o meu passado... Essa criança, esse lupino... Havia algo poderoso dentro dele, despertando uma sede da qual eu nunca tinha sentido.
O choro estridente espalhou-se por todo o cômodo, passos pesados e falas bagunçadas ecoavam do andar debaixo. Isso significava que era a minha deixa. Olhei uma última vez para o berço e pulei da sacada para um galho grosso de uma das árvores que cercavam a casa, misturando-me entre a densa floresta, correndo para longe.
As nuvens de chuva cobriam o imenso céu, e o sereno mesclava-se nas copas das árvores. Alguns trovões sacudiam a terra, mas nem mesmo os trovões se comparavam a tudo que senti ao olhar naqueles olhos dourados carregados de poder. Inspirei o ar gélido, deixando meu pulmão se encher com o ar. Os pensamentos ainda nublavam minha mente, tentando compreender o que havia acabado de ocorrer, juntando as peças que estavam embaralhadas. O que diria a Nymeria? Que de repente havia desistido de matar uma criança que iria crescer saudável e pronta para acabar com toda raça vampírica? E que eu, certamente, estava facilitando isso ao deixá-lo vivo. Acabara de criar um grande problema para mim, mas estava confiante da minha decisão e arcaria com os problemas futuros, porque ninguém, nenhum maldito idiota chegaria perto daquela criança, eu a protegeria de todos. Estava mais do que óbvio toda a merda que enfrentaria dali adiante, o meu legado, o respeito que tinha dos meus seguidores, tudo poderia se virar contra mim em um único suspiro.
Desejei ser um covarde nesse instante e fugir para longe dessa situação, me abrigar na minha casa ilhada, longe de todo esse caos, o único lugar onde podia ter paz por um momento, mas paz era tudo o que eu não tinha há tempos. Talvez um bar com humanos bêbados o suficiente para me aproveitar de suas veias e me ‘‘intoxicar’’ com a podridão de seus sangues.
Encarei o céu domado pela escuridão, os pingos da chuva se assemelhavam a pequenos cacos de vidro que cortavam minha pele. Necessitava saber quem era aquela ou aquele que me protegia do frio do inverno, aquecendo meu corpo. Precisava das minhas lembranças, porque o vazio de não as ter era doloroso, até mesmo para um ser como eu.
— PORRA! QUE GRANDE MERDA, DESGRAÇA! — Violentamente, atingi socos em um tronco de árvore, arrancando generosos pedaços desta.
A confusão e os pensamentos embaralhados agora se transformaram em fúria, raiva. Se pudesse, colocaria fogo no mundo inteiro e acabaria com tudo de uma vez. Sempre tivera um lado nessa guerra, contudo agora, com a criança lupina, eu estava em uma corda bamba entre ambas as espécies, proteger os meus e proteger ele, Kim Taehyung.


Continua...


Nota da autora: Sem nota.

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