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Revisada por: Júpiter

Última Atualização: 06/09/2024


A Copa Mundial de Quadril passaria a ser mais marcante do que qualquer outro dia. Todos na cabana se preparavam para assistir ao jogo, não tinha nada mais emocionante que a Irlanda e a Bulgária. Os rostos pintados, as bandeiras postas na frente de suas barracas, tudo feito manualmente, sem magia, assim os muggles não desconfiariam de nada.
Fred acabava de entrar na tenda, procurava mais um frasco de tinta vermelha e mais alguns quitutes para comer em frente à fogueira com a família e amigos. Mas ele percebeu que a cabana não estava vazia e que alguém mais estava lá, e, com isso, foi em direção ao som. Uma voz baixinha reclamava de algo, algo que não saía tão inaudível. Discretamente, colocou a cabeça pela fresta do tecido que fechava a tenda e viu a garota, apenas de calça jeans, seu sutiã rendado e a blusa em seu colo. não tinha o dom de costura, não tanto quanto o seu avô, mas tentava o máximo que podia. Ela costurava um buraco que tinha na sua blusa favorita — o mesmo buraco que apareceu por tanto usar.
As curvas, os cabelos ondulados, a pele bronzeada… Pelo Weasley, ele largaria tudo ali e dava vida a todas as fantasias que teve com a garota.
estava no quarto ano, juntamente de Rony, Hermione e Harry. Os quatros eram quase inseparáveis, até o momento em que Gina entrou para a Grifinória. Desde esse dia, elas ficaram mais que amigas.
A garota terminou de costurar, depois de ter furado o dedo mais de uma vez. Ela vestiu a blusa e ajeitou em seu corpo, depois de guardar a agulha e linha na mochila. Quando estava prestes a sair, Fred, velozmente, tirou a cabeça de dentro do quarto das garotas e andou a passos rápidos até a saída da cabana.
Em questão de segundos, já estava do lado de fora, sentando ao lado dele e de Gina.
— Vai torcer mesmo para a Bulgária? — provocou Harry, como sempre faziam. Eram amigos.
— E por que torcer para a Irlanda?
— É o melhor time — disse Fred.
— E tem muito a ganhar — falou.
— Crianças — o patriarca falou. — Não briguem por time.
— Tudo bem — um coro falou ao término da frase de Arthur.
— Vamos fazer uma aposta? — olhou para Fred. O ruivo tinha um brilho no olhar, não conseguia tirar a imagem das perfeitas curvas da garota ao seu lado da cabeça.
— Que aposta? — A voz dela saiu suave feito melodia.
— Se a Irlanda ganhar, eu tenho o direito de escolher qualquer coisa.
— E se a Irlanda perder?
— Você escolhe.
— Não faz sentido. — Bebericou. — Eu estou torcendo para a Irlanda.
— Mas você pode apostar. — Queria incansavelmente fazer sua fantasia virar realidade. — Ou está com medo de perder?
, além de ter os traços de uma Grifinória, tinha um lado que odiava: ser colocada contra a parede. Ela não tinha medo de perder, ela sempre ganhava, mas, talvez, a bebida que tomava — a mesma bebida que ela e Gina haviam preparado, que levava um pouco de álcool, e com um grande consumo — acabou não ajudando a saber que era só um plano por trás da malícia toda.
— Não estou com medo de perder, o que vamos apostar?
Fred pensou, não queria assustá-la e recuar da aposta, aí não seria medo de perder.
— Se ganhar, aposto um beijo.
— Só isso? — ela riu. A garota queria algo a mais, queria levar o seu nome ao verdadeiro significado.
— E você quer algo a mais? — Fred arqueou a sobrancelha.
— Se a Irlanda perder, eu quero... — Se aproximou do ruivo e cochichou apenas duas palavras, o deixando sem ar e reação. Balbuciou algumas vezes, não imaginava que ela colocaria a vontade — se é assim que poderia dizer, como um prêmio da aposta.
— Fechado? Ou não quer?
— Fechado. — Deram as mãos.
— Achei que estava com medo de perder.
— Não mesmo — deu um meio sorriso ardiloso.
Se arrumaram e apagaram a fogueira com um balde de água, seguindo o senhor Weasley até o estádio de quadribol e os lugares que ficariam.

Foi um jogo e tanto, além da emoção de ver Krum jogar, podiam torcer para a Irlanda, mas não tinha como negar que ele era um grande jogador de quadribol.
Naquela noite, os apreciadores, fãs e jogadores tiveram a honra de presenciar a vitória da liga irlandesa, eram gritos e sons instrumentais para prestigiar a vitória da Irlanda. Só que não eram só eles que estavam felizes, Fred havia ganhado seu beijo, porém o que havia colocado na aposta era bem mais interessante.


Músicas, bandeiras verdes e laranjas decoravam todo aquele campo com cabanas, pessoas dançando e confraternizando com os búlgaros, não havia sentido guardar rancor em um esporte.
Fred acabara de entrar na cabana. Um copo de bebida um pouco transparente na mão e o sorriso nos lábios entregavam a sua felicidade. apenas ficou na bebida que ela e Gina fizeram, tentava ao máximo não tomar muito, mas o sabor de morango era irresistível.
Aquela troca de olhares estava cansativa, queriam que todos se retirassem para poderem pagar a aposta, só que ninguém saía da cabana, o que realmente estava deixando os dois enfurecidos. Quando Arthur chamou para comer o marshmallow que estava pronto naquele momento, todos saíram, ou melhor, quase todos, apenas o ruivo e a loira ficaram ali. mexia o copo devagar enquanto via o garoto se aproximando, o calor passou pelo seu corpo só de imaginá-lo tocando sua intimidade. Sempre houve uma atração por ele, mas o fato de ser irmão da sua melhor amiga impedia de dar um passo para os sentimentos.
Mordeu o lábio inferior ao tê-lo mais próximo, ele tirou o copo da mão dela e colocou na mesa que a garota estava encostada.
— Acho que você me deve alguma coisa — ele sussurrou contra os lábios dela.
— Não sei, certeza que não fui eu que ganhei? — provocou. — Acho que meu "prêmio" — fez aspas com os dedos — é muito melhor.
— Infelizmente não.
Fred se aproximou mais, não deixando nenhum espaço entre seus corpos e segurou o rosto dela. Puxou delicadamente o rosto dela para o beijo. O que começou calmo foi ganhando o calor de seus corpos, deixando aquela barraca com pouco espaço para tamanho desejo de ambos. Os beijos já estavam no pescoço da garota enquanto ela o puxava para mais perto, sentindo o membro pressionado contra si.
— Temos que parar. — Ele se distanciou totalmente.
— Sim — suspirou pesado. — Podem entrar a qualquer momento.
— Poderia sair primeiro? — Colocou a mão no bolso.
— Sim, te vejo mais tarde. — Beijou o canto da boca dele e saiu rebolando com o copo na mão.
Aquela bunda o deixou hipnotizado.
se juntou à Gina, comemorando a vitória do time, e, logo após uns minutos, Fred saiu da cabana.
As horas passaram tão rápido que logo todos estavam dentro da tenda dormindo, menos Fred. Sentir o gosto doce e quente dos lábios da grifinória o deixou atordoado, ele queria mais, sentir os toques dela e o corpo nu junto ao seu.
Antes de todo o caos acontecer.
Silencioso, ele saiu do quarto sem a camisa do pijama, passou a mão em seus cabelos e pegou um copo d'água. Talvez fosse o calor de imaginá-la, ou a bebida, ou apenas sede mesmo, mas parecia que até mesmo em um ato mais normal ela estava lá, seduzindo com um sutiã de renda fina.
Ele se virou para trás, ainda com o copo nas mãos, e lá estava ela, na mesma mesa onde haviam se beijado mais cedo. A calça vinho do pijama e o sutiã davam a sensualidade perfeita.
— Oi.
— Oi — ela respondeu. — Não consegue dormir também?
— Não. — Tentava manter seu olhar no rosto dela, mas os seios chamavam mais atenção. Se tornaram uma obra de arte, perfeitamente desenhada com a peça de renda.
— Eu também, as pessoas ainda comemorando atrapalham — blefou.
— Entendo. — Se aproximou.
Seus olhos pediam, suplicavam para mais um beijo, um contato.
— Acho que... — ela dizia calmamente. — Não precisamos de uma aposta para fazermos o que eu sugeri — sorriu.
— Se você quiser.
— Eu quero. — Deu alguns passos, ficando bem próxima. — Podemos fazer isso aqui mesmo — sugeriu. — Naquela mesinha ou no sofá. — Sentiu os lábios dele. — Ou damos um jeito naquele colchão ali — apontou por cima dos ombros. Ele não acreditou que ela tinha tudo planejado para aquela madrugada.
Com isso, por que adiar o que se podia começar naquele instante? Fred colocou suas mãos na cintura de e deslizou pelo corpo dela até chegar na bunda, apertando o local, e depois a pegando no colo e levando para a mesinha que ali tinha. Os lábios do ruivo deixaram os lábios de e foram até o encontro do colo dos seios dela. A garota arfava a cada toque, sentia sua intimidade mais molhada a cada segundo, gritando para que as preliminares acabassem e logo ela o sentisse dentro dela.
Com um pouco de dificuldade, ele soltou o sutiã e puxou devagar, deixando os seios dela à mostra. Colocou em qualquer lugar em cima da mesa enquanto olhava para eles. Sua atenção foi para os lábios, beijando, e descendo cada centímetro até chegar aos mamilos rígidos da garota, chupando e contornando com a língua, enquanto o outro ele apertava com a mão. Weasley mudava de um lado para o outro, fechou os olhos para se concentrar em não gemer alto e acordar toda a tenda. A garota passou as pernas na cintura do ruivo, ele a segurou novamente no colo e caminhou até o colchão que estava ali, com cobertor e travesseiro. Agachou e a colocou deitada, os dois tiraram a única peça de roupa que os atrapalhava.
As respirações descompensadas, o olhar desejando cada vez mais daquele momento.
E, sem aviso prévio, se levantou, ficando de joelhos em frente a ele. Lambeu os lábios sedutoramente e mordiscou o lábio inferior no momento que segurou o pau. Se aproximou vagarosamente e, sem tirar o contato visual, colocou o pau dele na boca, chupando vagarosamente e aumentando aos poucos. Fred arfava, se continha para não gritar o nome dela enquanto segurava os cabelos loiros em forma de rabo de cavalo e a ajudava nos movimentos em seu pau.
Ela parou de repente, o deixando sem entender nada, e enxugou o canto da boca com o dedo e um sorriso malicioso.
— Agora é a sua vez.
deitou no colchão e abriu a perna lentamente, dando a visão todinha da boceta.
Fred então se ajeitou entre as pernas dela e segurou uma das coxas, passando a língua por toda a extensão. apertou o cobertor e mordeu com força seus lábios, ele a chupava tão bem que podia ter certeza que já estava sentido ser orgasmo, sem ele a ter invadido com o pênis.
Ele parou e olhou para garota que sorria, divertida. Ela praticamente o colocou deitado ao seu lado e sentou no colo dele. Sem colocar o membro na sua boceta, ela ficou rebolando, provocando ainda mais.
— Tá legal, chega — sussurrou, segurando na cintura dela.
— Acho que você ainda não entendeu, meu amor. — Aproximou dos lábios dele. — Sou eu quem mando aqui. — Deu um beijo breve.
Com isso, ela se arrumou no colo do Weasley e segurou o pau dele. Devagar ela foi sentando, sentido todo o membro dele entrar. Ela deixou um gemido escapar entre os dentes e logo mordeu os lábios para tentar abafar o som. Ela começou a cavalgar nele, apoiando suas mãos no tórax, deixando cada vez mais intenso, mais hesitante.
Rebolava. Cavalgava. Controlava.
Ele sentia a intimidade dela molhada e, a cada estocada, que agora ele fazia depois dela ter pedido, ela gemia em seu ouvido, já que estava deitada sobre o corpo dele.
Mudaram de posição pela milésima vez, com Fred saindo de cima dela, deixando-a escolher a próxima posição. Então, depois de jogar seu cabelo todo para o lado, ela pediu que ele sentasse e, mais uma vez, estava no controle, do jeito que ela gostava. Se segurou no ombro dele, enquanto ajeitava o pau dele na sua boceta, e entrou rapidamente. Cavalgava rápido, de olhos fechados, com os braços entrelaçados no pescoço dele. As mãos de Fred seguravam na cintura dela, empurrando para baixo. A garota começou a aumentar mais o ritmo, sentindo seu orgasmo chegando ao ápice. Jogou a cabeça para trás, deixando seu corpo todo relaxar sobre o corpo dele ao sentir que já tinha gozado.
— Eu sei — falou, ofegante. — Você ainda não gozou. — Se olhavam.
— Eu posso terminar isso, não tem problema.
— Fred... — Se beijaram. — Eu quero ter essa honra. — Mordeu o lábio dele.
Mesmo com o corpo um pouco fraco, ela se ajeitou ao lado dele e segurou novamente o pau enrijecido. Começou a bater devagar para ele, deixando a movimentação aumentar aos poucos. Às vezes, também o chupava e, quando ele começou a segurar seus urros, ela o fez gozar.
A garota riu da loucura que tinha feito aquela madrugada, não conseguia imaginar que um dia transaria na cabana com Fred Weasley, depois da Copa Mundial de Quadribol.
Depois que o garoto se limpou — e ela também —, os dois deitaram no colchão e se cobriram, para recuperar as energias e o fôlego.
— Eu sei que agora não é a melhor hora — ele começou a falar —, mas você aceita namorar comigo?
— Se for para ter mais sexos assim, eu aceito.
Tirou um sorriso dos lábios do ruivo e se beijaram apaixonadamente.



FIM.


Nota da autora: A fanfic veio do nada e saiu melhor do que eu esperava.
Acho que a melhor parte foi fazer de uma forma que desse para ler com qualquer Weasley.
Bom amores, eu realmente espero que tenham gostado da fanfic ❤
“Comentem o que acharam, obrigada pelo seu gostei, e nos vemos no próximo capítulo” – Alanzoka.

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