Revisada por: Calisto
Finalizada em: 24/11/2024— Irei para a cama. Amanhã as crianças têm aula e precisamos acordar cedo para sairmos. Só espero que ele esteja bem. Mas se tivesse acontecido algo com ele? — murmurei, apreensiva.
Liguei para ele e as ligações caíram na caixa postal.
— Se não quer me atender, beleza, Park .
Tranquei a porta de casa e subi as escadas. Fui ao quarto das crianças ver se elas ainda estavam acordadas ou se esperavam o pai, como eu estava tentando fazer. “Nossos filhos são tão lindos”, pensei. Liguei para alguns sócios, que eram os seus melhores amigos dele e um deles perguntou:
Ele: Ele não chegou em casa ainda?
Eu: Ainda não. Já fiz algumas ligações e só caem na caixa postal.
Ele: Caramba. Tentarei entrar em contato com ele ou alguém e lhe avisar.
Eu: OK.
Fiquei mais apreensiva do que já estava. Liguei para os meus sogros e para os meus pais para saber sobre informações dele. Se ele se comunicou com alguém. Tomei um calmante, pois a preocupação e ansiedade estavam me deixando maluca e adormeci. Acordei às 3:30 da manhã com ele gritando, batendo na porta que mais parecia que a quebraria. Desci, desesperada fui abrir, depois disso percebi que ele não só estava bêbado, mas acompanhado de uma mulher, e havia marcas de batom em seu pescoço e roupa.
— Olá, Senhora Park. Ou diria, ex senhora Park. Deixe eu me apresentar. Futura e mais nova Senhora Park, a ex-amante do seu digníssimo esposo.
— Não compreendi a piada. Além de amante, você é palhaça? Qual o nome do circo que trabalha? Sua vida! Ambos têm culpa no cartório, porém esse daqui tem mais.
Puxei os seus cabelos do Senhor Park e dei alguns tapas. Quando iria dar o 4º tapa, ela segurou o meu punho.
— Já chega. Só eu devo fazê-lo apanhar. Esse rostinho lindo está ficando todo marcado. Você está bem, meu fofuxo? Ficou abismada de receber a amante do seu esposo em casa, queridinha? Se você fosse mulher o suficiente na cama, ele não iria querer outra para pôr no seu lugar.
— Saiam os 2 agora da minha casa.
— Desde quando essa casa é sua, Senhora Park? — disse ele.
— Ok, a intrusa, sou eu. Sairei com os meus filhos daqui, já que não pertenço a tal lugar.
Organizei as coisas das crianças, guardando nas malas, ela apareceu e diss:
— Pode separar o lixo que vocês têm nesse saco que serve justamente para isso, para lixo. Se pegar algo de valor do meu querido Park, você pagará.
— De lixo aqui nesse lugar só há um e ele está na minha frente, cheirando a carniça. Urubus é que amam uma carniça. Se disser mais uma vez que as coisas que pertencem aos meus filhos são lixo, se disser ou tentar algo contra os meus filhos, eu acabo com você. Não por vingança ao meu ex-marido, mas para você sentir o que é mexer com uma mãe.
Peguei somente as coisas dos meninos, liguei para o meu melhor amigo e ele veio me ajudar. Ele me ajudou a descer as malas e com as crianças. Guardamos as coisas no carro, deixamos as crianças dormindo no banco traseiro.
— Oi, , meu anjo. Muito obrigada por me atender a essa hora e poder vir me socorrer em momentos como esse.
— O idiota do Park não sabe o que perdeu.
apareceu na entrada e o Nam respondeu:
— Você é um escroto. Perdeu a melhor pessoa que havia na sua vida. Jogou sua vida no lixo por conta de uma amante. Não te reconheço mais cara. Nós éramos amigos. Só te digo que a partir desse momento sou eu que fará feliz. Ela nem se lembrará das coisas ruins e noites mal dormidas esperando a sua chegada. Sinto muito, meu ex melhor amigo. Mas ela será minha de agora em diante.
— Você sempre teve uma queda pela mulher do seu melhor amigo. Ainda chama isso de amizade? Está apaixonado pela esposa do seu amigo? Ou, como você mesmo disse, ex-melhor amigo. Podem ficar juntos. Ela nunca me amou de verdade.
Entramos no carro, chorei, porque eu realmente o amava, mas com toda essa situação, de ser expulsa e ele escolher a sua amante ao invés da família que tanto o amavam, segui a minha vida. Depois de alguns anos, havia me separado e acabei me casando novamente com o homem do sorriso com o par de covinhas mais lindas desse mundo.
— Amor, eu estava pensando aqui. Sinto falta de ouvir passos de crianças. Não quer aproveitar e me fazer pai novamente?
— Já não basta os 3 que temos aqui dentro de casa? Você quer mais?
— Os 3 já estão grandes, e precisamos animar as coisas por aqui, não acha? Então, o que me diz?
Bato na cama e digo:
— O que você está esperando? Espero que antes de mais uma criança venha animar essa casa, nós tenhamos a nossa animação aqui dentro do nosso quarto. Começando agora. — Eu ri.
Tiramos nossas peças de roupa, ele subiu em cima de mim, segurei fortemente em seus ombros porque o trabalho que fazíamos não era brincadeira.