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🌟Independente do Cosmos🌟

Última Atualização:06/09/2024

mordeu o lábio inferior fortemente, disposta a não bufar outra vez e atrair a atenção de . A patinadora sabia que a amiga tinha total conhecimento de que algo tinha acontecido, afinal de contas, ela estava indo para uma festa em pleno o meio da semana. Mas também sabia que não iria forçá-la a contar, mesmo que a curiosidade estivesse a matando.
E era por esse motivo que ao menos precisava fingir que estava tudo certo.
Não queria estragar o início da noite com a melhor amiga enquanto reclamava, mais uma vez, sobre a sua matriarca. Queria aproveitar a noite como uma adolescente normal de dezoito anos, e era isto que faria.
— Como vai à preparação para o programa curto? — questionou, disposta a não deixar que ficasse se martirizando por qualquer que fosse o motivo que assombrava sua mente. — Ouvi dizer que a coreografia de vocês está quase pronta.
concordou com a cabeça pela força do hábito, mesmo sabendo que a amiga não enxergaria.
— Está ótimo, eu e Patrick estamos nos dando extremamente bem e a coreografia está realmente quase finalizada — confidenciou com um sorriso nos lábios. — O único problema é que tenho sérias dúvidas se vou conseguir chegar viva até o final do programa, minha mãe está pegando muito pesado.
E aquele era o problema de .
A cobrança exacerbada que sua mãe depositava em si, a incessante vontade de que a filha retornasse para a patinação solo e, principalmente, a mania de querer que fosse a patinadora perfeita que ela própria não tinha sido.
— E este é o motivo pelo qual ter sua mãe, uma ex-patinadora profissional, como parte da sua equipe é uma péssima escolha — murmurou ao estacionar o carro.
— Acredite, eu não queria que ela fizesse parte de minha equipe — confidenciou em um murmúrio ao sair do carro. — Ela me deixa completamente louca, olha o que eu estou fazendo.
— Aproveitando sua vida? — questionou retoricamente em tom de obviedade ao começar a caminhar ao lado da amiga em direção a casa.
— Saindo para encher a cara em plena quarta-feira, sendo que eu tenho treino amanhã pela manhã. — rebateu no mesmo tom de obviedade, fazendo com o que rolasse os olhos.
— Desencana, quase todo mundo que está aqui tem treino amanhã. — deu de ombros, fazendo pouco caso.
deixou que um suspiro cansado saísse de seus lábios e contentou-se em balançar a cabeça levemente em sinal de negação. Não valia a pena debater com a amiga, ela sabia bem disso.
— Acho que aproveitar um pouco não faz mal — murmurou baixo, arrancando um sorriso de que soltou uma exclamação feliz.
Entrelaçaram seus dedos fortemente conforme se aproximavam da casa, sabiam que se não mantivessem o contato, se perderiam facilmente no meio dos convidados de .
abriu a porta, parando próxima ao batente e dando espaço para que entrasse também. Soltaram suas mãos apenas para se livrarem dos casacos pesados que vestiam, os deixando com os restantes dos casacos, segurando uma à outra no segundo seguinte.
— Uma festinha — murmurou irônica ao passar o olhar pelo cômodo cheio.
Um arrependimento a tomou no mesmo instante, praguejando mentalmente por não ter se arrumado um pouco mais.
— Acho que toda a população jovem de Crystal Lake está aqui.
Sua melhor amiga deu de ombros, já acostumada tanto com as festas de quanto com as reclamações de .
— Vamos beber — murmurou conforme arrastava a amiga até a cozinha.
A casa estava lotada, sequer conseguiam enxergar por entre as pessoas para onde estavam indo, mas era frequentadora assídua de todas as festas de e poderia fazer aquele caminho de olhos fechados.
Soltaram as mãos novamente ao adentrarem a cozinha, relaxando os músculos tensos pelo aperto que exerciam para que não se perdessem. O cômodo estava definitivamente mais vazio, fazendo com o que deixasse que um suspiro aliviado escapasse de seus lábios.
Não que ela fosse contra festas ou não gostasse de estar cercada por outras pessoas da sua idade, apenas não curtia locais cheios ao extremo, e era assim que a sala de se encontrava.
Poderia jurar que se levantasse o pé, não conseguiria voltá-lo para o mesmo lugar que estava segundos atrás.
— Toma. — A voz de fez com que piscasse os olhos, encarando de modo confuso o rosto da amiga, desfazendo a expressão ao se dar conta que estendia um copo em sua direção.
Sorriu de lado, pegando a bebida para si e virando o conteúdo de uma só vez, se arrependendo da decisão no segundo seguinte ao sentir a vodca queimar sua garganta. Maldita hora que não tinha questionado a amiga o que estava no copo.
— Era para virarmos juntas — resmungou, tomando o copo da mão da e enchendo-o novamente. — Agora vai ter que virar novamente, mas desta vez junto comigo.
rolou os olhos e pegou o copo da mão de mais uma vez, sabia que se arrependeria das suas decisões no dia seguinte, mas pela primeira vez na vida, não queria pensar no amanhã e em suas consequências.
Ela iria se contentar apenas com o hoje.
Faria tudo o que queria naquela noite e não pensaria nas implicações que isso poderia lhe causar.
— Vamos logo antes que eu desista — resmungou ao encarar o copo, notando que a bebida quase derramava do copo. — Você encheu mais meu copo.
Um sorriso amplo e um balançar afirmativo de cabeça foram as únicas respostas que recebeu.
— Vamos virar isso logo ou eu vou me arrepender de dar ouvidos a você.
sorriu marota e piscou para a melhor amiga. Acenaram levemente com a cabeça e levaram os copos até suas bocas, virando todo o conteúdo de uma vez só.
piscou os olhos fortemente, não sentindo o forte ardor da bebida como da primeira vez, mas ainda assim não contendo a careta.
— Não acredito que começaram a festa sem mim — falou com um sorriso nos lábios ao aparecer na cozinha, caminhando em direção as patinadoras. — Que prazer recebê-la na minha casa, .
Ela contentou-se em revirar os olhos, ignorando o anfitrião e seguindo em direção a geladeira para pegar outra bebida. Se iria aturar e suas insinuações e investidas, a situação seria um menos pior se estivesse bebendo.
riu, balançando a cabeça levemente e cumprimentou . Não tinha nada mais interessante que o chove não molha entre os dois melhores patinadores da cidade, e não via a hora de finalmente ceder aos encantos de .
Sendo sincera, ela não sabia como a amiga nunca tinha caído nos encantos do patinador antes.
— Vai querer? — perguntou ao encarar a amiga, estendendo uma cerveja em sua direção.
contentou-se em negar com um aceno de cabeça, preferia continuar com as bebidas quentes.
fechou a geladeira e parou de frente para , estendendo a cerveja em sua direção em um pedido mudo para que abrisse. Ela se achava a pessoa mais lesada do mundo por não conseguir abrir uma daquelas garrafas idiotas, e olha que basicamente só era preciso um pouco de força e pressão.
Mas ela falhava miseravelmente todas as vezes que tentava.
apoiou sua mão sobre a de , aumentando a intensidade do aperto ao redor da garrafa e abrindo a tampa sem muito esforço, mas de modo que a tampa voasse para o outro lado da cozinha.
O patinador não se importou em observar o trajeto que a tampa fez, seus olhos estavam presos em , que sentia um formigamento estranho onde a sua mão encostava na de .
Nunca tinham se tocado após a adolescência, e se encontrava chocada que ele a causasse aquela sensação estranha.
Logo ele.
Se afastou do patinador ao ver Alex — a atual parceira de nos rinques — adentrar a cozinha, seguindo em direção até a eles.
sabia da fama de . Enquanto de um lado todos os treinadores de patinação artística o adoravam, do outro as mães de Crystal Lake o odiavam. Ele era um incrível patinador — e , mesmo que quisesse, não poderia negar o quão belo era —, mas também era extremamente mulherengo.
— Vamos dançar, Kris. — chamou pela amiga, por mais que seus olhos estivessem presos em .
Manteve a expressão neutra no rosto ao encarar Alex abraçá-lo pela cintura, notando o corpo tenso de ao ter os braços da parceira ao seu redor. sorriu irônica, inclinando a garrafa de cerveja levemente na direção de em um gesto tão rápido que no segundo seguinte, a boca da garrafa já encontrava-se contra seus lábios enquanto arrastava a amiga em direção a sala.
Os boatos diziam que sempre se relacionava amorosamente com as suas parceiras, e, aparentemente, eles eram verdadeiros.
Mas aquilo não era problema dela.

O cômodo lotado já não a incomodava mais, talvez fosse pelo fato de que algumas pessoas já tinham ido embora ou se dispersado pela casa. Talvez fosse apenas o álcool que circulava livremente por seu corpo e a deixava mais amigável e menos reclamona.
Tinha perdido de vista fazia alguns segundos, ou talvez fossem minutos, não sabia muito bem e, sinceramente, não se importava. Sabia que onde quer que estivesse, estava se divertindo e tinha completa certeza que o sumiço da amiga era simplesmente pelo fato de que a mais nova provavelmente estava beijando alguém em algum canto da casa.
Estava descansando apoiada contra uma parede, mas precisou ignorar seu repouso no momento em que uma música estranhamente familiar tocava, mas que ela não conseguia identificar.
Levantou as mãos em direção ao ar, mexendo o corpo no ritmo da música conforme caminhava para o meio da sala ao dançar. Parou próxima ao local anterior ao qual estava e continuou a dançar, rebolando ainda mais os quadris quando a música atingiu o refrão.
Sentiu uma mão apertar sua cintura no momento que o corpo masculino se aproximou do seu, colando-os o máximo possível e acompanhando o ritmo que dançava.
não se importou em olhar para trás para verificar quem era o homem que dançava com ela. Estava gostando de ter o corpo masculino contra o seu enquanto a acompanhava na dança e queria aproveitar aquela noite ao máximo, mas a curiosidade fez com o que ela virasse na direção do desconhecido.
Arqueou as sobrancelhas ao notar que o corpo do homem colado ao seu era de , contentando-se em menear a cabeça levemente em sinal de negação ao notar que o patinador ostentava o mesmo sorriso ladino que era tão usual que ele lhe direcionasse.
— O que está fazendo aqui, ? — questionou, mantendo o olhar fixo nos do homem, mas ainda se movimentando-se com ele no ritmo da música.
— Dançando com você, achei que tivesse percebido — respondeu indiferente, aumentando o sorriso ao ver revirando os olhos. — Quer que eu pare?
manteve a sobrancelha arqueada e deixou que o sorriso malicioso estampasse seus lábios ao dizer:
— Eu não disse isso.
O sorriso nos lábios de aumentou e ele a puxou para mais perto.
— Mas você não está com a Alex? — A pergunta não escondeu o tom de curiosidade de .
— Ela é só minha parceira de patinação.
diminuiu o resto de espaço entre seus corpos, colocando as duas pernas ao redor de uma das coxas de , rebolando ali ao ritmo da música enquanto mantinha os olhos fixos aos do patinador.
Não sabia o que a estava motivando a fazer aquilo, mas não podia negar que estava completamente atraída por naquela noite. Ele era bonito, isso era um acordo comum entre todas as patinadoras, mas nunca sentiu o desejo de realizar o que ele sempre propôs.
Não até aquela noite.
Ela poderia se arrepender no segundo seguinte, mas ao menos teria saciado a curiosidade que começava a despertar em si:
Como seria após ter conseguido o que ele tinha desejado por tanto tempo?
Ele finalmente a deixaria em paz e esqueceria que ela existia?
— Você está brincando com fogo, murmurou próximo ao lóbulo da patinadora, observando seus pelos se eriçarem e não contendo o sorriso malicioso.
aumentou levemente a pressão de suas unhas contra a nuca de , sentindo os pelos eriçados roçarem na ponta de seus dedos, fazendo um sorriso vitorioso abrir em seus lábios.
Não era segredo nenhum que mexia com , mas a patinadora estava gostando de poder visualizar tão de perto o que causava nele.
— Estou disposta a me queimar essa noite.
Foi tudo o que precisou dizer para que, no segundo seguinte, os lábios de estivessem prensados contra os seus em um beijo desesperado.
possuía o desejo e a curiosidade de poder beijar os lábios de desde o início de sua adolescência, e, agora que ela finalmente estava retribuindo nas investidas que ele dava, um alerta soou em sua mente, fazendo com o que rompesse o beijo.
Ao abrir os olhos se deparou com o semblante confuso no rosto da patinadora.
— Achei que você quisesse isto — murmurou baixo, afastando levemente o corpo do de , mas mantendo um pouco de proximidade para que ele pudesse a escutar perfeitamente.
— Eu quero, , quero te beijar desde os meus doze anos — confidenciou, sem se importar com o que ela pensaria sobre isso. — Mas não quero me aproveitar de você, não sei o quanto você já bebeu.
deixou que um sorriso sincero estampasse seus lábios, feliz com a preocupação de . Ela estava bêbada, isto era um fato inegável, o bom humor e a facilidade com a que sorria entregavam isto. Mas não estava mal, tinha a total noção do que estava fazendo e do que queria.
E naquele momento, tudo o que ela queria era o patinador.
— Estou ciente dos meus atos, Cole. — Deixou que o sobrenome de saísse de modo arrastado, arranhando-o novamente. — Que tal voltarmos ao que interessa?
Os sorrisos libidinosos eram ostentados enquanto a troca de olhar permanecia fixa, a tensão sexual tornava-se quase palpável.
— E o que você quer, ?
— Eu quero o que você quer. — Soprou vagarosamente contra os lábios de , selando-os novamente em um beijo ao finalizar a frase.
Seus corpos colados pareciam que iriam se fundir a qualquer momento, as mãos de continuavam enlaçadas no pescoço de de modo que suas unhas arranhavam a nuca dele.
Se pudesse, não pararia nunca mais de beijar aquela boca.
A sensação de beijar era maravilhosa, suas bocas se encaixavam em uma sincronia surreal, e se questionava a razão pela qual não tinha cedido antes.
As mãos de a seguravam com tamanha precisão — como se a qualquer momento pudesse sair correndo, a segurando como se quisesse impedir que ela o deixasse — e uma corrente elétrica parecia percorrer sua pele que estava em contato com a de .
Ele queria mais, precisava de mais contato, e foi com esses pensamentos em mente que rompeu o beijo.
— Vamos subir? — questionou inseguro, receoso que negasse, mas o sorriso sensual e o aceno positivo de cabeça fizeram com o que um sorriso abrisse nos lábios de Dan.
Se apenas os beijos de já a deixavam em êxtase, mal conseguia imaginar quais as sensações que ele seria capaz de lhe proporcionar mais tarde.
Naquela noite, estava disposta a se entregar completamente a ele. Queria desfrutar dos prazeres que sabia que ele era capaz de lhe proporcionar.
não pensou muito além de guiar o mais rápido possível para dentro de seu quarto, batendo a porta no momento em que adentraram o cômodo e colando a patinadora contra a madeira, voltado a selar seus lábios.
A música alta soava abafada dentro do cômodo escuro. prensava o corpo de contra a porta e suas mãos seguravam fortemente a cintura da mulher, forçando ainda mais o contato entre seus corpos. O beijo afobado e desesperado era a definição perfeita de como se encontrava naquele momento.
Vinha sonhando a meses — alguns anos, para ser exato — em como seria beijar e o quanto queria fazer aquilo.
Agora que seus lábios se chocavam com força e o calor de seus corpos parecia aquecer todo o quarto, se sentia satisfeito por não ser igual a nenhuma das vezes que imaginou aquela cena.
Beijar era ainda melhor do que sua mente tinha idealizado.
mantinha uma mão arranhando a nuca de e a outra dentro de sua camisa, fazendo o mesmo pelo peitoral definido. Conforme continuava a beijá-lo, apenas dois pensamentos corriam por sua mente:
Primeiro, se arrependia de ter negado por tanto tempo;
Segundo, agora compreendia a razão pela qual o patinador era um tópico sempre presente nos assuntos femininos.
Aparentemente, ele realmente era bom em tudo o que se disponibilizava a fazer. Tanto dentro, quanto fora do gelo.
Romperam o beijo em busca de recuperar o ar e se afastaram poucos milímetros, com os lábios ainda se roçando levemente e as respirações entrecortadas misturadas.
Não precisavam falar nada, tudo o que queriam estava explícito na troca de olhares.
afastou-se, levando as mãos que antes estavam em na direção da própria blusa que utilizava. Sorriu abertamente na direção da patinadora e rompeu o contato visual apenas quando tirou a peça, jogando-a de qualquer jeito no chão do quarto. Voltando a encarar e observando-a morder os lábios enquanto o admirava.
focou a atenção no tronco nu de , não podia negar que ele era gostoso. Os anos de patinação em conjunto com os treinamentos diários proporcionaram um ótimo condicionamento físico, mas também era muito bonito de um jeito que nem anos de academia poderiam proporcionar.
Não esperou que diminuísse a distância, então ela mesma tomou a iniciativa. Tinha medo de parar para pensar no futuro e desistir daquilo, mas queria viver um dia de cada vez, sem se preocupar com sua mãe queria que fizesse, queria seguir suas próprias vontades.
E naquele momento tudo o que queria era .
Por isso, o puxou pela nuca e colou seus lábios novamente, beijando-o de modo necessitado, como se sua vida dependesse daquilo. Desceu a mão pelo dorso do patinador, sorrindo entre o beijo ao sentir a pele arrepiada e as costas arqueadas, aumentando de modo prazeroso a aperto de entre e a porta.
O patinador rompeu o beijo, prendendo o lábio inferior de entre os dentes e puxando-o. Apoiou as mãos na bunda de e a levantou de modo que ela cruzasse as pernas ao redor de sua cintura.
Seguiram daquele modo até a cama, não precisava olhar para que fizesse o caminho corretamente. livrou-se das sapatilhas no meio do caminho, tirando-as com os próprios pés e deixando que caíssem de qualquer modo no chão de madeira.
sentou-os na cama, de modo que ficasse sentada em seu colo. Ele rompeu o beijo uma vez mais, questionando-a com o olhar se realmente desejava prosseguir com aquilo.
A patinadora saiu de seu colo, sustentando-se no colchão com os joelhos, mantendo o olhar preso no de conforme retirava lentamente o vestido que usava. Rompeu o contato visual apenas para despir-se completamente da peça de roupa, jogando-a de qualquer jeito no chão, vestindo apenas a sua calcinha.
Sentou-se sobre as coxas de , direcionando a mão para o volume sobressalente em seus jeans que lhe chamou a atenção. Desabotoou a calça que ele vestia e abriu o zíper, observando o patinador erguer quase de modo mínimo os quadris,para que pudesse tirar sua calça, mas ela o ignorou.
Iria provocá-lo um pouco primeiro.
dedilhou suavemente da coxa até a ereção de que marcava a boxer, contentando-se em acariciar superficialmente o pau dele enquanto mantinha o olhar fixo no de , o observando pragueja-la.
Cansada de sua própria provocação, adentrou subitamente a mão na boxer, envolvendo o pau de com seus dedos, começando a masturbá-lo. Sorriu satisfeita ao observar a reação que causava no patinador, continuando a masturbá-lo da base até sua glande em movimentos vagarosos, demorando um pouco mais sempre que seus dedos chegavam até a cabeça do pau de , circundando toda a área com seu polegar para espalhar o líquido pré-ejaculatório que ele liberava.
gostava das reações que estava causando em , mas sua boca já salivava com o mero pensamento de chupar aquele pau, e era isso que ela queria agora.
Parou com os movimentos, trazendo sua mão para próxima de si, e saindo de cima de , sentando-se no espaço ao lado dele no colchão, reparando no semblante confuso estampado no rosto do patinador.
— Tira as suas roupas e deita na cama.
não esperou que repetisse uma segunda vez, despiu-se da calça e da boxer que vestia, se acomodando na cama e fazendo o que ordenou.
A patinadora se ajoelhou na cama, molhando os lábios com a ponta da língua ao encarar o corpo de completamente nu. Apoiou uma de suas mãos na coxa do patinador, retornando a outra para o pau dele, repetindo o movimento anterior, masturbando-o da glande até a base apenas uma vez e o abocanhando em seguida.
fechou os olhos, apoiou a cabeça no travesseiro e praguejou alto ao sentir os lábios da mulher ao redor do seu pau. Voltou a fixar seus olhos em , e, por mais que sua vontade fosse permanecer de olhos fechados enquanto a mulher lhe proporcionava o melhor oral de sua vida, ele sentia a necessidade de estar com os olhos fixos em , observando-a chupar seu pau enquanto o encarava de modo malicioso.
Só aquela visão já fazia seu pau latejar entre os lábios rosados da patinadora.
chupou toda a extensão de seu pau, abocanhando-o por inteiro, deixando com nenhuma outra opção a não ser fechar os olhos outra vez conforme um gemido rouco saía de sua garganta e ecoava pelo quarto.
aumentou o ritmo de suas chupadas no pau de , motivada pelo som erótico e tentador que era o gemidos dele, aproveitando para arranhar a coxa de sempre que o engolia um pouco mais fundo.
— Puta que pariu — praguejou baixo, já completamente entregue a , atraindo o olhar dela para ele. — Se você continuar assim, não vou aguentar por muito tempo. passou a masturbá-lo apenas com a mão, passando a morder o lábio inferior e encarou .
— E porque isso seria um problema? Você pode gozar na minha boca. — E voltou a abocanhar o pau de , deixando com o que sua mão brincasse com as bolas dele.
A rapidez do boquete que o proporcionava começava a torná-lo irracional, sabia que se ela mantivesse aquele ritmo, não demoraria para que gozasse. Embrenhou a mão no cabelo macio de , observando o brilho indecente nos olhos dela ao entender o que ele faria. Prendeu os fios em seus dedos, usando-os como forma de ditar o ritmo que iria chupá-lo.
Puxou fortemente sentir que estava perto de atingir seu ápice, fazendo com o que Olivia aumentasse ainda mais — se fosse possível — os movimentos de seus lábios no pau duro e latejante, pronto para esporrar em sua boca.
A mão que antes acariciava as bolas de , agora revezava-se entre o saco escrotal e a base do pau — sempre que sua boca deixava a parte do membro.
Aquele era o máximo que conseguia aguentar, aquela mulher o estava deixando louco.
Pressionou a cabeça contra o travesseiro, cortando o contato visual e fechando os olhos ao sentir a primeira jatada sair, fazendo-o gemer roucamente ao gozar com os lábios de ainda em seu pau, chupando com afinco todo o gozo de .
Ele aproveitou a mão nos cabelos de , puxando-a em sua direção e selando seus lábios, não se importando com o gosto de seu próprio prazer nos lábios dela. Aproveitou para inverter as posições, deitando-a na cama e ficando por cima. Rompeu o beijo, arrastando os lábios para a bochecha de , começando a distribuir beijos pela pele eriçada da mulher.
Desceu para o queixo, seguindo para o pescoço e seguindo os ossos levemente marcados na clavícula, dirigindo-se para o meio dos seios e seguindo pelo meio da barriga, até alcançar a barra da calcinha de .
Levou suas mãos até a lateral da peça, não tardando em tirá-la rapidamente, jogando-a para o mesmo local das outras peças, o chão.
Direcionou o polegar ao ponto inchado e necessitado de atenção, pirraçando-o em movimentos circulares e penetrando a boceta de com dois dedos, arrancando um gemido dela. Acelerou o ritmo dos movimentos de vai-e-vem — fazendo com o que jogasse a cabeça para trás —, sorrindo satisfeito com o ritmo necessitado que rebolava fortemente contra os seus dedos.
parou os movimentos que fazia no clitóris e direcionou a língua para o ponto inchado, sugando e mordiscando o mesmo, arrancando ainda mais gemidos de .
A patinadora não queria pensar naquilo agora, mas fazia jus à fama que as outras patinadoras gostavam de atribuir a ele.
relaxou no travesseiro, queria manter o contato visual com enquanto ele a chupava, mas a intensidade que ele a masturbava a resumiam em olhos apertados e gemidos necessitados. Embrenhou os dedos no cabelo de , puxando os fios do patinador sempre que o mesmo alcançava um ponto demasiadamente sensível. Gemeu alto ao sentir mordiscar seu clitóris e rolou os olhos, sabendo que não estava tão longe de chegar ao seu ápice.
— Não me provoca assim — murmurou sôfrega, arrancando um sorriso malicioso do homem que já sentia seu pau começando a demonstrar sinais de mais uma ereção.
Notando a expressão de , a penetrou com mais um dedo, sentindo-o deslizar com facilidade na boceta encharcada, afastando a boca do clitóris da mulher e voltando a pirraçar o ponto inchado e sensível com o polegar. Sorriu abertamente ao escutar gemer ainda mais alto, aumentando a fricção de seu rebolado contra os seus dedos.
puxou o cabelo de , deixando que um gemido longo ecoasse pelo quarto, sua boceta se contraía contra os dedos que a penetravam, enlouquecendo o patinador, que só conseguia pensar em como queria senti-la apertando seu pau. não conteve o ímpeto de levantar o corpo e debruçar-se sobre o de .
Queria senti-la gemer contra sua pele, sentir a respiração descompassada, queria assistir sua expressão deleitosa enquanto lhe proporcionava um orgasmo.
Selou seus lábios rapidamente, rompendo o beijo quando os dentes de mordiscaram levemente seu lábio inferior.
sentiu os espasmos percorrerem seu corpo, fincando as unhas no ombro de conforme a necessidade de gozar parecia ser expelida por cada poro de seu corpo.
— Geme para mim enquanto você goza, . — soprou contra os lábios vermelhos dela.
E ali foi o fim de .
Mais uma estocada dos dedos em sua boceta e ela gemeu de modo prolongado enquanto atingia o ápice, encarando o sorriso malicioso que estampava os lábios do patinador. retirou os dedos da boceta de , levando-as até a boca e lambendo toda a lubrificação ali, mordendo o lábio inferior em seguida conforme gosto dela impregnava sua língua.
Precisava sentir a boceta dela ao redor de seu pau enquanto a penetrava o mais fundo possível, precisava disso para se sentir completo.
Se esticou na cama e alcançou o criado-mudo, pegando uma camisinha dali e agradecendo a si mesmo quando as colocou ali naquela manhã.
Ajoelhou-se sobre a cama e colocou devidamente a proteção em seu pau, notando o olhar desejoso de em sua direção.
deitou-se na cama, após a rápida revezada de olhar de entre ele e a cama, em um pedido mudo para que ela controlasse a situação. abriu um sorriso malicioso, satisfeita por ter entendido e aceitado o que ela desejava.
Posicionou-se sobre ele, sentando de uma vez em seu pau, rebolando com vontade enquanto gemia. Os corpos ritmados seguiam a rapidez ditada por , os olhos presos um no outro deleitavam-se com as expressões prazerosas explícitas nas faces rosadas por causa do esforço.
As mãos de seguraram firmemente a cintura de , forçando um atrito ainda maior em seus quadris, fazendo o som do impacto de seus corpos ecoar pelo quarto, produzindo uma melodia melhor que a da música abafada que soava pelo quarto.
quicava prazerosamente contra o pau de — subindo e descendo sem interrupções — deixando os rastros de suas unhas pelo abdômen do parceiro. Sorria maliciosamente sempre que aumentava a pressão das mãos em sua cintura, juntando ainda mais seus sexos e socando fundo em sua boceta, atingindo o ponto que a fazia querer rolar os olhos.
sentiu o corpo tremer ao ter o dedo de estimulando seu clitóris em movimentos circulares — sentindo os pelos se eriçarem pela sensibilidade ainda maior após seu orgasmo — enquanto ele estocava fundo. Arqueou as costas e colou sua testa na de , encarando com um sorriso fraco a expressão prazerosa e desejosa que a encarava.
Era como se o simples de ver que ela estava tão perdida no prazer fosse extremamente prazeroso para ele.
Fincou as unhas nos ombros de e sentiu o gemido rouco ecoar pelo quarto quando a penetrou ainda mais fundo devido ao aperto em sua cintura. Aquilo deixaria marcas, mas nenhum dos dois parecia preocupado com isso no momento.
O nó em seu baixo ventre se fez presente e voltou a cavalgar no pau de , sentindo novamente a sensação pré-êxtase tomar conta de todo o seu corpo. diminuiu a intensidade dos movimentos, ignorando o aperto de em sua cintura, reproduzindo o movimento de sobe e desce vagarosamente, ouvindo o praguejar de .
Sorriu maliciosa na direção do patinador, mantendo seu melhor olhar inocente, observando o leve balançar de cabeça negativo de .
— Não faz isso, suplicou.
Ela o ritmo devagar, provocando-o o máximo possível, mas não conteve o suspiro frustrado ao ter os movimentos circulares no clitóris interrompidos.
saiu de dentro de , recebendo outro suspiro frustrado.
Se o queria provocar, aquele era um jogo que os dois poderiam jogar.
— Fica de quatro — murmurou ajoelhando-se na cama, observando o brilho malicioso no olhar de antes dela o obedecer.
apoiou os cotovelos e os joelhos na cama, arqueando as costas e empinando a bunda na direção de . Ela gostava de estar no controle, de possuir as rédeas da situação e ficar por cima. Mas sua intimidade umedeceu ainda mais com o pedido do patinador.
segurou a base de seu pau, provocando ao insinuar que a penetraria, mas apenas pincelou sua glande contra os lábios da boceta excitada de .
O patinador gostava da provocação e de poder provocá-la, mas parecia impossível que ele conseguisse negar por tanto tempo o que os dois queriam. finalmente estava ali, na cama com ele, e queria satisfazê-la mais do que tudo.
Posicionou a mão no quadril de , apertando-o fortemente no mesmo momento em que a penetrava de uma vez só, arrancando um gemido arrastado da patinadora.
Enroscou a mão direita nos cabelos femininos, enrolando-os em seus dedos e puxando-os para trás, levantando a cabeça de conforme começava a meter nela.
O ritmo frenético de seus corpos fazia com o que o aperto de na cintura de quase não conseguisse manter seus corpos próximos. O quadril de movia-se incessantemente, socando o mais fundo que conseguia e arrancando gemidos sôfregos em meio aos murmúrios inaudíveis pronunciados por , que tentava inutilmente prender os lábios entre os dentes para que seus sons não escapassem.
As unhas de estavam fincadas em seus próprios braços, aumentando o aperto contra a pele sempre que ameaçava tirar tudo apenas para preenchê-la inteiramente em seguida.
As pernas de tremiam, o aperto em seu baixo ventre tornando-se presente e ela sabia que logo mais alcançaria o ápice mais uma vez naquela noite.
também sabia disso, o aperto da boceta em torno de seu pau o alertava.
Soltou o quadril de ao penetrá-la profundamente, desferindo um tapa pesado na nádega da patinadora, fazendo com o que um gemido alto ecoasse pelo quarto.
sorriu marotamente, nem em seus meus melhores sonhos aquele momento era tão delicioso. Transar com era algo surreal, seus corpos se encaixam perfeitamente bem.
jogou a cabeça para trás e gemeu alto no exato momento em que os os espasmos tomaram conta de todo o seu corpo, sentindo a contração involuntária de sua boceta apertar ainda mais o pau de , arrancando um gemido arrastado dele.
deleitou-se com o prazer de , mas manteve o ritmo acelerado das estocadas. Não demorou muito para atingir o ápice novamente, esporrando na camisinha, deixando que o gemido rouco escapasse de seus lábios.
Saiu de dentro de , dando um tapa suave na marca levemente avermelhada pelo tapa anterior. Deixou que tombasse o corpo na cama e seguiu para o banheiro, se livrando do preservativo. Retornou para o quarto com um sorriso bobo nos lábios, ocupando o lugar ao lado de na cama, inseguro de se a trazia para perto de si ou não, mas acabou por enlaçar os braços na cintura dela, colando seus corpos.
— Isso foi muito bom. — murmurou, as mãos passeando calmamente pelo corpo de .
— Sim. — Foi tudo o que ela se contentou a responder, ainda afetada pelos orgasmos que ele lhe proporcionou.
O silêncio caiu no quarto após isso, durando por longos segundos que quase fizeram com o que dormisse, até que um pensamento passou por sua mente. — Você poderia ser minha parceira — murmurou contra os cabelos de . — Digo, no rinque, seríamos uma ótima dupla.
suspirou fundo, não queria pensar em patinação e nem em nada relacionado ao dia de amanhã. Sequer queria lembrar que tinha uma vida fora daquele quarto.
— Alex é sua parceira e eu já tenho o meu. — contentou-se em murmurar.
mordeu o lábio inferior, queria implorar para que ela aceitasse, confidenciar que, por ela, ele abriria mão de qualquer coisa ou parceira, mas preferiu manter o fato apenas para si.
Sabia que não estava pronta para aquilo.
— Sabe, poderíamos ser ótimos parceiros, no rinque e na cama. — A voz dele soou ainda mais baixa.
permaneceu em silêncio até ter a certeza que já dormia, afastando-se do patinador e se preparando para sair do quarto do quarto. Não poderia fugir da sua vida, de qualquer jeito, e ainda tinha o treino pela manhã.
Olhou uma última vez para enquanto se vestia, não conseguindo impedir o pensamento de que talvez em um mundo distante, eles pudessem ser parceiros no rinque e na cama.
Mas não naquele.
Afinal, tinha Patrick como dupla e não queria se relacionar amorosamente com ninguém, não queria terminar igual a sua mãe.


Fim!


Nota da autora: Essa fic saiu depois de INLYF, mas ela se passa antes da fic. Então, se você está curiosa para saber o que acontece com eles, recomendo a leitura de I'll Never Let You Fall!

Confira minhas outras fanfics:
A Week In Bali [Liam Payne — Restritas — Shortfic]
Are You The One? [Originais — Restritas — Longfic]
Endless Winter [Mitologia — Restritas — Longfic]
Flames of Redemption [Mitologia — Restritas — Longfic]
I'll Never Let You Fall [Originais — Restritas — Shortfic]
Let Me Be The One [Originais — Restritas — Shortfic]
Stone Eyes [Mitologia — Restritas — Longfic]
When Love's Around [Originais — Romance de Época — Shortfic]
Wings of Betrayal [Mitologia — Restritas — Longfic]