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Independente do Cosmos🪐

Última Atualização: Julho 2024


COMPLEXO DOS VINGADORES, 2015
NORTE DE NOVA YORK


Steve se revirou na cama, muito menos disposto do que gostaria de admitir, passou preguiçosamente a mão onde o corpo de deveria estar adormecido. Mas ela não estava. Seus olhos lentamente foram se abrindo à medida que suas mãos ainda procuravam, em sua cama, por qualquer indício da mulher.
O relógio marcava exatamente cinco da manhã e Steve estranhou a ausência da mais nova, odiava acordar tão cedo. Um pouco a contragosto, ele a chamou, pensando que talvez ela estivesse no banheiro. Sua voz saiu rouca e bastante grave, deixando claro que ele acabara de acordar e que, voltaria a dormir brevemente. Ele a chamou novamente, dessa vez, um pouco mais alto.
A resposta de não chegou, no entanto.
O loiro bufou e se revirou mais uma vez, se apegando ao seu último fio de sono para, quem sabe, conseguir voltar a dormir. Steve ficou quieto por exatamente vinte minutos, porém, por mais que seu corpo praticamente não se mexesse, exceto por sua caixa torácica subindo e descendo no ritmo de sua respiração branda, sua mente não parou de trabalhar um segundo sequer.
Nada estava programado para esse dia, ele e apenas combinaram de passarem juntos. Então Rogers não pode deixar de estranhar o sumiço da garota.
Apesar de não ter dito à mulher de que era seu aniversário, Rogers acreditava que a garota deveria saber. Afinal, isso estava implícito no pacote da amarga ironia dele ser o Capitão América. Nascido no dia da Independência Americana. Em muitos sentidos e para muitas pessoas, um símbolo de coragem, força e superação.
Não para o próprio Steve Rogers. Aquele dia em questão só servia para lembrá-lo que, embora sua aparência jovial fosse conservada e aparentar estar perto dos trinta, Steve estava velho demais para comemorar seu aniversário. Noventa e sete anos mais velho, para ser mais exato.
Embolou o corpo para fora da cama quando percebeu que não conseguiria mais dormir. Com o treinamento militar ainda pulsando em suas veias, antes de sequer começar os afazeres de sua rotina, Steve arrumou a cama e ajeitou todo o quarto que dividia com , o deixando impecável. Estavam juntos a pouco mais de sete meses, e mesmo assim o lado da loira era sempre o mais bagunçado e sobrava para que Rogers o arrumasse, já que dificilmente o fazia.
Rogers, se dando por vencido, levantou e fez tudo conforme a rotina que tinha criado e se acostumado no Complexo dos Vingadores: correu, em jejum, por quase duas horas; tomou seu café preto sem açúcar, com algumas torradas e um pequeno pedaço de mamão; analisou as atividades recentes, a procura de qualquer criminalidade com Sexta-Feira ao seu encalço, e por fim, se entregando ao tédio e a preocupação, Steve solicitou que Sexta-Feira ligasse para .
Já passava do meio dia, o Capitão já tinha feito tudo o que tinha para fazer, não havia sequer um crime para chamar sua atenção e fazer o tempo passar mais rápido, todos os seus amigos tinham seus próprios planos para aquele dia e tudo o que Rogers queria era passar aquela data com a sua garota.
A falta de resposta, na terceira tentativa, acarretou uma série de pensamentos confusos e ansiosos a respeito da loira.
sempre atendia o celular, sempre atendia as ligações do Complexo. E o fato de Sexta-Feira sequer conseguir rastrear o sinal do comunicador ou do traje da loira, aumentou ainda mais o peso que se instauravam em seu corpo. Tentando pensar taticamente, Steve então passou a se comunicar com seus outros companheiros, em busca de resposta, sendo Romanoff a primeira a ligar.
Se Natasha não soubesse ou não tivesse ideia do paradeiro de , ninguém mais o teria. Para sua frustração e também alívio, Natasha o informou, em poucas palavras, que estava com ela tratando um assunto urgente.

— Que ótimo! — Steve bufou ao desligar a chamada e se sentar de qualquer forma em uma das poltronas dispostas na grande sala onde estava.

O loiro passou a mão repetidas vezes pelo rosto e ia até seus cabelos, puxando alguns fios no processo. Tudo o que queria para aquele dia em especial, era ter um tempo tranquilo com a mais nova e fazerem algo como um casal normal. Saírem para jantar, ou quem sabe para dançar…


*****


Era quase quatro da tarde quando um alarme soou potente e incessante por todo o Complexo, e Steve, que tirava um cochilo enquanto a grande televisão reproduzia um filme qualquer de ação — não interessante o suficiente para o manter acordado, voltou à consciência às pressas e no susto.
Seu corpo, em uma medida de autopreservação e defesa, guiou um de seus braços até a mesinha lateral que ficava ao lado do móvel que antes dormia. Seu escudo poderia estar longe no momento, mas a verdade era que, Steve Rogers não precisava necessariamente do objeto para machucar algum adversário.
Tudo se transformava em uma arma letal, se jogada com a força de um super soldado.

— Sexta-Feira, o que está acontecendo? — Rogers olhou ao redor quando finalmente pareceu tomar consciência de que estava no prédio mais seguro dos Estados Unidos.
O alarme indicava sim algum perigo, mas em outro lugar.
— Capitão Rogers, é necessário que o os Vingadores vá ao Texas lidar com um possível vazamento de radiação a população. — A voz feminina, porém ainda sem vida, da nova programação de Stark soou pelo ambiente.
— Nível de periculosidade da situação. — Levando em consideração o feriado nacional e a folga que o próprio Rogers tinha dado aos amigos, o Capitão não os chamaria se não fosse extremamente necessário.
Após alguns segundos analisando todos os dados que chegavam em seu banco de dados, Sexta-Feira o respondeu.
Nível dois.
Steve suspirou.
— Ótimo. Prepare o quinjet com as coordenadas e já deixe uma equipe médica pronta, caso necessário.
Com sua habilidade multifuncional, Sexta-Feira o alertou seu próximo passo, ao mesmo tempo em que fazia tudo o que Steve Rogers pedira anteriormente.
— Alertando ao senhor Stark da situação.
— Não. — O loiro disse simplesmente. — Nível dois de periculosidade, Sexta-Feira. — Steve repetiu a informação que o programa tinha lhe dado e adentrou na sala onde todos os uniformes ficavam separados. Steve abriu o compartimento que mantinha seu traje em perfeitas condições e o tirou da cabine.
— Hoje é quatro de julho. — Disse quase afetado, seja pela data ou pelo que ela costumava significar em sua vida. Agora foi a sua vez de sentir a necessidade de explicar sua decisão para um programa artificial. — Vou sozinho.
Feliz aniversário, Capitão Rogers. — Sexta-Feira, ainda que não tivesse sentimentos ou empatia, carregava em sua programação todos os aspectos necessários para parecer quase uma pessoa. Por isso, o programa de Tony Stark tinha conhecimento que muitas décadas trás, Steve Rogers tinha nascido.
— Obrigado. — O loiro suspirou e murmurou descontente após uma pequena pausa em calçar sua bota. Era a segunda vez no dia que alguém o desejava felicitações. Primeiro Natasha, quando o homem ligou a procura de . E agora um programa de inteligência artificial.

Após terminar de vestir todo o seu traje, deixando, propositalmente, o capacete que cobriria seu rosto por último, Rogers saiu da sala e passou a andar até o hangar dos quinjets. Não havia necessidade de colocar o objeto em seu rosto agora, ele pensou. Assim que aterrissasse no Texas para lidar com a situação que Sexta-Feira o informou, ele usaria o item.
Rogers estava tão absorto em seus próprios pensamentos, tão concentrado em como fazer um trajeto rápido para poder retornar logo ao Complexo, que ao passar — a passadas largas e rápidas — pelo corredor que dava acesso à área de descanso que Tony fizera questão de investir no vasto prédio, não notou que a porta além de estar completamente aberta, guardava a presença de duas pessoas dentro do ambiente.

— Onde você pensa que vai, Capitão Rogers? — A voz intencionalmente baixa e sedutora de passou como veludo pelo ambiente.

Steve, que até então já estava a cinco passos de distância, refreou seus pés imediatamente. O homem olhou ao redor e achou estar imaginando coisas. Queria tanto a presença de , que sua mente projetou sua voz, pois se houvesse mais alguém dentro daquele lugar, ele com certeza saberia.
Por via das dúvidas, no entanto, o loiro decidiu tirar a suspeita com os próprios olhos e quando percebeu, já tinha voltado os cinco passos que o distanciava do grande salão.

— O quê… ? — Surpreso com o que estava diante de seus olhos, Rogers mal foi capaz de formular uma frase.

Steve Rogers sequer tinha ideia do que queria ou poderia falar. Seu queixo caiu, deixando sua boca aberta em choque.
A sua frente, a grande sala de descanso estava completamente decorada em vermelho e azul. Alguns — muitos — balões estavam dispostos pelo ambiente, formando arranjos que deixavam o aspecto bonito e engraçado ao mesmo tempo, Steve não soube decidir. No meio da sala, a mesa que seus amigos usavam para se reunirem, tinha um enorme bolo decorado com as cores da bandeira dos Estados Unidos. Não foram esses detalhes que deixaram o Capitão América quase em um estado catatônico, no entanto.
Ele não estava imaginando quando ouviu a voz de chamar por ele. Na verdade, nem mesmo seu cérebro seria capaz de imaginar a cena que estava diante de seus olhos.
estava de pé, de costas para a mesa com o bolo, no centro da sala. E tinha outra mulher ao seu lado. Steve engoliu em seco ao analisar as duas, foi possível ver seu pomo-de-adão se movimentando bruscamente.
Tanto quanto a morena ao seu lado, vestia um vestidinho minúsculo e rodado, nas cores: azul, vermelho e branco. Do busto até a cintura, a parte de cima colada e com um enorme decote em V deixavam a mostra seus seios. E da cintura para baixo, até menos da metade da coxa, uma saia rodada listrada, branca e vermelha, mal cobria o necessário e, premeditadamente, mostrava a polpa de sua bunda.
Nos pés das mulheres, um salto alto deixava suas pernas extremamente longas e torneadas. Seus cabelos soltos em ondas prendiam no topo de sua cabeça, um pequeno chapéu azul. Luvas brancas cobriam das mãos até os cotovelos. E as duas seguravam um mini mastro com uma pequena bandeira dos Estados Unidos.
Steve ficou parado enquanto as encaravam, sequer piscava. Durante vinte segundos. Foi o tempo que Rogers levou para assimilar tudo e falar:

— O que? — Piscou repetidas vezes até obrigar seu cérebro a recuperar o foco. — Eu p… Eu preciso ir ao Texas. — Foi tudo o que Rogers falou. Mais para si mesmo do que para a loira.
— Ele precisa ir ao Texas. — olhou para a mulher ao seu lado e repetiu a fala do loiro com um falso pesar. A morena ao seu lado, por sua vez, soltou um risinho maldoso e balançou a cabeça em negação.
Foi só então que Steve Rogers pareceu notar, de fato, o peso da presença da morena ali.
— Você trouxe uma civil para o prédio? — Ele optou por falsamente fingir que não notou o quanto tinha ficado afetado pela imagem das duas mulheres. Sua voz, por sua vez, não era tão rígida quanto pretendia.
caminhou calmamente até ele, rebolando seu quadril de um lado para o outro, na medida em que uma de suas pernas tomava a frente no caminho. Aquele movimento fez a pequena e rodada saia que ela usava mostrar mais pele.
Talvez outra coisa começasse a ficar rígida em Steve.
se aproximou dele e passou os braços por seu pescoço.
— Essa é Cherry Bennedit. Uma amiga de confiança.
— E o q… — Steve precisou engolir seco de novo. A proximidade de rente ao seu corpo, o perfume adocicado adentrando em suas narinas. O batom vermelho pintando seus lábios. Engoliu em seco mais uma vez. Ou talvez cinco, antes de continuar. — E o que ela está fazendo aqui?
deixou um beijinho molhado rente ao pedacinho de carne da orelha do loiro, que se arrepiou ao toque.
— Eu a convidei para comemorarmos o seu aniversário. — Falou baixinho em seu ouvido. Como um segredo.
Um segredo sujo e cheio de intenções.
distanciou o rosto minimamente e girou o pescoço, deixando toda a fina pele exposta para Steve. O homem sentiu sua boca salivar de repente, tamanha a vontade que sentiu de passar a língua no local.
— Cherry, venha parabenizar o Capitão Rogers.

Cherry, como Steve bem sabia seu nome agora, não tardou muito a se aproximar. Assim que a morena chegou perto o suficiente, Steve soltou a cintura de . Foi só ali que ele percebeu que suas mãos criaram vida própria e seguraram o local com tanto afinco.
Steve iria cumprimentá-la, embora ainda não tivesse entendido o porquê das duas estarem vestidas iguais. Estava pronto para lhe oferecer cordialmente a mão, quando a morena ultrapassou qualquer limite de espaço pessoal e parou a quase um passo de distância. As íris confusas e desconfiadas dele foram até as de , que o encarava divertida e maliciosa.

— Feliz aniversário, Capitão. — A voz de Cherry não passou de um sussurro. A mão esquerda dela tocou seu ombro, enquanto a direita foi até a cintura de . Aquele sorriso ladino nunca deixando seus lábios — também vermelhos.

Steve acompanhou todos os movimentos que a morena fez. Estranhou não só o comportamento dela, como o de . Rogers era um homem centrado e bastante ponderado, apenas algumas pessoas tinham sua versão relaxada e descontraída. Desde que fora descongelado, apenas teve dele, por tanto tempo, a versão mais ladina.
Foi com aquele pensamento que Steve Rogers finalmente pareceu entender o que pretendia.
Raven e Cherry.
— Ele finalmente entendeu nossos planos, Cher… — disse a amiga, ao notar o rubor tomar conta de todo o rosto do homem. Steve se dividiu entre ficar extremamente corado e pálido. Ao mesmo tempo.
— Não… — Nervoso e ansioso com a possibilidade, Rogers falou. Sua mente, todavia, já imaginava inúmeros cenários. — E se alguém chegar?
— Todos só voltam depois das dez. — respondeu, risonha.
— E se isso chegar aos ouvidos de outras pessoas? — Novamente, ele buscou outra desculpa.
— Só estamos nós três no Complexo. Eu me certifiquei disso. — Afirmou outra vez, calma e paciente.
— E se ela contar a alguém? — Sem ter mais para onde correr ou qual desculpa usar, Steve apelou por sua última tentativa.
— Não se preocupe comigo, Cap. — Cherry tomou a iniciativa da fala. — Nunca ninguém soube dos meus encontros com .
Steve pareceu engasgar por um momento.
— Vocês já…? Vocês j…?
— Se nós duas já transamos? — completou sua fala, pois sabia que ele não o faria.
Rogers balançou minimamente a cabeça, tímido com o teor de sua pergunta.
Várias vezes. — Cherry respondeu novamente, subindo a mão graciosamente, até que as pontas de seus dedos passeassem pelo tecido que cobria o corpo de .
A morena tocou os dedos até chegar perto do busto da loira, demorando propositalmente na marca que o bico eriçado dela deixava.
— E agora queremos transar com você. — Soprou como um segredo, depositando um beijo na bochecha do homem.

Era um passo um tanto quanto ousado que tinha articulado.
Steve Rogers nunca tinha sequer mencionado qualquer desejo de um sexo a três, ou qualquer outra coisa que fugisse do convencional. Não que aquilo se tratasse de uma tentativa de fugir do mesmo, porque podia garantir que eles nunca caiam na rotina quando o assunto era sexo.
Por mais que Steve fosse aquele homem sério e bastante comedido no dia a dia, quando estavam a sós — mais especificamente entre quatro paredes, conseguia desarmar aquela armadura tão grossa que o envolvia.
Aquela era mais uma das amarras que a loira pretendia soltar.

, eu tenho que ir ao Texas! — Ele repetiu a primeira fala, agora com urgência em sua voz. Steve não soube se o desespero era por ir ou ficar.
Com um sorrisinho ainda mais malvado, olhou para cima e perguntou a I.A.
— Sexta-Feira, o que está acontecendo no Texas?
Não há nada acontecendo no Texas, senhorita Evanoff. O tempo está um pouco nublado, mas a população está ansiosa para a queima de fogos mesmo assim.
deu de ombros zombeteira quando mais uma vez teve os olhos confusos de Rogers sobre si.
— É tão fácil hackear a inteligência artificial do Tony. Só queria que você estivesse usando o traje quando passasse por aqui. — Ela confessou risonha.
— A ideia foi minha. — Cher comentou.
— Eu só tinha pensando nessas roupas… — prosseguiu a fala da amiga. — Sei que você adorava quando suas dançarinas usavam.
Ela apontou para os vestidinhos que ambas usavam, recordando de alguns dos momentos em que o Capitão mencionara mais de uma vez sobre as roupas.
— Mas quando eu contei a Cher toda a história, ela achou digno que você também estivesse trajado.
— Ainda bem que eu pensei nisso… — A morena declarou, mais para si do que para eles.
revirou os olhos ao sentir a preocupação de Steve lutar contra o desejo que crescia em seu interior.
— Qual é, Stevie… Ninguém vai ficar sabendo. Não há ninguém em todo o Complexo e Sexta-Feira está em minhas mãos. Não seja chato, eu passei as últimas horas me certificando que tudo estivesse pronto para você. Se você se sentir desconfortável, prometemos parar. — Seus lábios se contraíram em um biquinho manhoso.

Steve riu, desacreditado e nervoso.
não estava pedindo para sair com sua moto, para dormir mais dez minutos ou para pular um dia de treinamento.
estava o pedindo um sexo a três.
E aparentemente ela já tinha deixado tudo organizado e planejado há bastante tempo.
O loiro tomou um pouco de distância das duas mulheres que o encaravam, e respirou fundo. Passou as mãos pelo rosto e parou seus dedos em sua própria cintura. Steve não tinha dito que sim ou que não, mas era perceptível que ele queria, embora algo ainda o deixasse receoso.

— Eu não… Eu não sei como isso funcionaria. — Sua voz envergonhada, saiu aflita e baixa.
— Não tem problema, Capitão. — Cher iniciou, entendendo o que estava acontecendo.

, em poucas palavras, tinha dito uma coisa ou outra sobre o Capitão.
A verdade era que Cherry Bennedit não procurava saber muito sobre a vida pessoal e amorosa das pessoas. Tornava-se mais fácil e prazeroso se fossem apenas encontros casuais.
A morena teve bastante desses encontros com . Às vezes com e mais alguém; às vezes só as duas… era a única para qual Cher repetia a dose e a manteve em sua vida.
Em poucas palavras, a morena entendeu que Steve queria o que estava propondo, ele só não sabia como dizer “sim” e nem como começar.
Não tinha problema, Cherry Bennedit iniciaria por ele. Ela estava louca para tirar a roupa de , de qualquer forma.

— Não é muito diferente do que vocês já fazem. — Bennedit continuou, dessa vez se aproximando de . Talvez Rogers se entregasse mais a situação se o tesão e o desejo falassem mais alto.
A mulher parou de frente para as costas de e jogou os fios loiros para o lado, deixando sua nuca e lateral do pescoço expostas.
— Mas agora terá mais uma pessoa para te fazer gemer…

Cher não esperou por uma resposta de Steve ou pelo consentimento de . Suas mãos já conheciam bem o corpo a sua frente e o que ele precisava para se entregar às sensações mais prazerosas possíveis. Sua boca passou a beijar sem pudor, da nuca ao pescoço da loira. Enquanto suas mãos se dividiram entre acariciar seus seios e alisar sua cintura e quadril, pressionando seu corpo ao dela.
Tudo isso lentamente, observando todos os sinais que Steve transmitia.
Steve quase não piscava. Sua boca secou desesperadamente e seus olhos se sobressaíram. A imagem era tentadora e deliciosa demais. Cherry beijava o pedaço de pele exposto de , enquanto a mais nova tinha os olhos fechados e as sobrancelhas arqueadas, entregue a sensação de ser tocada. Em toda a sua experiência sexual, Rogers nunca tinha pensado em nada daquilo e olhe que ele se considerava um libertino pelo seu tempo e experiência.
Nada, contudo, se comprava a cena de sendo tocada e beijada por outra mulher.
O loiro destravou o escudo que estava preso na parte de trás de seu traje, bem a suas costas, e encostou o objeto na parede mais próxima. Suas mãos estavam suando frio, assim como o frio que se apossava de sua barriga e o calor que começava a queimar o meio de suas pernas.
Ele observou, atentamente, quando soltou um gemido abafado e virou até o encontro da boca de Bennedit, iniciando um beijo bastante intenso e demorado.
Steve se considerava religioso, mas o que passou por sua cabeça agora seria motivo o suficiente para ser mandado direto para o inferno.
Que ele fosse então. Mas aquela imagem, para o loiro, seria seu Éden por muito tempo.
As duas mulheres se beijavam com intensidade e desejo, provando o gosto doce de cereja que o batom usado transmitia. sentiu as mãos de Cher a segurando pela cintura, mas não era aquele contato que a loira queria. Por isso, sua mão foi até a da morena e a encaminhou para o fim de sua minissaia.
Cher sorriu entre o beijo, porque sabia que com nada era enrolado e se a loira queria, ela teria. Felizmente, ou infelizmente, aquela brincadeira não contava só com a participação das duas e Steve Rogers ainda era seu expectador. Os dedos da morena passaram delicadamente próximo da virilha da loira e suspirou em antecipação, imaginando tudo o que Cher podia fazer.
já sentia sua calcinha começar a ficar molhada de excitação e expectativa em ser fodida por Cherry e Steve ao mesmo tempo quando o beijo foi sendo cessado aos poucos.
Caso Rogers dissesse “não”, não levaria adiante os toques e carícias de Cher, pois, por mais que ficar com a morena fosse bom, gostaria de compartilhar a experiência com Rogers.
Seria mil vezes mais gostoso se Steve participasse.
Cher sabia disso, afinal, tudo tinha sido combinado e acordado há muito tempo. A morena sabia o que podia ou não fazer, e o risco de sair do Complexo dos Vingadores completamente frustrada sexualmente.
Ter a oportunidade de transar com e o Capitão América ao mesmo tempo valia o risco, a morena pensou.
As duas bocas infelizmente se separaram e mulheres olharam, em expectativa, até Steve. Ele ditaria o que fazer a seguir.

— Pro quarto. — A voz de Steve saiu rouca e grave. — Agora! — Ordenou.

até tentou conter o sorriso que abriu em seus lábios, mas o brilho de luxúria estampado naquelas íris azuis de Rogers a impossibilitava de tal ato. A loira entrelaçou sua mão a de Cherry e passou pelo Capitão correndo tão rápido quanto aquele salto alto lhe permitia.
As duas mulheres andavam mais à frente do homem, murmurando uma coisa ou outra e lançando sorrisos maldosos. Já no corredor do quarto que Steve e dividiam, a loira empurrou Cherry até a parede, pressionando seu corpo contra o dela e a beijou de novo.
Dessa vez com mais pressa. Com mais fome.
A ansiedade e expectativa batiam latente em suas veias e tudo o que gostaria no momento era de finalmente despir aquelas duas pessoas e lamber cada parte de seus corpos.
Com elas duas novamente se beijando, Rogers se viu obrigado a parar o trajeto apenas para observá-las em êxtase.
Iria mesmo fazer aquilo? Estava mesmo borbulhando de tesão com o que via e repleto de vontade de fodê-las?
Podia apostar que sim.
Com ele não tinha pudor ou amarras, a loira tinha feito questão de conhecer cada parte de sua vida e Rogers nunca se sentiu tão agradecido por se permitir andar novamente até elas e quase se colocar entre as mulheres, engrenhando seus dedos nos fios soltos de e a separando bruscamente dos lábios de Cherry Bennedit.
não teve tempo para assimilar ou protestar. No segundo seguinte, outra boca se chocou a sua e ela imediatamente sentiu a língua quente e urgente de Steve pedir passagem.
A mais nova suspirou entre o beijo e sentiu quando Cherry a abraçou por trás e passou a massagear seus seios. Um gemido sôfrego escapou por sua garganta e Steve abriu um pequeno sorriso. Ele adorava os sons e murmúrios que fazia quando transavam, adorava a forma como ela se entregava e como gemia por ele.
Aqueles pensamentos só fizeram com que o incômodo no meio de suas pernas crescesse na medida em que seu membro ficava ainda mais duro.
Com dificuldade, tendo em vista que por , eles poderiam continuar ali mesmo o que pretendiam fazer, a loira espalmou a mão no peitoral do super soldado e o afastou minimamente. Maneou a cabeça a sua lateral, indicando que a porta do quarto não estava assim tão longe de onde estavam.
Sem mais delongas, Steve rompeu a distância até seu próprio quarto e abriu a porta, dando passagem às duas mulheres que entraram sem esperar por um convite.
Eles tinham pressa e tinham fome um dos outros.
Cherry, notando que Steve Rogers era um homem mais visual, aproveitou a proximidade que estava de e, com a ajuda da loira, despiu todo seu busto, tirando as luvas que as duas usavam pelo caminho e deixando o tecido solto entre sua cintura.
Imediatamente foi preenchida pela sensação da língua quente de Cherry ao redor de todo seu mamilo e ela não foi capaz de refrear o gemido alto que saiu por entre seus lábios entreabertos. Cherry brincava com seus bicos eriçados, ora os lambendo, ora os chupando, até que a puxou sem qualquer cuidado e colou seus lábios novamente.
No meio do beijo, as duas abriram os olhos como se sentissem falta de mais alguém e encararam Steve, que continuava parado rente a porta, apenas assistindo, quase em devoção, as carícias que as duas mulheres trocavam.
se soltou da amiga e caminhou até o homem, o segurando pelo colarinho do traje de Capitão América e o puxando sem qualquer gentileza, até onde Cherry estava.

— Beije-a. — disse ao loiro assim que o posicionou de frente a Cherry. — Beije-a assim como você me beija. — Instigou. — Beije-a da mesma forma com que minha calcinha fica sempre molhada aos seus toques.

não esperou por alguma atitude. Ela mesma o beijou breve e urgentemente, para cessar abruptamente o contato com o homem quando o sentiu se animar ao toque. A loira saiu da frente de Rogers e delicadamente levou o queixo do homem até próximo de Cherry, que aguardava sua vez de provar aqueles lábios rosados com gana.
Steve, ainda um pouco perdido, iniciou lentamente o beijo em Cherry, curioso para provar o sabor que ela emanava. A calmaria da curiosidade, por sua vez, fora trocada quase que num rompante quando pegou a mão livre do loiro e a guiou para debaixo de sua saia, até que os dedos de Steve estivessem tocando a pequena peça que cobria sua intimidade.
Cher sorriu entre o beijo, quando Rogers grunhiu de tesão.
A calcinha de estava completamente encharcada e a fina renda já não conseguia mais conter tanta lubrificação que escorria de sua entrada.
Bennedit e Rogers continuaram a se beijar, enquanto o loiro passou a esfregar seu polegar por cima do tecido da calcinha de . Steve poderia nunca ter feito aquilo antes, mas ele seguiria com afinco o conselho de Cherry: não era muito diferente do que já estava acostumado a fazer.
Ele só tinha uma mulher a mais para gemer seu nome.
A outra mão do soldado desceu pelo colo de Bennedit e não demorou muito para seguir o mesmo rumo que fazia em . Enquanto Steve beijava a morena, que arfava vez ou outra pelo toque delicado em sua fina calcinha, mordia os lábios, sendo privilegiada com a cena mais excitante que já tinha visto. Mas não era aquele toque entre o tecido que a loira queria. Seu corpo ansiava por mais, sua pele queimava para sentir cada pedaço de Steve em si. levou a própria mão de encontro à de Rogers e o guiou pelos centímetros que faltavam até a divisa do elástico aos grandes lábios. Quando os dedos do Capitão adentraram por sua intimidade, suas orbes quase oscilaram de prazer, mas se manteve centrada em todas as reações que Steve fazia.
Aquela escolha foi a melhor de toda sua vida.
Steve, ao ter seus dois dedos completamente encharcados pela lubrificação de , sugou e puxou o lábio inferior de Cher, pendeu a cabeça até onde a loira o encarava, passando a beijar seus lábios dessa vez. Cher manteve sua boca entreaberta, permitindo que suspiros sôfregos e gemidos mais manhosos escapassem pelo espaço, na medida em que via se deleitar pelos dedos de Rogers.
A morena não estava tão diferente de , o Capitão friccionava o dedo indicador e o do meio com tanta força e rapidez — em uma área considerada tão sensível — por cima do tecido que a cobria que Cher vez ou outra pulava em espasmos involuntários, não sabendo diferenciar a dor do prazer. Tudo o que a morena sabia era que seu clitóris já estava no limite do seu ápice, inchado e pulsante. E Rogers sequer tinha ultrapassado a camada de pano. Um pouco mais e ela chegaria ao seu ápice.
Bennedit cerrou os olhos quando uma onda avassaladora tomou conta de seu corpo, ao ter agora dois dedos de Steve dentro de si e o polegar apertando seu clitóris. Um gemido alto e sôfrego a tirou de eixos e ela se viu obrigada a abrir suas pálpebras, dando de cara com quase quicando entre os dedos do homem e lutando para continuar o beijando.
Mesmo Rogers concentrado em apenas beijar a loira, Cher não se importou. Sabia que por ser a primeira vez de Rogers em um momento tão carnal e erótico, ele fosse preferir a sua garota. Mas o que eram os lábios do Capitão América, quando os seus dedos faziam um trabalho tão maravilhoso, num vai e vem eletrizante?
Steve se esforçava para se manter sã diante de tantos gemidos o chamando para si. A parte de baixo de seu traje apertava sua ereção, que pulsava em descontentamento por ainda estar preso e não dentro de uma daquelas mulheres que se contorciam de prazer por ele. Tanto quanto Cherry estavam inteiramente encharcadas, transbordando lubrificação por seus dedos e os deixando ensopados. E, embora estivesse mais concentrado em sua garota, Steve não parou, por nem um momento, os mesmos movimentos que faziam na morena que agora segurava em seus ombros com afinco.
Rogers já podia sentir o interior delas se contraírem ao seu toque e se continuasse daquela forma, não demoraria muito para que elas chegassem ao ápice. Por mais que a ideia de tê-las gozando em seus dedos fosse tentadora demais, por mais que ter quicando e rebolando em sua mão fosse à definição do paraíso, uma coisa não saia da mente do Capitão. E ele tentou muito tirar aquela imagem da cabeça. O homem chegou à conclusão de que não queria esquecer o que as mulheres mencionaram, muito pelo contrário. Steve queria ver com os próprios olhos.
Afinal, quem já está no fogo, é para se queimar.

Os movimentos de Rogers foram parando lentamente para as duas
… Senhorita Bennedit… — Mesmo que estivessem em um momento tão íntimo, Steve não sabia como se direcionar a morena que mal conhecia, optou por, pelo menos, a chamá-la educadamente.
Se bem que, ele sentia a vontade de chamá-la de “putinha” na ponta de sua língua.
As mulheres se remexeram em igual, procurando por mais contato e mais pressão, como o loiro fazia antes, mas Steve não continuou.
Rogers tomou fôlego, tendo certeza se era aquilo mesmo que pediria. O loiro sabia que assim que as palavras saíssem de sua boca, não teria volta.
— Quero que… Quero que me mostrem como faziam. — Tirando seus dedos de dentro das duas e os parando de frente ao seu corpo, Steve friccionou os dedos uns nos outros, sentido o quão molhados estavam. — Quando estavam só as duas…

Sua coragem e determinação só o levariam até aquele ponto.
Steve não sabia como pedir ou falar as palavras exatas. Ele apenas esperava que o pouco que conseguiu falar, as fizesse entender que, ainda que não conseguisse, ao menos, dizer o que queria, ele gostaria muito de vê-lo.
deu pulinhos animados e empolgados com a intenção do loiro, extasiada demais por ver Rogers tão entregue aos seus desejos carnais. A loira acenou lentamente e desviou os olhos repletos de malícia até Cherry, que já a encarava com um sorriso tão ou mais devasso quanto o que se formava em seu rosto.
As duas, como se estivessem combinado aquilo há bastante tempo, tiraram seus saltos, um de cada vez, e se aproximaram uma da outra. , tomando controle da situação dessa vez, fez o mesmo que Cherry tinha feito com a parte de cima de seu vestido e o tirou, deixando soltos os seios fartos da mulher. A loira beliscou com força cada bico por um tempo e mordeu o lábio inferior quando a vontade de pular as preliminares bateu forte em seu interior.
Não se tratava do que ela queria, no entanto. Aquele era o presente de Steve Rogers. E o loiro queria ver como elas faziam.
Então, e Cherry o mostrariam de bom grado.
não demorou muito no trabalho de lamber, chupar e mordiscar ambos os seios de Cherry. Ambas sabiam que estavam mais do que prontas e lubrificadas para continuarem com aquilo.
só continuava prosseguindo, porque, bom… Ela adorava peitos.
Elas se encararam por um tempo, à procura do que poderiam fazer juntas para atiçar ainda mais o super soldado. e Cherry tinham um vasto repertório de posições feitas e favoritas quando estavam sozinhas e acompanhadas. E ao estarem ao lado de um homem que muito mais sentia tesão pelo visual, optaram por entregar a Rogers, seguindo aquela linha de raciocínio, a visão que o faria perder não só o controle, como também o restante de seu pudor.
Caminharam aos beijos e tropeços até a cama bem feita que Steve tinha arrumado horas atrás. Em qualquer outra ocasião ver aqueles lençóis perfeitamente estirados, bagunçados, o traria certo incômodo — se não fosse à hora de dormir, agora, todavia, só o deixou mais sedento para estar no meio daquela bagunça.
empurrou os ombros de Cherry de leve, a fazendo espalmar suas costas no tecido macio e fofo do colchão de casal, a morena remexeu o quadril e se esfregou até chegar ao meio do colchão. Não muito distante e não tão disposta a esperar, mal conduziu Bennedit até a cama, já subindo em seguida, tendo os lençóis macios e com o cheiro de Rogers entrando em suas narinas. Elas ainda estavam com os vestidinhos temáticos que fizera questão de encomendar a uma costureira.
A loira tinha passado os últimos quinze dias roubando o quinjet do Complexo dos Vingadores, para sobrevoar até Washington-DC, e visitar o museu do Capitão América e Comando Selvagem.
Lá, encontrou muitos detalhes da vida passada de seu companheiro, com algumas informações que Steve não fizera questão de lhe contar. Foi no museu também, que os olhos de brilharam ao ver as fotos e o mostruário de um dos vestidos que as dançarinas usavam para a turnê de Steve, antes dele, de fato, se tornar o Capitão América numa guerra.
sabia o quanto aqueles vestidos o afetavam sexualmente.
Com calma, contradizendo a corrente elétrica que vibrava em seu interior, abaixou seu tronco e posicionou as pernas de Cherry uma de cada lado, tirando sua calcinha logo em seguida. A loira subiu um pouco a própria minissaia e empinou propositalmente a bunda na direção em que Steve assistia tudo atônito e em transe. jogou as duas pequenas peças de roupa por cima dos ombros até o homem, e abaixou o tronco depositando inúmeros beijos na parte interna da coxa de Cherry.

— Você pode chegar mais perto se quiser, Capitão. — Cher o chamou com os dedos. — As coisas vão começar a ficar mais gostosas. — Os lábios molhados de agora estavam perto de sua virilha e um sopro quente chegou próximo de seu clitóris.

Steve obedeceu ao pedido da morena, se aproximando o suficiente e no tempo certo de ver abocanhar a intimidade de Bennedit. As orbes azuis de Rogers se sobressaíram um pouco com a cena, tanto que ele não sabia onde fixar o olhar. Se em Cherry Bennedit que cerrava os olhos e curvava as sobrancelhas, tendo as ondas de prazer lhe atingindo; Ou se em , que mesmo tendo parte de seu rosto coberto pela intimidade da morena, conseguia sorrir safada entre uma lambida ou outra.
Steve sentiu seu membro latejar ainda mais por dentro de suas calças e a mão do loiro foi automaticamente até o volume excessivo, o apertando em busca de qualquer contato.
Cherry gemia baixinho e murmurava vez ou outra o quão gostoso tudo estava, e , muito mais empenhada no que fazia, continuava lambendo e sugando o clitóris da morena em um ritmo constante e preciso. As mãos da loira seguravam e apertavam a lateral das coxas de Cherry à medida que a morena arqueava as costas e contraia o abdômen.
Era fácil para saber quando Cherry estava prestes a gozar. Por isso, a loira foi cessando o ritmo de suas investidas, até parar por completo o que sua língua fazia. deixou uma trilha de beijos molhados, começando do clitóris, passando pelo umbigo e indo gradativamente para cima. Ao ter novamente os seios de Bennedit na altura de seus olhos, mordiscou os mamilos e passou a língua lentamente na parte de baixo do local, pois sabia que ali era uma das áreas mais sensíveis da mulher.
Virou o rosto até encontrar seus olhos cravados em sua imagem e sorriu ao ter Cherry ofegante por mais. subiu o espaço que restava e depositou parte de seu peso em cima de Cher, posicionando estrategicamente uma de suas pernas no meio das delas, de forma que, quando o beijo mais selvagem e nem um pouco delicado começou entre elas, as duas mulheres tinham não só os bicos de seus seios em atrito um no outro, como também suas coxas roçando em seus clitóris.
Aproveitando que estava por cima, Cherry levou sua mão até a minissaia da garota e a puxou completamente para cima, deixando tapas e apertões por todas suas nádegas descobertas. sorria e gemia entre o beijo, apreciando o toque mais bruto e um tanto violento. A fricção que suas coxas causavam em suas intimidades já estavam as deixando loucas de tesão e só aquilo não estava mais sendo o bastante.
parou de se remexer entre as penas da morena e segurou Cherry pelos braços, a impulsionando para cima. Bennedit, ao entender o recado, deixou o tronco ereto, apoiando os cotovelos no colchão, abriu bem as pernas e dobrou os joelhos, dando mais do que o espaço necessário para encaixar ali.
levou seus dedos anelar e do meio até a boca e os lambeu com vontade, passando-os em seguida em sua vulva, os movimentando em círculos em seu clitóris.
A loira estava a ponto de explodir, tinha interrompido seu ápice mais vezes do que conseguia lembrar. Seu corpo tremia e, se fosse possível, sentia todo seu interior pulsar em desejo. saiu da posição que estava e foi de encontro a Cherry, passando as próprias pernas dobradas pelas da morena.
De frente uma para outra, mas com as pernas entrelaçadas, os seios descobertos de e Cherry se balançavam na medida em que as duas rebolavam e roçavam, à procura de mais atrito e fricção entre seus clitóris. Elas estavam esfregando suas intimidades uma na outra, enquanto se encaravam com intensidade e desejo.
Puta merda! Rogers achou que fosse gozar ali mesmo, enquanto apenas assistia e se masturbava por cima de sua roupa. Não demorou muito para que as pequenas investidas delas se tornassem mais intensas, urgentes, rápidas e violentas. e Cherry já estavam excitadas e a um ponto de seus próprios orgasmos, aquela posição que se encontravam agora, gemendo uma para outra, a troca de olhares e sentindo o calor que suas intimidades emanavam ao se esfregarem tão frenética e loucamente, foi, sem sombra de dúvidas, o estímulo final para que elas gemessem mais alto ao se entregarem ao orgasmo avassalador que a atingiram.

— Que má educação a nossa, Rav… — A voz falha de Cherry chegou aos seus ouvidos. — Deix… Deixamos nosso convidado de honra de lado. — ainda se remexia entre Cherry a deixando um pouco desconcertada com o que dizia. Mas as duas agora olhavam para Rogers, e esse, completamente excitado, alisava seu membro por cima do uniforme de Capitão América.
— Vamos cuidar de você agora, Stevie. — rebolou uma última vez, experimentando a sensibilidade de seu clitóris inchado formigar seu interior.

A loira saiu da posição que estava, ficou de joelhos no colchão e se encaminhou até onde Rogers estava de pé. Cherry fez o mesmo, mas já atirando seus braços até os botões que mantinham a calça presa no lugar. Bennedit, sem cerimônias, puxou a calça de Steve para baixo junto com sua cueca boxer, revelando já de cara a sua ereção bem disposta.

Hum… — A morena murmurou, olhando do membro para Steve. — Você vai me foder todinha, Capitão Rogers.

sorriu de lado, porque sabia que era exatamente isso mesmo que Steve faria. A loira levantou da cama e aproveitou que Cherry já tinha tirado a parte de baixo do que o mais velho vestia. De pé, ela deu a volta no homem, ficando frente às costas dele. Agora sem saltos, estava a bons centímetros mais baixa que Steve, ainda assim ela não viu problemas em ficar na ponta dos pés para sussurrar baixinho em seu ouvido:

— Comece fodendo a boca dela, Stevie. — Disse e lambeu o lóbulo de sua orelha.

Rogers, inteiramente enfeitiçado pela erotização das palavras de , com a mão esquerda juntou os cabelos de Cherry em um rabo de cavalo e levou a cabeça dela até seu membro, soltando um murmúrio desconexo assim que sentiu o calor e a umidade da boca dela lhe envolver por completo.
passou a língua pelos lábios e os mordeu em seguida, tendo sua boca salivando para fazer o mesmo. A loira se concentrou em tirar por completo todo o uniforme do loiro. Steve era gostoso demais para não fodê-la completamente nu. Ela precisava vê-lo inteiramente despido, a imagem era boa e pecaminosa demais para sua própria saúde mental.
Com os movimentos de Cherry ficando mais intensos pela mão de Steve que controlava a força com que a mulher o chupava e lambia, se apressou e abriu o zíper escondido por entre as costuras do traje, deixando a parte de cima do uniforme folgada.

— Tira tudo. — Ela disse, assim que Steve parou os movimentos que fazia em Cherry.

O homem obedeceu, tirando não só a parte de cima do traje, como também a regata que ele sempre usava por baixo.
Como estava ainda de costas para ela, o olhou de cima a baixo e suspirou ao parar na bunda extremamente redonda dele. Mordeu os lábios e dramaticamente revirou os olhos, afetada.
Steve Rogers era gostoso da cabeça aos pés.
Com isso em mente, voltou até a cama, se ajoelhando ao lado de Cherry e as duas passaram então a intercalar as lambidas e chupadas que davam entre a glande e todo membro do loiro.
Rogers já tinha tido várias parcerias sexuais, cada uma com uma maneira e preferência para transar. Consequentemente, Steve tinha várias experiências relacionadas ao sexo. Várias histórias de como gozou e quais seus momentos favoritos. Mas nunca, em momento algum, Rogers se sentiu daquela forma.
Steve se sentia prestes a ir ao paraíso.
Seu abdômen estava contraído, sua respiração ofegante, as sobrancelhas juntas em um vinco, os olhos semicerrados em puro deleite e o lábio inferior preso em seus dentes. Este último, na inútil tentativa de conter os gemidos que ele já não fazia tanta questão de reprimir.
Ele estava perto demais de gozar e se as duas mulheres continuassem daquele jeito, Rogers não poderia responder por si.

Segurando as duas mulheres pelos cabelos, Steve interrompeu o que elas faziam.
— Deita ali, agora!

Cherry e abriram um sorriso ladino e Rogers segurou ainda mais forte em seus cabelos, os puxando para extremidades diferentes quando percebeu que elas estavam prestes a se beijar. O loiro curvou o tronco em direção a Cherry e foi até o ouvido da morena, lambendo e mordendo o lóbulo de sua orelha, e rosnou as palavras que saíram baixas e sujas:

— Você queria que eu te fodesse toda, senhorita Bennedit. Deita ali agora, pra eu poder fazer isso!

Cherry piscou atônita algumas vezes, todos os pelos do seu corpo se arrepiaram e ela teve que olhar para — apenas para ter certeza se aquele era o mesmo homem que minutos atrás estava tímido com a situação.
sorriu sem mostrar os dentes, balançou os ombros e arqueou as sobrancelhas, sugestiva, como se dissesse à amiga que a avisou que Rogers não era de todo aquele santo que as pessoas o personificavam.
Cherry nunca esteve tão contente por tirar conclusões erradas sobre uma pessoa.
A morena seguiu o que o homem disse e se deitou na cama, encostando sua cabeça nos travesseiros bagunçados.

— E o que eu faço, Capitão Rogers? — o perguntou em uma voz manhosa e melodiosa. Seus olhos brilhavam e suas pupilas estavam dilatadas.
Steve subiu na cama, de joelhos, se colocando entre as pernas já abertas de Cherry
— Você vai pegar uma camisinha para que eu foda a sua amiga, . — Pincelou sua glande no clitóris e entrada dela. — E depois eu vou te fazer gozar bem na minha boca. Está me entendendo? Esse é meu presente de aniversário… — Rogers se curvou até Cherry e sibilou as palavras, roçando seus lábios provocativamente nos dela, sem deixar de movimentar seu pênis no clitóris dela. — Quero vocês duas gemendo e gozando pra mim.

levantou em um rompante e buscou a camisinha que estava na gaveta do banheiro que dividiam. Nunca a porta ao lado pareceu tão longe. Voltando a onde estava anteriormente, a loira observou Rogers e Cherry se beijando avidamente, enquanto o loiro ainda movimentava os quadris, nunca cessando o roçar entre suas intimidades. Mesmo entre os beijos, dava para se ouvir os suspiros sôfregos e prazerosos de Cherry, que quase tinha seu corpo completamente coberto pelo do homem.
se aproximou sem muitas delongas, já com o preservativo pronto para ser usado e entregou a Steve.
Primeiro, Rogers levantou o tronco e apenas o colocou em seu membro. Depois, Steve puxou Cherry para si, a segurando pela cintura, e a encaixou entre suas pernas, dando espaço para que a morena se entrelassasse ao redor dele. O loiro então segurou pelos punhos e a fez ficar de pé na cama, a levando até onde Cherry estava.
O soldado, movido apenas aos seus instintos mais carnais, direcionou sua ereção na entrada de Bennedit e a invadiu sem aviso prévio. Cherry gritou em um gemido surpreso, a dor se misturando ao prazer de ser preenchida por completo intensificava em seu interior.
Steve passou a se movimentar num vai e vem gostoso e devagar, nunca aumentando a velocidade. , que estava de pé, em frente ao homem, observava cada feição que Steve fazia ao ser atingido por uma nova sensação.
Antes de Rogers aumentar as estocadas em Cherry, no entanto, o loiro a pegou pelos braços e a levantou um pouco, empurrando tanto seu corpo, quanto o dela, para mais próximo da parede que a cabeceira da cama encostava.
Assim, perto o suficiente de uma superfície que pudesse servir de apoio para , Steve Rogers a segurou pela cintura e usou de sua super força para erguer todo seu corpo, posicionando as coxas da mulher de cada lado de seus ombros e encaixando sua cabeça bem no meio de suas pernas.
ofegou excitada pelo que Steve tinha feito e o que estava por vir.
Céus, ela adorava super soldados e sua super força. Rogers logo começou a se movimentar, outra vez, dentro de Cherry. Agora com mais pressa, urgência e fome. Da mesma forma, o loiro chupava e lambia toda a vulva molhada e já inchada de . Era excitante e invejável o que o Capitão América estava fazendo com as duas mulheres ao mesmo tempo, pois, mais de cinco minutos tinham se passado naqueles movimentos e gemidos sincronizados, e Steve Rogers estava longe de se sentir cansado pelo esforço.
Ele podia fazer isso o dia todo.
Cherry, que já tinha as paredes internas se contraindo envolta do membro do homem, levou seus dedos até o clitóris e o estimulou com movimentos circulares. Seus gemidos só não perdiam para . A língua de Steve brincava com seu clitóris e logo depois escorregava até sua entrada, se enfiando ali dentro.
Rogers não estava tão diferente das mulheres. No quesito sexual, era até bastante resistente, mas a situação que se encontrava o deixava ludibriado de tesão e prazer. Steve estava aproveitando ao máximo todos os tremores prazeros que lhe invadiam. O nó que se formava abaixo de seu estômago, contudo, lhe informava que estava prestes a gozar.
e Cherry chamaram por seu nome, quase em uníssono, quando Rogers intensificou tudo o que fazia. As mulheres chegaram ao orgasmo ao mesmo tempo, tendo Steve lambendo todo o líquido que escorria de . Não muito tempo depois, tendo uma camada de suor por todo seu corpo, Steve grunhiu mais alto e mordeu com força o interior da coxa de — que ainda estava suspensa entre seus ombros, se entregando ao orgasmo mais forte e intenso que já teve até então.
Colocar de volta na cama, sem a derrubar, lhe pareceu uma tarefa extremamente difícil. Sua visão estava um pouco embaçada e seu corpo tinha ficado mais suscetível à fraqueza que o relaxamento lhe proporcionou. Ainda assim, e com bastante cuidado, Rogers a tirou de seus ombros e a colocou delicadamente ao lado de Cherry — que ofegava por tudo o que tinha experimentado.
O homem retirou o membro de dentro da morena e se levantou, foi até o banheiro e se livrou da camisinha usada. Steve rapidamente ligou a torneira e passou uma pouco de água em sua nuca e pescoço, voltando para a cama logo em seguida.
As duas mulheres estavam deitadas e abraçadas, trocando pequenas carícias e singelos beijos. A presença de Rogers de volta ao ambiente chamou a atenção.

— Espero que tenha gostado do seu presente de aniversário, Steve. — começou, sua voz ainda estava um pouco embolada pela moleza.
— Espero que eu tenha sido um ótimo presente de aniversário. — Cherry comentou a fala da loira, e ambas sorriram beijando-se outra vez.

Rogers soltou uma lufada de ar pelo nariz, descrente do que tinha feito e em expectativa para repetir a dose. O loiro acenou a cabeça em negação, sendo traído pelos próprios pensamentos, e caminhou até a cama, se deitando no meio das duas mulheres — que abriram espaço, assim que o viram se aproximar.
Ficaram os três deitados, por sabe-se lá quanto tempo.
Conversas banais foram trocadas, transaram novamente em outro momento e em outras posições, mais carícias foram feitas e assim mais tempo foi se passando.
Quando resolveu que era hora de tomar um banho, os outros dois acharam uma boa ideia irem juntos para ajudá-la. Então, quando os três já dentro do box, com o chuveiro ligado e o vapor quente embaçando todo ambiente do banheiro, Steve penetrava por trás enquanto a loira segurava os próprios gemidos para poder chupar o clitóris de Cherry e a penetrar com dois dedos. Novamente o ambiente foi preenchido por gemidos e suspiros, quando a voz de Sexta-Feira manifestou-se no recinto, fazendo com que a brincadeira fosse interrompida:

— Senhorita Evanoff, os veículos do Senhor Stark, da senhorita Romanoff e a motocicleta do senhor Wilson já estão próximos do Complexo. Interrompendo o oral que fazia em Cherry, mas tendo Rogers sem cessar o vai e vem gostoso, se forçou a raciocinar. — Quanto tempo até chegarem aqui, Sexta-Feira?
Vinte minutos. — A inteligência artificial respondeu prontamente.
— Te faço gozar em dois minutos, Cherry. — falou a morena, já curvando o tronco e voltando ao que fazia antes.
— Ótimo, só precisamos de no máximo cinco minutos. — Steve murmurou, aumentando a velocidade das estocadas em .

De fato, não tardaram muito para chegarem ápice.
A informação de que os amigos poderiam chegar a qualquer momento — caso se perdessem no tempo, e os ouvissem gemendo daquela forma pelo Complexo atiçou ainda mais os três.
Vinte e cinco minutos depois, Steve, e Cherry estavam na área de descanso, terminando de colar nas paredes alguns balões que caíram pelo tempo.
Um a um os seus amigos foram chegando e quase quarenta minutos depois, mais pessoas também chegavam, totalizando quase setenta pessoas.
Uma festa e tanto para o aniversariante que não esperava nada por aquele dia.

— Cara, eu até tentei chegar mais cedo, não queria te deixar sozinho hoje. Mas Sarah precisava da minha ajuda com os barcos que eram dos meus pais. — Sam lamentou ao amigo. Estavam tomando cerveja e jogando sinuca, como sempre faziam nos tempos livres.
— Não tem problema, Sam. — Steve o confortou. — Hoje não foi de tão ruim. — Steve tinha um sorriso que lutava para sair.
Sam, conhecendo bem o amigo, parou de montar a estratégia que fazia, e o encarou com os olhos cerrados em desconfiança.
Steve sequer olhava para ele. O loiro tinha os olhos presos e as pupilas dilatas, enquanto encarava a figura de e uma mulher alta, esbelta e morena, conversando com Natasha.
E eu não fiquei sozinho. — Murmurou mais para si mesmo, quando as duas mulheres pareceram sentir o peso de seus olhos e o encarou de volta, sorrindo de lado, voltando à conversa com Romanoff logo em seguida.
Flashes de não muito tempo atrás bombardeando a mente do super soldado, fazendo seu sangue pulsar ao sentido contrário de seu corpo.
É, levaria um bom tempo até que Rogers conseguisse pensar naquele dia sem se sentir afetado.
Mas de uma coisa o loiro tinha certeza…
Ele mal esperava até o próximo aniversário.



Fim.


Nota da autora: FINALMENTE VEIO AI!!!!
Steve + Raven + Cherry = longos goles de água enquanto escrevia cada cena.
Espero que vocês tenham aproveitado a leitura e deixado de lado a ideia de um capitão américa santinho e lerdo para as coisas. (hihihi)
Até a próxima aventura!
Um beijo!


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