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━Autora Independente do Cosmos.
Finalizada ✅️

— Ai! Vai mais devagar! — encolhi o corpo automaticamente contra o couro atrás de mim, sentindo a dor insuportável das agulhas que pareciam atravessar meus ossos.
— Deixa de ser mole, . — Jungkook falou enquanto não tirava os olhos do catálogo de desenhos do estúdio. — Vai acabar logo.
— Queria ver se você estivesse aq- Ai! — gritei de novo, sofrendo um espasmo tão violento que fez com que o tatuador tirasse a máscara e me encarasse com certa raiva.
— Garoto, se você não fizer um esforço, vamos sair daqui só depois da meia noite, é isso que você quer? Pois eu não quero.
— Tá legal, tá legal. — bufei, agarrando os lados da cadeira com mais força enquanto fechava os olhos. — Manda ver.
A agulha dançou na minha costela de novo, desta vez de forma ainda mais brutal. Vou me lembrar de anotar de nunca mais irritar um tatuador. Trinquei os dentes, segurando o gemido enquanto ouvia a risada desdenhosa de Jungkook logo ao lado, junto com o click de uma câmera.
— Jungkook, eu juro que se você tirou uma foto… — tentei dizer em meio à tortura, só não sei se minha voz saiu muito coerente.
— Preciso ter um material de suborno. Sou interesseiro, esqueceu?
— Desgraçado. — respirei fundo quando ele começou o intenso vai e volta da pintura do desenho e decidi que ficar calado seria a melhor opção.
Não sei quanto tempo se passou até que eu finalmente ouvisse a voz do cara dizendo “acabou” e seu arrastar de cadeiras que significava o fim. Abri os olhos, sentindo a costela latejar, evitando olhar para os lados para não correr o risco de enxergar nenhum pano com sangue. Meu sangue.
Tudo por um Nevermind.
Me certifiquei de voltar a respirar quando coloquei os pés pra fora do estúdio. Até isso doía.
Jungkook riu da minha careta.
— Uau, você foi uma criança bem corajosa hoje. Rendeu boas fotos. Olha sua cara nessa. — ele apontou para uma delas no celular, uma em especial que eu parecia estar chorando. — E tem mais essa aqui. Meu Deus, parece muito que te acertaram com um taco de hóquei.
— Idiota. — murmurei, caminhando até a minha Honda estacionada no meio fio. — Eu devia te deixar na rua.
— Vai me deixar na rua com essas fotos? Ah, Chimmy, seria muita coragem a sua. — ele riu com deboche. Fuzilei o imbecil com os olhos. — Relaxa, eu jamais te queimaria desse jeito pra sua doce , mas mandaria pro Hobi, e o Hobi mostraria pra Ginger porque tá louco por ela, e a Ginger mostraria pra Lorraine, e a Lorraine e a são-
— Sobe logo antes que eu te enfie no cano de descarga. — grunhi, colocando o capacete e tomando meu lugar enquanto ele saltitava e subia atrás de mim.
— Mas ei, Chim. — começou ele antes que eu girasse a chave. — Você acha que a vai gostar da sua tatuagem?
— Ela gosta daquele cara, como é mesmo o nome dele? Machine Gun Kelvin não sei o quê. — dei de ombros. — Então acho que ela vai gostar sim.
— Eu não acho que a sua dê para comparar…
— Ah, cala a boca. Ainda posso te largar no meio da rua. — liguei o motor. Jungkook apenas revirou os olhos e ficou em silêncio.

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Era como um filme.
Quando ela passava pelo portão de entrada, tudo ficava em câmera lenta. O cabelo dela se esvoaçava para trás, o cheiro de seu perfume se espalhava pelo ar e o corredor inteiro se abria para sua passagem. Era como ver uma estrela, irradiando sua luz em cima de todos os presentes. Mais forte ainda no meu coração.
Não queria a responsabilidade de dizer que Wilson era o amor da minha vida, mas tinha certeza que chegava bem perto disso.
— Ei, ! — senti um tapa na costela, bem em cima do meu mais novo regulamento quebrado. — Fecha a boca. Tá passando vergonha.
— Filho da puta. — resmunguei pra Hobi, ainda sentindo a pele ardendo na região.
Ele riu com minha careta, no mesmo momento em que passou bem ao meu lado com Lorraine em seu encalço. Ouvi o clique de uma foto e direcionei a atenção para um bando de garotos mais novos que estavam com os olhos arregalados para a garota. Lancei um olhar ameaçador pra eles e me virei para segui-la.
— Aqui é só a escola. — murmurei em seu ouvido quando cheguei por suas costas, fazendo-a virar a cabeça. — Precisava aparecer tão linda assim? Não tem pena dos meros mortais?
Ela levou a mão à boca enquanto ria. Senti alguma coisa dentro de mim flutuar.
— Tenha modos, Park . — ela deu um tapa de leve em meu ombro, ajeitando a mochila. — Achei que nunca o veria chegar primeiro do que eu.
— Preciso te mostrar uma coisa hoje. — puxei seu braço até a parede lateral, um pouco antes da porta da sala de aula. — Me encontra na cobertura na hora do almoço?
Ela franziu a testa, me encarando confusa.
— Devo me preocupar?
— Desde quando eu te dou motivo pra se preocupar?
— Desde que prendeu o braço na gangorra aos 6 anos de idade.
Depois! Depois disso. — grunhi. O som estridente do sinal berrou acima de nossos ouvidos. — No almoço. Vou te esperar lá.
Ela balançou a cabeça, ainda rindo e seguiu para a sala.
Caminhei de volta para os outros quando um esbarrar brusco no meu ombro me fez ter de firmar o corpo com os pés.
— Presta atenção, Jiminie. — a voz de Namjoon parecia especialmente desagradável àquela manhã. Olhei pra ele como se visse um cocô de cavalo ambulante, mas não adiantou muita coisa; ele já havia marchado em frente, curvando na mesma sala que .
— Anda logo, . — ouvi a voz de Jungkook, enquanto ele e Hobi seguiam em frente até a sala número 2. Maldito número 2. Um 2 não era um 3, portanto não era o mesmo número que a sala dela.
Nem os malditos números estavam ao meu favor.

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— Tira a mão daí! — falei alto, descendo um tapa na mão de Jungkook quando tentou sorrateiramente invadir minha bolsa.
— Larga de ser egoísta, olha o tanto de chocolate que tem aí. — protestou.
— Você sabe pra quem são esses chocolates. — revirei os olhos, terminando de fechar a mochila e começando a andar em direção às escadas.
— Vai mesmo se confessar pra ela? — perguntou Hobi enquanto não tirava os olhos do celular.
— O que você acha?
— Mas e o Nam-
— Parem de falar nesse cara. Eles já terminaram faz tempo! — grunhi, tendo dores no estômago só de relembrar as mãos dadas e os abraços desnecessários que tive que aguentar por meses nesses corredores.
— Dizem que ela terminou porque era afim de outro cara. — Jungkook começou a falar.
— Não digam isso também, que droga. — virei o rosto para os dois, mesmo que Hobi não estivesse olhando. — Eu desafio a aparecer outro concorrente! Vou fazer de tudo para vencê-lo.
— Vai nessa, Nikita. — Hobi suspirou, guardando o celular. — Mas vai logo antes que o horário de almoço acabe e ela nem consiga abrir o pacote do Snickers. Vamos comer, JK.
— Finalmente! — ele disse, exasperado, me dando um leve tapinha no ombro. — Boa sorte, Chimmy. Vai precisar.
Os dois deram as costas e seguiram para o refeitório. Encarei os lances de escadas à minha frente e respirei fundo antes de subir.
Lá em cima, dei logo um jeito de subornar um casal de crianças se pegando com um dos doces para que deixassem de pouca vergonha e me deixassem sozinho com meu plano. Eles não aceitaram bem a ideia, mas um aluno do terceiro ano tinha lá certa autoridade.
Não demorou muito pra que eu visse abrindo a porta enferrujada da cobertura, correndo até mim no banco de madeira perto do parapeito.
Levantei imediatamente, já sentindo as mãos tremerem.
, que cara é essa? — ela perguntou, se aproximando um pouco de mim. Um pouco que quase fez meu coração sair pela boca.
— Eu… A mesma cara de sempre. — ri de nervoso, torcendo os fios que escapavam da mochila nos dedos.
Ela continuou olhando pra mim, agora com as sobrancelhas levantadas, esperando.
— E então?
As palavras desapareceram da minha mente. O que eu ia dizer mesmo?
— Eu… Fiz uma tatuagem! — falei literalmente a primeira coisa que veio na cabeça. — Eu contei pra você?
— Humm… não? — ela franziu o cenho. — Como assim uma tatuagem? Já não basta embranquecer os cabelos da sua mãe mais cedo com aquela moto perigosa?
— A minha mãe sabe, tá legal? Não disse que gostou, mas sabe. — soltei uma risada, levantando a camisa até acima do peito, onde a pele em torno das palavras na costela ainda estava vermelha e envolta no plástico. — E aí? O que acha?
Vermelho pareceu seu rosto depois de encarar o desenho. Ela logo desviou os olhos, com uma expressão confusa e desconcertada.
— É… É bonita. — respondeu, e me senti atrapalhado por um momento enquanto abaixava a camisa rapidamente. — Era isso que queria me mostrar?
Tive um pico de consciência.
— Ah é, isso… — abri a mochila, puxando a segunda bolsa de dentro, que talvez eu não devesse ter carregado de qualquer jeito daquela maneira. — Isso… Isso aqui. É pra você.
Ela pegou a bolsa nas mãos, olhando para dentro com uma expressão curiosa. Puxou a caixa de papelão, avaliando-a por fora.
Um desespero me tomou. Deus do céu, era uma antiga caixa de tênis que estava guardada na garagem e devia estar cheirando a toda a graxa que eu passava nos pneus da moto toda semana, mesmo que eu não sentisse mais esse cheiro, mas ela…
Como eu era burro.
— Isso… Espera, eu-
Tentei pegar a caixa de volta no mais puro surto de ansiedade, esquecendo do fato de que minhas mãos tremiam mais do que boneco de posto. O objeto se desequilibrou de minhas mãos e abriu ao ser impulsionado pelo lado, derramando todos os seus pertences de dentro direto para o chão.
Isso estava virando uma catástrofe.
Atônito, fiquei de joelhos enquanto murmurava “desculpas” e tentava juntar todos os apetrechos, agora espalhados. Minhas bochechas estavam tão vermelhas que poderiam servir de tomates pro restaurante da frente.
Ela se abaixou logo em seguida, juntando as barras de chocolate, os bombons e — meu Deus, aquilo — as flores amarelas que agora estavam jogadas ao vento da forma mais literal possível. Me arrependi amargamente por não ter ouvido Hobi e amarrado-as com uma fita.
Mas o algo mais importante estava completamente aberto, virado de bruços no chão. O que realmente deveria ter sido arrastado pela ventania do alto. O cartão roxo que a senhora Headly tinha me vendido, junto com os dizeres “eu te amo” gravados em tinta verde e brilhante.
Não que a cor tenha sido minha escolha. Na verdade, foi ela que escreveu na hora, eu juro.
E então, terminar de juntar as demais peças era inútil. Tudo tinha ido pro ralo.
Olhei pra ela, que pegou o cartão com cuidado e fitou as palavras com certa seriedade. Minha garganta fechou por alguns instantes.
— Rose, eu… — tomei a liberdade de falar seu apelido pra tentar amenizar o clima, mas não tenho certeza se funcionou. — Eu queria… Ah, que se dane! Você já sabe, não é? Acho que sempre soube. Não tem nem como não saber. Até mesmo sua tia lá do Canadá sabe, e olha que ela só vem pra cá a cada 2 anos. — inspirei, desviando os olhos para o chão. — Eu sei que a gente se conhece desde criança e já ralou muito o joelho no Grand Park, mas te garanto que é exatamente por isso que tenho toda a credibilidade para dizer que essas palavras que acabou de ler são totalmente verdadeiras. E são verdadeiras há sei lá quanto tempo, acho que desde que te vi destruindo meus carrinhos quando te chamei de feia, e sei lá porque disse uma coisa dessas porque você nunca foi feia, digo, você sabe como são crianças, não sabe? E depois eu bati naquele babaca do Jin porque ele sim te chamou de feia e bateria de novo se o encontrasse hoje, mas a questão não é essa. O negócio é que eu gosto de você, , e vou arriscar dizer que sempre gostei. E por mais que eu não seja um cara brilhante ou atlético e não passe de um tolo um tanto delinquente, eu nunca iria mentir sobre uma coisa dessas. Todos os meus sentimentos são genuínos, e não quero esperar até que outro babaca apareça de novo e seja mais rápido do que eu. Eu sou todo seu, Wilson. — baixei os ombros, finalmente voltando a respirar. — Você aceita meus sentimentos?
Ergui os olhos, torcendo pra não ver nenhuma expressão de raiva ou aquela cara que ela fazia às vezes de: “Hein?”
Em vez disso, ela estava estática, com os olhos arregalados, um misto de choque e confusão. Enquanto meu coração esmurrava meu peito.

— Não precisa responder agora. — falei na sua frente, começando a juntar as peças de forma desordenada. — É sério, você pode ficar tranquila, eu-
! — ela chamou minha atenção, e eu parei com o surto psicótico de arrumação. — Parece que você precisa de — ela olhou novamente para o cartão — 3 ovos, meia xícara de leite, flocos de arroz…
Agarrei o cartão imediatamente, cravando os olhos na maldita receita dos doces que a senhora Headly também havia escrito. O mundo pareceu girar e desabar ao meu redor. Parecia que uma infestação de formigas assassinas haviam tomado meu rosto, e que fossem de fato assassinas, porque depois daquilo eu queria desesperadamente morrer.
Ela estava segurando o riso até então, deixando-o finalmente dar às caras. Era como se ela me desse uma voadora no peito, mas agora não fazia mais diferença. O plano não tinha ido pro ralo, ele tinha sido sugado por um buraco negro escondido dentro do ralo.
Eu não sabia o que fazer. Tentei forçar um riso, mas pareceu mais que alguém estava me enforcando. Ela colocou as mãos na barriga, finalmente se recuperando do meu vexame.
— Você não tem jeito mesmo, Chim. — ela balançou a cabeça e me encarou, à medida que o riso ia cessando.
— É, acho que não tenho mesmo. — falei, infeliz. Eu não conseguia controlar. certamente me rejeitaria de qualquer forma, mas pelo menos eu pude fazê-la rir. Estar desanimado naquele momento era meu total direito, não acham?
Como esperado, ela soltou um grande “ai, ai” e se colocou de pé, voltando para a porta. Correu para a porta, era uma forma mais real de se dizer. E não sei como posso descrever um coração se partindo em dois, mas era exatamente o que estava acontecendo comigo naquele instante.
Derrotado, juntei os chocolates e os doces dentro da caixa, junto com as poucas flores que consegui reunir junto com o maldito cartão. Levantei enquanto buscava minha mochila para guardar tudo lá dentro, inclusive minha dignidade, que também foi sugada pelo buraco negro, aparentemente.
Virei a cabeça na mesma hora que ouvi o ranger da porta novamente. voltava ao meu encontro, correndo com as mãos atrás das costas, sorrindo de forma tão viva que me perguntei se ela tinha decidido não me odiar.
. — falei pra mim mesmo, quando ela finalmente se colocou à minha frente, um pouco ofegante pela pressa.
— Você é sempre muito bagunceiro, Park . Vou te ensinar como se faz.
Ela estendeu as mãos, revelando uma caixa pequena e delicada, vermelha e branca, cravejada de brilho e lantejoulas e — eu juro que aquilo era perfume.
Olhei sem entender, enquanto ela apertava a caixa contra meu peito, esperando que eu pegasse. Fiz o que ela dizia e abri o que pareceu um carnaval aos meus olhos. Papel crepom e confetes coloridos serviam de base para uma coleção de pequenos bolinhos em formatos variados, junto com uma pequena Harley Davidson em miniatura e um cartão. O cartão roxo com caneta verde brilhante. Isso e todo o resto formavam um conjunto tão fofo quanto ela.
E dentro dele, não tinha apenas o “eu te amo” que deveria estar no meu. Na verdade, tive sinceramente que coçar os olhos pra ver se estava enxergando direito. Estava escrito “eu te amo, Park ”. Eu juro, estava mesmo.
Olhei pra ela, boquiaberto. Eu nunca tinha chegado nessa parte. Eu nem esperava qualquer resposta hoje. De repente eu nem tinha mais funções motoras.
— Mas… O que… — tentei falar, mas meus neurônios não obedeciam.
— Ficou surpreso? — ela riu, se aproximando mais de mim. — Achei que soubesse.
Ela me lançou um olhar desafiador, e puta merda, tentador! Como isso era possível? Como eu poderia saber? Como isso estava acontecendo?
Demorei um tempo pra responder porque tive de voltar algumas casas e verificar se eu não tinha realmente subido no parapeito e me jogado lá de cima.
— Mas eu achei que… — travei de novo. Eu parecia um tolo. — Você terminou com Namjoon porque-
— Porque gosto de outra pessoa. — ela se aproximou ainda mais, mordendo o lábio inferior. Pelo amor de Deus. — Consegue adivinhar quem é?
— Eu acho que…
Ela não me deixou terminar, e ainda bem porque eu não teria nada de coerente a dizer mesmo. Ela passou os braços pelo meu pescoço e me beijou de forma tão firme e ao mesmo tempo tão doce que comecei a pensar que estava sonhando. Mas nenhum sonho me proporcionaria uma felicidade tão grande e tão avassaladora quanto toda a excitação que atravessava meu corpo naquele momento. Era uma coisa de outro mundo, surreal.
Ela se separou de mim, inclinando a cabeça para o lado, ficando absurdamente fofa com aquele sorriso de canto.
— Aceita isso como resposta ou preciso dizer meu sim?
Eu sorri, e acredito que nem se eu servisse de saco de pancadas pro Mike Tyson ou tivesse o corpo taxidermizado como naquele filme de terror Tusk seria o suficiente pra tirar aquele sorriso do meu rosto.
Larguei a caixinha ao lado da minha, rindo brevemente do extremo das coisas antes de agarrá-la como eu sempre quis.
Isso é o que eu chamo de plot twist.




FIM.


NOTA DA AUTORA > Oiê!
essa fic é inteiramente dedicada à minha amiga Isabelly, a maior Jimin utted que eu conheço! ela é bem curtinha mesmo, feita pra ser bem simples, mas espero que todo mundo tenha gostado da mesma forma. não esquece de deixar um comentário e me segue no instagram (@sialversion) pra ver mais fics minhas postadas.
beijos,
Sial.


Se você encontrou algum erro de codificação, entre em contato por aqui.


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