
Um pouco dos dois. Shadow tem recebido muito carinho desde o primeiro capítulo, então, quando soube da notícia, foi uma espécie de “confirmação”, de resultado final de todo o amor que os leitores têm demonstrado pela história.
Eu não fazia a menor ideia da dimensão que Shadow tomaria. Tudo o que eu tinha era uma ideia basilar e uma cena bem específica em mente. Arrisco até dizer que isso acontece comigo em 100% das histórias que eu escrevo: surge uma única cena que, na minha cabeça, é muito boa e precisa de um enredo ao redor para sustentá-la. No caso de Shadow, a cena que eu tinha era o famoso “só tem um cama”, e todo o resto foi montado para culminar nesse evento. Essa fic está sendo publicada em andamento pela terceira vez, sendo que, na primeira edição, foram apenas quatro capítulos. Agora, o número triplicou, são 12, com direito a um epílogo e duas cenas bônus! De fato, foi uma história que cresceu e criou vida, ganhando mais contornos a cada revisão que eu fiz. Sem falar que ela originou um universo expandido e três spin-offs… Rendeu!
O capítulo 8, A Faísca, daria uma bela sequência na tela. Tem algumas passagens cômicas, um cenário bacana de praia e é bem determinante tanto para os personagens principais quanto os secundários. É aquele momento em que todo mundo começa a perceber o clima e o potencial do casal. Eu gostaria muito de ver a pp se torcendo de ciúmes do seu segurança muito bonito e sem camisa causando comoção na mulherada de Long Island.
Para quem não sabe, Shadow deu origem ao chamado S-Verso: um universo de histórias interligadas que começam com a letra S, em homenagem ao grupo de K-pop Seventeen, no qual os personagens principais foram baseados. Quando compartilhei o plot inicial com duas amigas autoras, elas imediatamente quiseram embarcar no surto. Desde o início, meu personagem tinha um melhor amigo e colega de quarto, cuja história foi assumida e desenvolvida pela autora M-Hobi, que me sugeriu o nome. Aconteceu despretensiosamente, quando eu disse que a minha personagem implicaria com o segurança particular, chamando ele de “sombra” o tempo inteiro. Ela me lembrou que o grupo tinha uma música chamada Shadow e o nome brotou. Encaixou perfeitamente!
É comum pensarmos em escrita enquanto produto e não enquanto processo. A primeira coisa que você escrever não vai ser excelente, uma obra-prima pronta para ser publicada e aclamada. A primeira coisa que você escrever talvez não seja sequer boa ou mediana, pode ser que seja horrível! Isso pode parecer desanimador, mas, na verdade, é excelente, porque o importante é ter algo em que trabalhar. Escreva alguma coisa. Qualquer coisa. Depois, vá ajustando e melhorando o que você já tem. Pense na sua história como uma pedra bruta que precisa ser lapidada. Apare as arestas, dê uma polida, tire, acrescente, esboce, rascunhe, arrisque… O que não dá é pra trabalhar com o “nada”. Desde que haja algo no documento, nem que seja uma frase, há possibilidade de uma boa história.
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