Revisada por aurora boreal 💫
Finalizada em: Dezembro/2024
Ela ajeitou o casaco no corpo e enrolou o cachecol no pescoço, se preparando para enfrentar o frio de Nova York, mas antes que pudesse chegar ao portão, uma voz grave chamou seu nome. reconheceu de imediato aquele timbre e decidiu ignorar. Era sempre melhor ignorá-lo. Mas não era do tipo que aceitava ser ignorado. Ele não estava acostumado a isso.
Antes que ela pudesse se afastar o suficiente, sentiu um aperto no pulso. Ao se virar, deparou-se com , exibindo seu sorriso característico.
— Ei, preciso de um favor seu — disse ele, sem rodeios, como sempre. Antes mesmo que ela respondesse, ele continuou: — Meus pais querem conhecer minha namorada.
— Você tem namorada?
Aquilo era, sem dúvidas, a notícia do ano. namorando? O cara que passou os últimos quatro anos da universidade solteiro e saindo com uma garota diferente a cada três meses?
— Não, não tenho — ele admitiu, revirando os olhos. — Só disse a eles que tinha porque não aguentava mais ouvir sobre como eu preciso estar em um relacionamento. E minha mãe... bem, ela não para de tentar me empurrar as filhas das amigas dela. — Ele suspirou, dramático. — Então, eu estava pensando... você poderia ir comigo na festa de Natal da minha mãe e se passar por minha namorada?
piscou uma, duas vezes. Depois, estreitou os olhos, avaliando como se ele tivesse acabado de dizer a coisa mais absurda do mundo.
era um dos caras mais populares da faculdade. evitou-o o quanto pôde, mas os dois tinham muitos amigos em comum, o que tornava impossível fugir completamente. Ela queria poder dizer que não gostava dele, que o achava superficial como qualquer outro garoto popular. Mas seria mentira. era diferente. Ele era gentil com todos, excelente aluno e havia algo nele que a intrigava profundamente.
Desde o primeiro semestre da faculdade, parecia nutrir um interesse peculiar por , provavelmente porque ela era uma das poucas garotas que não se jogavam aos seus pés. Quando passava por ela no campus ou nas festas, seus olhos sempre a seguiam, acompanhados de comentários provocativos. Ele não se importava de flertar com ela abertamente. Seu charme e confiança eram inegáveis e perigosos para a sanidade mental de .
— Você não está falando sério.
— Estou falando muito sério. Por favor, , me ajude só dessa vez.
cruzou os braços, encarando com desconfiança. Ele parecia tão à vontade com a proposta absurda que ela se perguntava se aquilo era uma piada elaborada para zombar dela.
— E o que você ganha mentindo para seus pais? Melhor ainda, o que eu ganho mentindo para eles?
abriu um sorriso travesso.
— Para começar, eles finalmente me deixariam em paz com essa história de arrumar um relacionamento sério. Além disso, pense nos presentes. Aposto que eles até pagariam uma viagem chique para algum lugar com um clima mais agradável.
levantou as sobrancelhas. Ele estava jogando sujo. Todos no campus sabiam que odiava o inverno, ela não se dava bem com frio e sofria bastante em Nova York naquela época do ano.
— Hum, eu gostaria de ganhar férias grátis.
O sorriso dele se alargou, sentindo seu interesse.
— E quem sabe, talvez até nos divertimos juntos. — Ele piscou para ela, tentando vender a ideia. — Então, o que você diz?
Um dos motivos que provavelmente levaram a procurar era o fato de que ela já havia feito isso antes. Mais de uma vez, ela concordou em fingir ser namorada de um amigo ou amiga em diferentes ocasiões. Já tinha ganhado jantares em restaurantes chiques e até ajudado alguém a vencer um concurso que só aceitava casais. Mas ela e não eram amigos, também não eram inimigos, mas ele sempre a deixava nervosa. Havia uma atração inegável entre os dois que ela tentava ignorar, e ficar perto dele por muito tempo fingindo ser sua namorada não parecia ser uma boa ideia. Por outro lado, ela não tinha para onde ir no Natal, ela foi para casa no dia de Ação de Graças e não tinha dinheiro para fazer outra viagem para o Texas. Isso não seria um sacrifício, não custava nada ajudar enquanto aproveita uma festa de gente rica.
— Ok, tudo bem — disse ela, depois de uma breve pausa. — Mas sem beijos de língua, sem toques muito íntimos e, definitivamente, sem sexo.
jogou a cabeça para trás, soltando uma risada que ecoou pelo corredor vazio.
— Fechado. Nada de beijos de língua, nada de carícias pesadas e absolutamente nada de sexo.
Seus olhos brilhavam, divertidos.
— Mas posso segurar sua mão na frente dos meus pais?
— Claro, podemos dar as mãos, beijos na bochecha também estão permitidos, e você pode me abraçar.
Ele se inclinou para mais perto, como se fosse compartilhar um segredo.
— E que tal um pequeno… selinho nos lábios? Só para convencê-los de que estamos realmente apaixonados? — ele perguntou, a voz baixa e o rosto a poucos centímetros do dela. — Prometo não usar a língua.
Ele sorriu, esperando sua resposta.
— Tudo bem, mas nada exagerado. Eu conheço você.
assentiu, satisfeito.
— Fechado. Vou manter isso, no mínimo. Então, está combinado? Você será minha namorada falsa pela próxima semana ou algo assim. Em troca, você ganha férias grátis e alguns presentes legais dos meus pais.
— Temos um acordo. Quando começamos?
— A festa vai ser na casa dos meus pais, então você precisa ir até meu apartamento antes. Assim, podemos praticar nossa atuação e deixar tudo pronto.
— Praticar? O que exatamente você quer dizer com praticar?
lançou um olhar desconfiado para ele.
riu e passou a mão pela cabeça, despreocupado.
— Só uma pequena encenação, para garantir que estamos na mesma página. Você sabe... praticar nossos beijos, nossos abraços, nossas piadas internas... todas essas coisas fofas de casal.
Ele falou com um brilho malicioso nos olhos, obviamente se divertindo com a situação.
— Ok, tudo bem. Não tenho aula amanhã à tarde, então vou depois do almoço e podemos praticar até a noite. Vou levar minhas roupas para a festa e me arrumar na sua casa. Tudo bem?
assentiu, claramente satisfeito com o arranjo.
— Parece perfeito. Vou garantir que tudo esteja pronto para você quando chegar. E, só para esclarecer, você vai passar a noite no meu apartamento depois da festa, certo? Assim, podemos realmente convencer meus pais de que estamos "apaixonados".
— Dormir no seu apartamento? Você tem um quarto de hóspedes?
Ele sorriu de forma ligeiramente travessa.
— Sim, mas você não acha que dividir a cama pode tornar tudo mais convincente?
Era óbvio que ele estava provocando. revirou os olhos.
— Você é um idiota.
ergueu as mãos em um gesto de rendição, o sorriso ainda nos lábios.
— Tudo bem, tudo bem, você me pegou. Relaxa, estou brincando. Claro que haverá quartos separados. Eu jamais deixaria você desconfortável.
— Vou pensar nessa festa do pijama. Por enquanto, vamos com calma.
A expressão de suavizou e ele assentiu.
— Justo. Vamos levar as coisas devagar. E, se você não se sentir confortável em passar a noite, pensaremos em outra solução. — Ele fez uma pausa, então acrescentou: — Te vejo amanhã à tarde? Por volta das 13h?
— Sim, isso funciona.
sorriu e soltou o pulso dela, apertando-o levemente antes de afastar a mão.
— Obrigado por concordar com isso. Vai ser divertido. E quem sabe? Você pode até acabar gostando de fingir que está comigo.
— Vai sonhando — respondeu ela, com um riso breve, começando a caminhar em direção à saída.
Com um sorriso satisfeito, gritou atrás dela:
— Até amanhã, querida! Sonhe comigo hoje à noite!
balançou a cabeça, rindo, enquanto ele soltava uma gargalhada.
No dia seguinte, chegou ao apartamento dele no horário combinado. Bateu na porta e abriu quase instantaneamente, como se estivesse esperando bem ali. Ele estava vestido casualmente com jeans e uma camiseta justa que acentuava seu corpo atlético. Seu cabelo estava levemente desgrenhado, dando a ele aquele visual sexy de "acabei de acordar".
— Olá, linda!
— Ei… — ela disse, tentando não parecer uma idiota.
Ele sorriu, visivelmente satisfeito com o efeito que causava nela.
— Entre, sinta-se em casa. Posso lhe trazer algo para beber? Água, refrigerante, ou talvez…
Ele a olhou de cima a baixo com um sorriso malicioso.
revirou os olhos.
— Talvez o quê?
Ela disse passando por ele para a sala de estar puxando sua mala de rodinhas.
Ele riu da reação dela.
— Eu ia dizer talvez uma bebidinha antes da pegação para nos deixar no clima, mas imaginei que isso poderia forçar a barra. — sorriu maliciosamente. — Água, então.
— Engraçadinho. Você tem vinho?
As sobrancelhas de se ergueram, um sorriso presunçoso se espalhando por seu rosto.
— Olha quem está sendo aventureira. — Ele se virou e foi em direção à cozinha. — Eu tenho um tinto bem aqui.
Ele retornou um momento depois com duas taças de vinho. Entregou uma para ela e tomou um gole da sua, olhando para ela por cima da borda da taça.
— Então, antes de começarmos a "praticar", eu estava pensando que poderíamos assistir a um filme ou algo assim.
tomou um gole do vinho e sentou-se no sofá.
— Claro, por que não?
Ele se jogou ao seu lado, mais perto do que o estritamente necessário. Sua coxa musculosa roçava na perna dela, enquanto ele se inclinava para pegar o controle remoto.
— Ação, comédia ou romance?
Ele olhou para ela com um sorriso brincalhão.
— Ação, claro.
sorriu e selecionou um filme de ação no Prime Vídeo.
— Achei que você diria isso.
Ele se recostou no sofá, seu braço se esticando ao longo das almofadas atrás dela. Quando o filme começou, ele inclinou seu corpo ligeiramente em direção ao dela, invadindo seu espaço pessoal. tomou um gole de vinho, seus olhos enrugaram nos cantos enquanto ele sorria.
Nervosa, decidiu falar de algo sério.
— Então, me conte sobre seus pais.
— Meus pais são ótimos, mas eles podem ser um pouco demais. Minha mãe é uma professora universitária aposentada, um amor, mas está sempre tentando me arrumar com todas as mulheres elegíveis que conhece.
— Deixa eu adivinhar, ela quer netos.
Ele soltou uma risada.
— Bingo! Você acertou em cheio. Ela vem dando dicas sobre casamentos e bebês desde o ano passado. Nem sequer esperou eu terminar meu curso. E meu pai? Ele é um ex-técnico de futebol, ainda vivendo indiretamente por meio de seu único filho.
balançou a cabeça, rindo.
— Hum, posso te fazer uma pergunta?
se inclinou um pouco mais perto, dando a ela toda a sua atenção.
— Vá em frente.
— Por que você está fingindo ter uma namorada? Você é bonito e, até onde eu sei, suas notas na faculdade são ótimas. Todas as garotas do campus gostam de você, você poderia namorar qualquer uma. Por que não encontra uma namorada de verdade?
A expressão de ficou séria e ele respirou fundo antes de responder.
— Parte disso é porque estou cansado dos jogos. Você sabe como é, todo o flerte, a perseguição, a incerteza constante. Eu só queria algo... mais fácil.
assentiu e não fez nem um comentário. Ela mesma estava solteira desde o primeiro semestre da faculdade. Diferente de , ela só não tinha muito tempo para o amor. Entre a faculdade e todos os empregos que ela precisa ter para pagar por ela, era impossível arranjar encontros decentes.
Sem querer entrar mais fundo no assunto vida amorosa, ela decidiu voltar para o assunto que os uniu.
— Bem, devemos praticar? Precisamos de uma história para quando perguntarem como começamos a namorar. Já que frequentamos a mesma faculdade, então é fácil mentir sobre o resto.
acenou com entusiasmo, colocando sua taça na mesa de centro. Ele virou o corpo para olhar para ela, dando-lhe sua atenção exclusiva.
— Claro. Então, que tal... nos conhecemos na biblioteca no semestre passado?
— Sim, isso funciona, começamos a sair, mas nunca foi algo sério até alguns meses atrás — ela completou.
Ele sorriu, aproximando-se um pouco mais.
— Parece perfeito. E para deixar mais convincente… — Ele estendeu a mão e gentilmente afastou uma mecha de cabelo do seu rosto. — Provavelmente deveríamos praticar alguns beijos também, certo?
limpou a garganta, de repente, todo o clima da conversa mudou.
— Ok, eu acho, mas são só selinhos. Não se empolgue.
diminui lentamente a distância entre eles, inclinando-se para um pequeno e quase imperceptível beijo nos lábios. Ele se afastou um pouco, olhando nos olhos dela.
— Assim? — Ele fez de novo, tentando manter o tom casual.
— Sim — ela disse, parecendo sem fôlego. — Acho que está bom.
percebeu sua falta de ar, sorrindo levemente.
— Tem certeza? Isso não foi… demais? — Inclinou-se novamente, roçando seus lábios suavemente contra os dela pela terceira vez antes de se afastar. — Só para ter certeza de que somos... convincentes. — Sua voz estava mais baixa, provocante.
— Não é demais, estou bem.
Ela disse, seus olhos fechados.
Aproveitando-se da situação, se inclinou novamente, pressionando um beijo um pouco mais longo e suave em seus lábios. Ele se afastou lentamente, seus olhos ainda presos nos dela.
— Ok, entendi. Você está bem.
sabia que deveria sair correndo dali. Seu corpo estava queimando, ela queria mais, muito mais daqueles beijos. cheirava tão bem, ela estava tonta.
— , talvez possamos, sabe, nos beijar um pouco mais... forte, só uma vez, na frente deles?
Os olhos dele escureceram com sua sugestão e ele acenou lentamente.
— Claro. Uma vez. Só uma vez.
Ele se inclinou, envolvendo seu braço em volta da sua cintura e puxando-a para perto. Seus lábios colidiram contra os dela em um beijo profundo e apaixonado, sua mão emaranhada em seu cabelo. o beijou de volta, gemendo contra seus lábios, o coração disparado no peito.
interrompeu o beijo, olhando para seu rosto com uma expressão satisfeita.
— Viu? Simples assim. Eles vão acreditar que estamos loucamente apaixonados. — O braço dele em volta da sua cintura a puxou para ainda mais perto, a mão dele espalmada contra as costas. — Nós provavelmente deveríamos…
— Parar por aqui, não é? Nós vamos nos atrasar para a festa.
sorriu maliciosamente, seu rosto pairando logo acima do dela.
— Ok, vamos nos aprontar para a festa. Vocês mulheres demoram tanto para ficar prontas, que é melhor começar cedo.
Antes que ele terminasse de falar, já estava na metade do caminho para o quarto de hóspedes.
Quando explicou que a festa que a mãe dele fazia no Natal todos os anos era chique, pensou imediatamente que não tinha nada para vestir. Se não fosse por ele, ela provavelmente nunca iria em uma festa como essa, então ela não tinha vestidos caros. Felizmente, tinha amigas que estavam sempre prontas para ajudar. Lindsey foi a escolhida da vez, herdeira de uma fortuna considerável, ela estava sempre muito bem vestida em eventos sociais e deixou que escolhesse entre os muitos vestidos formais que ela tinha e que nunca usaria outra vez.
tomou um banho quente e ainda enrolada na toalha, secou o cabelo, decidindo por deixá-lo preso no alto da cabeça. Finalizou a maquiagem e admirou o trabalho no espelho. Não era sempre que ela tinha a chance de usar maquiagem, mas ela gostava do resultado.
Ela experimentou o vestido prateado quando foi buscá-lo mais cedo e já sabia que precisaria de ajuda para fechá-lo. A parte de trás fazia um zigue-zague estranho com uma corda fina e brilhante, sem elas, suas costas ficavam nuas. Ela o vestiu e se olhou no espelho, segurando a parte da frente do vestido para que não caísse. Ele batia nos seus tornozelos e a fenda era mais alta do que qualquer outra que ela já tinha usado. Ele também deixava os ombros à mostra. O visual inteiro lembrava algo que uma celebridade usaria no tapete vermelho. Lindsey tinha bom gosto.
respirou fundo e abriu a porta, segurando o vestido.
— ? Preciso de ajuda com o vestido — ela disse, voltando para dentro.
Ele não demorou mais que alguns segundos para aparecer, entrou atrás dela e, de costas para ele, o viu se aproximar pelo espelho. Ele fechou a porta e olhou para as costas dela.
— É complicado fechar — ela disse.
Ele olhou para ela e sorriu antes de olhar de volta para o vestido. Quando os dedos dele roçaram a pele nua, ela tremeu. Ele parou por um momento, então voltou a ajustar as cordas, amarrando devagar.
Finalmente, ele deu um passo para trás e olhou para o seu trabalho, então para .
— Vire-se — ele ordenou.
E, por algum motivo que não compreendia, ela obedeceu. O olhar dele percorreu o vestido e parou na fenda. Quando seus olhos voltaram para os dela, ele suspirou.
— Você está incrível. Droga, esse decote e essa fenda são um problema.
Ele balançou a cabeça e seus olhos viajaram sobre ela novamente.
— É muito decote e perna de fora para a festa dos seus pais?
Ela perguntou, tentando ignorar o jeito como ele estava olhando para ela.
Ele riu.
— Não. De jeito nenhum. As amigas da minha mãe provavelmente estarão mostrando mais pele do que isso. É um problema pessoal meu. Não vou conseguir tirar os olhos de você a noite inteira.
estava encarando o decote sem a menor cerimônia. E sentia um calor subir por suas pernas. Não havia como confundir, o interesse dele estava em seus olhos castanhos. Ele queria ver mais.
Antes que pudesse fazer uma loucura, virou-se e saiu do quarto. Ela soltou o ar que não sabia que estava segurando e se encostou na parede. não tinha certeza se sobreviveria aquela noite.
não disse muito quando ela saiu do quarto, vestida para a festa, mas seus olhos diziam tudo. deveria estar mais preocupada se o penteado que ela fez iria aguentar a noite inteira, mas seus pensamentos voltavam sempre para .
Quando estacionou na frente da casa dos pais dele, nada poderia preparar para aquele momento.
— Oh, uau! — exclamou.
olhou para ela, sorrindo, ele sabia que ela estava olhando para a casa. Estava toda decorada para o Natal.
— Todos os anos, minha mãe contrata uma empresa para decorar as festas de fim de ano e é sempre exagerado.
— Nunca vi nada assim. — ela disse, ainda observando todas as decorações.
desceu do carro e deu a volta para abrir a porta para ela.
Guirlandas em todas as janelas, luzes e outras coisas festivas. Havia até duas árvores de Natal — uma de cada lado da porta da frente.
— Sim, ela gosta do Natal — ele disse e deu a mão para ajudá-la a descer do carro.
A casa estava toda iluminada e os convidados estavam chegando em carros luxuosos. Assim que chegaram, todos começaram a falar com . Claramente, ele sabia como viver neste mundo. , por outro lado? Estava sem saber o que fazer. Ele a apresentou como namorada e ela sorriu e disse algumas palavras quando falaram diretamente com ela, mas não foi muito.
A mão de nas suas costas enquanto ele a conduzia pelas escadas era a única fonte de conforto que ela tinha. As portas da frente estavam escancaradas, com música e o cheiro do Natal se espalhava pelo espaço. Dentro da casa, ficou sem palavras. O corredor da entrada era gigantesco, com um teto alto adornado com um lustre cintilante. Ao centro, uma árvore de Natal tão alta que quase alcançava o segundo andar, com ornamentos e luzes que piscavam em sincronia. O lugar parecia saído de um filme, e ela se sentiu pequena.
Percebendo a sua reação, inclinou-se próximo ao ouvido dela.
— Você está indo bem.
— Estou tentando.
Eles foram recebidos por uma mulher elegante, com cabelos perfeitamente penteados e um vestido que parecia ter saído diretamente do guarda-roupa de uma estrela de Hollywood. Ela abriu um sorriso ao vê-los.
— ! Finalmente! — A mulher o abraçou e, em seguida, olhou para . — E você deve ser .
sorriu, colocando uma mão no ombro de .
— Mamãe, esta é , minha namorada.
sorriu e estendeu a mão para cumprimentá-la, mas a mãe de a puxou para um abraço.
— Que prazer conhecê-la. Mesmo que tenha escondido você de nós por tanto tempo.
— Mãe, foram só alguns meses, e eu te expliquei que não estávamos namorando oficialmente até pouco tempo.
— Claro, claro. — A mulher olhou ao redor por um momento e fez sinal com a mão para alguém do outro lado da sala.
Um homem de cabelo grisalho usando um terno elegante caminhou até eles com um sorriso charmoso nos lábios. Era o mesmo sorriso de , eles eram bem parecidos.
— , finalmente. Você está atrasado. E quem é essa mulher linda com você?
— Pai, essa é . , esse é meu pai.
O pai dele estendeu a mão para ela e colocou a sua mão bem menor na dele, sacudindo em seguida.
— Prazer em conhecer vocês, senhor e senhora .
sorriu tímida, a presença deles era enorme no ambiente.
— O prazer é nosso. Você não sabe o quão feliz eu fico de ver que meu filho finalmente está em um relacionamento sério. E ainda com uma mulher deslumbrante como você.
sorriu para ele e respondeu algumas perguntas dos dois, mas ficou agradecida quando a levou para cumprimentar outras pessoas.
A noite seguiu com apresentações intermináveis. Cada vez que dizia "minha namorada", sentia seu coração parar. Ela sabia que não era real, mas o jeito que ele falava parecia sincero demais para ser apenas fingimento.
— Então, , o que você faz? — perguntou uma tia de , elegantemente sentada em um sofá com uma taça de champanhe na mão.
se endireitou, sabendo que precisava impressionar.
— Estou terminando o curso de História da Arte. Também trabalho na biblioteca da Universidade.
— Inteligente e bonita. — A mulher sorriu para . — Boa escolha, meu querido.
sorriu, fez um carinho no ombro dela e se inclinou para beijá-la rapidamente nos lábios.
Os elogios continuaram, com tios, primos e até mesmo os amigos dos pais de comentando o quanto eles formavam um casal perfeito. sentia seu rosto esquentar toda vez que alguém dizia isso, mas parecia completamente à vontade, sorrindo como se concordasse com tudo.
Em um momento mais calmo, eles estavam ao lado da grande árvore de Natal, longe do burburinho principal. se inclinou, mantendo a voz baixa.
— Está tudo bem?
o olhou, seus olhos brilhando por causa das luzes da árvore.
— Você quer a verdade? Eu me sinto super mal de mentir para sua família. Eles são ótimos. Sua mãe é tão legal.
sorriu, aquele sorriso torto que fazia o coração dela acelerar.
— Você está se saindo melhor do que eu esperava. Eles adoram você.
Ela revirou os olhos.
— Isso é que me preocupa. Eles gostam de mim porque acham que sou sua namorada.
Ele riu, um som baixo e caloroso.
— Errado. Eles gostam de você porque você é uma mulher linda, educada, inteligente e engraçada, e todo mundo gosta de você.
Mas, antes que ele pudesse falar mais e deixar ainda mais confusa, a mãe de apareceu novamente, sorrindo.
— Vocês dois precisam tirar uma foto juntos embaixo do visco. Vocês ficam tão bem lado a lado.
a puxou delicadamente pela cintura, aproximando-a mais.
— Vamos lá, é só uma foto — ele sussurrou.
Certo. Só uma foto. Mas quando ele olhou para ela, os olhos brilhando com algo que ela não conseguia decifrar, se perguntou se realmente era só isso. Se todo esse tempo que ela achou que seu crush em tinha passado, ele estava apenas adormecido no fundo do seu coração. Ele a beijou nos lábios devagar, os flashes começaram, mas ela não percebeu quando eles pararam, continuou com os beijos.
O jantar foi servido em uma sala de jantar impressionante. sentou-se ao lado de , com os pais dele na outra ponta da mesa. Ela aproveitou para tirar a barriga da miséria, mal tinha tempo para comer bem, principalmente naquela época do ano. Os pratos eram servidos com a elegância e sofisticação que ela só havia visto antes na TV, e mal teve tempo de entender todos os sabores deliciosos que estava experimentando pela primeira vez na vida antes que uma nova rodada de perguntas começasse.
— Então, , como vocês dois se conheceram? — perguntou a avó de .
engoliu em seco, mas interveio antes que ela precisasse dizer qualquer coisa.
— Na faculdade. Temos amigos em comum, mas nunca tínhamos conversado até um dia em que ela me deu uma bronca na frente de todo mundo por fazer barulho na biblioteca. — Ele riu, e a mesa explodiu em gargalhadas.
riu sem graça, mas decidiu entrar no jogo.
— E eu não estava errada. é muito barulhento. Ele está sempre chamando atenção por onde passa.
A avó riu, balançando a cabeça.
— Uma mulher que não tem medo de falar a verdade. Boa escolha, meu querido.
Conforme o jantar avançava, os parentes de pareciam cada vez mais fascinados por . Ela tentava responder às perguntas com naturalidade, mas não pôde deixar de notar a maneira como ocasionalmente tocava sua mão ou lhe lançava olhares apaixonados. não via a hora daquela noite terminar.
— , você sempre foi tão reservado sobre sua vida amorosa. — A tia dele ergueu a taça de vinho. — Estamos tão felizes que finalmente encontrou alguém que combina tanto com você.
tentou sorrir, mas se sentiu tão culpada por enganar aquelas pessoas.
Quando a sobremesa foi servida, um bolo de chocolate que parecia saído de um Show de culinária na TV, a mãe de fez um anúncio.
— Bem, já que é Natal, e estamos tão felizes por vocês dois estarem juntos, seu pai e eu decidimos dar um presente especial para vocês dois.
sorriu, ele estava esperando por aquele momento.
— Que presente?
— Uma viagem para o Havaí! — disse a mãe dele, com um sorriso triunfante. — Uma semana inteira em um resort de luxo.
quase engasgou com o vinho.
— O quê?
falou sobre a possibilidade de presentes e até mesmo uma viagem, mas agora não tinha certeza se era correto aceitar.
— Achamos que vocês merecem um tempo juntos, longe de toda a correria do dia a dia. — O pai de completou, levantando a taça para um brinde. — Ao casal mais bonito da noite!
Todos ergueram suas taças, brindando a eles, enquanto trocava um olhar desesperado com que parecia bem à vontade com tudo aquilo. Ele deu de ombros, um sorriso travesso surgindo no canto dos lábios.
— Parece que nós vamos para o Havaí, querida.
— Você só pode estar brincando — sussurrou de volta.
Mas quando ele pegou a mão dela sob a mesa e entrelaçou seus dedos nos dela, percebeu que a farsa estava indo longe demais. O toque dele parecia tão real quanto as emoções que ela começava a lutar para esconder. Ela precisa mesmo ir embora daquela casa.
Percebendo que ela não falaria nada, mais uma vez intercedeu.
— Obrigada, mãe, está muito chocada para agradecer, mas eu sei que ela adorou o presente.
forçou um sorriso, seu apetite sumiu completamente, o bolo de chocolate foi esquecido no prato. Sua cara deveria ser péssima porque decidiu encerrar a noite.
— Se todos nos derem licença, não está se sentindo bem. Acho que é uma queda de pressão.
Ela conseguiu escutar alguns comentários na mesa sobre como era maravilhoso e de como ela tinha sorte de achar um partido como ele, mas ela não estava mais prestando atenção.
também ignorou tudo, colocou uma mão em suas costas e a conduziu para fora da sala de jantar. Eles estavam quase na porta quando ouviu o barulho de saltos estalando no chão de madeira.
— ! — A voz da senhora soava preocupada.
— Sim? — ele respondeu, sorrindo.
— Onde você pensa que vai? Se não está bem, vocês vão ficar aqui. Leve ela para o seu quarto.
— Mãe, nós não-
— Vocês vão dormir aqui. Não vamos discutir isso.
Com um suspiro, conduziu pelas escadas até seu quarto no segundo andar. Ele abriu a porta e a puxou para dentro com ele. ficou ali, olhando ao redor do quarto, que era três vezes maior do que aquele em que ela iria dormir se estivessem no apartamento dele. A suíte era perfeita, a decoração tinha a cara dele, o mesmo estilo simples, mas claramente sofisticado.
A cama era enorme bem no centro do quarto, tinha lençóis azuis e um edredom bege com pelo menos seis travesseiros. A ideia de dormir ali com ele fez seu corpo se arrepiar de excitação.
sentou-se na cama se sentindo exausta.
— Você está bem? — ele perguntou, tirando o terno e os sapatos.
— Não posso aceitar a viagem.
começou a desfazer o nó da gravata devagar.
— Por que não?
cobriu o rosto com as mãos sem se importar em borrar a maquiagem.
— Por que não? Você está brincando? Eu não posso aceitar viajar como sua namorada, isso é uma mentira.
deu de ombros e enfiou as mãos no bolso da calça.
— Não precisa ser.
piscou, uma, duas vezes.
— O quê?
Ele desviou o olhar e respirou fundo antes de voltar a encará-la.
— Não precisa ser uma farsa. Você pode ser minha namorada.
Ela se levantou depressa e caminhou até ele.
— O que você está falando, ?
— A pelo amor de Deus, . Você sabe muito bem que estou interessado em você desde a primeira vez que te vi. E tenho certeza que nossos amigos te falaram isso pelo menos uma vez nos últimos anos.
Isso era verdade, mais de uma vez alguém do grupo de amigos deles falou que gostava dela. Mas ela nunca levou a sério.
— Você nunca falou sério sobre isso.
— Como você pode saber se estou falando sério ou não? Gosto de você, , desde sempre. Eu poderia ter chamado qualquer uma das garotas do nosso grupo, elas teriam aceitado, mas eu chamei você. Porque não tão secretamente, sempre quis que você fosse minha namorada.
passou a caminhar de um lado para o outro do quarto.
— Eu não entendo. Você não está mais fingido?
Ela parou na frente dele.
se aproximou, seu rosto a centímetros do dela, sua respiração quente contra seus lábios. Ele a olhou nos olhos e viu a vulnerabilidade e o desejo ali. Sua mão se estendeu, segurando sua bochecha gentilmente.
— Não — ele admitiu, sua voz quase um sussurro. — Eu não estou mais fingindo. Você é linda, sexy, inteligente e engraçada. Eu posso continuar, mas não quero mais perder tempo com isso. — Ele encerrou o assunto como se fosse nada. — Venha aqui, vamos tirar esse vestido para você relaxar.
Ele a virou de costas e descansou as mãos na cintura dela, ela estremeceu quando o hálito quente dele tocou a curva entre seu pescoço e ombro. Seus lábios roçaram a pele dela, e não pôde conter um gemido que saiu dos seus lábios.
— Eu estava pensando em tirar esse vestido de você desde a hora em que você o vestiu hoje — ele disse enquanto distribuía beijos pelos ombros dela. — Me diga para parar, . Se você não sente o mesmo, me mande parar e eu nunca mais tocarei em você novamente.
não podia negar a atração que sentia por ele, era óbvio pela maneira como seu corpo estava respondendo ao toque das mãos de . E se fosse honesta consigo mesma, também não podia negar que o que sentia por ele era mais do que um simples crush.
— Eu não quero que você pare. Mas eu não sei como… Como isso poderia dar certo, ?
Ela virou o pescoço para olhar nos olhos dele intensamente, como se esperasse conseguir as respostas ali.
— Não vamos pensar nisso agora, me deixe cuidar de você.
Suas mãos foram para os laços na parte de trás do vestido, e de um jeito rápido e fácil, ele folgou as cordas que o seguravam. Quando o vestido começou a deslizar para baixo, ele o segurou com suas mãos sobre os seios dela. estremeceu com o toque. Ela respirava com dificuldade, acabando com qualquer dúvida que ele pudesse ter de que ela também queria isso. desistiu finalmente de lutar contra aquilo que sentia.
Quando ele moveu suas mãos, o tecido do vestido deslizou pelo corpo dela, expondo seus seios, depois deslizando sobre os quadris e por fim, ela ficou ali, vestindo apenas uma calcinha de cetim preta e os saltos. Ele deu um passo para trás para observar.
tentou fazer contato visual com ele, mas estava ocupado admirando cada centímetro do seu corpo.
— Você é tão perfeita. Não consigo decidir onde eu quero te tocar primeiro.
se abaixou e desamarrou sua sandália, em seguida, subiu com suas mãos pelas pernas dela, fazendo um carinho lento que arrancou alguns gemidos dos seus lábios.
— … — Ela mordeu o lábio para conter um gemido mais alto, seu corpo estava em chamas e ela estava muito perto de implorar.
Ele moveu uma mão para segurar um dos seios dela, enquanto a outra deslizou pela sua barriga até a frente da sua calcinha. Quando ele moveu a mão por baixo do cetim da calcinha, sentiu os joelhos falharem.
gemeu profundamente e respirou fundo enquanto seus dedos deslizavam para dentro dela.
— Você já está tão molhada.
gemeu baixinho e se segurou nos braços dele para não cair. Depois tudo aconteceu muito rápido. Ela a beijou, e dessa vez não foi nada como os beijos que eles trocaram mais cedo. Naquele momento, o controle dele já não existia mais. Ele a puxou contra o peito, uma mão enroscou em seu cabelo enquanto a outra envolvia sua cintura. Os lábios dele se chocaram contra os dela com uma intensidade feroz.
gemeu contra os lábios dele, seu corpo queimando de desejo. Ele a beijou mais profundamente, sua língua varrendo a boca dela, reivindicando-a como dele. Ele a levantou, envolvendo suas pernas em volta da cintura dele, enquanto ele andava para trás até baterem na parede. Ele pressionou seu corpo contra o dela, sua excitação evidente através de suas calças.
— , eu preciso de você, agora — ela disse, sem fôlego.
Ele rosnou, as suas mãos passeando sobre as coxas dela. Ele enganchou seus braços sob suas coxas, levantando mais alto contra a parede. — Camisinha?
Ela perguntou, contra os lábios dele.
Os olhos dele escureceram com o desejo. Ele a colocou no chão, enfiou uma mão no bolso e tirou da carteira uma camisinha, rasgando-a com os dentes. Enquanto isso, sem perder mais tempo, deslizou a calcinha pelas pernas, ficando completamente nua. rapidamente se preparou, antes de pegá-la de volta e a pressionar contra a parede mais uma vez.
— Segure firme, porque eu não vou ser gentil.
— Eu não quero que seja — ela disse, olhando nos olhos dele.
Os olhos dele se encontram com os dela, cheios de paixão. Ele usou um braço para apoiar suas coxas enquanto o outro ajustava o ângulo. Com um movimento dos seus quadris, ele se afundou nela completamente. Foi quase doloroso, mas do jeito certo. Os dois gemeram com a sensação. Com uma mão segurando seu quadril firmemente e a outra apoiando o peso dela contra a parede, o ritmo dele acelerou. Os lábios dele encontraram seu pescoço, mordiscando e sugando a pele dela.
— É isso que você queria? Eu te fodendo assim?
— Porra, sim, assim mesmo!
Ela gemeu de volta, delirante.
Ele xingou baixinho, seus músculos tensos enquanto ele a segurava contra a parede. Seus quadris se movendo mais rápido e mais forte, atingindo ela mais fundo a cada estocada. Sua mão livre se esticou para agarrar um punhado do seu cabelo, puxando sua cabeça para trás para expor sua garganta.
— Droga, você é perfeita — ele rosnou. — , você é tão bom, você faz tão bem — ela gemeu, sentindo um orgasmo crescer dentro dela.
Sentindo os músculos dela se contraírem ao redor dele, mordeu suavemente seu pescoço.
— É isso... goze para mim. Me mostra o quanto você queria isso. — Seus quadris se moveram ainda mais rápido, atingindo aquele ponto perfeito dentro dela. — Me deixa ouvir você.
As costas dela se arquearam e seu corpo tremeu quando um orgasmo explodiu dentro dela.
Ele gemeu profundamente com os gritos de , sentindo seu prazer levá-lo ao limite. Com um impulso final e poderoso, ele se enterrou profundamente dentro dela, um rosnado baixo escapando de seus lábios. Ele ficou lá, segurando ela contra a parede, ofegando pesadamente.
fechou os olhos e tentou controlar sua respiração, seu corpo ainda tremendo. Com o rosto ainda enterrado em seu pescoço e o coração disparado, manteve um braço enrolado na cintura dela, a outra mão fazendo um carinho no seu cabelo.
— Você está bem? — ele perguntou suavemente depois de um momento, sua voz rouca.
— Estou ótima. — Ela mostrou um sorriso cansado para ele.
Ele riu e gentilmente a colocou de volta no chão, mantendo o braço em volta do seu corpo.
— Você está exausta, não está? Vou deixar você dormir — ele disse, com um toque de preocupação na sua voz enquanto a levava para a cama.
— Nós… precisamos conversar sobre tudo isso — ela tentou falar. — Hoje não. Hoje é uma noite especial e nós temos muito tempo para conversar sobre sentimentos amanhã.
assentiu, e se deitou na cama puxando o edredom para se cobrir. sumiu no banheiro por alguns instantes e depois se juntou a ela na cama. Ele a ajeitou com a cabeça em seu peito e beijou sua testa com carinho.
— Feliz Natal, .
— Feliz Natal, .
Fim.
Nota da autora: Feliz Natal!! Feliz Ano Novo!! 🧡
💫
nota galática da beth: Que fanfic gostosinha, amo essa coisa de fingir relacionamento rs
E cadê a segunda parte com a viagem deles para o Havaí, hein? Parabéns pela história, Autumn!
Boas festas! <3
nota galática da beth: Que fanfic gostosinha, amo essa coisa de fingir relacionamento rs
E cadê a segunda parte com a viagem deles para o Havaí, hein? Parabéns pela história, Autumn!
Boas festas! <3
Se você encontrou algum erro de codificação, entre em contato por aqui.
0%