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Codificada por: Saturno 🪐

Última Atualização: 06/09/2024.

"I don't need the lovin' so don't make this something, see? I'm nothing like a girlfriend, I'm not like someone I'm supposed to be. And I just want some company, company. I just need some company, company, I just need some company, company, I just need some company, company."

Quando eu abri a porta e o vi lá parado com o botão de rosas na mão tapando seu belo rosto, eu revirei os olhos. De novo ele estava tentando aquilo?

— Porra ! De novo? — Eu esbravejei enquanto ajeitava o grande cardigã que caia por meu corpo.

Quando ele tirou a flor do rosto, revelando aquele sorriso tímido, eu já sabia o que estava por vir. As bochechas de começaram a corar enquanto ele se aproximava de mim devagar, cada passo um pouco mais confiante que o anterior. Eu já tinha visto essa cena antes, mas por algum motivo, ele insistia em tentar.

Ele parou bem perto, inclinando-se para sussurrar no meu ouvido:

— A esperança é a última que morre.

Revirei os olhos, me afastando o suficiente para encará-lo.

— Porra, ... — soltei um suspiro exasperado — Quantas vezes vou ter que repetir? Nós somos só fuck buddies. Isso aqui é só físico, só sexo. Eu não sou o tipo de mulher que namora, e não quero ser.

Cruzei os braços, tentando ignorar o jeito como ele me olhava, como se estivesse tentando enxergar algo em mim que simplesmente não existia.

— Gosto da sua companhia, do que temos, mas não vai passar disso. Não estou procurando um relacionamento, nunca estive.

Vi a expressão dele mudar, aquela esperança teimosa começando a desvanecer, mas eu sabia que ele ainda estava tentando se convencer do contrário. Só que ele precisava entender que eu conheço a mim mesma, e isso aqui, por mais divertido que seja, nunca vai ser mais do que isso.

Depois de eu dar passagem para ele, entrou na casa com uma expressão um pouco desapontada, mas ainda determinado. Ele ergueu a flor mais uma vez, como se isso pudesse mudar alguma coisa.

Sem dizer uma palavra, peguei a flor da mão dele e dei um leve sorriso. Sem esperar resposta, caminhei até o balcão que divide a cozinha da sala e coloquei a flor lá. Era um gesto simbólico, mas que deixava claro que, para mim, era apenas um detalhe.

Puxei o controle remoto da mesa de centro e aumentei o volume do filme na TV. Não queria deixar espaço para conversas desnecessárias. Então, me virei para , que estava observando tudo com uma mistura de resignação e expectativa.

— Quer um pouco de vinho? — Perguntei, indo até a adega e pegando uma garrafa — Acho que isso pode tornar a noite mais agradável.
Ele assentiu e se acomodou no sofá, seu olhar ainda fixo em mim, enquanto eu servia o vinho. Ao entregar a taça a ele, percebi que, apesar de todos os nossos desentendimentos, havia algo de especial na maneira como ele ainda tentava me conquistar. Mas eu também sabia que, no fundo, ele entendia o que eu estava dizendo.

“'Panion, shout-out to my road dawg. I'm straight up with this one boy I know of! I call 'em when I start feeling alone, I want it and sometimes see I don't.”

Enquanto se acomodava no sofá e tomava um gole do vinho que eu lhe ofereci, eu me sentei ao lado dele, observando-o com uma mistura de consideração e distanciamento emocional. A flor no balcão parecia agora um símbolo irônico daquilo que ele tentava forçar.

Era engraçado como, apesar de tudo, ele ainda me fazia sentir algo. Mas eu sabia, e ele também sabia, que nosso vínculo era apenas físico. Não havia espaço para compromisso ou paixão aqui. Era uma relação prática, uma forma de preencher o vazio quando a solidão começava a se instalar.

Pensei em como, às vezes, eu ligava para ele, não porque realmente quisesse, mas porque precisava de uma companhia temporária para combater a solidão. A verdade é que eu queria e não queria ao mesmo tempo. Ele era o tipo de companhia que vinha e ia, sem promessas ou expectativas.

estava aqui agora, mas eu sabia que isso não significava nada além de uma noite de prazer descompromissado. E eu estava bem com isso. Eu era direta quanto às minhas intenções, não havia espaço para mal-entendidos.

Olhei para ele novamente, notando a expressão de expectativa em seu rosto, e pensei em como isso fazia parte do nosso padrão. Ele sabia que eu não me envolveria emocionalmente, que não haveria uma chance para algo mais. Nossa relação era clara, e eu me certifiquei de que permanecesse assim. No fundo, eu sabia que a última coisa que eu queria era complicar as coisas com sentimentos ou promessas vazias.

se levantou, pegou na flor de novo e brincou com ela, talvez na esperança de mudar algo, mas eu sabia que isso não ia acontecer. Nossa dinâmica era exatamente isso: um meio de lidar com a solidão sem compromissos, e assim continuaria.

“I don't need no problems wit nobody and I know how to get there, don't follow me! I just need a moment, fuck and leave...You can say you had it all, no strings.”

Enquanto eu estava na sala, ainda com a taça de vinho nas mãos, caminhou até a cozinha. Eu o segui, não sem antes revirar os olhos. Ele sempre tinha essa tendência a se oferecer para fazer algo que, no fundo, sabia que não mudaria nada entre nós.

Ele se encostou no balcão da cozinha e, com um sorriso meio desafiador, perguntou:

— Não quer que eu prepare um jantar para nós?
Revirei os olhos novamente, mas não pude deixar de me sentir um pouco divertida com a sua insistência.
, eu já te falei. Eu não preciso de problemas ou complicações. Só preciso de um momento para relaxar, fazer o que a gente faz e depois seguir em frente. Não estou procurando por algo que envolva mais do que isso.

Ele ouviu o que eu disse, mas seu sorriso não desapareceu. Em vez disso, ele colocou a taça sobre o balcão e deu um passo em minha direção. Sem dar mais uma palavra, ele me puxou para mais perto e me beijou, um beijo inesperado e intenso, que me pegou de surpresa.

Eu tentei me afastar um pouco, mas ele foi firme, seu beijo carregado de uma urgência silenciosa, como se estivesse tentando transmitir algo que as palavras não conseguiam capturar. Quando finalmente nos separamos, ele ainda me olhava com aquele olhar que desafiava as minhas palavras.

Eu sabia que, apesar de tudo, ele continuaria tentando, e talvez, no fundo, fosse isso que me atraía nele. Mas eu mantinha a certeza de que nosso acordo era claro: sem problemas, sem complicações, apenas momentos compartilhados sem amarras.

"Companions, but we keep it even lower. I never, ever been the type to just show up, and you can't ever be the type-a-guy to just show up and treat this like a meet and greet... And then we go up."

Sem me dar tempo para reagir, me puxou novamente para mais perto. Seus movimentos eram seguros e decididos, e logo ele me guiou até o balcão entre a pia e o fogão. Meus pés deslizavam pelo chão da cozinha enquanto ele me posicionava ali, sentado no balcão, com uma mistura de urgência e controle.

Ele se inclinou sobre mim novamente, seus lábios encontrando os meus em um beijo mais profundo e apaixonado. Suas mãos começaram a explorar meu corpo com uma intensidade que eu não havia esperado. A cada toque, a cada pressão, ele parecia se entregar mais ao momento, e eu sentia a força e a paixão em seus movimentos.

As mãos de se tornavam mais ousadas, deslizando pela minha cintura e subindo pela parte de trás do meu vestido. Ele me segurava com um misto de firmeza e ternura, seu toque se tornando cada vez mais intenso, mais selvagem.

Enquanto seus beijos e toques se tornavam mais urgentes, eu percebia que, apesar de todas as palavras que trocávamos sobre manter as coisas leves e descomplicadas, havia algo de visceral na forma como ele me tocava. Era como se ele tentasse, através dessa paixão, estabelecer um tipo de conexão que contradizia a superficialidade que tentávamos manter.

Eu me entreguei ao momento, permitindo que a intensidade do beijo e dos toques tomasse conta de mim, sabendo que, no fundo, nosso acordo ainda estava em vigor, mas apreciando a conexão que ele conseguia criar, mesmo que fosse apenas por uma noite.

“Had it all… You can say you had it, you can say you had it all. You can say you had it, you can say you had it all. You can say you had it… You can say you had it all.”

me beijava com uma intensidade que parecia incendiar cada parte do meu corpo. Seus lábios se moviam sobre os meus com urgência, como se cada beijo fosse uma tentativa de me fazer ceder, de me puxar para mais perto de algo que eu sabia que nunca permitira…

As mãos dele continuavam a explorar, traçando o contorno da minha cintura antes de deslizarem para baixo, segurando firmemente minhas coxas. Ele me puxou para a beira do balcão, fazendo com que nossos corpos se colassem ainda mais. A sensação do seu toque, da pressão dos dedos dele contra minha pele, me fez arquear levemente as costas, permitindo que ele tomasse mais controle sobre o momento.

Enquanto o beijo se aprofundava, deixou uma de suas mãos subir lentamente, explorando as curvas do meu corpo, enquanto a outra se mantinha firme, me segurando como se temesse que eu escapasse. Seus dedos se enroscaram na barra do meu vestido, puxando-o para cima, expondo mais pele ao toque dele. A intensidade aumentava, e eu podia sentir seu desejo crescente na maneira como ele me tocava, como ele pressionava seu corpo contra o meu.

Ele quebrou o beijo apenas o suficiente para arrastar seus lábios até meu pescoço, deixando uma trilha de beijos quentes pela minha pele. Senti um arrepio percorrer meu corpo quando ele mordeu levemente minha clavícula, sua respiração quente enviando ondas de prazer que se espalhavam pelo meu corpo. Eu me peguei ofegando, respondendo à ferocidade dos seus toques.

As mãos de agora estavam selvagens, movendo-se com mais liberdade e confiança. Uma delas subiu pelo meu corpo, encontrando meus seios através do tecido fino do vestido, enquanto a outra deslizava por minhas costas, puxando-me ainda mais para ele. Seus dedos apertavam, exploravam, e cada toque parecia alimentar o fogo que queimava dentro de mim.

O desejo era palpável no ar, e a maneira como ele me beijava, como me tocava, deixava claro que ele estava tentando quebrar as barreiras que eu havia erguido. Havia uma luta silenciosa entre nós —ele tentando me puxar para mais perto, eu tentando manter a distância que sempre insisti ser necessária.

Mas naquele momento, com seus lábios ardentes no meu pescoço e suas mãos firmes em meu corpo, eu me permiti esquecer, nem que fosse por um breve instante, que havia regras e limites. Deixei que ele me guiasse, que tomasse o controle, porque mesmo sabendo que não buscávamos nada além do prazer, a conexão física que compartilhávamos era inegável.

então se afastou o suficiente para olhar nos meus olhos, os seus ardendo com um misto de desejo e algo mais profundo que ele sempre tentava esconder, mas que eu insistia em ignorar. Antes que eu pudesse processar o que estava acontecendo, ele voltou a me beijar, seus lábios capturando os meus em um beijo tão intenso que quase me fez esquecer por completo o nosso combinado.

“Aww bae, you're just my little side thing... Just a little sweet fling, baby! You don't have to buy things, I just want the high, supply me..."

continuava a me beijar com uma intensidade que deixava meu corpo em chamas, suas mãos explorando cada centímetro de pele exposta. Ele começou a despir-me lentamente, seus dedos habilidosos deslizando pelas alças do meu vestido, deixando-o cair suavemente ao redor da minha cintura. Seus olhos nunca deixaram os meus, um olhar carregado de desejo e admiração.

Com o vestido no chão, eu estava agora apenas de calcinha, e fez uma pausa, seus olhos percorrendo meu corpo com uma mistura de reverência e fome. Sem quebrar o contato visual, ele estendeu a mão e pegou a flor que estava sobre o balcão. Com um toque tão suave quanto uma brisa, ele começou a deslizar a flor pela minha pele, começando pelo meu pescoço, descendo pelo peito e traçando um caminho lento e deliberado pelo meu corpo.

Cada toque da flor contra a minha pele parecia amplificar o desejo, e a maneira como ele me olhava fazia meu coração acelerar. A delicadeza do gesto contrastava com a urgência dos beijos anteriores, criando uma tensão que me fazia querer mais.

Enquanto ele continuava a mover a flor pelo meu corpo, desenhando padrões invisíveis na minha pele, eu finalmente quebrei o silêncio, minha voz saindo baixa e carregada de um desejo misturado com um toque de diversão:

— Aww, ... Você sabe que é só isso, não é? — Sorri suavemente, quase desafiadora — Você é apenas minha pequena distração... uma doce aventura. Não precisa me comprar nada, só preciso do que você me dá, do que me faz sentir.

Ele parou por um momento, seus olhos intensos presos nos meus enquanto ainda segurava a flor. Ele sabia o que isso significava, que eu não estava buscando nada além da intensidade do momento, do prazer que ele podia me oferecer.

Com um leve sorriso no rosto, deixou a flor de lado e se inclinou para me beijar novamente, desta vez com uma doçura que parecia contradizer a urgência de antes. E naquele momento, toda a tensão e desejo se concentravam em nós, e eu me permiti aproveitar cada segundo dessa conexão, sabendo que, no fim, era exatamente o que eu queria: uma alta intensa e temporária, sem promessas, sem compromissos, apenas o prazer do momento.

“I don't need the lovin' so don't make this something, see? I'm nothing like a girlfriend, I'm not like someone I'm supposed to be. And I just want some company, company. I just need some company, company, I just need some company, company, I just need some company, company."

me beijava com uma intensidade que deixava meu corpo em chamas, suas mãos explorando cada centímetro de pele exposta. Seus lábios desceram até meu pescoço, mordiscando e beijando enquanto suas mãos deslizavam pelas minhas costas e cintura, fazendo meu corpo se arquear involuntariamente para mais perto dele.

Ele então deslizou uma das mãos pela minha barriga, indo direto até minha calcinha. Seus dedos encontraram a parte mais íntima de mim, já úmida de desejo, e ele começou a passar a mão sobre o tecido fino, seus toques provocando arrepios por todo o meu corpo.

aproximou os lábios do meu ouvido, sua respiração quente contra a minha pele enquanto sussurrava:

— Você é perfeita, ... Tão linda, tão irresistível. Eu não consigo parar de pensar em você, em como me faz sentir…

Suas palavras eram suaves, carregadas de uma admiração que eu sabia que ele sentia, mas que não mudaria nada do que tínhamos. Eu sabia que ele queria mais, mas também sabia que eu não estava disposta a dar. Ainda assim, havia algo viciante na forma como ele me olhava, como ele tocava meu corpo com a devoção de alguém que queria mais do que apenas esses momentos fugazes.

Enquanto ele continuava a acariciar minha intimidade sobre o tecido, seus dedos desenhando círculos lentos e provocantes, eu fechei os olhos e deixei que as sensações me dominassem. Era exatamente isso que eu queria: a companhia, o prazer, mas sem as complicações que o amor e o compromisso traziam.

— Eu não preciso de amor, ... — Sussurrei, minha voz quase se perdendo em meio aos suspiros que escapavam dos meus lábios. — Então, não faça disso algo que não é. Eu não sou uma namorada, não sou o tipo de alguém que se espera que eu seja. Só preciso de companhia... E você me dá exatamente o que eu quero.

respondeu com um gemido baixo, sua mão intensificando os movimentos, fazendo com que meu corpo se arqueasse mais uma vez, em resposta ao prazer que ele estava me proporcionando. Ele sabia que, apesar das palavras, eu o queria ali, naquele momento. Sabia que, por enquanto, eu o deixaria ser exatamente o que ele desejava ser: minha companhia, minha distração, meu prazer.

“Da, da, da, I just need, I just need some company, company, I just need some company…”

continuava a me tocar, sua mão habilidosa provocando cada vez mais sensações que me faziam perder o fôlego. Seus lábios ainda estavam próximos ao meu ouvido, e eu podia sentir sua respiração se tornar mais pesada enquanto ele sussurrava:

— Eu só quero te dar o que você precisa, ... companhia.

Com um movimento ágil, ele me pegou no colo, como se eu não pesasse nada. Eu envolvi meus braços ao redor do pescoço dele, nossos olhares se encontrando por um momento antes que ele me beijasse novamente, um beijo intenso e cheio de desejo. Meus dedos se entrelaçaram no cabelo dele, puxando-o para mais perto enquanto ele caminhava com firmeza, levando-me em direção ao quarto.

A cada passo, a conexão entre nós se intensificava, e o beijo se tornava mais profundo, como se ambos estivéssemos tentando extrair o máximo daquele momento. A ideia de que isso era apenas mais uma noite, apenas mais um encontro, parecia se desvanecer no fundo da minha mente, substituída pela urgência do agora.

empurrou a porta do quarto com o pé, sem sequer quebrar o beijo, e me levou até a cama. Ele me deitou suavemente sobre os lençóis, suas mãos ainda segurando meu corpo como se não quisesse me soltar. Eu podia sentir a força e o desejo nos movimentos dele, mas também havia uma ternura que ele insistia em mostrar, mesmo sabendo que eu não estava disposta a aceitar mais do que aquilo que tínhamos.

Ele parou por um momento, apenas o suficiente para olhar para mim, seus olhos escuros brilhando sob a luz suave do quarto. E, sem dizer mais nada, ele voltou a me beijar, descendo sobre mim, enquanto eu me deixava levar, satisfeita por ter exatamente o que eu precisava: a companhia dele, intensa e sem complicações, só para aquela noite.

“Come to me… I don't wanna be the one you need, I just wanna be the one you see, every now and then.”

me beijava com uma intensidade que parecia devorar todo o ar ao nosso redor, mas havia algo no momento que me fez querer mais controle, mais domínio sobre a situação. Enquanto ele continuava a me beijar, deixei que o momento tomasse conta por um segundo antes de suavemente colocar as mãos no peito dele e afastá-lo ligeiramente.

Seus olhos me buscaram com uma pergunta silenciosa, mas eu apenas sorri de forma enigmática, os lábios ainda formigando pelo calor dos beijos que compartilhamos. Sem quebrar o contato visual, comecei a deslizar minhas mãos pelo seu peito, sentindo cada linha e músculo sob meus dedos enquanto lentamente desabotoava sua camisa.

... — murmurei, minha voz baixa e cheia de intenções não ditas. — Eu não quero ser a pessoa de quem você precisa... Eu só quero ser a pessoa que você vê... de vez em quando.

Ele observava enquanto minhas mãos trabalhavam habilmente para tirar a camisa dele, revelando mais da sua pele sob a luz suave do quarto. Eu a deslizei pelos ombros largos dele, deixando que a camisa caísse ao chão, o som suave do tecido atingindo o chão mal registrando em minha mente.

A respiração de acelerava à medida que eu me aproximava mais, minhas mãos explorando seu torso, sentindo o calor e a firmeza da sua pele sob meus dedos. Minha intenção era clara, e ele parecia entender, deixando que eu tomasse o controle enquanto continuava a olhar para mim com uma mistura de desejo e admiração.

Eu desfiz o cinto de e desabotoei sua calça, puxando-a para baixo em um movimento lento e deliberado, saboreando o controle que agora estava em minhas mãos. Ele suspirou baixinho, como se lutasse para manter a calma enquanto eu o despia, peça por peça, revelando cada centímetro de seu corpo para mim.

Uma vez que estava apenas de cueca, eu voltei a subir as mãos pelo seu corpo, sentindo a tensão em seus músculos, enquanto ele ficava ali, parado, me deixando guiá-lo. Havia algo incrivelmente satisfatório em ver aquele homem, tão forte e confiante, se render à minha vontade, mesmo que fosse apenas por aquele momento.

E com cada movimento meu, cada toque deliberado, eu sabia que estava reforçando a única coisa que eu queria que ele entendesse: não era sobre precisar, era sobre o desejo, o momento, e a companhia que tínhamos, sem promessas, sem expectativas.

Enquanto terminava de despir , meus dedos ainda explorando sua pele quente, ele permaneceu ali, seus olhos fixos nos meus, quase como se esperasse o próximo movimento. A tensão entre nós era palpável, e eu me deixei levar pelo desejo que pulsava no ar.

Sem dizer uma palavra, passei as mãos pelos ombros dele, sentindo a tensão nos músculos à medida que deslizava para baixo, até seus braços, e finalmente em torno de sua cintura. A cueca dele ainda era a única barreira entre nós, e eu podia sentir o calor do seu corpo irradiando contra o meu.

Eu me aproximei, deixando que nossos corpos se tocassem mais uma vez, e inclinei meu rosto para cima, buscando seus lábios em um beijo mais suave desta vez. Era como se quisesse saborear o momento, cada segundo da conexão entre nós, sem pressa. O beijo começou devagar, quase como uma exploração, mas logo se intensificou, uma batalha silenciosa pelo controle.

Enquanto o beijo se aprofundava, minhas mãos começaram a vagar pelo corpo dele, sentindo a textura da pele e a rigidez dos músculos. gemeu baixinho contra meus lábios, um som grave que vibrou pelo meu corpo, intensificando ainda mais o desejo que eu já sentia.

Com um movimento suave, deixei que uma das minhas mãos deslizasse até a cintura dele, segurando a borda da cueca e puxando-a para baixo, revelando-o completamente para mim. se moveu ligeiramente, ajudando a se livrar da última peça de roupa, e quando a cueca caiu ao chão, ele estava completamente exposto diante de mim.

Eu recuei apenas o suficiente para olhar para ele, meus olhos percorrendo o corpo dele com uma mistura de admiração e desejo. , em toda a sua beleza crua e intensa, parecia quase vulnerável naquele momento, mas o fogo em seus olhos dizia que ele estava tão envolvido quanto eu.

Sem quebrar o contato visual, levei minha mão até o peito dele, sentindo a batida acelerada do seu coração sob meus dedos. Ele era todo músculos e força, mas havia algo de suave em como ele reagia ao meu toque, como se estivesse à mercê de cada movimento meu.

, então, tomou a iniciativa de novo. Ele colocou as mãos ao redor da minha cintura e me puxou para mais perto, nossos corpos colidindo de uma forma que fez o calor entre nós crescer ainda mais. Ele me ergueu ligeiramente, de modo que nossos olhares estivessem alinhados, e beijou-me com uma paixão crua e urgente.

Enquanto nos beijávamos, ele me guiou para trás até que eu sentisse o colchão sob minhas costas. Ele me deitou gentilmente, seus lábios nunca deixando os meus, e logo seus dedos estavam de volta à minha pele, explorando, tocando, despertando cada nervo do meu corpo.

Ele começou a descer seus beijos pelo meu pescoço, traçando um caminho até meu ombro, mordiscando suavemente enquanto suas mãos deslizavam por minhas coxas. Cada toque, cada beijo, era como se ele estivesse tentando me conhecer de novo, mapear meu corpo como se fosse a primeira vez…

Eu me contorcia sob os toques dele, cada movimento carregado de um desejo que eu estava tentando controlar, mas que ele parecia decidido a acender ainda mais. E então, quando pensei que não poderia mais suportar a tensão, parou por um momento, levantando a cabeça para me olhar.

Havia algo em seus olhos, uma mistura de desejo e algo mais profundo que ele nunca colocava em palavras, mas que sempre estava lá, latente. Eu sabia o que ele queria, mas ele também sabia que eu não estava disposta a dar. E era essa tensão, essa batalha silenciosa entre o que sentíamos e o que permitíamos, que fazia tudo ainda mais intenso.

Ele voltou a beijar minha pele, desta vez descendo para o meu peito, seus lábios e mãos trabalhando em perfeita harmonia para me fazer perder qualquer vestígio de controle. Eu arqueava o corpo, entregando-me ao prazer que ele estava criando, sabendo que, por mais que não quisesse admitir, eu precisava desses momentos tanto quanto ele.

não tirava os olhos de mim enquanto continuava a deslizar suas mãos pelo meu corpo, os toques ao mesmo tempo delicados e provocadores. Seus dedos encontraram a borda da minha calcinha, e ele a puxou para baixo lentamente, deixando a peça cair no chão ao lado da cama. Agora, completamente nua sob o olhar atento dele, eu sentia meu corpo fervilhar de expectativa.

Ele ficou ali por um momento, apenas observando, como se quisesse gravar cada detalhe em sua memória. Seus olhos escuros brilhavam com uma mistura de desejo e admiração, e eu podia sentir o peso do olhar dele sobre mim, como se cada centímetro da minha pele estivesse sendo tocado por aquele olhar intenso.

então se inclinou, suas mãos deslizando suavemente pelas minhas coxas, separando-as com um gesto gentil mas firme. Eu mordi o lábio, sentindo meu coração acelerar ainda mais enquanto ele se posicionava entre minhas pernas, seus dedos acariciando minha pele com uma leveza que me fazia tremer.

— Você é tão linda, ... — murmurou, sua voz baixa e rouca — Cada curva, cada detalhe... É como se você tivesse sido feita para me enlouquecer.

Enquanto ele falava, suas mãos começaram a explorar mais profundamente, tocando-me com uma mistura de ternura e provocação. Ele traçou o contorno dos meus quadris com os dedos, subindo lentamente até meu ventre, cada movimento enviando ondas de calor por todo o meu corpo.

— Sabe, eu poderia passar horas só te olhando, só te tocando... — Ele continuou, sua voz suave e cheia de intenção — Cada vez que estou com você, é como se eu quisesse mais, como se nunca fosse o suficiente.

começou a inclinar-se para baixo, seus lábios seguindo o caminho que suas mãos haviam traçado, beijando e mordiscando suavemente minha pele enquanto se aproximava mais da minha intimidade. Meu corpo reagia a cada toque, arqueando-se involuntariamente em direção a ele, buscando mais daquelas sensações deliciosas.

— Você gosta disso, não é? — Ele sussurrou contra minha pele, suas palavras enviando arrepios pela minha espinha — Gosta de como eu te toco, de como eu faço você se sentir…

Ele estava me provocando, sua voz cheia de uma confiança tranquila que só aumentava o desejo entre nós. E, embora eu soubesse que ele queria mais, que talvez buscasse algo mais profundo, naquele momento, tudo o que importava era o prazer que ele me dava, a intensidade do agora.

deixou suas mãos deslizarem por minhas coxas mais uma vez, desta vez chegando exatamente onde meu corpo mais ansiava por ele. Seus dedos me tocaram com uma precisão provocante, traçando círculos lentos e deliberados que me fizeram soltar um gemido baixo. Ele sorriu contra minha pele, claramente satisfeito com a resposta que tirava de mim.

— Eu poderia fazer isso a noite toda, ... — Ele sussurrou, sua voz ainda mais baixa e carregada de desejo — Só quero te ver se perder no prazer, te ouvir gemer meu nome enquanto eu te dou tudo o que você quer... Tudo o que você precisa.

Eu estava à mercê dos toques dele, meu corpo reagindo a cada provocação, a cada palavra sussurrada com uma urgência crescente. E enquanto continuava a me tocar, a me provocar, eu soube que, pelo menos naquela noite, ele teria exatamente o que queria: a minha entrega completa ao prazer que ele me proporcionava.

continuava a me provocar, seus dedos movendo-se lentamente, como se ele estivesse determinado a prolongar cada momento de prazer. Ele pressionava suavemente, criando uma mistura perfeita de intensidade e leveza, que fazia meu corpo arquear contra a cama, como se eu estivesse tentando me aproximar ainda mais dele.

... — O nome dele escapou dos meus lábios em um sussurro quase desesperado, um pedido silencioso por mais, por algo além do que ele estava me dando naquele momento.

Ele sorriu contra a minha pele, um sorriso carregado de autossatisfação e desejo. Com a mão livre, ele segurou meu quadril, mantendo-me no lugar enquanto continuava seus movimentos lentos e deliberados. Cada toque, cada pressão dos seus dedos parecia cuidadosamente calculado para me deixar à beira do êxtase, mas nunca me permitindo chegar lá completamente.

— Você quer mais, ? — Ele sussurrou, sua voz grossa e quente, os lábios roçando contra a pele do meu abdômen — Eu posso te dar mais... Mas só se você me pedir.

Eu senti uma onda de frustração misturada com desejo crescer dentro de mim, a urgência em seu toque provocante me empurrando para um ponto onde a racionalidade começava a desvanecer. Tudo o que eu queria naquele momento era mais dele, mais daquilo que ele sabia exatamente como me dar.

... — Eu gemi, minha voz carregada de necessidade — Por favor…

Ele riu baixinho, como se estivesse apreciando a minha rendição, e finalmente começou a aumentar o ritmo dos seus toques, seus dedos movendo-se com mais intensidade, mais certeza. A pressão dele contra a minha pele era tudo o que eu precisava, cada movimento despertando uma corrente elétrica que disparava por todo o meu corpo.

se inclinou mais para frente, sua boca se aproximando da minha intimidade, mas ele parou a um centímetro de distância, deixando o calor da sua respiração me torturar por um momento. Eu me contorci sob ele, meu corpo queimando de necessidade, mas ele parecia determinado a me levar ao limite antes de me dar o que eu realmente queria.

— Você fica tão linda assim, ... — Ele sussurrou, sua voz profunda, reverberando pelo meu corpo — Tão perfeita quando está assim... à mercê do prazer.

Eu não podia responder, minha mente estava entorpecida pelo desejo, minhas palavras presas na garganta enquanto ele finalmente me tocava com a língua, um toque suave e provocador que me fez arfar em resposta. era paciente, movendo-se com uma precisão lenta, saboreando cada segundo da minha reação enquanto eu me perdia nas ondas de prazer que ele estava me proporcionando.

Sua mão livre segurava meu quadril com mais força agora, como se ele quisesse me manter exatamente onde estava, não permitindo que eu escapasse da intensidade do que ele estava fazendo. Minha pele queimava sob os toques dele, cada célula do meu corpo parecia gritar por mais, mais do prazer que ele sabia exatamente como dar.

E então, ele começou a intensificar seus movimentos, a língua dele se movendo com mais rapidez e pressão, enquanto seus dedos exploravam, buscando e encontrando todos os pontos que me faziam ver estrelas. Eu senti meu corpo começar a tremer, a tensão se acumulando dentro de mim, e cada toque, cada pressão, me empurrava mais para perto do abismo.

— Isso, ... — Ele murmurou contra a minha pele, sua voz uma mistura de autoridade e desejo — Deixe-se levar, só para mim…

Eu estava à beira do clímax, o prazer era tão intenso que parecia que minha visão começava a escurecer nas bordas. E quando finalmente pressionou no lugar certo, com a intensidade exata, todo o meu corpo explodiu em uma onda de prazer avassalador.

Eu gritei, meu corpo se arqueando violentamente contra o dele enquanto o clímax me envolvia, me arrastando em uma espiral de sensações tão intensas que me fizeram perder o fôlego. não parou, continuando a me tocar, a me guiar por cada onda de prazer até que eu estivesse completamente esgotada, cada músculo do meu corpo relaxando sob o efeito daquele êxtase.

Finalmente, ele se afastou ligeiramente, seus dedos ainda traçando padrões suaves na minha pele enquanto eu tentava recuperar o fôlego. Ele me observou com uma expressão satisfeita, mas também com algo mais profundo em seus olhos, algo que ele nunca colocava em palavras, mas que eu sabia que estava lá.

se inclinou e me beijou suavemente, um beijo terno, como se quisesse selar o momento, e eu retribuí o beijo, ainda trêmula pelos resquícios do prazer que ele havia me dado. E naquele momento, enquanto nossos lábios se tocavam e nossos corpos se entrelaçavam, tudo o que importava era o agora, a intensidade do que tínhamos compartilhado, sem promessas, sem expectativas, apenas o puro e simples prazer de estar juntos.

se afastou levemente, os olhos escurecidos de desejo ainda fixos nos meus, enquanto ele deslizava suas mãos pelo meu corpo, mapeando cada curva e cada contorno com um toque cuidadoso. Mesmo depois de me levar ao clímax, ele parecia faminto por mais, como se o prazer que eu havia experimentado apenas aumentasse sua necessidade.

Ele voltou a me beijar, seus lábios se movendo com uma mistura de ternura e intensidade, enquanto suas mãos continuavam a explorar minha pele sensível. Eu podia sentir a urgência crescendo entre nós, a pressão acumulada que nos puxava inexoravelmente para o próximo passo.

Sem romper o beijo, deslizou uma das mãos pelas minhas coxas, abrindo espaço para se posicionar melhor entre minhas pernas. Eu sentia o calor de seu corpo contra o meu, a firmeza do desejo dele pressionando contra minha pele. Meu corpo reagiu instintivamente, movendo-se em direção a ele, buscando mais daquele contato.

interrompeu o beijo por um momento, sua respiração pesada e irregular enquanto ele olhava para mim com uma mistura de devoção e desejo bruto. Ele segurou meu quadril com firmeza, alinhando-se comigo, e por um instante, o mundo pareceu parar. Eu podia sentir cada batida do meu coração ecoando em meus ouvidos, cada respiração nossa sincronizada.

Então, com um movimento lento e controlado, ele entrou em mim, preenchendo-me completamente. A sensação era avassaladora, e eu gemi alto, meu corpo respondendo imediatamente à invasão deliciosa. ficou imóvel por um breve momento, como se estivesse se permitindo saborear o prazer de estar dentro de mim, antes de começar a se mover com um ritmo lento e provocador.

Cada estocada era profunda e precisa, como se ele estivesse determinado a me levar de volta ao limite, a me fazer perder o controle novamente. Eu me agarrei a ele, minhas unhas cravando-se em seus ombros enquanto ele se movia, o prazer crescendo dentro de mim a cada movimento. Cada vez que ele entrava em mim, era como uma explosão de sensações, uma mistura de prazer e uma conexão que ia além do físico.

— Você é perfeita, ... — Ele sussurrou contra minha orelha, sua voz rouca e carregada de emoção — Cada parte de você... eu nunca me canso.
Eu não conseguia formular uma resposta coerente, meu corpo estava em chamas, cada célula pulsando com o desejo que ele havia acendido. Em vez disso, deixei que meu corpo falasse por mim, meus quadris se movendo ao encontro dele, buscando mais, querendo tudo o que ele podia me dar.

acelerou o ritmo, cada estocada mais profunda e intensa, o som de nossos corpos se chocando enchia o quarto, uma sinfonia de prazer que parecia nos envolver completamente. Eu podia sentir o clímax se aproximando novamente, uma onda de calor que começava a se formar no fundo do meu ventre, crescendo com cada movimento.

Ele me olhou nos olhos, e o que vi ali quase me fez desmoronar. Havia um desejo puro, sim, mas também uma adoração silenciosa, uma necessidade de me dar prazer, de me ver cair no abismo do êxtase mais uma vez. E eu sabia que ele estava perto também, o controle que ele sempre mantinha começava a desmoronar, seus movimentos se tornando mais urgentes, mais desesperados.

Eu gemi o nome dele, minha voz entrecortada pelo prazer crescente, e isso pareceu ser a faísca final que ele precisava. inclinou-se sobre mim, aumentando ainda mais o ritmo, suas estocadas agora rápidas e impiedosas, cada uma me levando mais perto do clímax inevitável.

Com um último impulso profundo, chegou ao limite, seu corpo tenso enquanto ele se perdia no prazer, e o som dele gemendo meu nome foi o que me empurrou para o meu próprio clímax. O prazer explodiu dentro de mim, uma onda avassaladora que me fez ver estrelas, meu corpo arqueando contra o dele enquanto eu gritava seu nome em êxtase.

Nós chegamos ao ápice juntos, nossos corpos se movendo em perfeita sincronia enquanto o prazer nos consumia completamente. O mundo ao nosso redor desapareceu, e tudo o que restou foi a intensidade do momento, a conexão profunda e íntima que compartilhávamos.

Finalmente, quando a onda de prazer começou a diminuir, se deixou cair ao meu lado, nossos corpos ainda entrelaçados, as respirações ofegantes e descompassadas. Ele me puxou para perto, seus braços me envolvendo enquanto nossos corações batiam no mesmo ritmo, como se estivéssemos tentando prolongar a conexão que acabávamos de compartilhar.

Eu podia sentir o calor do corpo dele contra o meu, e, por um momento, nada mais importava. Estávamos exatamente onde queríamos estar, envolvidos no conforto do pós-prazer, sem palavras, apenas o silêncio que dizia tudo o que precisávamos saber.

Ainda ofegantes e satisfeitos, e eu ficamos deitados por alguns minutos, aproveitando o silêncio confortável que se seguiu ao nosso momento íntimo. Eventualmente, ele se levantou, deixando um beijo suave no meu ombro antes de começar a se vestir.

Eu observei enquanto ele recolhia suas roupas do chão, a maneira como ele se movia com uma confiança descontraída que sempre me atraiu. Quando estava totalmente vestido, ele se virou para mim, ainda deitada na cama, envolta no lençol.

— Eu deveria ir agora — ele disse, com um tom suave, embora houvesse uma pitada de hesitação na voz dele.

Eu apenas assenti, sabendo que este era o nosso ritual. Não havia necessidade de prolongar a despedida. Ele se aproximou da cama e se inclinou para me dar um beijo. Era um beijo terno, cheio de uma familiaridade que só o tempo e os encontros repetidos podem criar. Quando ele se afastou, um sorriso apareceu nos meus lábios, uma combinação de carinho e aceitação da nossa situação.

— Obrigado pela companhia, disse enquanto se levantava e se dirigia à porta.

Eu ri suavemente, acompanhando-o até a porta da frente.

— Companheiros, né? Nada além disso, . É isso que nós somos.
Ele parou na soleira da porta, virando-se para me encarar mais uma vez, o sorriso no rosto dele se alargando.
— Sim, companhia, . Mas... você sabe que se algum dia precisar de mais, estarei por aqui.
Eu inclinei a cabeça, olhando para ele com uma mistura de afeto e algo mais profundo, mas inexplorado.
— E você sabe que, se algum dia precisar apenas de companhia, estarei aqui também.

Houve um breve momento de silêncio, onde ambos sabíamos que estávamos dizendo mais do que as palavras. Mas, como sempre, nós não forçávamos nada além do que tínhamos. se inclinou novamente, me dando um último beijo, mais curto desta vez, mas ainda carregado de um sentimento que não precisávamos definir.

— Até a próxima, — ele sussurrou contra meus lábios antes de se afastar, saindo pela porta.

Eu fiquei parada ali por um momento, observando enquanto ele se afastava. Assim que ele desapareceu da minha vista, fechei a porta e soltei um suspiro, uma mistura de satisfação e a familiar sensação de solidão que sempre seguia esses encontros.

Caminhei de volta para a sala e me joguei no sofá, pegando a taça de vinho que ele havia deixado. O filme ainda estava passando na TV, mas meus pensamentos estavam em outro lugar.

Companhia. Era só disso que precisávamos. Sem amarras, sem complicações. Apenas momentos compartilhados, o suficiente para preencher o vazio por um tempo. E por enquanto, isso bastava.


FIM


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