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Revisada por Vênus 🌪️
Concluída em: 06.09.2024

Perdi o ar pela milésima vez e minhas costas arquearam conforme eu sentia o prazer me consumir de maneira avassaladora.
Nossos corpos se moviam em uma sincronia perfeita e o som dos gemidos reverberavam pelo quarto, os sons tornando-se muito mais evidente do que a música alta que tocava do lado de fora.
Eu simplesmente não conseguia controlar os gemidos escapando da minha boca e como minha boceta o engolia a cada estocada mais forte.
Era difícil me lembrar da última vez que tive uma foda tão gostosa.
O apertei ainda mais com as minhas pernas e quando nossas bocas se grudaram senti cada parte minha se contorcer. Um tremor percorreu meu corpo todo e eu sabia muito bem o que era aquilo.
Eu estava quase lá e pela forma de me encarar, o mesmo acontecia com ele.
Iria ser simplesmente delicioso gozarmos ao mesmo tempo.
Movi meu quadril em direção ao seu, esperando nossos gemidos tomarem o quarto inteiro de novo, mas algo estranho aconteceu.
De repente passei a escutar o som da música invadir o quarto de uma forma absurdamente alta. Eu era capaz de ouvir como se centenas de pessoas estivessem cantando e até o barulho…
Das baquetas tocando a bateria?
Tentei retomar o que fazia, mas eu não conseguia mais senti-lo contra o meu corpo e muito menos as mãos firmes que me seguravam minutos antes.
Eu estava…sozinha?
Uma onde percorreu cada músculo do meu corpo e soltei um grito, que mais pareceu um gemido. Então me vi sentada na cama, encarando o enorme espelho a minha frente, meu reflexo era de pavor.
Ou excitado?
Passei a mão por meus cabelos, que pingavam de suor, e desci meus dedos até a blusa fina que eu usava para dormir e estava encharcada.
Mais estranho ainda foi constatar que o meio das minhas pernas estavam exatamente como as duas coisas anteriores e soltei o ar, pasma, levando a mão até a boca.
Eu tinha acabado de sonhar que estava tendo a melhor foda da minha vida.
Pior do que isso, a melhor foda da minha vida era com o meu melhor amigo.



DUVALT.

O relógio na parede à frente do local onde eu me encontrava sentada parecia simplesmente não querer mover os ponteiros, o que só contribuía para aumentar a minha ansiedade. Eu não parava de movimentar as pernas ou morder os lábios com cada vez mais forte, ao tentar a todo momento me manter atenta ao que acontecia naquela reunião.
Eu odiava aquilo.
Fechei meus olhos e respirei fundo, os tentar apagar da minha mente aquelas imagens que me atormentavam desde a maldita hora que acordei no meio da madrugada. Pior do que aquilo eram as sensações que o ocorrido me causavam e, infelizmente, isso era mais difícil de simplesmente ignorar ou fazer desaparecer.
Acompanhei sem interesse algum o que uma das integrantes dizia, ao contar sobre sua superação…e, porra! Eu era uma pessoa completamente insensível, sem coração. Como eu poderia estar ignorando a garota quando ela falava como havia sido difícil todo seu processo de recuperação após uma crise nervosa durante sua pior fase da bulimia?
Me repreendi por agir daquela forma e dessa vez tentei realmente me concentrar no que acontecia ali. Eu precisava, afinal, não estava naquele grupo para auxiliar, eu também era uma paciente e tinha que focar na minha melhora. Ainda mais por ser a última reunião que frequentaria.
Um sorriso brotou em meus lábios ao pensar que finalmente tinha chegado ao final.
Eu tinha conseguido…ou ao menos tentado.
Todos aplaudiram quando a garota terminou seu discurso e eu acompanhei, me sentindo horrível por não lembrar metade do que ela havia dito. Mas eu compensaria aquilo me atentando a tudo que a próxima pessoa tivesse para nos contar.
Duvalt! — Meu nome ecoou no ambiente e eu engoli a seco.
Merda.
Eu não esperava que a próxima fosse eu e gelei, paralisada na minha cadeira ao desejar grudar minha bunda ali.
— Por que não nos conta algo que aconteceu com você essa semana, que pode a ter perturbado. — Spencer, meu orientador, apontou para eu me levantar, mas não o fiz. — Não tenha vergonha. Estamos aqui para ajudá-la a lidar com o problema e também mostrar que é capaz de fazer isso sozinha.
Eu duvidava muito que conseguiria superar um sonho em que eu estava fodendo com o meu melhor amigo.
Ri fraco ao pensar naquilo e o encarei, ainda pensando em um jeito de sair daquela situação.
— Vamos lá, faz parte dos requisitos para ser absolvida hoje, srta. Duvalt. — Sorriu amarelo.
Filho da puta.
Eu poderia xingá-lo de uma porção de palavrões dentro da minha mente, mas preferi apenas acenar de forma positiva.
Tava na cara que eu não ia escapar dessa vez.
— Posso ao menos ficar sentada? — Nem fiz questão de sorrir, pois não estava nem um pouco afim.
— Claro, como se sentir mais confortável.
Ótimo, se eu tivesse que me humilhar, que fosse do meu jeito.
De uma forma assustadora os olhos presentes naquela reunião me encaravam sem piscar. Era como se eu tivesse me tornado a atração mais divertida daquele lugar e aquilo fez meu coração disparar.
— Não sei como explicar…o que aconteceu — confessei, então baixei o olhar e encarei meus pés.
— Não pode ser tão ruim assim — Spencer me incentivou.
Ah, podia sim. E como podia.
Ri fraco mais uma vez e então, de um jeito que eu não esperava, minha risada foi aumentando até que eu estivesse literalmente gargalhando no meio do lugar. Todos me encaravam como se eu fosse uma completa doida e aquilo até que foi engraçado pra caralho.
Certo!
Eu precisava botar para fora de uma vez.
— Vamos lá. Ninguém aqui irá te julgar. — Mais uma vez meu orientador usou aquela sua vontade irritante em ajudar.
Foda-se.
Eu provavelmente não veria nenhuma daquelas pessoas pelo resto da minha vida, e eu precisava, desesperadamente, abrir meu coração sobre como tinha me afetado.
Ergui meu olhar e encarei todas aquelas pessoas.
Num surto de coragem soltei as palavras rápidas e diretas:
— Sonhei que fodia com o meu melhor amigo.
O problema é que eu deveria ter dito transar e não soltado aquela palavra de um jeito tão descontraído.
Sem duvidas eu deveria ter ficado com a porra da boca fechada.
Todos me encaravam perplexos e de repente comecei a me sentir nervosa demais…julgada. Minha vontade era de levantar e simplesmente ir embora com o rabo entre as pernas, mas acabei desistindo, ao começar a ver que as expressões à minha volta mudavam.
A garota sentada bem ao meu lado abriu um sorriso largo e aquilo aconteceu com todas as outras presentes. E mais uma vez adorei estar em um grupo de apoio só para garotas.
Era uma das poucas coisas que eu realmente apreciava em estar ali.
— Eu quis dizer que transei com meu melhor amigo — me expliquei, sem saber muito bem o porquê, pois não parecia precisar. — Sonhei, sonhei…
A cara de Spencer era a melhor parte, completamente perplexo e com os olhos arregalados.
— Bom, acho que está na hora da sociedade começar a aceitar que mulheres também fodem. — Uma menina sentada ao meu lado oposto se manifestou e piscou para mim.
Não consegui conter o sorriso e me senti bem mais confiante do que antes.
— Certo. — Spencer arrumou sua gravata, o que arropancou uma risadinha de todas nós. — O que este sonho te causou?
É sério que ele estava me perguntando aquilo?
— Além de tesão? — Arqueei uma sobrancelha e sorri brincalhona. — Eu não sei…é muito difícil explicar.
O homem negou com a cabeça, então endireitou-se. Ele começaria algum tipo de discurso.
— Você sabe que só está com medo. — Sua resposta foi bem mais curta do que eu esperava e arqueei a sobrancelha , surpresa com suas palavras.
Todos me encaravam e de repente me senti nervosa demais.
Por que eu tinha começado aquele assunto? Ter sonhos eróticos com meu melhor amigo era algo que deveria ficar escondido a sete chaves, enterrado.
— Sim, eu estou — admiti. — Porque ele é meu melhor amigo e eu posso estragar tudo com esses desejos obscuros que sequer deveriam ser cogitados.

🎸 🎸


Tinha algo de muito errado comigo. Totalmente.
Desde a maldita reunião eu não conseguia relaxar um minuto sequer. Ignorar aquele que atormentava meus sonhos há dias estava na minha lista de prioridades. Por sorte o bonito encontrava-se em turnê e só voltaria…
— Ai não! — exclamei bem alto ao me dar conta de que o retorno dele aconteceria em algumas horas.
Puta merda!
Eu havia me perdido completamente no tempo e feito o total de zero planos para encará-lo depois daqueles sonhos insanos.
Fodida. Era assim que eu me encontrava e nem era do jeito bom.
Apertei minhas pernas ao sentir como o meio delas queimava e respirei fundo. Que eu precisava transar urgentemente era um fato, mas eu simplesmente não conseguia ir para a cama com nenhum dos caras que já havia beijado nas últimas semanas. Ou melhor, eu não queria.
Deslizei meus dedos pela barriga, conforme um arrepio percorreu cada parte do meu corpo. O desespero em me tocar era evidente, mas eu tinha prometido a mim mesma que não faria aquilo, principalmente pensando no meu melhor amigo.
Eu precisava ser forte.
Minha pele estava tão quente que provavelmente se estivesse em um banho gelado faria a água borbulhar.
Inferno!
Me dei por vencida e percorri meus dedos na direção da minha perdição. Uma corrente eletrizante lambeu todo meu corpo e um resmungo escapou sem me dar chance de segurar.
A quem eu queria enganar? Aquele som tinha outro nome. Era um gemido. Ainda daqueles deliciosos e altos em que você dá ao se sentir no limite. Dei graças a Deus por morar sozinha.
Continuei o caminho e precisei fechar os olhos com força ao adentrar minha calcinha e sentir como estava molhada. Meu clítoris estava tão inchado que uma dorzinha se fazia presente e eu soltei uma risada exasperada, ao me questionar como era sequer possível.
Comecei com movimentos circulares que geraram uma tremedeira em minhas pernas, ao passo que gemidos foram arrancados da minha garganta com cada vez mais intensidade.
Não importava o quanto eu tentasse lutar contra aquele desejo, meu corpo pedia por mais. Então não me segurei e desci em direção a entrada da minha boceta, que encontrava-se ainda mais encharcada e deslizei um dedo.
Fechei meus olhos para me entregar de uma vez, já que não tinha mais volta e de repente foi como se outra pessoa estivesse me tocando. Eu conseguia sentir os dedos firmes, mas ao mesmo tempo cheio de delicadeza deslizarem para dentro de mim.
Puta merda.
A sensação era de que eu seria capaz de explodir de prazer se fosse possível.
Isso, Macky, geme assim.
A voz levemente grossa sussurrou contra o meu ouvido, e rebolei sem controle. Eu sentia o suor escorrer pelo meu corpo, minhas costas se arquearam e o calor parecia só aumentar.
De repente minhas paredes se alargaram e eu soube que dois dedos estavam sendo atolados dentro de mim bem fundo. O ato me arrancou mais gemidos e mordi o lábio com tanta força que consegui sentir o gosto metalizado.
Eu havia cortado minha própria boca de tanto prazer, mas naquele momento aquilo não importava.
Rebolei pedindo por mais e então me dei conta que os sons que rasgavam minha garganta não era mais o único barulho presente no ambiente. Tinha uma música…eu achava que era, ao menos.
Foda-se, aquilo podia esperar.
Aquela voz sussurrou de novo e eu me contorci toda ao tentar aproveitar o máximo do momento, mas o som ficou mais alto. Foi aí que me dei conta de uma coisa.
Não era uma música, era a porra do meu celular tocando!
Tentei ignorar porque eu estava quase lá, mas a percepção de que eu tinha começado a delirar misturado ao aparelho tocando me desconcentrou totalmente e bufei frustrada.
Parei o que eu fazia e tateei minha cama em busca do maldito celular, amaldiçoando quem estivesse do outro lado da linha.
Nem olhei quem era e atendi, tentando disfarçar a respiração ofegante.
, finalmente! — A voz do próprio diabo atravessou o telefone e passou pelos meus tubos auditivos me atingindo como um soco.
Aquilo não podia estar mesmo acontecendo!
Devo ter ficado um bom tempo em silêncio, pois Cove pigarreou me tirando do transe da vergonha que eu havia me enfiado.
— Desculpa eu…estava dormindo. — Neguei com a cabeça ao mentir descaradamente e dei um pulo da cama, ainda com a respiração ofegante.
Me praguejei mais ainda por ver como a minha mão estava e fui em direção ao banheiro.
— Teve um pesadelo? — meu amigo perguntou e senti meu coração acelerar, conforme eu colocava o celular no alto falante para poder me limpar. — Sua respiração estava ofegante.
— Me exercitando. — Dessa vez eu consegui até sentir o gosto do veneno ao contar mais uma mentira. — Obrigada por me acordar.
Aproveitei que já estava ali e joguei uma água no meu rosto, vermelho como um pimentão.
— Já que te acordei, aproveita e abre a porta pra mim.
Eu só não comecei a tossir de tanto nervoso ao escutar as palavras dele pois não queria que soubesse onde eu estava. Meu quarto ficava bem no final da casa, mas não podia correr riscos. Eu não tinha condição alguma de olhá-lo.
— Cove…eu não tô em casa. — Eu sentia algo me rasgar por mais aquela mentira.
Mas como eu poderia olhá-lo depois do que acabei de fazer? Não dava.
— Eu vi seu carro aqui… — Sua tom era de confusão e aquilo me machucou.
Não nos víamos há meses e eu o estava evitando.
— Estou em um hotel. É difícil explicar, te vejo de noite? Na festa? Pode ser? — o bombardeei.
Um silêncio se formou e mordi o lábio bem onde havia me cortado, o que me trouxe a lembrança que eu não queria.
— Tem certeza que está tudo bem? Se eu fiz algo… — Seu tom era manso e meu coração se apertou.
— Está tudo bem, Cove. Estarei no show, eu prometo. Eu só preciso… — fiz uma pausa para respirar fundo — resolver umas coisas.
Tudo que ele fez foi concordar com um resmungo e eu encerrei a ligação.


Aquela era a primeira vez que eu me sentia tão deslocada em um show da Chase Atlantic. Estar no palco e ver os meninos tocarem era sempre uma experiência nova e incrível para mim, mas naquele dia eu só sentia que queria fugir dali a qualquer custo.
Por outro lado, minha amiga Kesia tinha pulado feito doida no palco onde a gente sempre ficava como convidadas especiais. Além de não parar de tagarelar — ou tentar devido ao barulho — sobre um dos integrantes.
Contudo, eu não poderia culpá-la. Ela havia se mudado para o Canadá há alguns meses e desde então o relacionamento entre eles pareceu ficar um pouco mais complicado. Ela deve ter me dito algo sobre durante alguns surtos enquanto eles cantavam, mas não conseguia me lembrar.
Infelizmente meus olhos não desgrudaram de .
A obsessão em encará-lo se estendeu por todo o show, até chegarmos ao local onde aconteceria a after party. Do balcão do bar, onde eu esperava por uma cerveja bem gelada, eu conseguia vê-lo conversar com algumas garotas e rapazes.
Era como se um imã tivesse nascido entre nós e era enlouquecedor. Eu não sabia dizer se era coisa da minha cabeça, mas Cove parecia me encarar de soslaio a cada vez que eu me perdia por um bom tempo nele.
Será que ele estava percebendo? Eu esperava que não.
— Esse é o melhor presente de aniversário que eu já recebi! — Kesia ficou parcialmente na minha frente com um sorriso de ponta a ponta nos lábios. — Obrigada!!!!
— Eu fico feliz, Kes.— Sorri fraco e desviei meu olhar para ver o que acontecia do outro lado.
— Eu sei que ele se atrasou um pouquinho para fazer algo, mas… — Achei que ela fosse continuar o monólogo sobre Kras, mas de repente minha amiga me deu um tapa no braço.
Dei um gritinho de desaprovação e revirei os olhos, mas fiquei irritada comigo mesma. Era uma comemoração especial dela e eu nem sequer prestava atenção em suas palavras.
— Desculpa, eu me distraí. — Foquei meu olhar nela, determinada a relaxar de uma vez por todas.
No meio tempo que minha amiga me encarou, Kesia pareceu me estudar e se virou para olhar o ponto em que eu estava vidrada antes.
— Sua cerveja. — O atendente me entregou a long neck e eu voltei minha atenção para Kesia.
E foi aí que me dei conta, ela tinha sacado alguma coisa e eu tive certeza quando seus olhos ficaram focados nos meus e ela abriu um sorrisinho maldoso.
— Nem comece — avisei ao tomar mais do líquido que eu tanto apreciava.
— O que tá rolando entre você e o ? — Sua pergunta saiu cirúrgica e direta, mas sem parecer prever nada.
É que eu ando tendo sonhos eróticos com .
— Nada — neguei na maior cara de pau e tomei mais da cerveja, como se não fizesse aquilo há décadas.
— Não parece ser nada, já que você está comendo o com os olhos, . — Desviou o olhar para ele, que agora nos encarava e precisei engolir a seco.
Puta que pariu. Não…
Ela não podia ir sei lá, atrás do Kras? Maldito. Tinha que sumir justo agora?
— Não fala merda. — Revirei os olhos e então me dei conta de que havia finalizado minha bebida. — O que estava falando sobre o Kras?
— Não muda de assunto!
— Kesia, não é nada, ok? Acho que é só o tempo que ficamos afastados, só isso — expliquei para me convencer daquilo.
Aquele seria um bom motivo para “explicar” porque eu vinha tendo sonhos com ele, certo? Eu esperava que sim.
— O que as meninas estão fofocando sobre mim? — A voz de Kras reverberou ao nosso lado e eu soltei um suspiro de alívio.
Eu não era a aniversariante da noite, mas finalmente meus pedidos estavam sendo atendidos.
— Como a Kesia está feliz pela surpresa — me adiante em responder.
Um sorriso se formou nos lábios dele e os dois logo engataram em uma troca de olhares e carícias que eu não fiz questão alguma de me atentar aos detalhes. Aproveitei a deixa para sair dali e ir para a área onde ficava a pista de dança.
Talvez me movimentar ajudasse um pouco.
Uma música agitada tocava ao fundo e foi fácil eu me empolgar para começar a dançar ao ritmo dela. As luzes fluorescentes do ambiente deixava tudo ainda melhor e eu logo me senti contagiada.
De repente foi como se mais nada importasse e passei a me sentir leve a cada batida tocada. Um cara que pareceu interessante se aproximou e pediu de forma educada e silenciosa para se juntar a mim na dança e eu concedi.
Nossos corpos se grudaram e ele se movimentava junto comigo na segunda música que havia começado a tocar. O efeito do pouco álcool que eu tinha bebido começou a fazer efeito e as luzes pareciam mais intensas diante dos meus olhos.
Era uma puta nostalgia.
Os dedos grossos agarram a minha cintura e eu coloquei os meus sobre os dele para ditar como seriam nossos movimentos. Senti sua boca quente tocar meu pescoço e então um arrepio leve percorreu minha espinha, mas não do jeito que eu queria.
Algo me dizia para parar, mas uma outra parte minha queria sentir prazer no que acontecia ali. Com aquele cara.
Respirei fundo e tentei voltar ao ritmo da música, mas estava claro que meu corpo havia se desligado completamente do que acontecia. Então, quando apareceu no meu campo de visão, recostado do outro lado do salão, diminui os movimentos.
Os olhos dele estavam fixos em mim e ele tinha uma expressão de…prazer.
E algo mais que não fui capaz de identificar.
A deixa para eu sair dali foi a forma como ele lambeu os lábios. De repente foi como se não existisse ar naquele lugar e sai andando sem rumo.

Encontrei um quarto vazio em meio aquela mansão que nos encontrávamos e finalmente consegui buscar o ar que precisava. Dali onde eu estava não era possível escutar a música que tocava e agradeci mentalmente.
Eu realmente precisava do silêncio dos meus pensamentos.
Minha respiração estava tão acelerada que por um momento achei ser simplesmente impossível, assim como meu coração que batia em uma intensidade assustadora. Precisei caminhar até a varanda que tinha ali e observar a paisagem da cidade de Los Angeles para me acalmar um pouco.
Como eu continuaria minha amizade com agindo daquele jeito?
Por um breve momento senti vontade de chorar porque eu queria apenas ser capaz de apagar aquele maldito sonho, assim como a última vez que nos vimos e todos os desejos que percorriam meu corpo. Eu só queria conseguir voltar para o lugar em que sempre estivemos, de grandes melhores amigos por anos.
O problema é que eu sabia muito bem que aquilo não seria possível.
Me esconder para sempre também não seria a coisa mais madura a se fazer, mas eu definitivamente precisava pensar em como abordaria o assunto com ele. com certeza já havia notado que tinha alguma coisa de diferente comigo e logo começaria a me fazer perguntas.
— Você está bem? — Uma voz grave ecoou atrás de mim e dei um pulo de susto. Como ele tinha entrado ali sem eu sequer me dar conta?
— Como você… — perdi a voz ao encará-lo.
estava fodidamente lindo em sua camiseta preta lisa, calças da mesma cor e tênis vermelho. Naquela noite, só faltava sua jaqueta de sempre, mas ele ainda assim era capaz de fazer qualquer um perder o ar. Sem falar nos cabelos perfeitos, é claro.
— Cheguei aqui? — completou com uma pergunta. Tinha um sorriso leve em seus lábios. — Eu achei que tinha algo de errado com você quando estava dançando com aquele cara…bem, decidi checar.
Engoli em seco ao ouvir suas palavras. Definitivamente tinha algo de diferente na forma como ele falou do desconhecido e não foi difícil perceber, principalmente quando meu amigo desviou o olhar.
Ele estava…com ciúmes?
— Ah, eu só precisei de um ar. — Neguei com a cabeça, então ele deu um passo à frente e precisei prender a respiração pela milésima vez naquela noite.
, o que tá pegando? — Seus olhos voltaram a se fixar nos meus e senti como se ele nunca tivesse ficado tão perto de mim desde que havíamos nos conhecido.
Mas a verdade era que eu nunca tinha me sentido assim por tê-lo tão próximo.
Passei por ele em uma tentativa de não ter que olhá-lo, mas segurou meu braço delicadamente. Meu corpo foi um belo de um filho da puta me traindo ao fazer minha pele se arrepiar e eu vi quando os olhos dele captaram.
Quais eram as chances dele também sentir o mesmo? Eu não poderia dizer que seria mais fácil.
— Vai me contar o que está acontecendo? — Encarei sua mão ainda no meu braço e então ele me soltou. — Se quiser. Você sabe disso, Duvalt.
Aquilo era minha culpa. Ou não totalmente, já que ele havia me deixado insegura quando começou a agir estranho primeiro.
— Por que não me conta primeiro porque ficou uma semana sem retornar minhas ligações ao iniciar a turnê? — pedi calma, então dei um passo para trás e senti minhas costas baterem contra a porta.
Eu realmente estava desatenta, pois achei ter andado bem menos.
— Eu vou contar. Mas antes eu queria saber se fiz alguma coisa…— Seus olhos recaíram sobre meus lábios e não controlei o desejo em mordê-los. — Eu sei que estava em casa, Macky.
Meu peito subiu e desceu algumas vezes quando as palavras dele me atingiram como uma bala em meio a um tiroteio. Era no mínimo estranho me sentir daquela forma como ele porque eu não me lembrava de isso acontecer há alguns meses atrás.
Ou talvez eu estivesse em negação por todo esse tempo? Parecia simplesmente não fazer sentido.
— Macky? — Seu hálito quente me invadiu e me dei conta de como estava ainda mais perto.
Meu amigo agora se encontrava com um dos braços apoiados na porta, ficando inclinado bem na minha frente e eu só queria beijá-lo. Me entregar a todos os desejos que vinham me assombrando desde aquele sonho e só depois pensar em como responderia aos seus questionamentos, mas ao invés disso continuei com aquela tortura.
— Eu vou te contar, ok? — Desviei o olhar, mas logo me achei na obrigação de voltar a encará-lo e ele apoiou o outro braço na porta. Daquele jeito nossos rostos estavam bem de frente, quase me sufocando em um misto de desejo e desespero. — Aconteceram algumas coisas enquanto você esteve fora…
— Com aquele cara? — Sua postura ficou rígida, mas ele se manteve ali. O maxilar visivelmente travado e o olhar penetrante fixado ao meu.
Ah não. Ele não podia mesmo estar…
— Não — respondi antes de concluir o meu pensamento. — Claro que não!
Um sorriso de canto invadiu seus lábios e o vi relaxar, o que me fez revirar os olhos brevemente.
— Achei que fosse, pela forma que dançou com ele — comentou sem ofensa alguma, apenas expondo o que se passava dentro da sua cabeça.
— Está com ciúmes, ? — Não aguentei segurar o questionamento.
desviou o olhar, então voltou a me encarar soltando a respiração de maneira forte e eu conhecia muito bem aquela reação. Não era sobre ciúmes.
— O que é então, Duvalt? — O filho da puta mostrou aquele sorriso tentador mais uma vez. — E não, ciúmes não é o sentimento para explicar como me senti.
Meu coração bateu tão forte com suas palavras que por um momento achei que ele seria capaz de ouvir. Soltei a respiração algumas vezes tentando controlar o misto de sensações que se passava dentro de mim e o encarei bem no fundo dos olhos.
Não tinha como fugir.
Eu precisaria admitir meus pecados, cortar o mal pela raiz. Antes que ele me cortasse de fato.
— Tenho sonhado com você… — joguei, sem acreditar que aquelas palavras tinham mesmo saído da minha boca.
Os olhos dele passearam por todo o meu rosto com um franzir de sobrancelhas, conforme lambeu seus lábios como se estivesse determinado a me torturar.



O cheiro dela me invadiu de um jeito quase entorpecente e precisei controlar meus instintos mais primitivos para não acabar com aquela distância mínima que nos separava.
Duvalt havia se tornado a pior droga que eu poderia querer nos últimos meses. A presença dela parecia me afetar em proporções catastróficas e meu corpo simplesmente não conseguia ignorar o quanto aquela mulher me afetava. O mais engraçado é que aquilo estivesse se aflorando depois de todos aqueles anos.
Nossa amizade estava para completar os quase nove anos e não só vê-la, mas desejá-la da forma parecia simplesmente insano demais para ser verdade.
Eu precisava daquela mulher de todas as formas imagináveis.
Percorri seu rosto mais uma vez como já havia feito quando ela confessou ter tido sonhos comigo, louco para dizer que ela já não saia dos meus há muito tempo. Mas ao invés disso soltei a respiração conforme forcei meus braços e me segurei ainda mais forte naquela porta.
De repente a ideia de tê-la imprensada contra a madeira maciça e seu corpo batendo contra o meu sombreou meus pensamentos e soltei um grunhido afetado. Ficou evidente que aquilo não passou despercebido por minha melhor amiga, já que a vi fraquejar momentaneamente.
— Sonhos? — Meu questionamento foi retórico, conforme encostei minha testa na dela.
— Sim… — Seu lábio tremeu, conforme notei seus olhos presos aos meus que estavam sendo massacrados pelos meus dentes. — Sonhei que estávamos transando.
Soltei uma risada fraca ao ouvir suas palavras. Aquela não era a definição que havia de fato cruzado seus pensamentos e eu sabia, simplesmente por conhecê-la tão bem. Meu desespero em ouvir o que realmente queria dizer era enlouquecedor.
Eu precisava ouvir a definição mais suja possível saindo de sua boca. Também queria tocá-la, mas não faria isso sem sua permissão.
— Transando? — repeti o que disse em um tom provocativo. — Me diga o que realmente se passa dentro dessa cabecinha, Duvalt.
A mulher respirou fundo de um jeito que seu peito subiu e desceu e adorei saber que ela estava tão afetada quanto eu. Era deliciosa a ideia de que ambos estávamos enfrentando um desejo incontrolável um pelo outro, mas sem nenhum dos dois saberem.
— Quero saber o que se passa dentro da sua primeiro, .
Engoli a seco com seu pedido, mas me mantive firme.
— Desde aquela festa de comemoração para o início das turnês eu não consigo tirar você dos meus pensamentos — joguei as palavras, sabendo que a atingiria.
Eu tinha plena certeza de que ela se lembrava tanto quanto eu, apesar do nível de álcool que existia em nossos corpos naquele dia. Afinal, foi o único motivo para nada ter acontecido entre nós.
Macky mordeu o lábio inferior com força e assisti seus olhos queimarem na minha direção.
— Você lembra… — murmurou baixinho, com brilho no olhar.
Ela realmente achou que eu fosse esquecer aquela intimidade toda por causa de uns shots de tequila? Com qualquer outra, talvez, mas não com ela.
— Lembro de cada toque seu em mim, Duvalt. Você me impregnou com seu cheiro de formas inexplicáveis, e apesar de ter sido apenas uma dança…aquilo me marcou. — Fui direto ao ponto, não queria mais prolongar o que acontecia ali. — Me fala o que você quer de mim e eu te dou.
— Eu quero você.
Nem consegui sorrir ou reagir diante de suas palavras, aquela foi a permissão que eu precisava para fazer o que realmente queria: tocá-la.
Para demonstrar a pressa que percorria todo meu corpo eu grudei minha boca na dela. Suas mãos agarraram meus cabelos com uma agressividade deliciosa e no mesmo ritmo eu a segurei pela cintura, apertando-a com força enquanto brincava com a sua língua.
Não me contive em descer minhas mãos para sua bunda, apertando-a com uma necessidade evidente. Seus dedos delicados assumiram uma postura completamente diferente ao puxar meus fios de cabelo me causando a dor mais prazerosa que eu poderia sentir. Ditei o ritmo do beijo conforme ergui seu corpo e ela atendeu ao meu pedido silencioso ao enlaçar suas pernas na minha cintura.
Eu poderia facilmente levá-la até a cama, mas eu não podia negar que a imagem de antes era tentadora demais. Fodê-la contra aquela porta é o que eu queria de fato.
Deslizei minhas mãos um pouco mais e adentrei seu vestido, pressionei meus dedos contra a pele de sua coxa e senti como pegava fogo. Eu claramente não estava diferente e aumentei a intensidade do beijo, se é que era possível.
… — ela gemeu contra a minha boca, conforme mordeu meu lábio sem piedade alguma.
Grunhi diante daquele ato e abri meus olhos, que encontraram os seus ardendo de desejo ao me encarar.
Ela só precisava dizer e eu faria.
— Eu quero você — repetiu a informação de antes, mas eu precisava de mais.
— Me quer como, Duvalt? — Meu tom era maldoso, mas a forma como ela me olhou deixou claro que apreciava aquilo tanto quanto eu.
— Quero que me foda aqui e agora! — A mulher puxou meu cabelo com força, ao lamber meus lábios com desejo.
Caralho.
Eu ia entrar tão fundo nela que não sabia se seria capaz de sair tão cedo.
Rocei minha boca contra a dela conforme levei minha mão até sua bunda e me rocei nela. Daquele jeito eu esfreguei minha ereção em sua boceta, dando a o prazer de sentir como eu já estava duro por ela.
Um grunhido foi arrancado, rasgando minha garganta e com ela não foi diferente, que gemeu ao afundar o rosto no meu pescoço.
— Eu vou me atolar nessa sua boceta gostosa, Duvalt. Profundo e duro. — Desci uma das minhas mãos e dedilhei a parte interna de sua coxa. A provoquei por alguns segundos ali, até vê-la afastar o rosto para poder me encarar.
— Por favor… — implorou manhosa.
Aquilo me atingiu e não resisti, então fiz o caminho até sua boceta coberta pela calcinha.
Porra! Eu conseguia sentir a umidade no pano que denunciava o quanto estava excitada e a vontade de estar dentro dela e senti-la de fato se tornou ainda maior.
A acariciei daquele jeito, fixando meus olhos nos seus para poder captar cada uma de suas reações. Ela soltava gemidos baixinhos entre as mordidas que dava nos próprios lábios, ao tentar controlar o desejo acumulado nos últimos meses.
Prolongar aquilo seria até divertido, se eu não estivesse explodindo de tesão por ela há tanto tempo. Sem delicadeza alguma eu rasguei aquele tecido fino e o gritinho saindo de sua boca me fez abrir um sorriso leviano.
— Me fode, . — Macky sussurrou contra a minha boca, ao colocar meu lábio inferior entre seus dentes e mordê-lo com força.
Aquela foi a deixa para eu me livrar da calça que usava conforme ela se segurava com as pernas em minha cintura. Meu pau praticamente pulou para fora quando eu já estava devidamente despido.
Eu estava duro pra caralho.
Aquela mulher acabava comigo de uma maneira inexplicável.
Me protegi devidamente com a camisinha e então colei minha boca na dela e dei início a mais um beijo desesperado. Sua boca tinha um jeito adocicado misturado à cerveja que ela tinha bebido mais cedo no bar da festa e eu adorava aquilo.
Segurei meu pau pela base e o esfreguei deliciosamente em sua boceta encharcada, então o levei até sua entrada e me atolei de uma só vez para dentro dela.
O gemido de Duvalt misturado ao meu grunhido em conjunto a sensação de sua boceta me engolindo com tanta fome quase me deixou tonto e precisei de um tempo para me recuperar.
— Você é ainda melhor do que nos meus sonhos, angel. — Mordi seu lábio levemente ao confessar meus desejos mais insanos.
Eu também havia sonhado com ela e precisava saber que não estava sozinha nessa.
Seus olhos me encararam profundamente e pareceu pegar fogo e então ela começou a rebolar lentamente no meu pau, e fez questão que eu assistisse suas caras e bocas.
Caralho!
Ela era meu inferno particular e eu o próprio diabo.
O jeito que rebolava estava simplesmente delicioso, então a segurei com mais firmeza do que antes e a deixei ditar o ritmo do que acontecia ali.
Não hesitei nem um pouco quando ela agarrou a barra da minha blusa e a ajudei, vendo-a jogar em um canto qualquer. Aproveitei a deixa para também me livrar do seu vestido e seus peitos deliciosos estavam completamente livres.
— Porra de mulher gostosa — exclamei descontrolado, e levei minha boca até seu pescoço onde deixei um chupão forte.
O jeito que ela rebolava no meu pau e arranhava minhas costas com suas unhas longas deixava claro o que queria. estava pedindo silenciosamente para eu fodê-la como tinha dito anteriormente que faria.
Enquanto continuava seguindo o caminho por sua pele com minha boca em direção ao seu seio direito, passei a me movimentar com mais intensidade. Macky se segurava cada vez mais em mim e seus gemidos ecoando eram como música para os meus ouvidos.
Soprei o ar quente contra sua pele, ao sentir suas unhas me arranharem com força conforme me atolei até o talo dentro dela. Então sem conseguir me segurar abocanhei seu peito, e rodei minha língua em seu bico endurecido pelo tesão.
Sua pele estava deliciosamente quente e eu tinha certeza que a minha não se encontrava nem um pouco diferente.
Suguei os peitos de conforme aumentei o ritmo das estocadas. Os gemidos dela só me incentivaram a continuar com ainda mais vontade. Sua boceta me engolia cada vez mais e me vi revirar os olhos cada vez que aquilo acontecia.
— Duvalt gemeu torturada e levou as mãos até meus cabelos e os puxou com força.
Era aquilo que eu gostava, a dor misturada ao prazer, e saber que ela também, me deixou descontrolado.
Seu corpo batia contra a porta com força conforme eu metia com cada vez mais intensidade e eu tinha certeza de que qualquer um passando ali na frente poderia nos escutar. Mas eu nem ligava. Foda-se!
Tudo que importava era Duvalt e o quanto aquela mulher me tirava dos eixos.
Parei de chupar seu peito e procurei desesperadamente por sua boca e quando a encontrei, não consegui controlar o quanto precisava, mais uma vez, beijá-la com intensidade.
Na parede bem ao nosso lado tinha um espelho e eu não perderia a oportunidade de fodê-la de frente para ele. Não mesmo.
— Quero te foder de frente para aquele espelho, Duvalt.
Nem dei tempo para ela processar meu pedido e caminhei com a mulher no meu colo até o vidro.
Sai de dentro dela e, que pareceu ler meus pensamentos. Macky ficou de costas empinando-se toda e deixou aquela bunda deliciosa apontada para mim.
— Caralho… — Umedeci os lábios sentindo que latejava ainda mais, então me aproximei.
Toquei sua bunda lentamente, apesar do tesão gritando para eu me atolar de novo nela. Mas eu queria apreciar cada pedacinho do que fazíamos ali. A arranhei com as minhas unhas curtas e através do espelho pude ver sua expressão safada me estudar.
Correspondi ao seu olhar sacana com um sorrisinho de canto conforme ainda a acariciava. Não hesitei em esfregar meu pau nela, grunhindo ao sentir como aquilo era gostoso.
Então sem que ela esperasse dei um tapa forte. Um gritinho ecoou daquela boca gostosa de e dei outro, conforme me posicionei atrás dela e me esfreguei com vontade.
Estava um calor do caralho ali dentro, mas nem fodendo que eu ia parar para mudar a temperatura.
Me vendo no limite, colei meu corpo ao dela com vontade e deslizei minha mão por suas costas, delineando cada curva de seu corpo até chegar em seu pescoço. Envolvi minhas mãos nele e dei um tranco contra ela, sorrindo satisfeito com a troca de olhares entre nós.
Segurei meu pau pela base e então me atolei de uma só vez. O barulho do meu quadril batendo contra a bunda dela foi como uma melodia em conjunto ao seu gemido de prazer.
— Uma gostosa da porra! — Grudei minha boca em seu ouvido ao dizer aquilo, bombando para dentro dela sem dó ao apertar seu pescoço. — É isso que você é, Duvalt.
— Então me come todinha, . — Suas palavras me atingiram e deixei uma risada sacana escapar.
Atendi ao seu pedido desesperado, quase sai de dentro dela e voltei a meter com vontade, usando a outra mão para segurar sua cintura com força.
Nossos corpos se chocavam em perfeita sincronia e àquela altura eu já nem conseguia mais conter os gemidos que também produzia ao tê-la daquela forma.
O suor deveria nos incomodar, mas não naquele momento. Porque estávamos entorpecidos demais em dar prazer um ao outro.
— Foi assim que você sonhou, Duvalt? — provoquei, sentindo que minha voz estava bem mais rouca do que o normal.
Afrouxei um pouco a força em seu pescoço e subi levemente para seu maxilar, e fiz um pedido silencioso para ela virar o rosto na minha direção.
sorriu safada ao passar a língua pelos lábios e grudei minha boca na sua.
— Me responde — rosnei, sentindo meu corpo estremecer quando a boceta dela me engoliu intensamente.
Macky estava tão molhada que eu não via dificuldade alguma em entrar e sair de dentro dela.
— Ainda melhor… — respondeu em meio aos gemidos.
Eu não tinha ideia do quanto precisava ouvir aquilo, até ela dizer.
Agarrei sua cintura com força e finquei meus dedos em sua pele, então passei a me atolar nela sem parar. agora se segurava com as duas mãos no vidro empinando-se cada vez mais, o que facilitava os meus movimentos.
O suor se fazia cada vez mais presente e graças ao espelho eu conseguia ver cada uma de suas reações.
Puta que pariu, aquilo estava cada vez mais delicioso.
— Se toca pra mim, angel — praticamente implorei, pois a ideia de a ver se dando prazer era delirante.
Eu queria assistir, exatamente como fiquei imaginando depois de sair da sua casa.
Sem desperdiçar tempo a vi levar a mão até sua bocetinha abrindo um pouco as pernas para facilitar o que iria fazer.
— Quero que faça exatamente como estava fazendo hoje de tarde quando fui te ver.
— Como você…— Através do espelho vi seus olhos se arregalaram ao escutar minhas palavras e voltei a grudar minha boca em sua orelha para poder sussurrar:
— Sua voz ofegante denunciou tudo, Duvalt.
Então me afastei para assistir o que fazia.
Diminui um pouco os movimentos e observei com desejo ela abrir seus grandes lábios e tocar seu grelinho inchado. Um tremor percorreu todo o corpo de Macky e eu a segurei com firmeza.
— Filho da puta!
Aquilo me atiçou para voltar a meter nela com força e foi o que fiz.
Era difícil manter meus movimentos e assistir como ela se dava prazer ao rebolar bem gostoso no meu pau. Suas pernas tremiam cada vez mais denunciando o quanto aquilo lhe afetava, mas eu não estava diferente.
Minha respiração ficava cada vez mais falha e eu sentia o suor escorrer em minhas costas intensamente. Conter os grunhidos já não era mais possível e eles se misturavam aos gemidos e palavrões que soltava a todo momento.
Eu tinha certeza que estava perto de explodir, mas queria assisti-la gozar bem gostoso primeiro.
Determinado a fazer aquilo acontecer, passei a me movimentar mais lentamente só para torturá-la e ela aumentou o ritmo com que esfregava seu grelinho.
— Puta que pariu, caralho… — Eu só conseguia soltar uma porção de palavrões.
Descontrolado. É assim que eu me encontrava.
Eu precisava sentir como estava toda melada.
Sem aviso sai de dentro dela e decidi fazer as coisas de uma maneira diferente. Macky pareceu confusa, mas nem dei muito tempo para ela se recuperar.
— Foi assim que fez mais cedo, angel? — soprei contra seu ouvido ao levar minha mão até sua bocetinha e sentir como ela escorria.
Meti dois dedos bem fundo já que não encontrei nenhuma dificuldade e assisti ela se contorcer, aumentando o ritmo das masturbadas.
— Socou dois dedos bem gostoso enquanto esfregava esse grelinho inchado? — Porra, eu simplesmente não conseguia controlar as putarias que saiam da minha boca.
E pelo jeito que ela rebolou com vontade, agora fodendo meus dedos, ficou claro como gostava de ouvir tudo aquilo.
Soquei com afinco dentro dela e os girei bem gostoso. O jeito que sua bunda ficou empinada era delirante e precisei usar a outra mão para me livrar da camisinha e me tocar.
— Aí, , eu vou gozar — avisou manhosa. — Porra.
— Goza gostoso nos meus dedos sua safada — implorei entredentes.
Atolei meus dedos até o talo dentro dela e os movimentei com vontade. Suas pernas estremeceram e foi impossível não aumentar o jeito que eu me masturbava ao assistir aquilo e me senti pulsar cada vez mais.
Um gemido prolongado e alto escapou dos lábios de e senti sua boceta engolir meus dedos até causando uma dorzinha gostosa neles. Então ela me encharcou com seu prazer, ao gozar bem gostoso conforme se estremecia toda.
Caralho.
Aquela mulher gozando era a coisa mais deliciosa que eu já havia assistido. Sem falar nos sons de prazer que ela liberava.
Fui parando meus movimentos nela conforme senti que também estava próximo, então ela se virou, não me dando muito tempo para processar o que fazia.
— Caralho — gemi rasgado ao senti-la afastar minha mão e segurar meu pau com a sua.
Seus dedos eram quentes e macios em uma proporção enlouquecedora e aquilo quase me fez desabar, então empurrei meu corpo contra ela imprensando-a contra o vidro
Precisei me apoiar com as mãos atrás dela e tomei sua boca, beijando-a com um desespero primitivo conforme ela me masturbava de uma maneira intensa.
Caralho!
Movimentei meu quadril fodendo sua mão porque simplesmente não consegui me controlar, e soltei uma risada rouca contra a boca de quando ela agarrou minha bunda com a mão livre.
só podia estar querendo me destruir!
Seus dedos deslizaram deliciosamente toda minha extensão e gemi descontrolado quando ela apertou minha cabecinha. Aquilo foi o ápice para eu sentir meu abdômen se contorcer em meio aos temores que lambiam meu corpo e gozei feito um louco.
Se eu não estivesse com as mãos apoiadas no vidro com certeza desabaria.
— Caralho… — soltei meio zonzo ao afastar minha boca da sua.
Seus olhos me encontraram e não consegui segurar o sorriso ao vê-los tão de perto.
De repente meu coração passou a bater forte e nem era mais pela foda intensa. Tinha outra coisa ali, mas eu não queria admitir.
… — Sua voz era suave, mas tinha algo de diferente que me fez engolir a seco.
Eu sei que talvez não deveria, mas acabei selando nossas bocas. Então levei minhas mãos até seu rosto e acariciei sua pele quente.
Por mais que fosse um tanto estranho, aquele gesto não tinha nada a ver com o desejo carnal que eu sentia por ela. Na verdade eram puramente os meus sentimentos falando mais alto.
…eu não... — Sua expressão nervosa fez eu me afastar, tendo a sensação de que estávamos de volta ao início. — O que foi que a gente fez?
Seu questionamento arrependido me atingiu como uma bala e precisei desviar nossos olhares. Como distração passei a pegar minhas roupas no chão e fui logo me vestindo, vendo-a fazer o mesmo com as suas.
Um silêncio desagradável se formou na atmosfera e pela segunda vez aquele sentimento me assombrou.
Insegurança.
— Eu não devia ter vindo aqui, eu… — Sua voz estava embargada pelo choro e senti vontade de puxá-la para dizer todas as coisas que se passavam dentro da minha cabeça, mas não o fiz. — Eu vou embora.
O quê?
Nem tive tempo de processar muito bem aquela informação, pois no minuto seguinte escutei a porta bater conforme eu gritava seu nome.
Ótimo.
Eu tinha fodido com tudo.





Continua...


Nota da autora: Olá, meus amores, tudo bem?
Que saudade de escrever um hot HAHAHAHAHA. Eu estava na secura por um!
Eu sou simplesmente apaixonada por esse casal. Espero que tenham gostado e que não me matem por esse final, prometo que vou continuar hahahahahahaha.

xoxo <3


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