Revisada por: Calisto
Finalizada em: 26/01/2025precisou esperar um ano inteiro a mais para poder ser chamada por conta de míseras oito horas que atrasaram seu nascimento. Precisou ver sua vizinha, a irritante Cho Chang, ser chamada para a Escola de Magia e Bruxaria antes dela. E Cho nem era tão boa assim! Aos 4 anos, já começou a demonstrar sua magia. Ela merecia ir para a escola.
Alguns diriam que foi para o bem, como seus melhores amigos Draco, Pansy e Blaise, pois assim eles ficaram juntos na mesma casa e nas mesmas turmas.
Outra vantagem era a comemoração. Seus amigos sempre faziam questão de celebrar seus anos de vida. Na Sonserina, o ano não começava depois dos discursos birutas de Dumbledore.
Não, ele começava depois do aniversário de Fawley.
— , me diz que você não esqueceu a vela — Pansy sussurrou para a amiga quando elas entraram no Salão Principal e se sentaram na mesa das serpentes. — Eu sei que a gente sempre tem esse papo de “ah, não se preocupa, a gente cuida de tudo”, mas é mentira. Você trouxe a vela?
revirou os olhos para a amiga, abrindo um sorriso de canto.
— Que tipo de pessoa eu seria se eu esquecesse? Sou uma sonserina, não uma lufana esquecida.
— Ainda ressentida que Ana Abbott esqueceu seu presente ano passado? — Draco provocou, se metendo na conversa das amigas.
— Não estava falando com você, fica quietinho na sua — ela retrucou, mas com carinho. Aquela dinâmica era natural para eles.
— É, Malfoy, hoje a serpente está com humor de uma leoa. — Blaise entrou na brincadeira.
bufou. Ele sabia o quanto a amiga odiava ser comparada com uma grifinória. Quando teve sua seleção e aconteceu o famoso empata chapéu, ela quase teve um treco quando o objeto mágico sugeriu a casa de Godric Gryffindor.
Mesmo assim, nada abalaria seu humor naquele dia. Essa festa seria diferente de todas as outras. Afinal, enquanto adentravam o quinto ano, no dia seguinte, já teria dezesseis.
Os alunos do primeiro ano adentraram no salão animados, e a longa seleção aconteceu. Os quatro aplaudiram todos os novos alunos da sonserina, mas só comemoraram verdadeiramente quando o jantar começou. Eles se deliciavam, mas ao mesmo tempo pensavam nos quitutes que os elfos domésticos preparavam para a festa mais tarde.
As bebidas, por outro lado, estavam no malão de Malfoy, e variavam de Whisky de Fogo para Gin de Fada Mordente, além da clássica cerveja amanteigada. Tudo do estoque pessoal de Lucius Malfoy, porque, honestamente, o achava desagradável o suficiente com seu amigo para não se importar de roubá-lo.
Ao final do jantar, Draco e se levantaram, exibindo feições orgulhosas. Naquele ano, haviam sido indicados como monitores da Sonserina. Os dois sorriram um para o outro, satisfeitos.
— Pronta para guiar essas pobres criaturas para as masmorras? — Draco provocou, fazendo uma criança o olhar, assustada.
— Claro. Pena que faz tempo que não temos um Trasgo à solta. Traria uma emoção a mais.
Os calouros ficaram levemente assustados com o que os dois amigos falavam, enquanto os monitores escondiam risinhos. Deixaram Pansy e Blaise para trás e guiaram as crianças, alertando-os sobre alguns fatos básicos de Hogwarts no caminho como: não fale a senha da sua casa para ninguém, não entre no banheiro do segundo andar, cuidado com as escadas.
Chegaram nas masmorras e sussurraram a senha: basilisco.
— Vocês podem seguir pela direita — falou. — Nossos quartos são individuais e vocês vão encontrar um indicativo na porta para saber qual quarto é o seu.
Os calouros saíram, cautelosos, enquanto Draco se jogava no sofá, uma postura desleixada que ele só mostraria na frente de seus melhores amigos.
— Não acredito que ainda temos que arrumar a festa da princesinha.
— Cala a boca, Malfoy, amanhã é domingo, você vai poder dormir até o almoço — replicou.
— Você fala isso porque não vai arrumar nada e vai sobrar tudo pra gente — Blaise concordou, se sentando na poltrona mais próxima ao amigo.
— Exatamente isso — respondeu, caminhando na direção dos quartos. — Quando eu terminar de me arrumar, quero tudo pronto!
— É a princesinha da Sonserina mesmo. — Ela conseguiu escutar Pansy falar antes de fechar a porta do quarto.
revirou os olhos, sorrindo. Então, Poppy, sua cachorrinha, pulou em cima dela, balançando o rabinho.
— Oi, meu amor, mamãe voltou — ela disse, fazendo carinho no animalzinho.
Em geral, Hogwarts só permitia sapos, corujas e gatos como animais de estimação, mas os amigos não estavam tão enganados quanto ao apelido da garota: era de fato a princesinha da Sonserina.
A família Fawley era uma família puro sangue influente, especialmente pela forte amizade do pai de , Peter Fawley, com o Ministro da Magia. E nem mesmo Dumbledore queria ficar mexendo com o Ministério, ainda mais no último ano quando o Ministério não estava feliz com o diretor.
A garota abriu seu malão e começou a organizar suas roupas logo depois de colocar um pouco de ração para Poppy. Em uma parte especial de sua bagagem, a roupa da noite já a aguardava: um vestido rosa escuro curto de alças que abraçava perfeitamente seu corpo, com um cinto prateado de uma serpente, para o seu lado sonserino. Saltos prateados adornavam o visual, junto com uma presilha prateada que enfeitava seus cachos escuros. Para completar, fez um delineado que destacou seus olhos, assim como o batom avermelhado fixado por magia. Poderia beijar quem quisesse que ainda ficaria linda.
Poppy latiu quando percebeu que ficaria sozinha. sorriu, se aproximando dela com um cobertor.
— Vem deitar, vem. Mamãe só vai voltar tarde.
A sonserina pegou também as velas prateadas com o número dezesseis e saiu do quarto, dando de cara com Draco a esperando com sua blusa de linho preta e calças da mesma cor.
— Que susto, Malfoy! Achei que estava arrumando a festa.
— Já está tudo pronto, só falta a princesinha. Então, vim te buscar. — Ele abriu um sorriso sarcástico que se suavizou quando analisou a amiga. — Inclusive, você está linda.
Ela sorriu de volta.
— Não precisa falar o óbvio.
Ele resmungou enquanto ela caía na gargalhada, mas ainda assim ofereceu o braço para conduzi-la.
Os dois sonserinos passaram por corredores vazios, sabendo que Filch não os veria. Blaise havia encarregado um veterano de batizar o achocolatado do zelador com uma poção do sono, então o homem não seria um problema naquela noite.
Os saltos de ecoavam pelos corredores e ela sentia a ansiedade aumentar em seu estômago. Adorava seu aniversário, mesmo que ele fosse o responsável por ser um ano atrasada.
Quando alcançaram a terceira sala do sexto andar, o corredor estava em absoluto silêncio. Porém, ao abrirem a porta, a música escapou e alcançou os ouvidos da aniversariante, junto com o coro gritando:
— FELIZ ANIVERSÁRIO!
Várias palmas tomaram conta do ambiente e, enquanto Draco fechava a porta, dava uma voltinha e repetia frases como “não precisava disso tudo”, “que bom que você veio”, “você também tá linda”.
Pansy havia conseguido a decoração exatamente da forma que Fawley gostava, com fumaça, luzes, confetes mágicos que flutuavam no ar, balões, e, no centro de tudo, um grande bolo. estendeu as velas para Parkinson fixar no topo e, junto com a música tocando, as comidas e bebidas servidas, tudo finalmente estava em seu lugar.
Recebeu um cutucão nas costas e logo se virou, curiosa, dando de cara com o lindo monitor chefe da Lufa-Lufa: Cedrico Diggory.
— Ei. — Ele a puxou para um abraço apertado, colocando a mão quente na sua cintura. — Feliz aniversário.
— Obrigada, Ced. — Ela sorriu. — Está gostando da festa?
— Como sempre, mas, agora que você chegou, está muito melhor.
Os dois sorriram. Quando Cedrico terminou com a chata da Cho Chang, foi uma boa amiga e o consolou. Não foi culpa dela que os dois acabaram se beijando no armário de vassouras ao se esconderem de Filch.
Ela mordeu o lábio inferior. Ced era um bom menino, ela gostaria de repetir aquele beijo. Era uma possibilidade para mais tarde.
— Ouvi dizer que conseguiu até uma máquina de karaokê esse ano. É verdade? Achei que só existiam no mundo trouxa.
— Não tem nada que uma Fawley não consiga — ela respondeu, dando de ombros com um sorrisinho. Tinha sido difícil para Draco conseguir o transporte da máquina, mas não impossível. Nunca impossível.
Cedrico deu uma risada gostosa e balançou a cabeça.
— Então tá bom, princesinha. Não esqueça de guardar uma música para cantar comigo, viu?
— Que tal Dancing Like a Hippogriff? De quando dançamos todos juntos no baile?
— Você me conhece bem. — Ele piscou e se afastou, sendo substituído pela presença de Pansy.
— Então Cedrico vai ser o escolhido da noite? Não vou mentir, achei que iam se beijar agora na frente de todo mundo.
— Mas a festa mal começou! Não podemos já oferecer o melhor logo de cara.
Pansy riu. A amiga estava bem bonita, com um vestido azul escuro justo com mangas longas. percebeu que o olhar da amiga se perdeu pela festa.
— O que foi?
Parkinson pareceu despertar do transe e encarou a amiga com olhos arregalados.
— O quê? Nada!
Mas seguiu onde antes estava o olhar da amiga e o encontrou fixo em Daphne Greengrass. A loira usava um vestido verde rodado e conversava com sua irmã mais nova, Astória.
— Ah, entendi. Esse nada que você tá olhando só tem belas pernas e um sorriso bonito.
O rosto de Pansy ficou vermelho e ela deu um empurrão na amiga.
— Você é doida!
— Você que é! Por que não vai lá falar com ela?!
— Porque… Porque eu…
— Desculpas demais. — Fawley mexeu as mãos, afastando algo invisível. — Vai pegar logo uma bebida pra garota antes que outra pessoa o faça.
Antes que Pansy pudesse protestar, já a havia empurrado para a mesa de bebidas e a deixou para trás, se enfiando no meio dos demais convidados que a cumprimentavam e sorriam para ela.
Ela se aproximou de um grupo de meninas do sexto ano que dançava animadamente e começou a mexer os quadris, se soltando e se divertindo. Amava dançar e sentir que conseguia transmitir o que a música a passava por meio de movimentos de seu corpo. E sua paixão era tão evidente que diversas pessoas paravam para acompanharem seus movimentos.
Quando ficou com um pouco de sede, se aproximou da mesa de bebidas, onde Draco e Blaise estavam conversando, um pouco mais afastados do som.
— Preciso de um Whisky de Fogo.
— É pra já — Blaise respondeu, estendendo uma taça para ela.
— Com licença, princesinha. — Ela ouviu uma voz sarcástica dizer atrás dela e por um segundo achou que estava alucinando.
Mas quando se virou e encontrou Fred Weasley com sua presilha prateada em mãos muito próximo a ela, soube que não estava tendo um pesadelo. Embora parecesse muito um.
— Você deixou cair — ele continuou dizendo, mas ela o ignorou.
— O que está fazendo aqui?!
— Calma, . — Draco se intrometeu na conversa dos dois, colocando uma mão no seu braço, para acalmá-la. — Eu o convidei.
Ela encarou o amigo como se uma segunda cabeça tivesse acabado de nascer dele.
— O quê?!
— Você sabe que essa é a maior festa que você já fez. Eu tive que — ele engoliu em seco — pedir ajuda.
Para Draco admitir algo assim, a situação deveria ter sido pior do que ela imaginava. Começou a pensar se a máquina de karaokê tinha sido assim tão fácil de conseguir.
— Isso, ouve o Malfoy — Fred disse, voltando a atrair os olhares da garota. — Ele não é muito esperto, mas nisso ele acertou.
Draco trincou os dentes, mas não revidou, para o choque da sonserina. Ela ficou ainda mais irritada.
— Então é isso? Você vai deixar o meu maior inimigo frequentar o meu aniversário?
— Ora, eu sou seu maior inimigo? Que honra, princesinha — Fred respondeu, debochado.
— Não me chame assim. — Ela apontou um dedo na cara dele, furiosa.
Quando Draco, Pansy e Blaise a chamavam assim, era carinhoso. Quando Cedrico a chamava assim, estava flertando. Quando os demais alunos a chamavam assim, tinham uma pontada de respeito e inveja.
Mas Fred Weasley a chamava assim por puro deboche.
Antes que ela pudesse retrucar mais alguma coisa, a cópia de Fred apareceu ao seu lado, carregando um Gin de Fada Mordente nas mãos. Estava sorridente demais para alguém completamente sóbrio.
— Fred, você tem que ver isso — George falou, animado. — Lino está bebendo shots de cabeça pra baixo!
— Irado!
Os dois ruivos se afastaram e sumiram pela festa, deixando uma sonserina de rosa muito irritada para trás.
— Que merda foi essa, Malfoy?!
— Pode parar com isso! Você acha que eu estou feliz por ter dois traidores de sangue e outro grifinório na festa? Nem um pouco.
— Então por que você o chamou? — se sentia muito ofendida.
— Porque senão você não ia poder ter sua festa. , o plano com o Filch deu muita merda. Infelizmente, foram os três babacas que nos salvaram. Eles prometeram nos tirar da situação se em troca eles pudessem finalmente frequentar uma festa sua.
— Era melhor sermos pegos — ela resmungou.
— Era mesmo, ? Tem certeza?
A sonserina sabia, no fundo, que o amigo estava certo e que ela ficaria completamente arrasada se não pudesse ter sua festa anual. Porém, isso não diminuía a raiva que estava sentindo no momento.
— Preciso de outra bebida — ela disse, virando um shot rapidamente e se afastando do amigo.
Fawley foi para o meio da festa e voltou a dançar, mas mesmo assim não conseguia distrair os pensamentos de sua cabeça.
Malfoy mais do que ninguém entendia por que ela odiava os gêmeos Weasley. Na verdade, era mais fácil tentar achar um motivo para não odiá-los.
Quando começou a fazer suas festas anuais, eles passaram a imitá-la e fazer festas que toda a Grifinória comentava sobre. E pior, nunca lhes deram os créditos nem a convidaram, mesmo ela tendo sido a primeira a descobrir os feitiços para despistar o Filch e deixar as salas escondidas e silenciosas. E ela só tinha treze anos.
No mesmo ano, ela entrou no time de Quadribol da Sonserina e se tornou a artilheira titular no mesmo instante. Seu talento era tanto que alguns consideravam se Harry Potter era de fato o maior prodígio do século. E depois de dois anos de Quadribol cancelados, no seu terceiro ano, finalmente a Sonserina ia poder manter seu título, com uma vitória conquistada diretamente por ela. já havia marcado 80 pontos contra a Grifinória, até porque sabia que um olheiro estaria presente naquele jogo.
Até Fred Weasley acertar o maldito balaço.
Ela teve que passar uma semana na enfermaria, recompondo todos os ossos da mão direita, que foi esmagada. E assim, a Grifinória levou a taça, sem que o garoto fosse punido.
Era tudo muito injusto!
E nem pôde reclamar com o pai porque ele estava em uma conferência internacional. Mas ela sabia que a sua vingança contra Fred Weasley um dia chegaria.
Fawley percebeu que estava dançando com a testa franzida quando uma garota da Corvinal perguntou se ela estava bem. Ela forçou um sorriso e voltou a dançar, como se nada nunca tivesse acontecido. Era seu dia e não podia deixar aqueles idiotas o estragarem.
Mas eles pareciam estar tentando bastante. Eles precisavam ser tão barulhentos enquanto viravam shots ou cantavam na máquina de karaokê? Eles precisavam fazer com que todos ao seu redor gritassem como se fosse o dia mais divertido de suas vidas? E não por ser aniversário de , o que seria um motivo justo para se sentirem assim, mas por estarem perto de dois patetas.
E ela tentou muito não descontar a raiva em Draco, tentou mesmo, mas era difícil não se sentir traída pelo seu melhor amigo. Toda vez que Malfoy se aproximava com cara de cachorro abandonado, ela acabava lhe dando um fora, a ponto de Pansy intervir.
— O que rolou, ? O que o coitado do Malfoy fez agora?
— Olha aquilo, Pansy! — A sonserina apontou na direção dos ruivos, que faziam passos de dança no meio do salão. — Como ele ousa permitir que eles entrem na minha festa? Justo eles, Pansy?
— Eu sei que eles são escrotos, mas deixa pra lá. É sua festa!
— Não dá pra deixar pra lá, eles são muito barulhentos e irritantes. É minha festa, Pansy! Minha festa de 16 anos! Você sabe o quanto eu sonhei com esse dia?
— Muito…
— Exatamente! — sacudia as mãos, já um pouco alterada pela bebida e pela raiva. — Imagina se eu convido Harry Potter para seu aniversário?
A garota faz uma careta de nojo, mas finalmente compreendeu o ponto da amiga.
— Eu ia odiar.
— Então! Eu quero expulsá-los.
— Mas você vai causar uma cena, e eles podem levar a máquina de karaokê embora.
— Merda, eu ainda nem cantei ABBA — reclamou, com um muxoxo.
Pansy olhou de um lado para o outro, mordendo o lábio inferior, um hábito que já havia visto muitas vezes para saber que a amiga estava pensando.
— E se…?
— E se… o quê? — perguntou, grudando os olhos em Parkinson.
— E se fizéssemos um verdade ou desafio? E a gente enfeitiça a garrafa para que, quando eu girar, caia em Fred ou George. A gente sabe que eles vão pedir desafio, eles não resistem. Então… Eu desafio os dois a cantarem aquele Lino Jordan e mergulharem no Lago Negro. Quando eles saírem, lançamos um feitiço para trancarmos a porta.
— Mas para fazermos um verdade ou desafio, a gente precisa de…
— Uma Poção Veritasserum. — Pansy ergueu a mão direita, exibindo o frasco. — Não achou que não íamos nos preparar, né?
— O plano parece complexo e depende de muitas circunstâncias… — ficou pensativa, então sorriu. — Eu topo!
foi direto para a máquina de karaokê, tomada por uma nova determinação. Cantou Mamma Mia, só para se sentir mais feliz, então, com a atenção de todos ao seu redor, ela anunciou no microfone:
— E agora quem topa um verdade ou desafio? Umas gotinhas de Veritasserum nunca mataram ninguém…
Os outros alunos gritaram comemorando e uma parte se aglomerou perto de Pansy, que segurava o frasco. sorria satisfeita, sentindo que as coisas iriam funcionar. Até ela sentir uma respiração bater no seu pescoço.
— Ainda bem que você anunciou o jogo, princesinha, achei que ia cantar outra música. Com todo respeito, é melhor você seguir carreira no Quadribol.
Ela nem precisou se virar e olhar a cabeleira ruiva para saber de quem se tratava.
se imaginou esganando Fred de diversas formas diferentes, sua mão coçando para alcançar a varinha no bolso secreto de seu vestido para amaldiçoá-lo… Então sorriu.
— Pelo menos, eu tenho uma carreira no Quadribol, diferente de alguns aqui presentes. Com licença… eu tenho um jogo para participar.
E saiu, jogando o cabelo para trás enquanto desfilava para a roda do jogo, onde facilmente abriram espaço para a aniversariante. Também não precisou encarar para saber que Fred havia se posicionado na roda, ele não conseguia resistir.
Pansy e concordaram que, para não levantarem muitas suspeitas, deixariam o jogo rolar por um tempo antes de sua jogada de mestre. Por isso, Pansy passou a garrafa prateada para Draco, que a girou. Coincidentemente, o objeto apontou para a melhor amiga.
— Verdade ou desafio? — ele perguntou, sem conseguir encará-la direito.
— Verdade — respondeu, sendo sempre adepta a começar o jogo com algumas confissões como aquecimento para os desafios empolgantes que se seguiriam.
Parkinson passou o frasco com a poção para Fawley, que pingou uma gota no seu shot de Whisky de Fogo. Depois de virar tudo, sentir a familiar ardência na garganta da bebida e o familiar formigar na língua da poção, ela assentiu para Malfoy, mostrando estar pronta para a pergunta.
— É verdade que você me odeia?
não se segurou e acabou rindo. Por Merlin, como Draco era um chorão!
— É claro que eu não te odeio, seu idiota, você só foi um… idiota! — ela tagarelou e fechou a boca antes que deixasse algo escapar.
Draco pareceu aliviado e sua cara de cachorro pidão ficou um pouco mais parecida com sua feição arrogante de sempre.
— E você me desculpa?
— Eu desculpo — ela disse, revirando os olhos.
— Ótimo, ótimo, todos amigos… Blaise! — Pansy estendeu a garrafa para o sonserino, que a posicionou no centro da roda e girou, até que parasse em…
Cedrico.
— Verdade ou desafio, Diggory?
— Verdade — o lufano respondeu, confiante.
Uma gota da poção logo estava em seu shot, e seu shot logo estava descendo a sua garganta. Ele sorriu abertamente à espera da pergunta.
— É verdade que você terminou com a Chang porque ela estava implicando com sua amizade com a princesinha? — Zabini perguntou sem nem titubear.
Os olhos de duplicaram de tamanho e ela encarou o lufano, que a olhou de volta, levemente envergonhado. Aquilo seria interessante.
— Sim. Ela tinha inveja e ciúme da .
A rodinha inteira foi tomada de murmúrios, o momento perfeito para Pansy, discretamente, pegar a garrafa e colocar um feitiço para que esta parasse em um dos Weasley na próxima rodada. Desviando os olhos da amiga, abriu um sorriso satisfeito (estava genuinamente contente de ser o motivo para o afastamento do amigo de sua ex chata, ele merecia mais) e deu de ombros.
— Ops.
Todos ao redor caíram na gargalhada. Esse era o efeito de Fawley: tinha Hogwarts na palma de suas mãos.
E agora, os gêmeos Weasley seriam relembrados disso.
— Certo, minha vez — Pansy disse, mas uma mão delicada tocou a sua.
— Posso ir? Fiquei empolgada!
Era Daphne Greengrass. Ela sorria com aquele seu jeito doce e inocente enquanto tocava na mão de Pansy que segurava a garrafa.
Parkinson começou a gaguejar e ficou tensa, vendo seu plano delicado começar a evaporar diante dos seus olhos. Encarou firmemente a amiga, transmitindo com seus olhos que ela deveria negar, mas a voz de Pansy saiu como um miado:
— Claro.
E logo Daphne estava sorrindo, abraçando a sonserina, que parecia estar no dia mais feliz de sua vida, enquanto posicionava a garrafa no chão.
— Agora vamos ver…
observou com horror enquanto a garrafa parava na frente de Fred Weasley. Sorte que eram dois Weasley, ela tentou se tranquilizar. Assim, Pansy poderia fazer com que a garrafa parasse em George na próxima.
— Verdade ou desafio? — Daphne perguntou, animada.
— Sem dúvidas, desafio — Fred respondeu, seguido por uma comemoração de George e Lino.
— Ótimo, tive uma ideia incrível! — Greengrass sorria demais para uma sonserina, pensou, bufando. — Eu te desafio a girar a garrafa e ficar sete minutos no paraíso, ou melhor, no armário do corredor, com quem ela apontar!
Fawley achou a ideia brega. Seu plano tinha sido interrompido para Fred ficar de amassos com alguém? Fala sério, já era para ele estar se afogando no Lago Negro.
— Fechado! — ele respondeu, sorridente, já olhando ao redor e piscando para algumas meninas. revirou os olhos.
Sério, como alguma menina poderia cair naquele papinho? Fred era objetivamente bonito, ela não poderia negar, mas sua personalidade era tão podre e irritante que qualquer beleza era ofuscada. Duvidava que alguma delas se sentiria daquele jeito se tivessem a mão quebrada por ele… Se bem que ela acreditava que algumas poderiam ser burras o suficiente para ainda assim gostarem do idiota.
Seus pensamentos foram interrompidos ao notar que a roda toda estava em silêncio e Pansy a encarava com cara de quem estava presenciando o seu funeral.
— O que foi? — ela perguntou pra amiga, mas então seu olhar caiu para o objeto a sua frente.
A garrafa apontava diretamente para si.
— Parece que somos só eu e você pelos próximos sete minutos, princesinha — Fred falou, piscando para ela, e ela sentiu a raiva subir pelo seu estômago.
— Eu me recuso! Eu…!
— — Pansy a interrompeu —, você sabe que não podemos negar um desafio. Tira toda a credibilidade do jogo.
Ela sabia que sim, era uma das regras que ela mesma havia instituído em seu segundo ano, quando apresentou o jogo trouxa para os amigos e o aprimorou com o uso da poção feita por ela mesma.
queria gritar. Queria espernear, expulsar os gêmeos com suas próprias mãos, puxando-os pelos cabelos, fazer com que seu pai desse um jeito de expulsá-los da escola, e muito, muito mais.
Mas a sonserina nunca conseguia desrespeitar suas próprias regras. Por isso, com o corpo expelindo ódio, ela se levantou e encarou Weasley.
— Damas na frente — ele disse, apontando o caminho. — Ou melhor, princesas na frente.
Ela trincou os dentes e caminhou disparada para a porta, abrindo-a e parando no corredor silencioso. Escutou os passos do ruivo atrás de si enquanto abria o armário.
— Vamos acabar logo com isso.
— Quanta ansiedade — ele provocou.
Fred entrou dentro do armário e estendeu a mão, puxando delicadamente para dentro, que fechou a porta atrás de si.
A escuridão era tanta que nem mesmo viu Fred sacar sua varinha e murmurar o feitiço para bloquear os sons que fizessem. A sonserina andou o mais longe possível de Fred, até bater suas costas no armário.
— Fugindo de mim? Eu não mordo — o grifinório brincou.
— É, só quebra a mão das pessoas — ela respondeu, ácida.
O silêncio pesado que se seguiu a deixou confusa. Não conseguia vê-lo, só escutar sua respiração acelerada que parecia estar em toda parte. Maldito homem de 1,90.
Então, de uma hora para outra, Fred explodiu.
— Eu não quebrei a sua mão de propósito!
absorveu a resposta, primeiro deixando-a em choque, mas então ela sentiu a raiva inesperada na voz dele aumentar a sua. Quem era ele para ter raiva dela?
— Ah, não, imagina! Você só mirou propositalmente em mim quando eu estava indo muito bem no jogo, quando um olheiro estava de olho em mim. Era o meu futuro!
— Mas não foi minha intenção quebrar sua mão, eu só queria te desnortear!
— Eu já te vi desnortear outros jogadores e já vi, ou melhor, senti você quebrar uma mão. Você consegue controlar sua força!
— Foi um acidente!
— É, tão acidente que você nem foi ver como eu estava! Só foi lá, comemorar a vitória da Grifinória com seus amiguinhos!
— PORQUE EU ESTAVA COM MEDO!
piscou, confusa.
— Medo? Medo de que, garoto?!
— Medo de ter te machucado. Medo de eu ter feito algo até pior. E se fosse irreversível? — Os olhos da garota começavam a se acostumar e ela via sombras de mãos se mexendo, desesperadas. — Eu travei, não consegui fazer nada. Sei que não foi certo, mas… eu nunca consegui me perdoar por machucar você.
— Mas você estava todo feliz comemorando a vitória da Grifinória. Todo mundo viu!
— É, eu tentei comemorar pra esquecer o que eu tinha feito. Nunca bebi tanto na vida quanto naquele dia.
O armário ficou silencioso. nem tinha percebido que haviam parado de gritar um com o outro e agora estavam conversando. E pior, ela estava interessada em escutá-lo.
— Eu sempre te admirei muito, sabia? Apesar dos seus privilégios, você jogava no time da Sonserina porque era boa. Melhor que boa, na verdade, a melhor jogadora que eu já vi. E se eu tivesse estragado isso pra sempre?
— Até parece que você se importa — ela bufou. — Você me odeia!
— Eu te odeio? — ele perguntou e parecia genuinamente confuso.
— É claro que sim! Você sempre tá me irritando, zombando de mim, nunca me convidou para suas festas…
— Nem você me convidou para as suas — ele alfinetou.
— Tanto faz, o que importa é que você copiava todas as minhas festas e não me chamava. E ainda fica nessa de me chamar de “princesinha”. — Ela fez aspas com as mãos, se lembrando depois que tudo estava escuro.
— Mas todo mundo te chama assim.
— Mas você fala em tom de deboche!
— Por Merlin, Fawley, eu estava tentando flertar com você!
parou por um segundo. Então dez. Em sua cabeça, parecia ter ficado uma hora inteira só tentando compreender aquela frase, mas sabia que não tinha ficado porque ninguém os chamou para sair do armário.
— Flertar? — ela perguntou, ainda sem conseguir processar.
— Você tem ideia de quão foda você é? Uma garota mais nova, da Sonserina, e que mesmo assim conseguiu me superar ao encontrar salas secretas, feitiços novos e contrabandos, ainda sendo o maior destaque de quadribol dos últimos anos. Eu fiquei louco tentando chamar sua atenção.
— Você me sacaneou no Baile de Inverno — ela disse, confusa.
— O quê? Ah. É… Você tava muito gata, eu fiquei meio irritado que o idiota do Malfoy estava de acompanhando.
— Então decidiu falar mal do meu vestido?
— Eu não falei mal!
— Você literalmente disse: “consigo pensar em vestes melhores pra você, princesinha”.
— Ah. Eu quis dizer que preferia você só de calcinha, mas não quis te assustar.
— Weasley! — Ela ficou chocada e lhe deu um tapa cegamente, vendo apenas seu contorno. — Você não quis dizer isso!
— Ah, eu quis sim. Não acredito que você não percebeu que eu estava flertando com você esse tempo todo.
— Pra quem diz ter tanto jeito com mulheres, não foram suas melhores táticas.
Então, se viu fazendo algo que nunca imaginaria em sua vida: começou a rir ao lado de Fred Weasley, que logo a acompanhou.
Ficaram talvez um minuto inteiro rindo e a sensação foi surpreendentemente agradável para . No fundo, ela sabia que deveria odiar aquele garoto, mas, em poucos minutos, ele estava destruindo o ódio do seu coração.
Quando finalmente pararam de rir, sentiu a mão de Fred tocar seu joelho de leve e não conteve um arrepio. O clima mudou de leve para tenso em milésimos de segundos, e até respirar começou a parecer muito barulhento.
— Então… confessei meu crush. O que você tem a dizer? — ele disse, em um tom brincalhão, mas sua voz na verdade parecia… vulnerável.
— O que você quer que eu diga? — ela perguntou.
— Ah, qual é. Vai dizer que nunca me achou atraente.
— É claro que eu te acho atraente pra cacete. Ah! — tapou a boca, sentindo a ponta de sua língua formigar. Merda, a Poção Verissaterum ainda estava fazendo efeito.
E pela risada que escapou dos lábios de Fred, ele também havia percebido.
— Ah, é? E você me acha gostoso.
Ela tentou. Tentou muito manter a boca cerrada, sem deixar escapar um único som…
— Acho.
Ele gargalhou do som frustrado que ela soltou.
— Não precisa se preocupar, princesinha, eu já confessei que gosto de você, esqueceu?
— Mas eu não sei se gosto de você. Eu te odiava há poucos minutos! — ela disse, e era a mais pura verdade.
— Hm… — A voz dele soava pensativa. — Vamos começar com as perguntas importantes… Você gostaria que eu te beijasse?
tomou um susto com a pergunta. Com certeza não era nenhuma garota inocente e sabia muito bem o que acontecia naquele tipo de brincadeira. Mas Fred Weasley?
— Não sei — ela confessou.
— Entendo. — A mão dele subiu do joelho dela para o início da coxa, brincando com a parte interna enquanto acariciava a pele macia. — E agora? Você quer que eu te beije?
Fawley engoliu em seco. O toque de Weasley era diferente de tudo o que ela já havia sentido, ele parecia saber exatamente onde deveria tocá-la para enlouquecê-la. No começo da noite, ela jamais cogitaria beijar Fred, mas agora…
— Sim. Eu quero que você me beije — ela confessou sob efeito da poção.
Ele soltou um suspiro pesado e ela percebeu que ele estava se aproximando.
— Ainda bem.
Em um segundo, ela sentiu a respiração de Weasley roçar seu pescoço, sua bochecha e, depois, seus lábios. Inconscientemente, ela lambeu a própria boca, subitamente seca com a proximidade do garoto.
A mão que brincava em sua coxa continuava a fazer pequenos círculos enlouquecedores, enquanto a outra encontrou seu queixo, levantando-o em direção a ele.
— Tem certeza? — ele perguntou, sua voz tão leve e gentil, diferente de todas as provocações que ele havia feito. Aquilo amoleceu o que restava de barreiras no coração de .
— Tenho.
E sem esperar mais um segundo, ela se inclinou para beijá-lo. O garoto ficou surpreso por um instante com o choque dos lábios, mas logo sua mão foi do queixo para a nuca da garota, de forma a puxá-la para mais perto e intensificar o beijo.
e Fred sempre tinham faíscas os rondando, mas a garota sempre tinha acreditado que eram faíscas de ódio. Agora, com a língua dele brincando por cima de seus lábios, não tinha mais certeza. Seu coração estava acelerado e ela só conseguia pensar em beijá-lo mais e mais.
O toque suave em sua nuca contrastava com o desespero do beijo de Weasley. Ele mal conseguia deixá-la respirar e sua língua explorava cada canto da boca dela, fazendo com que a garota se remexesse dentro do armário, procurando contato com ele.
Fred soltou um risinho ao perceber o desespero dela e, em troca, recebeu um tapa no ombro.
— Ai!
— Você está zombando de mim!
— Claro que não! Eu acho adorável o quão impaciente você é, princesinha.
— Eu não sou impaciente!
Mas ela parou de reclamar quando sentiu as mãos de Fred encontrarem suas nádegas e a erguerem naquele espaço minúsculo. Ele sentou no chão e a posicionou bem em seu colo, levantando o vestido dela no caminho.
— Melhor assim? — ele sussurrou no ouvido dela, fazendo com que todo o seu corpo se arrepiasse.
Involuntariamente, ela se remexeu, sentindo quão duro ele estava. Fred xingou baixinho.
— Sim, bem melhor — ela sussurrou de volta.
— Você é a porra de uma perdição, .
Fred voltou a beijá-la e suas mãos não deixaram as nádegas, que ele apertava firmemente. gemeu quando o beijo dele desceu de sua boca para seu pescoço, não parecendo se importar se deixaria marcas na garota.
Uma das mãos dele veio para a frente do seu corpo e tocou de leve sua calcinha. Fawley gemeu e se arrepiou com aquele toque, rebolando no colo dele, precisando da fricção.
— Isso… Me toca aí…
— Você é muito gostosa — ele murmurou, uma mão massageando sua intimidade enquanto a outra subia para seu seio. Ela gemeu mais alto.
Com delicadeza, ele baixou uma alça de cada vez, enquanto a outra mão ainda se concentrava em seu clitoris, puxando o vestido para baixo em seguida. Uma das mãos dele roçou o mamilo dela, e uma corrente elétrica atravessou o corpo da garota.
— Você é perfeita, . Melhor que qualquer sonho meu.
— E você sonhou muito comigo? — ela provocou, com a respiração entrecortada. Não sabia se duraria muito com ele falando assim com ela.
— E como sonhei…
— E o que você fazia comigo nos sonhos? — ela provocou, rebolando em cima dele. Ambos gemeram.
— Isso.
Ele abocanhou um dos seios dela, fazendo-a soltar uma exclamação, surpresa. Enquanto isso, ele tirou a mão da calcinha dela, levando para a boca dela.
— Chupa — ele pediu e, em segundos, Fawley lambeu os dedos de Weasley, um pouco melados dela mesma.
Chupar os dedos dele enquanto a língua dele circundava seu mamilo a estava levando ao limite, mas o garoto tirou os dedos de sua boca, colocando-os de volta em sua calcinha.
Com cuidado, ele introduziu o dedo do meio dentro dela, enquanto continuava a circundando com o dedão. Ela soltou um suspiro enquanto ele intensificava os movimentos com os dedos, chupando seu mamilo ao mesmo tempo. Um formigar começava a se espalhar por todo o seu corpo.
Com um gemido alto e inesperado, gozou nos dedos de Fred, apertando-o dentro de si, enquanto tremia por cima dele. Delicadamente, ele tirou os dedos dela e afastou a boca de seus seios para lamber a bagunça que ela havia feito com sua mão.
Ela desabou em cima dele, ainda afetada, observando-o lamber os dedos. Seus olhos já haviam se acostumado com a claridade, e ela achava que aquela poderia ser facilmente uma das cenas mais deliciosas que já tinha visto em toda a sua vida.
Mas gozar não tinha sido suficiente, na verdade, agora a vontade de tê-lo dentro de si só tinha triplicado.
— Tira as calças — ela sussurrou, ainda um pouco sem fôlego.
— O quê? — ele perguntou.
— Falei pra tirar as calças.
— Mas daqui a pouco vão acabar os sete minutos…
— Foda-se os sete minutos. — Ela tirou a varinha do bolso secreto do vestido. — Alohomora.
Com a porta trancada, voltou a olhar para o ruivo.
— Você tem camisinha?
— Tenho, mas…
— Ótimo. Tira as calças.
Ele não hesitou dessa vez. se levantou o suficiente naquele espaço apertado para que ele conseguisse se livrar da peça, junto com a cueca.
Ela se aproveitou de sua posição superior para poder observar o corpo de Fred Weasley. Para alguém tão irritante, ele era simplesmente delicioso.
Fawley tirou a própria calcinha, ainda com o vestido acumulado ao redor da barriga, e desceu de volta para o colo dele, esfregando-se no membro do garoto. Ambos gemeram juntos e sentiu a fricção voltar a enviar correntes elétricas para seu corpo.
— Cadê a camisinha? — ela perguntou.
— No bolso esquerdo, mas… — ele gemeu alto quando ela deslizou facilmente por ele, completamente encharcada — você não precisa fazer isso se não quiser.
— É, eu sei, mas eu quero — ela respondeu, ainda rebolando, enquanto esticava a mão para encontrar a calça de Fred.
— Eu não quero que você se sinta pressionada a fazer qualquer coisa só porque eu fiz — ele disse, mas suas mãos se agarravam na cintura de como se ele estivesse se afogando e ela fosse sua salvação, ajudando-a a se movimentar por cima dele.
— Eu sei. Mas eu já disse que quero. — Ela alcançou o bolso dele e alcançou o pacote. — Achei!
abriu a embalagem e não demorou em descer a camisinha pelo membro, encharcado por sua culpa, antes de se posicionar em cima de Fred.
Ela desceu pela extensão dele e ambos soltaram gemidos sôfregos. As mãos dele voaram para a bunda dela, ajudando-a a se posicionar.
— Por Merlin, você é muito gostosa…
— Você… Nossa, essas camisinhas são tão melhores que as trouxas.
arregalou os olhos e cobriu a boca correndo quando percebeu o que tinha dito. Maldita Poção de ótima durabilidade! Ela precisava alterar aquela fórmula.
Weasley a encarou com uma sobrancelha erguida e parecia estar contendo o riso.
— Com que trouxas andou se envolvendo, princesinha?
— Não é da sua conta — ela respondeu rapidamente e voltou a se movimentar, calando a boca dele com um gemido.
começou a rebolar mais devagar, se acostumando com Fred dentro de si, enquanto ele apertava seus quadris com força. O ruivo estava quase estático, sem se mexer.
— O que foi? Quer que eu pare? — ela perguntou.
— Não, não! — ele se apressou em dizer. — Eu só… Estou tentando levar tudo com calma.
— Você queria acelerar? Era só ter dito.
começou a rebolar mais rápido por cima dele, arrancando gemidos do garoto. Ele se inclinou para frente e começou a mordiscar um mamilo enquanto impulsionava o quadril, colocando em um ângulo mais fundo que fez o corpo da garota começar a formigar novamente. Sua ideia tinha sido provocá-lo, mas agora estava mole em suas mãos.
— Fred… — Suas palavras seguintes se tornaram murmúrios incompreensíveis enquanto ela sentava mais forte, sentindo seu corpo se chocar ao dele.
Ela pegou uma das mãos dele que estavam em seu quadril e a guiou para sua intimidade novamente. Ele nem mesmo a questionou e voltou a tocá-la da forma que já tinha aprendido antes ser sua favorita. Com uma mão em seu quadril, a outra em seu clitóris, Fred ainda chupava seu mamilo e a encarava, a luxúria transbordando em seu olhar conforme ele erguia o próprio quadril para entrar mais fundo nela.
Aquela cena era demais para ela. Fred Weasley era gostoso demais. O tesão se acumulava no corpo da garota e ela fechou os olhos, sentindo mais do que aguentava.
— Fred, você vai me fazer gozar de novo…
Ele gemeu, a boca ainda no peito dela. Então, depositou um beijo delicado e afastou a boca o suficiente para falar.
— Acho que nem nos meus sonhos mais loucos era tão sexy te ouvir falar isso — ele sussurrou.
— Você… anda sonhando muito comigo — ela murmurou, mas não tinha nem certeza se suas palavras tinham saído de forma inteligível. Só conseguia resmungar e acelerar seus movimentos, em busca de alívio.
Em resposta, ela sentiu os movimentos dele acelerarem. Ambos começaram a gemer e dizer coisas sem sentido, os corpos se chocando mais rápido enquanto os dedos dele esfregavam sua intimidade. Fred a puxou para um beijo meio desencaixado e isso foi demais para .
Com um último gemido, ela gozou com ele ainda dentro dela, fazendo-a se contorcer em cima dele. Fred soltou um grunhido e aumentou o ritmo para mais algumas poucas estocadas, antes de se derramar dentro dela também.
Ambos respiraram fundo por alguns segundos antes de delicadamente se levantar para Fred sair de dentro dela. Enquanto ele tirava a camisinha, ela pegou a varinha do vestido embolado e limpou a bagunça melada que estava entre as suas pernas, antes de procurar sua calcinha de novo.
Eles se vestiram rapidamente e tentou ajeitar o próprio cabelo. Começou a procurar sua presilha quando viu Fred estender a mão com algo prateado nela.
— Você não aceitou quando eu tentei te entregar antes.
— É, eu estava um pouco em choque antes — ela disse, colocando a presilha nos cabelos.
— E um tanto puta, por assim dizer — ele falou, rindo, enquanto levava as mãos ao cabelo dela, ajeitando a presilha.
— É, bastante puta.
Eles sorriam um para o outro e, sem esperar, Fawley foi puxada para um abraço. O garoto tinha cheiro de suor, sexo e uma pitada de perfume masculino. Com certeza iam precisar de um feitiço antes de saírem.
— Por favor, não volta a me odiar — ele falou, de uma forma tão doce que quase partiu o coração dela.
— Depois do melhor sexo da minha vida? Impossível. — Ela arregalou os olhos. — Merda de poção!
Fred caiu na gargalhada, então se aproximou e depositou um beijo na testa da garota.
— Quer ir pro meu dormitório? Podemos passar a noite lá. Já foi para o salão comunal da Grifinória?
— Por mais tentador que seja conhecer um dos únicos lugares de Hogwarts que eu ainda não visitei… Eu ainda nem cantei parabéns! Seria feio uma aniversariante fugir de seu próprio aniversário, né?
— Eu acharia maravilhoso — ele disse, beliscando-a de leve para tirar uma risada dela. — Mas é verdade, você merece aproveitar sua festa, princesinha.
Ela parou para ouvir o seu apelido na boca dele. Soava como sempre, mas, dessa vez, observando melhor, ela percebeu que não tinha deboche, raiva ou zombação.
Tinha carinho. Talvez até mais sentimentos que ela ainda não se sentia pronta para entender quais eram.
Ela o abraçou mais firme, encostando a cabeça no peito dele, antes de se soltar.
— Mas quem sabe amanhã você não me mostra o dormitório da Grifinória?
Os olhos dele brilharam e ele abriu um de seus famosos sorrisos marotos antes de pegar na mão dela e levá-la aos seus lábios, depositando um beijo.
— Às suas ordens, minha princesa.