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Aurora Boreal
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— Só falta o cordeiro chef! — respondeu Kiba, o encarregado das proteínas.
— Quanto tempo? — estava sem o mínimo de paciência.
— 2 minutos!
Era uma sexta-feira, nove horas da noite, ou seja, horário de pico no Kamui. Haviam pessoas esperando no bar para tomarem a sua mesa e se deliciarem com a comida do chef . Não importava quanto tempo passasse, depois que conquistou a fama, ele nunca mais a perdeu. Sempre saía em revistas culinárias, manchetes em sites sobre cozinha moderna e claro, em páginas de fofoca onde diziam que ele era o chef mais cobiçado de Paris. O que não era mentira.
Aquela sexta foi conturbada ao extremo, pareceu que todo mundo da cidade resolveu ir jantar fora e escolheram o Kamui para isso. Após a limpeza da cozinha a equipe se despediu do patrão, que sentou no bar depois de se servir com uma dose bem grande de whisky. Engoliu a bebida levemente amadeirada, sentindo suas papilas gustativas darem gritinhos de euforia pelo sabor que tomou a sua boca.
— Hoje foi bom. — Escutou a voz do melhor amigo e sócio, virando-se para ele, que balançava um pequeno bolo de notas fiscais.
— Bom? — bufou. — Estou exausto.
— Não reclame, foi você que quis. — riu em deboche pegando uma dose da bebida para ele também. — E admita, você ama isso.
— Sim. Não me arrependo de nada. — Sorriu e deu mais um gole em seu copo. — Por que você está me olhando desse jeito?
— Temos um problema. — O prateado suspirou e maneou a cabeça para que continuasse. — A vinícola que nos abastecia faliu, soube hoje a tarde, mas não quis falar com você antes de abrirmos para não lhe preocupar.
— Puta merda! — Ele deu um tapa no balcão de madeira. — E agora?
— Já contatei algumas outras de qualidade, amanhã à tarde tenho uma reunião. — O informou. — Fique tranquilo, vou resolver antes do nosso estoque acabar.
[...]
tinha a mania de chegar mais cedo que todo mundo e arrumar a cozinha do jeito dele, gostava de tudo no seu devido lugar como o bom virginiano que era. Acreditava que seu lado astrológico tinha contribuído para o seu TOC em organização e limpeza. Terminou o que fazia e foi até o bar, começou a limpar algumas garrafas, mesmo que tivessem três barmans para isso. Ouviu um barulho e em seguida viu descendo a escada em caracol ao fundo do restaurante. Ignorou e continuou o que fazia, mas algo o chamou atenção.— Obrigada, . — O prateado virou o rosto em busca de conhecer a face daquela voz, mas se deparou com longos cabelos rosas presos em um coque. — Foi um prazer fazer negócio com você. — A voz melodiosa tomou conta dos seus sentidos. — O carregamento chegará dia 23 como combinado.
— Obrigada você, . — acompanhou com os olhos a mulher que vestia uma saia lápis em um tom de vermelho sangue, uma camisa branca e sapatos de salto. — Esse é meu sócio e amigo, — disse o ao se aproximar do bar.
— É um prazer, . — Ele ficou preso aos olhos esmeraldinos e então apertou a mão da mulher.
— O prazer é todo meu. , não é? — Curvou os lábios.
— Isso. Vai ser ótimo trabalhar com vocês. — Ela sorriu e pôde jurar que foi um sorriso sugestivo. — Qualquer dia venho provar a sua comida, .
— Vou aguardar ansioso, . — Observou-a cruzar a porta de saída e o o mirou sorrindo malicioso.
— Você não presta…
— Nem você. — Ele deu de ombros.
— Aprendi com o melhor. — O sorriu novamente e foi andando sensualmente até o que sorriu assistindo o outro chegar cada vez mais perto.
— Boa tarde, chef, Senhor . — Os dois automaticamente se distanciaram pigarreando ao ver a Mitsashi próximo a cozinha. — Chef, eu posso ir preparando os acompanhamentos?
— Sim, Tenten. — corou desviando os olhos.
A verdade nua e crua era que a relação de e ia muito além da amizade. Ainda na adolescência se descobriram bissexuais e a vida não podia ter os presenteado de melhor forma. Afinal, agora eles teriam o dobro de pessoas para se relacionar, inclusive, uma amizade colorida começou por causa de uma dessas conversas sobre o quanto era bom se libertar das amarras do padrão. Era divertido para os dois, era algo leve e sem compromisso, mas sempre com a responsabilidade afetiva. Isso era essencial. O expediente tinha chegado ao fim e com ele os deboches do se faziam presentes.
— Você ficou caidinho por ela. — deu um tapa no ombro de que estava sentado no bar.
— Não comece…
— Eu conheço bem seu olhar de desejo, . — O moreno sorriu de canto. — Bem até demais.
— 'Tá reconhecendo? — o mirou cerrando os olhos.
— O quê? — O arqueou a sobrancelha.
— Meu olhar de descontentamento. — Deu um gole em seu whisky. — Não começa, . Não quero relacionamentos e você sabe.
— Eu sou o quê 'pra você? — O moreno falou em um tom brincalhão colocando a mão na cintura e arqueando a sobrancelha. sorriu de canto revirando os olhos e balançou a cabeça em negativo, afinal, eles já tinham tudo muito bem definido. estava apenas brincando para tirar a carranca que o prateado vestia ao falar sobre relações. — Vamos tomar um drink, vai.
Aquele mês foi exaustivo, saiu em uma coluna de um crítico famoso e o nem sabia que tinha servido um, mas ficou satisfeito com a matéria. Afinal, ele só recebeu elogios e com isso o seu restaurante lotou de reservas pelos próximos três meses. Tanto ele, quanto o estavam transbordando alegria, tanto pelos elogios quanto pelos novos clientes que não paravam de aparecer. Naquela noite, como em todas as outras, estava ocupado na cozinha liderando sua equipe quando um dos garçons o chamou.
— Chef! — Naruto gritou animado.
— Sim?
— Tem uma moça que quer elogiar o chef. — O loiro sorriu largo e então, retirou seu avental e lavou as mãos seguindo para o salão.
— Qual mesa? — O prateado perguntou.
— Mesa 7. — O Uzumaki respondeu.
seguiu a passos lentos cumprimentando os clientes pelo caminho, alguns deles eram conhecidos por irem várias vezes ao Kamui, outros apenas o elogiavam pela comida em seus pratos. Ao chegar próximo da mesa, notou o tom único do cabelo da mulher, ele lembrava bem de quem aquele cabelo pertencia. Chegou até ela e curvou os lábios ao ver seus olhos esmeraldinos o fitando de baixo.
— Boa noite, Chef . — A sorriu de canto.
— Boa noite, senhorita .
— Queria apenas parabenizar você pela comida, estava divina. Todas as matérias que li estão mais do que certas a respeito do seu talento.
— Fico feliz que tenha apreciado a refeição. — agradeceu com um aceno de cabeça.
— Queria saber mais uma coisa a respeito da cozinha. — A se debruçou na mesa apoiando seu queixo em sua mão.
— Claro, responderei com todo prazer.
— Que horas o chef fica livre? — vestiu seus lábios com um sorriso sugestivo e o prateado ficou levemente sem graça.
— Às 23 horas.
— Te esperarei no bar, .
As horas nunca pareceram passar tão devagar, entretanto, às 23 horas finalmente haviam chegado. terminou o expediente e deixou sua equipe fazendo a limpeza da cozinha. Pensou que talvez estivesse fedendo a fritura, mas não a deixaria esperando mais, ou deixaria? Correu até os fundos do restaurante onde tinha um vestiário e um banheiro, nunca tomou um banho tão rápido em toda sua vida e até riu com este fato. Sempre deixava uma roupa extra em seu armário, vestiu uma camiseta de mangas que possuía três botões na gola, os quais deixou aberto. Uma calça jeans preta e um tênis all star também preto, ele gostava de ser despojado.
— Demorei? — perguntou ao chegar próximo a ela que estava sentada de pernas cruzadas no banquinho de madeira do bar.
— Claro que não, venha me fazer companhia na bebida. — A sorriu.
— Tenho algo melhor para desfrutarmos. — foi até a adega climatizada e pegou um dos seus vinhos favoritos. Voltou ao bar, pela parte interna dessa vez, e serviu duas taças do Sauvignon Blanc. — Acredito que reconheça esse vinho já que é dona de uma vinícola.
— Não sou só dona, sou enóloga também. — Sorriu ao pegar a taça em sua mão e inalar de leve o cheiro do vinho branco. — Meu favorito.
O prateado esboçou um sorriso sem perceber e fez a nota mental que compartilhavam uma coisa em comum. Aquela noite virou várias garrafas de vinho, várias notas mentais, conversas, risadas e uma compatibilidade fora do normal. não se sentia tão bem com alguém assim há muito tempo, por mais que sempre tivesse o ao seu lado, com ele era uma amizade colorida e não passaria disso. Ter essa sensação de compatibilidade além do era novidade para o , uma novidade da qual ele gostou.
Nos dias que se seguiram, e saíam quase todos os dias após o expediente, nas folgas ela também estava lá, junto com ele, seja na casa do , ou em sua própria casa com ele preparando o jantar ou apenas deitados assistindo um filme e acariciando a pele um do outro. Passeios pelo parque, piqueniques ou jantares românticos, eles estavam sempre juntos. agradecia mentalmente pelo amigo ter encontrado alguém, pois desde a morte do pai do prateado ele não via um sorriso tão sincero no rosto do melhor amigo.
— Eu sei que está cansado, mas toma um drink comigo?
— , eu estou exausto. Você viu o movimento que deu hoje. — falava arrastado, sua expressão e sua voz entregavam o cansaço físico. — Além de que…
— Eu vim pegar ele. — O prateado foi interrompido pela voz doce da . sorria encostada próximo à porta do restaurante e começou a andar até o balcão do bar. — Mas um drink não mata ninguém, não é mesmo? — Olhou para o com os olhos pidões.
— Tudo bem, apenas um drink. — concordou.
O preparou um martini duplo para todos e os três sentaram em uma das mesas, começaram a conversar banalidades. O que era para ser apenas um drink, virou uma conversa de mais de duas horas, não parava de rir com as piadinhas do , e o emburrado bebia mais e mais. Ele tentava diminuir a chateação que sentia por não estar deitado em sua cama, mal sabia ele que usar a bebida para isso o deixaria aberto a outras coisas.
— Você não sabia que eu e o tínhamos algo além de amizade?
— O quê? — abriu a boca em um perfeito "o".
— , não começa… — O massageou as têmporas.
— Agora vocês vão me contar, que história é essa? — A levantou e deu a volta no bar pegando a tequila da prateleira. — Vou precisar de uma bebida mais forte para ouvir isso. — Serviu uma dose e virou, fazendo uma careta em seguida e encarou os dois. — Tá quente, 'né? — Os dois se entreolharam e os três começaram a rir.
A noite seguiu com contando sobre a amizade colorida que os dois mantinham, acabou por abrir completamente o jogo, contou sobre a adolescência problemática e a descoberta da sua sexualidade. ouvia tudo com um sorriso no rosto, sempre achou linda a amizade dos dois, mas eles também compartilhavam algo além disso e a achou que talvez ela estivesse se intrometendo entre eles.
— Foi em uma noite aleatória depois de uma festa da faculdade, nós chegamos um pouco alterados e aí… bom… — Os dois coraram um pouco e desviaram os olhos.
— Bom, já que estão me contando tudo isso eu preciso ser honesta e dizer que assim que conheci vocês dois eu bem que imaginei… — ela pigarreou —, nós três juntos.
Os dois se olharam surpresos. Aquela noite seria longa.
[...]
Fim de semana de um grande feriado comemorativo em Paris, e o tinha viajado para resolver algumas pendências com o irmão. estava tomando conta do restaurante sozinho, isso queria dizer que ele tinha que dar ordens na cozinha e no salão e isso o enlouquecia. O sempre disse que administrar não era com ele, o lugar dele era na cozinha, fazendo o que mais amava: cozinhar. Sem o ao seu lado ele ficava sempre meio perdido, era quase como se o Kamui não conseguisse funcionar corretamente sem os dois juntos, mas naquela noite o expediente se findou com excelência.Depois de todos os funcionários se despedirem dele, resolveu tomar um banho para que quando chegasse em casa apenas deitasse em sua cama em um sono profundo, que com sorte, só acordaria no dia seguinte na hora do almoço. Estava em baixo do chuveiro quando ouviu um barulho na parte da frente do restaurante, desligou a água e escutou batidas na porta. Enrolou a toalha na cintura e saiu devagar, olhou pelo passa prato e reconheceu aquela cabeleira rosa, não pôde evitar de sorrir. Abriu a porta e recebeu um selinho.
— Isso é jeito de abrir a porta do restaurante, Chef ? — Um sorriso safado brotou nos lábios rosados.
— Estava tomando banho, . — Saíram andando para dentro do Kamui enquanto conversavam.
— Pensou em algo para fazermos hoje? — A carregava um tom indecente na voz, a olhou por cima do ombro já chegando na porta de trás da cozinha.
— Pela sua voz já sei que você planejou. — A mais nova retirou o sobretudo que usava revelando que estava apenas de lingerie, uma lingerie púrpura que deixou o prateado de boca aberta. — Caralho, . — passou a mão pelo cabelo e umedeceu os lábios sem nem se dar conta.
— Você já comeu, Chef? — Ela se ergueu e sentou no balcão de metal que havia no meio da cozinha. — Que tal uma receita nova? — Ela sorriu de canto.
O sentiu sua ereção dando sinal de que faria a toalha soltar de sua cintura com tamanha força que ela queria se libertar. cruzou as pernas e apoiou as mãos para trás, ele deu alguns passos em direção a ela e riu de leve.
— Sabe que vamos ter que limpar a cozinha de novo, não é mesmo? — Ela apenas assentiu e então deitou na bancada. — Você é completamente louca… e eu amo isso.
Kakashi caminhou na direção dela, tirou os sapatos de salto e começou beijando os tornozelos, subiu para as coxas enquanto apertava o quadril, lambeu a virilha fazendo respirar mais forte. Desfilou as mãos pela cintura até os seios, retirou o tecido rendado tendo a visão dos mamilos durinhos, circulou a língua ali e suas mãos massageavam o lugar arrancando suspiros da rosada. Foi aí que ele teve uma grande ideia, caminhou até a geladeira, o que fez com que a toalha finalmente deixasse seu corpo, sem se importar com a nudez pegou o chantilly e voltou com uma expressão pervertida no rosto.
— Você gosta de doce, Chef? — perguntou esboçando um sorriso depravado nos lábios e apenas assentiu com um sorriso ladino. Pareciam estar competindo para ver quem era mais pervertido. Ele abriu a embalagem e fez dois montes de creme branco nos biquinhos, enquanto se dedicava a chupar um deles desceu a mão até a calcinha e massageou a boceta dela ainda por cima da renda, constatando o quanto já estava molhada. — … — A gemeu.
— Vejo que cheguei em uma ótima hora. — Os dois viraram imediatamente para a porta da cozinha no susto.
— ! — falaram em uníssono.
voltou o olhar para o prateado com um pedido mudo e ele assentiu, por incrível que parecesse, ele não se importava. Tinha sentimentos pelos dois, fora que aquilo seria bem interessante.
— Quer provar o novo prato do Chef, ? — A rosada perguntou mordendo o lábio, o riu anasalado exibindo o belo sorriso caminhando a passos lentos tirando a jaqueta e se posicionou do outro lado da bancada, olhou para e o puxou pela nuca, o beijo necessitado e saudoso que eles encenavam deixou ainda mais excitada. Assim que se afastaram o moreno desceu a boca até o outro mamilo ainda coberto com chantilly e o chupou com maestria, ela soltou um gemido abafado puxando os fios negros e em seguida puxou o para um beijo.
desceu até o meio das pernas da rosada e puxou a calcinha até ela encontrar o chão, enfiou dois dedos na fenda molhada e levou em direção ao que chupou encarando os outros olhos negros no recinto.
— Seu prato está delicioso, . — voltou a encarar as orbes verdes, que transbordavam luxúria, e a beijou enquanto massageava os seios.
O prateado circulou a língua pelo clitóris que já estava inchado. O moreno tirou o resto da roupa que usava liberando seu pênis que já estava completamente duro, a rosada não hesitou em agarrá-lo e começar a masturbar o membro rijo. Os gemidos começaram a ecoar pela cozinha cada vez mais altos até gozar na boca do mais velho. A encaixou as pernas na cintura de , que a puxou para perto de si pelas coxas grossas, os três começaram a se beijar e se acariciar. Aquilo era de outro mundo, estava tudo muito sensual e excitante. agarrou os fios brancos, mordeu o pescoço do prateado depois de lamber a pele alva e desceu a mão até nas nádegas.
— Quero te foder enquanto você come a . — sussurrou no ouvido do , que sentiu todos os seus pelos se arrepiarem.
— Seria interessante. — Ele respondeu.
desceu e apoiou os cotovelos na bancada, empinando a bunda, deixando subentendido o que deveria fazer. puxou o sobretudo e retirou quatro pacotes de preservativo.
— Quantas vezes você queria transar aqui no restaurante? — perguntou surpreso.
— Bom… o quanto você aguentasse. — Ela mordeu o lábio sorrindo safada, arrancando uma risada dos dois.
era mesmo pervertida, tanto quanto o .
Eles protegeram seus membros, o prateado desferiu um tapa na bunda da rosada arrancando um gritinho com uma mistura de dor e prazer; ela adorava. Ele juntou o seu corpo no dela assim que a penetrou para deixar o caminho livre para o , que chupou os próprios dedos e começou a circular a entrada do com o indicador, enfiou um e esperou que ele se acostumasse. Começou os movimentos e então enfiou outro, quando sentiu rebolando em seus dedos e ritmando as estocadas na Haruno se colocou para dentro.
— … — O prateado gemeu enquanto gemia o seu nome.
entrelaçou seus dedos com os da mais baixa e os três gemiam alto com tanto prazer proporcionado a todos ao mesmo tempo. começou a se estimular, o que fez o seu canal diminuir e o sentir ainda mais prazer, fazendo com que também apertasse o atrás de si, que rosnou alto em prazer ao sentir tal efeito em seu membro. Gotas de suor escorriam pelos três corpos, gemidos eram ouvidos deixando as gargantas já secas pelo exercício que faziam. foi o primeiro a se desmanchar pelo prazer duplo e logo depois dele se desfez apertando com força o quadril do amigo. teve seu segundo orgasmo sentindo seu corpo inteiro esquentar e suas pernas bambearem.
Os três estavam ofegantes tentando se recuperar e assim que o fizeram, mais três refeições foram feitas. Deitados no chão da cozinha, encarando o teto, com forças apenas para respirar, todos pensavam o mesmo, porém só teve a cara de pau de dizer em voz alta.
— Eu poderia repetir esse prato sempre. — Três sorrisos apareceram e foram percebidos pelos outros.
— Um vinho enquanto limpamos a cozinha?