Revisada/Codificada por: Calisto
Última Atualização: 12/03/2025A origem do termo "inferno" é latino, infernum, que significa "as profundezas" ou o "mundo inferior". Origina-se da palavra latina pré-cristã infernos, "lugares baixos", infernus.
O uso do plural, infernos, indica mais o caráter de submundo e mundo das profundezas do que caráter de lugar de condenação, em geral dado pelo singular, inferno.
"No inferno de Dante, não vemos grades, são almas condenadas
às ações determinadas, não existe liberdade de ou para. Os diabos
dão as ordens como únicos indivíduos políticos, então você tá
no inferno e tem que obedecer, você já tá morto, agora é só suplício."
~Bruno S Barbosa~
às ações determinadas, não existe liberdade de ou para. Os diabos
dão as ordens como únicos indivíduos políticos, então você tá
no inferno e tem que obedecer, você já tá morto, agora é só suplício."
~Bruno S Barbosa~
O Submundo é um lugar que existe a milhares de anos, local que pode ser facilmente confundido com o inferno. Porém, com uma diferença em quesito significado: o submundo pode ser atribuído apenas a mundo dos mortos, local abaixo do mundo dos humanos; já o inferno, como lugar de condenação, desespero, lamúrias, local para almas pecadoras, desoladas e submetidas a penas eternas.
Um lugar onde os mortos podem habitar é composto por criaturas infames, das mais diversas espécies, das mais tradicionais as mais assustadoras como: La Santa Compaña¹, Vampiros, Bruxas, Lobisomens, Wendigos², Gigantes, Ogros e os famosos Demônios.
Não que de certa forma não fossem todos conhecidos como Demônios, pela má fama de aterrorizar, matar, estrangular, absorver ou até mesmo se alimentar.
Dentre os demônios, estão os chamados Íncubos ou Súcubos, e bem aqui a verdadeira história começa.
O sub, como mais procurado e chamado, é dividido por classes e níveis.
Os mais fortes são os de Nível Superior, dentro desse quadro se encaixam: os vampiros, os lobisomens, as bruxas, Gigantes e os Demônios.
Os de nível médio, assim como os de baixo nível, não são classificados como importantes ou inteligentes.
E aí é que tá. Um certo Íncubos, chamado Park Jimin, de porte pequeno dentre os outros, deveria se encaixar no nível superior, mas foi rebaixado por passar muito tempo sem conseguir se alimentar.
O que muitos deveriam entender, mas não conseguiam simplesmente pelo fato de serem monstros cruéis, era que o baixinho se identificava com suas presas pelo sentimento, pelo amor em poder consumi-las.
Park Jimin nunca se apaixonou, esse era seu maior desejo, sabia muito bem que demônios não podiam se apaixonar, mas para ele isso poderia ser considerado balela de quem tinha medo.
Exatamente por exigir demais em suas caçadas era que sempre voltava fraco sem ter tido uma boa alimentação.
Só encontrava criminosos pervertidos, pessoas normais com pecados até o talo, idiotas que se satisfaziam com qualquer merda e satanistas, que acreditava que poderiam ser consumados pela luxúria subumana.
Para quem não sabe, os Íncubos se alimentam da energia sexual, seja produzida em seu próprio mundo, ou no mundo mortal.
Ouve-se dizer que os Íncubos e os Súcubos são conhecidos como parasitas, pois precisam da energia de outros para poder viverem.
Em determinados pontos do Sub, há bancas onde vende uma poção de energia para alimentação dos Íncubos de nível mais baixo e médio. Através de trabalhos coordenados, conseguem fazer a compra dessas poções.
Jimin já estava a bastante tempo fazendo uso delas, pois não encontrava de modo algum um humano que realmente lhe interessasse.
Diziam que os Íncubos, no caso os homens, tendiam a se relacionar apenas com mulheres, mas para o little red devil não era bem assim. Ele não se sentia à vontade consumando fêmeas, achava mais atraente os homens.
Experiências passadas o tornaram gay como os humanos costumam rotular. Nada agradável para os de sua espécie, por isso mais ainda seu descontentamento pelo Sub.
Passados anos e anos, vinha tentando agradar seu chefe Satã para que o deixasse ir até o mundo mundano. Missão essa nada fácil, além de favores do Sub, o baixinho ruivo tinha que fazer favores sexuais para que assim então seu desejo de retornar a terra seja realizado.
— Quer dizer então que meu amado little red devil quer ir para o solo humanoide? — disse, olhando em direção ao baixinho que se enrolava em seus lençóis após uma noite exaustiva de sexo prolongado pelo seu mestre.
— Sim, mestre, eu queria dar uma explorada, não aguento mais consumir Dentrulys³, sinto que não está me fazendo bem. — Exibiu uma feição chorosa, para ver se conseguia amolecer o coração do seu atual amante.
Depois de muita troca de olhares, foi decidido.
— Tudo bem, seu aniversário está chegando certo. — O menor concordou com a cabeça. — Então te darei passe livre para ir ao mundo mortal.
Ao escutar tal declaração, Jimin levantou abruptamente da cama, mesmo com seu corpo desnudo, não se importou, pois sua felicidade ultrapassou até mesmo a vergonha, está que nem deveria ter, pois ali mesmo foi devorado horas antes.
Uma coisa era certa, sua animação foi de 0 a 100, e de 100 a 0 mais rápido do que seu pau levantava ao receber carícias em sua orelha, um de seus pontos mais sensíveis do corpo.
— Porém, tem uma condição, my little. — Seu sorriso se desmanchou ao ouvir Satã.
— E qual seria essa condição, mestre? Suas mãos soavam e suas pupilas se delatavam com tamanha ansiedade.
— Você terá 48 horas para conseguir um alimento digno de suas vontades, se não conseguir, terá que voltar imediatamente para cá.
Satã ou Mestre, por assim dizer, comandava tanto o inferno como o submundo, fazendo assim de Park seu serviçal, ou concubino.
Ele se aproveitava dos serviços do menor, principalmente por saber que era rejeitado pelos de sua espécie e por ser mais fracos dentre os outros.
Park era esperto, por mais que não parecesse, aceitou a proposta, mesmo não gostando dela.
Como que em dois dias encontraria alguém que o chamasse tanto a atenção ao ponto de querer sugar sua energia e entregar seu corpo?
Podiam até achar estranho um Íncubos querer se apaixonar por seu alimento. Mas isso nem se passava na cabeça de Jimin, pois quando ele queria algo do seu jeito, ele conseguia.
— Mas antes de ir, vem cá, quero me lambuzar um pouco mais em suas curvas, my little.
Subiu na cama onde o menor estava, se deitando sobre seu corpo. Ali, naquele local, foi novamente invadido pelo pau do Satanás.
Faltava apenas uma semana para seu aniversário, essa que estava passando como tartaruga. Uma demora que tirava totalmente o sossego de um certo ruivo.
Este estava tão faminto que se satisfez com suas próprias mãos por uma semana inteira.
Houve vezes que seu mestre ainda o conseguia proporcionar um pouco de sua energia, mas não era suficiente. Um demônio alimentando outro, não dava certo.
Por mais que o seu mestre fosse de tamanha realeza, robusto, enorme, gostoso, uma delícia, mas não dava conta, tamanha era sua fome, só um humano de seu agrado para saciar essa vontade.
Com apenas um dia faltando para sua ida, Jimin organizava suas coisas para ser lançado ao mundo mortal.
Como um demônio do sexo e da luxúria, ele gostava mesmo era do luxo. E sabia muito bem que com seus encantos e beleza deslumbrante, não seria difícil achar uma presa para si.
O problema mesmo seria esconder suas asas, vermelhas por sinal. Fazia tanto tempo que não se disfarçava como um humano que já nem lembrava como as esconder. Esse seria seu infortúnio.
Com o passar do dia, seu treino para esconder suas asas e sua ansiedade para sua passagem do dia seguinte, tudo se tornou exaustivo.
Jimin estava fraco, com fome, com saudade de obter um contato mais íntimo com alguém que gostasse. Por isso, cada mísero esforço feito era um desastre para seu pobre corpinho.
Deitado em seus aposentos, sem ter o que fazer, sem que seu mestre lhe chamasse e em busca do sono, se revirou em seu leito, esperando um bom descanso.
O inferno era logo ali, fazendo com que os choros de desespero ecoassem por suas paredes.
As lamúrias ouvidas de cada alma pecadora era um deleite de fato, mas para sua má sorte, hoje estava sendo um pesadelo.
— Que droga, essas almas bem que poderiam ser mais silenciosas, não sabem sofrer caladas não — esbravejou, puxando sua coberta até a altura da cabeça.
— Não aguento mais. — Levantou, furioso, saindo do seu quarto.
Ao passar pelo corredor do castelo tenebroso, moradia de demônios e outras criaturas, esbarrou em uma Súcubo, essa que o detestava. Totalmente recíproco esse sentimento de desgosto e desprazer em ver sua faceta enojante.
— Cuidado, você não tem olhos, não, oh, baixinho do cabelo de fogo? — Riu ao atazanar a vida do pobre.
— Olhos eu tenho, mas pelo visto, noção você não tem, DE PERTUBAR MINHA PACIÊNCIA UMA HORA DESSAS — gritou, aumentando de tamanho, ficando da altura da demônia.
Alguns Íncubos tinham poderes, e o de Jimin era ficar do tamanho que quisesse.
— Calma, ruivinho, eu estava brincando, o que deu em você, hein? — Suas mãos tremiam, ela gostava de atentar o juízo do menor, mas tinha um medo do estrago que aquele baixinho poderia fazer com si.
— Eu não tenho nada, só quero que saia da minha frente e siga o seu caminho, puta enrugada.
Saiu batendo os pés, tamanha era sua raiva.
— Alguma coisa ele tem, isso é certo. — Saiu do corredor, pensativa, era raro ver Jimin de mal humor, mesmo quando ela o importunava, mas hoje, pelo visto, não estava sendo um dia bom para ele.
O ruivo foi atrás do seu mestre para tentar distrair seus pensamentos enquanto a longa noite antes de sua partida não passava.
Mas ao chegar próximo ao seu quarto se deparou com uma hedionda orgia, aquilo lhe chamou atenção, por que não foi convocado para se deleitar dos prazeres da carne?
— Eu posso ver você, Jimin, entre, venha participar do meu divertimento. — Com o timbre grave da voz de Satã, Jimin se assustou, não teve coragem de entrar, fazendo com que voltasse para seu quarto.
Não saía de sua cabeça a cena, mais de dez criaturas diferentes, apreciando a libertinagem que só seu mestre era capaz de ludibriar com seus poderes de sedução.
— Ódio, estou perto de ir embora, e nem para ser convidado, vou provar para ele que consigo sim um amor que possa me satisfazer melhor que ele.
Querendo ou não, Jimin criou certo afeiçoamento por seu mestre. Ele foi seu primeiro, lhe ensinou tudo que sabia, pois, se dependesse de seus descendentes, ele não seria nada de útil no Sub.
Deitou-se em sua cama, pensando no que viu, isso pegou boa parte de sua noite, porém, sem perceber, adormeceu pensando em seu mestre.
Raiando o dia, coçando os olhos e espreguiçando seu corpo, Jimin se levantou, mas, ao se dar conta de que em poucas horas estaria na caça de seu alimento amado, sua felicidade retornou a todo vapor.
Com suas coisas prontas, asas escondidas e totalmente arrumado para matar, saiu em busca de Satã, este que o levaria até a passagem.
Ao se aproximar de seu quarto, lembrou da cena da noite anterior, isso ainda o importunaria demais, porém sua ansiedade por uma aventura superava tudo.
— Mestre, está aí? — perguntou, dando 3 batidas na porta.
Esta que foi aberta em seguida.
— Oi, little, já está pronto? Sinto sua ansiedade a quilômetros. —Sorriu lindamente, e Jimin sentiu suas pernas fraquejarem com tamanha beleza.
— Sim, vamos? — Passou sua mão ao redor do seu braço. — Me guie!
Com um sorriso no rosto, foi encaminhado até o portal no qual chamam de "A PASSAGEM".
Ao chegar em frente à fresta luminosa, pararam e Satã o virou para encarar seus orbes.
— Você vai ficar bem, né, my little? — Passou a mão em seu rosto gordinho, apreciando seus lábios carnudos.
— Sim, mestre, vou ficar bem, e pretendo encontrar alimento antes das 48 horas.
Ele concordou e deu espaço para que Jimin caminhasse até a fresta.
— Até mais, mestre! — Deu um leve aceno e se abaixou em sinal de respeito.
— Até, Jimin.
• Vamos a algumas explicações:
¹ La Santa Compaña: A Santa Compaña é uma procissão noturna de almas em sofrimento que, cobertas por um pano preto e carregando uma cruz. Anunciam a sua passagem com um sino tocado pelo último membro da procissão.
² Wendigos: É uma criatura sobrenatural, maligna e antropofágica. O Wendigo também reforçou o tabu que envolve a prática do canibalismo entre estes povos. Eles vivem nas profundezas da floresta e aparecem em contos sobrenaturais desumanos e hediondos.
³ Dentrulys: Poção para alimentar um Íncubo ou um Súcubo de nível médio e baixo, deve ser consumido de tempos em tempos para manter o indivíduo alimentado.
Usada principalmente no período medieval, onde as bruxas que habitavam na terra usufruíam da mesma para fazer contato com o mundo dos mortos.
Agora, depois de muitas coisas terem mudado, se encontra escondida da vista dos humanos, sendo somente usada com a permissão de Satanás.
— Espere! — gritou, agarrando Park pela cintura. — Não vá ainda. — Totalmente confuso, o menor se ajeitou em seus braços após ser acalorado por um abraço reconfortante.
Tentando se afastar, sentiu que a mão de Satã pesou mais ainda, apertando com um pouco mais de força sua cintura.
— Não queria que fosse antes de fazer uma coisa. — Park pendeu a cabeça para o lado, tentando adivinhar o que passava na cabeça de seu mestre.
— O quê? — ousou perguntar, tentando fugir do seu aperto.
Mas, sem obter resposta, foi pressionado na parede ao lado da passagem. Em um momento de distração ao fechar os olhos pela pancada, sentiu a presença dos lábios magros sobre os seus.
Tentou o afastar, mas seu aperto e seu beijo molhado não deixaram que isso acontecesse. Por um breve minuto, cedeu, mas quando caiu em si, notou o que estava a fazer.
Deixou-se brevemente ser manipulado pelos truques de Satã.
— Mestre, não — ditou após empurrá-lo para longe. — Não faça isso, por favor, você sabe que não consigo. — Limpou sua boca se afastando lentamente.
Por mais que seu beijo fosse demasiadamente gostoso, não podia ficar com seu mestre; além de não sentir o mesmo por si, Jimin estava determinado a encontrar seu amor no mundo mortal.
— Não force algo que sabemos que não existe. Para de bater nessa mesma tecla, Yoongi — pronunciou um nome conhecido por poucos e, após dito e ter deixado o próprio Satanás boquiaberto, atravessou a fresta sem olhar para trás com um peso em seu coração, pois sabia as consequências de ir contra as vontades de seu mestre. Mas ele não estava nem aí, só queria ir logo atrás do sabor da luxúria e da libertinagem que tanto almejava através do amor por alguém que iria saciar sua fome e seus desejos.
Para Jimin, não era tão importante, até porque ele estava atrás de alimento e não da casa de Deus.
— Finalmente — pronunciou ao olhar para cima e sentir o ar puro que a terra emanava aos seres vivos. — Isso aqui é tão bom, se eu pudesse, nunca mais voltava para o Sub.
Jimin, como sempre muito curioso, atravessou aquelas árvores em sua frente para seguir caminho na busca de ser saciado.
Ao atravessá-las, avistou várias e várias pessoas saindo da igreja. Um calafrio atravessou sua espinha.
Complicado não, além. Sua percepção para busca aumentou constantemente enquanto procurava que lhe agradasse.
Nada dali lhe interessava, então continuou andando sem rumo até que avistasse alguém de seu agrado.
Parou por um segundo e se escorou em uma cerca. Cerca essa que era de uma casa azul na beira da rua.
Muito bonita por sinal. Gostaria de ter uma casa assim se fosse humano. Mas, como nem tudo era como queríamos, ficava meio difícil.
Se aproximou um pouco mais, talvez os moradores lhe agradassem de certa forma.
Ao chegar mais perto de uma das janelas, essa na qual tinha uma árvore ao lado, conseguiu ver um garoto se despindo.
A vista lhe chamou a atenção, com certeza era um garoto pelado que ia totalmente de acordo com seu gosto.
Sentiu uma leve conexão, mesmo não conhecendo tal pessoa.
Ficou admirado, jamais havia visto tamanha beleza em uma pessoa só.
— Acho que achei. Satã, coitado, vai ficar desolado. — Jimin sabia que Yoongi sentia algo por si, mas ele não faz seu tipo, e não era seu alimento ideal.
Por mais que foder com o Satanás não fosse para qualquer um, tinha que ter muita energia para aguentar todo aquele fogo. Jimin que o diga, para sua sorte, nasceu um íncubos.
Voltando ao seu raciocínio, decidiu estudar mais sobre aquele humano, o queria para si, e com certeza iria conseguir.
Mas antes mesmo de sair de seu esconderijo, ouviu gritos de pura fúria vindo de dentro da casa.
— Porra, Jeon Jungkook, o que foi que eu te disse sobre fumar, caralho! — Jimin se espantou, se escondendo mais ainda atrás da árvore que estava.
— Foda-se o que você pensa, já te disse, só sou o tal "bonzinho", como você me rotula, dentro da igreja, mas você sabe muito bem que aquele não sou eu, então cala a boca e me deixa e paz. — Ele se levantou, batendo de frente com o homem ranzinza
Jimin arregalou os olhos e riu de canto. Tamanho era o afronte daquele garoto, aquilo o agradou mais ainda.
Interessante.
Não tardou até a saída de Jimin daquela janela, mas com certeza voltaria para conhecer aquele humano melhor.
Procurou um lugar para passar a noite, com sua beleza, não foi difícil de encontrar. Em um hotel que achou por um acaso, resolveu usar o que mais tinha de valor — trouxe algumas de suas joias e com isto conseguiu alugar por pelo menos 1 semana.
Depois de uma noite maravilhosa de sono, Jimin acordou com toda sua disposição.
Resolveu voltar à casa onde viu seu lindo humano.
Ao se encostar novamente na mesma árvore de antes, encontrou o garoto se arrumando, provavelmente iria sair.
Jimin então se propôs a segui-lo, essa era uma oportunidade que não podia ser perdida.
Entre sombras e árvores, seguiu o velho ranzinza que com si arrastava seu lindo garoto moreno até a igreja que não ficava tão longe dali.
Novamente aquele arrepio em seu corpo o fez estremecer.
— Ah, não, não pode ser, por que você tinha que ser da igreja? — se perguntou, esfregando suas mãos em seu rosto e bagunçando levemente seus fios vermelhos. — Isso não vai me impedir de tê-lo, você será meu.
Jimin esperou até que todos saíssem do local, esperou sentado em um banco do outro lado da rua.
Claramente não passou despercebido entre os olhares humanoides.
Sua beleza incomum chamava atenção por onde passava e isso claramente não passou da vista do garoto o qual Jimin tanto observa de longe.
Após perceber que foi notado, seu sorriso ladino só cresceu. Mas o que ele não esperava era que o garoto do outro lado da rua fosse retribuir tal ato.
Jimin sentiu seus batimentos cardíacos acelerarem. Que sorriso era aquele, pensou.
Porém, como nada era fácil, o garoto foi arrastado por seu pai até sua casa.
Seu sorriso morreu ao notar que aquele velho nojento levou sua presa, seu menino, seu garotinho do cabelo cor de ébano.
— Eu vou atrás de você, pode esperar.
Sem perder tempo, os seguiu.
Avistou um pouco de longe o mais velho dando um sermão no garoto, este que lhe ignorava totalmente.
— Mas que porra está acontecendo ali? Na frente dos outros, são de um jeito, mas quando estão sozinhos, são de outro, que estranho.
Chegou de fininho, passando pela cerca e se escondendo novamente atrás daquela árvore.
A espera pelo garoto não foi demasiada.
Logo passando pela porta com cara amarrada e sem o notar escondido, se deitou em sua cama, xingando até a última geração do que parecia ser seu pai.
— Aquele filho da puta, na hora que encho meus orbes por uma beleza totalmente incomum, ele me tira de linha. Escroto do caralho, ah, mas ele vai me pagar — esbravejou, totalmente irritado.
O rosto de Jimin se iluminou após escutar seu garoto falando de si.
Esperando calmamente para que ele o olhasse, ficou escorado em seu canto. Com um semblante sexy e emanando luxúria.
— Preciso desestressar — disse o garoto depois de pegar seu celular, discando alguma coisa e o colocando em sua orelha.
Enquanto isso, Jimin fazia uma vistoria por todo seu quarto.
O quarto possuía paredes na cor branca, tinha vários pôsteres e fotos por toda parede, havia também algumas folhas que iam do teto até o chão em alguns cantos e até mesmo no meio do quarto.
Havia também alguns livros jogados no pé da cama juntamente com uma guitarra e um violão que estava entre seus lençóis.
Um quarto normal, para um garoto que não estava nem aí para os preceitos religiosos pelo visto.
— Tae, vamos sair à noite, tô cansadão de ficar só em casa com esse velho maldito que não desgruda.
Jimin voltou a prestar atenção no garoto ao ouvir sua voz e sair de seu transe.
Observou o garoto apertar algo no seu celular e logo depois uma voz de alguém estranho sair por ele.
— Vamos sim, mano, tô doido para encontrar com o Hobi hoje, e relaxa, seu velho é chato assim porque não tem nenhuma buceta ou cu dando sopa por aí pra ele comer. — Jimin, ao ouvir isso, tapou a boca para abafar a risada.
— É, o pior é que o trouxa é pastor, acho difícil querer comer o cu de alguém. — Deu de ombros após se referir de seu progenitor.
Na cabeça de Jimin, só o que passava era "Ele eu não sei, mas tô doidinho para comer o seu, mas se quiser comer o meu também, não tem problema".
Abafou o riso novamente com a mão pelo pensamento inapropriado para o momento, mas esse não passou despercebido pelo garoto.
— Tae, depois nos falamos, preciso resolver um lance aqui. — Após falar com a certa pessoa no celular se virou novamente para encarar seu admirador na janela.
Os dois se encaravam, o garoto do lado de dentro confuso e com um meio sorriso no rosto, e o íncubo do lado de fora com um sorriso provocador em seu rosto.
O garoto se aproximou da janela, a abrindo em seguida. Jimin, atrevido como sempre, não moveu um pé de seu antes esconderijo.
— Quer dizer que você me seguiu até em casa, hein, ruivinho? — perguntou após se sentar na janela de frente para o mais baixo.
— Você não faz ideia das coisas que eu faria para conseguir o que eu quero. — O sorriso do garoto aumentou, conforme o ruivo chegava mais perto.
— Eu me chamo Jungkook, e você, ruivinho? — Cruzou os braços ao notar o quão perto o outro estava de si.
— Meu nome é Jimin, mas pode me chamar de meu amor.
Por sua perspicácia ser gigante, foi convidado a entrar. Teve ajuda do moreno para pular a janela e logo depois estavam frente a frente para uma conversa que não seria uma conversa. Isso era o que Jimin imaginava.
"De hoje você não me escapa, Jungkook". Pensou.
Ali, naquele quarto, começava vossa história.
"Por que as noites com você são boas,
Enchendo a cara e falando mal das mesmas pessoas,
Talvez você se vá antes que o sol levante, mas,
Eu vou te amar como um idiota ama,
Vou te pendurar num quadro bem do lado da minha cama,
Eu espero enquanto você vive,
Mas não esquece que a gente existe."
Idiota / Jão
A percepção da realidade para Jungkook sempre foi baseada de acordo com o que seu pai quisesse que ele visse.
Depois que sua mãe morreu quando tinha 10 anos, sua vida inteira mudou.
Seus pais sempre foram religiosos, mas diferente de sua mãe, seu pai nunca teve mente aberta.
Então sair do armário nunca foi uma opção.
— Se eu pudesse escolher, nunca teria você como um filho, seu imprestável, era de se esperar que você não conseguisse um emprego digno, só quer saber de tocar aquela merda de guitarra, ficar com outros gayzinhos como você e farrear a noite — reclamou enquanto colocava vinho em sua taça.
Jungkook sempre foi obediente quando se tratava em ir para a igreja e manter uma boa postura na frente dos fiéis.
Mas, para seu pai, isso não passava de pura ladainha.
Gostar de servir a Deus e ter gostos não muito bons para quem frequenta a igreja não entrava na cabeça de seu pai.
Se drogar, beber a noite inteira, ficar com mulheres e homens todos os dias, claramente não era um comportamento digno para se estar na casa de Deus.
— Eu não tô nem aí para o que você pensa ou deixa de pensar, não é porque eu faço o que eu faço, que nosso Deus vai deixar de me amar, já parou para ler a Bíblia, "senhor pastor"? "Amai ao próximo como a ti mesmo", é isso que eu estou fazendo, agora eu não tenho culpa de você ser um homofóbico do caralho que enche meu saco todo santo dia, porra.
Esse era o dilema de todos os dias na casa dos Jeon's depois que seu pai descobriu sua sexualidade.
Difícil com certeza era, até porque não estava fácil arranjar um emprego, já que No-Min fazia questão de estragar todas as suas entrevistas.
— Desgraçado, vou sair dessa merda de casa, e isso não vai demorar — esbravejou, sentindo seu coração pulsar mais forte depois de mais uma discussão com seu pai.
Jungkook, totalmente irritado, decidiu ligar para seu melhor amigo Taehyung.
Porém, no meio da ligação, teve o vislumbre de um par de olhos verdes lhe observando através da janela. E aquilo foi o motivo do colapso interno de Jungkook.
Não demorou até ir aonde seu admirador estava.
Aquele garoto, em sua percepção, possuía uma beleza estonteante, capaz de cegar qualquer um para o mundo, focando apenas naquela imensidão esverdeada de cabelo vermelho como fogo.
Jungkook, por sua tremenda curiosidade para saber o que o ruivo queria consigo, o convidou para entrar.
Após Jimin sentar-se na cama, Jungkook ousou ficar mais próximo, ficando exatamente ao seu lado.
— O que veio fazer aqui, ruivinho? Pelo que me lembro, vi você em frente à igreja — indagou após se acomodar no estofado quentinho.
— Vim aqui, pois na igreja não posso entrar, baby, e você com toda certeza é meu tipo ideal.
Jungkook o olhou com curiosidade, cruzando as pernas como índio e virando totalmente em direção ao ruivo.
— Mas por que não pode? — Quis saber, afinal, a casa de Deus era bem-vinda para todo ser humano, pecador ou não. Não seria diferente para ele.
— Ah, isso é história para outro momento, criança.
Jeon, totalmente extasiado, riu levemente pelo fato de ser chamado de criança.
— "Criança". Jimin, quantos anos acha que eu tenho, 18?
Jimin, contagiado pelo clima que se instalou, chegou mais perto e segurou o queixo de Jungkook.
— Poderia ter, você tem um rostinho de bebê, "bem que eu queria que você mamasse" — pronunciou a última parte mais baixo para que o outro não o ouvisse enquanto olhava para sua boca.
— Bom, para sua informação, tenho 26 anos, não sou criança, e posso muito bem acabar com você fácil.
Com tamanha petulância, Jimin se sentiu nostálgico por seu timbre ter engrossado. Lembrando por um breve momento de seu mestre.
— Certo, certo, e como vossa senhoria acabaria comigo?
Levantando uma sobrancelha, Jungkook se sentiu desafiado.
Tirou a mão de Jimin de seu rosto e o puxou pela nuca até estarem próximos um do outro, encostando os narizes ao ponto de se beijaram.
— Assim.
Desviou de sua boca, indo de encontro ao seu pescoço, deixando leves selares e pequenas mordidas. Jimin, por puro instinto, arfou, sentindo seu corpo amolecer ao ter seu moreno segurando sua cintura com um pouco mais de força.
— Você gosta disso? — falou entre beijos. — Hãn? — Se moveu, ficando novamente perto ao ponto dos narizes se encontrarem.
— Gosto... Você não sabe o quanto. — O ar daquele ambiente se tornou escasso.
Jimin amava ser controlado, mas estar no controle com certeza era sua jogada mais certeira.
Em poucos segundos, Jimin segurou os ombros de Jungkook, o empurrando para a cama e se sentando por cima do mesmo.
— Eita, que assim você me deixa duro, gosta de estar no comando, é?
Jimin acenou em concordância com a cabeça e deu pequenas reboladas no colo do moreno.
— Você não tem um pingo de vergonha, né? Me segue até em casa, fica me observando atrás de uma árvore, e agora está se esfregando em mim, eu gostei muito da sua coragem.
Jeon segurou o pescoço de Jimin em seguida, o trazendo para mais perto de si, fazendo assim com que seus membros se encostassem cada vez mais.
— O que mais pode fazer para me surpreender, hein, ruivinho?
Ao ouvir a ousadia de Jungkook, e se deliciar com o prazer que ele estava o proporcionando, Jimin avançou em sua boca.
Deixando leves mordidas no superior de Jeon, enquanto rebolava cada vez mais forte em cima do seu pau, já desperto e duro como pedra.
— Eu quero ser seu hoje, Jeon, posso? — Entre arfares e selares, saíam palavras de desejo, súplicas e pedidos como o mesmo.
— Calma, meu bem, para eu fazer tudo que eu quero com você e esse seu corpinho gostoso, o meu velho não pode estar em casa, é capaz daquele imbecil atear fogo em nós dois.
Os dois riram com a piada.
— Fogo? Eu não tenho medo do fogo, baby! — Continuou descendo com os beijos no pescoço do moreno.
— E por que você não tem medo? — Alcançou o cabelo de Jimin, deixando apertos fracos no local.
— Porque eu sou um demônio querido! Mais certo, sou um íncubos.
Jimin parou os beijos para olhar para a reação de Jeon, este que estava com o mesmo semblante de prazer de antes.
— Tá certo então. — Jungkook jogou a cabeça para trás após ter seu pau massacrado pela bunda farta do ruivo.
— Você acredita em mim? — perguntou, parando de se movimentar novamente e deixando um beijo casto na clavícula do maior.
— Óbvio, se você diz ser um demônio, eu acredito, mas quero uma prova disso. — Sorriu, ladino, puxando Jimin novamente para um beijo, porém com mais luxúria, desejo e principalmente selvageria.
Eles possuíam um beijo fora do comum, onde ninguém poderia dizer que tamanha combinação pudesse existir no Submundo, na Terra ou no Inferno.
Jimin, como ponto de partida, ao perceber que Jungkook pedia por uma prova de sua natureza, resolver dar o que ele queria.
— Vou mostrar só uma vez, mas não quero que se aproveite disso, ok? — Com um sorriso no rosto e mãos ansiosas apertando a cintura de Jimin, Jungkook sorriu e acenou em concordância.
— Tá bom, mostra.
Sem mais demora, após se remexer um pouco, pode-se ver belos pares de asas vermelhas, essas que possuíam tamanho intermediário perto da de muitos íncubos.
Porém, era visível a tamanha beleza que as asas obtinham.
— Wow, wow, wow, não imaginei que seria isso. — Jungkook se sentou com Jimin em seu colo para apreciar as asas mais de perto. — Caralho, Jimin, que foda, elas são lindas demais, estou hipnotizado no quão perfeito você é. Como é que pode ser um demônio e carregar tamanha perfeição?
Jungkook poderia ser nomeado admirador número 1 de Park, mas ficava atrás apenas de Yoongi, este que tinha a visão de tudo que acontecia com Jimin.
— Vo-você gostou? — Com uma timidez temporária, Jimin se viu impotente por um breve momento, mas logo voltando a sua postura gananciosa e luxuriosa.
— Claro que sim, Jimin, você é realmente muito lindo, puta que pariu, caralho.
Após o breve surto, o moreno agarrou Jimin, o abraçando fortemente e deixando beijos e mais beijos em seu pescoço, até quando sua curiosidade foi maior que sua razão, fazendo com que ele tocasse as asas.
— Na...aaah...não ,Jeon, aí não, aí é muito sensível, não toca. —Gemeu quando teve as mãos do maior em si.
Jimin se contorcia a cada passada de mão que o outro dava.
— Certo, não irei tocar, mas eu vou querer mais. — Puxou Jimin para outro beijo, mordendo seu inferior e indo em busca da sua língua, até a encontrar e chupar a mesma no momento seguinte.
Todavia, como nem tudo é do jeito que queremos...
O momento íntimo dos dois foi interrompido por batidas na porta.
— Abre, Jungkook, por que essa merda de porta está trancada? — esbravejou alto do lado de fora.
— Seu pai? — perguntou, curioso, após levantar rapidamente pelo susto do colo de Jungkook.
— Infelizmente, você precisa ir, como eu já disse, se ele pega a gente aqui, ele taca fogo em nós dois amarrados em uma cruz.
Jimin percebeu certo medo no olhar do moreno, e por isso resolveu ir.
Isso não está certo, não, não, pensou.
Mas antes...
— Já te disse que não tenho medo de fogo. — E, ao se pronunciar, pulou a janela do quarto.
— Mas por quê? — Ouve-se silêncio. — Ah é, verdade, você é um demônio. — Coçou a nuca e riu envergonhado pelo breve esquecimento.
— Tô indo. — Virou para sair, mas foi impedido.
— Como eu consigo falar com você? Tem celular? Puxou a mão de Jimin para que pudesse se despedir corretamente antes de nem ao menos saber se vai vê-lo novamente.
— Não, não tenho, mas não se preocupe, quando você menos esperar, estarei na sua frente, baby.
Se aproximou mais e deixou um beijo no canto dos lábios de Jungkook, fazendo-o corar imediatamente com o ato singelo.
— Até mais, ruivinho. — Se despediu com um aceno.
— Até mais, baby.
E assim se separaram para cada um seguir seu caminho.
Jungkook, ao contrário de Jimin, possuía uma fera fora da coleira atrás de sua porta, totalmente raivoso, só faltava sair espuma de sua boca.
— Que diabos você faz tanto tempo trancado nesse quarto Jeon Jungkook — perguntou, irritado, já adentrando o local.
— Lendo a Bíblia, apenas. — E por ser um filho de um puto sortudo, a Bíblia estava em cima da escrivaninha.
— Sei, e para isso precisa estar de porta trancada, Jungkook, eu já te avisei, se eu pegar algum gayzinho nessa merda de casa aqui com você em um antro de perdição, eu juro...
Antes de terminar sua fala, foi interrompido por um Jeon de saco cheio.
— Jura? Jura o quê? Vai me espancar por acaso, como você sempre faz, e depois diz por aí que eu me machuquei porque sou sonâmbulo? Me poupe, seu velho trouxa. E mais, vou sair agora com o Taehyung, e ai de você se for atrás de mim.
— Babaca. Isso terá um fim, e esse fim não está longe de chegar.
Jungkook sempre foi um garoto respeitador, mas depois que perdeu sua mãe, seu pai mudou consigo, e isso vinha sendo um pesadelo todos os dias de sua miserável vida.
Até que conhecer um certo ruivo estava sendo uma deliciosa refeição para seus desejos reprimidos.
Porém, com um pai empata foda como o dele, ia ser meio difícil.
- Pensador
Jungkook vivia assim, aproveitando enquanto podia, pois tinha convicta certeza que, depois que saísse da casa do seu velho ranzinza, tudo mudaria.
A responsabilidade enfim se faria presente, pois não se vive apenas de diversão.
Durante uma noite inquietante, seus pensamentos se tornaram escassos, o ruivo não saía de sua mente e isso o perturbava, simplesmente pelo fato de o querer e não saber quando poderia ter.
Os minutos incessantes não passavam, e a lua com sua luminescência, resplandecia cada vez mais através do espelho defronte para sua cama.
— Até quando vou ter que esperar para vê-lo? — se perguntou enquanto rolava de um lado para o outro, bagunçando os lençóis brancos de sua cama e esperando em total ansiedade.
Enquanto Jungkook se esforçava para que seu ilustre sono retornasse, Jimin por outro lado escutava seu lamuriar através de sua telepatia.
Mais um dom designado ao ruivinho ao ser criado.
Muitos pensam que por ser pequeno e meigo, era desprovido de perspicácia e apetite quando se tratava de fazer o mal ou até mesmo de seduzir alguma alma boa, pelo contrário, ele faria bem mais que isso.
Porém, o que não estava nos planos era encontrar alguém que descompassasse todas as batidas de seu pequeno coração.
Isso não agradará Lúcifer, pensou corriqueiramente.
— Dane-se, o mestre não é meu dono, e eu sei muito bem cuidar de mim mesmo. — Ousou expor seus delírios por um resquício de tempo, passou os dedos entre suas madeixas lisas, sentindo seu cerne queimar em puro êxtase ao lembrar que no dia seguinte iria até o moreno.
Enquanto os dois pensavam um no outro, Satã observava tudo do seu trono, rodeado por obscenidade, prazer e nudez de seus servos que estavam dispostos a fazer tudo por si.
Porém, como nada era perfeito para ninguém, muito menos para o diabo, quem ele queria não poderia lhe proporcionar o que seu corpo implorava.
O jeito era deixar de mão, como bem disse o próprio íncubo, "parar de bater na mesma tecla".
Foi o que ele pensou em tentar fazer. Se fosse possível, já que o certo seria o Satanás não conseguir amar, mas quem disse que isso era verdade?
— Sentiu tanto assim a minha falta, baby? — Sorriu, ladino, propositalmente retribuindo o aperto.
— Claro que sim, não é todo dia que se acha um demônio ruivo na sua janela, e cria uma libido extrema.
Jeon não conseguiu se separar extremamente do aconchego do menor, era tão bom tê-lo em seus braços e não sentir um sentimento de repulsa ao demonstrar desejo.
— Sabe, Jeon, o que seu pai faz com você é horrível. — Jimin carregava um semblante neutro, não queria demonstrar pena ou algo parecido, queria passar apoio e com toda certeza tirar seu moreno deste mar de inquietações e limitações.
— Esquece ele um pouco, vamos dar uma volta, queria te levar a um lugar. — Segurou a mão do ruivo, esperando por uma resposta.
Este apenas assentiu com a cabeça e pôs no rosto um sorriso arteiro, talvez esperando alguma atitude mais diligente vinda do moreno.
A forma ávida como o maior o olhava era de se entender de longe que havia desejo misturado com perversidade.
Era de se esperar que o relacionamento de um demônio com um cara totalmente perturbado e fora de linha não fosse visto com bons olhos.
Mas quem ligava?
Andando de mãos dadas por um belo caminho de árvores, era perceptível um pouco do nervosismo do maior, e estava explícito que era a primeira vez que levava alguém a aquele lugar.
Não tendo vista de mais nenhuma outra pessoa ou criatura, passaram por uma espécie de portal criada com galhos rodeados de flores.
Mas o que Jimin não imaginava era que por trás haveria um lindo lago de cor vermelho escarlate, totalmente fora do comum.
— Caramba, que lindo. — Ainda boquiaberto com a visão, Jimin se aproximou da água para ter certeza da cor, ainda descrente. — É vermelha mesmo? — indagou, ao que passava a ponta dos dedos pela água quentinha.
— Não, não. — Riu da surpresa do mais baixo. — É dessa cor por conta das folhas das Cercis canadensis "forest pansy" — explicou melhor enquanto se aproximava cada vez mais do ruivo.
Seu semblante de felicidade fazia o coração de Jungkook palpitar e suas mãos suarem em total êxtase.
— Acredito que as suas folhas começam vermelhas na primavera, em vez de ficarem vermelhas no outono. — Jungkook sempre foi muito estudioso então amava compartilhar conhecimento com outras pessoas.
— Compreendo, bem interessante, eu realmente amei aqui, mas, qual é o segredo desse local? Digo, por que quis me trazer para cá? — Apoiou seu queixo em seu joelho, este que estava dobrado ao que estava sentado em posição fetal.
— Bem, não é uma história tão feliz, mas pode ser considerada uma lembrança alegre. — O sorriso de Jungkook se esvaiu por um curto período.
Claramente foi notável aos olhos de Jimin que a lembrança poderia ser de alguém conhecido, só não sabia quem.
— Minha mãe desde mais nova vinha com meus avós sempre que podia, mas, depois que eu nasci e meus avós se mudaram de país, ela sempre me trazia para não fugir da tradição.
O ruivo só conseguia concordar, até que houve coragem de perguntar.
— E o que aconteceu com a sua mãe? Se for parecida com você, deve ser muito bonita. — Sorriu docemente encarando os lumes do maior.
— E ela era... — Sem conseguir dizer mais nada, sentou-se ao lado de Park, para apreciar a vista.
— Era? Por que, não é mais? — Tentou não ser muito evasivo, mas se tornou meio difícil com sua curiosidade sendo aflorada a cada mínima resposta de Jungkook.
— Ela morreu, ruivinho, foi atropelada em frente de casa e não resistiu. — O clima pesou, e Jimin se martirizou por ter entrado nesse assunto.
Abraçou de lado e meio torto o maior, que estava bem próximo de si.
— Ela devia ser uma mulher incrível né? — Tentou quebrar o clima triste, ao que passava sua destra na costa do moreno, este que olhava para o horizonte, totalmente perdido com a beleza feita por Deus.
— Sim, ela era incrível, se tivesse a conhecido, tenho certeza de que se daria bem.
Se encararam por algum tempo, chegando cada vez mais perto e, sem perceber, Jimin já estava roçando a pontinha do seu nariz no de Jeon.
Este que nem era difícil de alcançar por ser mais avantajado que o seu.
Suas bochechas e lábios roçaram um no outro, porém, foi quase impossível não começar um ósculo onde os dois se entregassem com todo o seu desejo e desespero para sentir a boca do outro na sua.
O tempo fazia isso com as pessoas e com os demônios também.
— Promete para mim que não vai sumir sem me dizer nada? — Jungkook quebrou o contato, levantando seu mindinho para que Jimin juntasse com o dele.
— Prometo — disseram ao mesmo tempo que selavam seus dedos.
Ambos riram e voltaram à sua bolha.
— Puta que pariu, ruivinho, não podemos ir lá pra casa, meu pai está aí, e a confusão que ele vai fazer se entrarmos por aquela porta vai ser imensa.
Era perceptível a preocupação junto com o desespero de Jungkook, por isso, o ruivo resolveu o levar para seu quarto de hotel.
— Vamos para onde estou ficando, lá é bem espaçoso, e teremos mais privacidade. — Com um sorriso largo no rosto, virou-se puxando o moreno pela mão.
Esse, muito desconfiado, foi sem reclamar, mas seu pensamento não parava de martelar.
"Esse demônio ruivo vai me devorar."
Chegaram no hotel, os mirantes do moreno passearam por todo o quarto.
Era luxuoso, ficava no último andar de um dos prédios mais bem conceituado da sua cidade.
— Porra, ruivinho, que belo AP, de onde tira dinheiro para ter isso tudo? — indagou, passando os lumes por todo canto, enquanto caminhava até a cama, se jogando no colchão em seguida.
O ruivo o observou enquanto se aconchegava em seus lençóis quentinhos e macios.
— Bom, o dinheiro que eu tenho, eu consigo com a venda das minhas joias infernais. — Abriu uma gaveta com diversas joias de todas as formas e tamanhos.
Jeon ficou abismado com tamanho luxo.
— Falando nisso, tenho uma coisinha para você, espero que goste. — Pegou dentro da gaveta um anel dourado com uma pedra cintilante vermelha rubro.
— O quê? Como assim, Jimin? — Se levantou, indo em direção ao ruivo.
- Jeon, essa pedra é de proteção, quero que fique com ela, e não a tire por nada. Colocou o anel no dedo do maior, selando-o em seguida e pronunciando em sussurro algumas coisas.
O olhar do moreno era de puro gozo e felicidade.
— Eu... Eu não sei como agradecer, Ji, ele é muito lindo.
Jimin se sentiu mais íntimo dele após o chamar por um apelido que poucos conheciam.
— Pode me agradecer passando a noite aqui comigo, me sinto tão sozinho quando não estou com você.
Jeon virou-se novamente para Jimin, este que possuía uma faceta triste.
— Você não tem amigos, ruivinho?
Sentaram-se lado a lado na cama, ficando de frente um para o outro.
— Na verdade, não, deixa eu te explicar. — Jeon se ajeitou na cama, se encostando na cabeceira, e Jimin chegou mais perto, deitando sua cabeça em seu colo.
— Como você bem já sabe, eu sou um íncubo, e os íncubos possuem níveis de poder. Eu nasci como nível superior, mas, por minha estatura, fui rebaixado para nível médio, minha família acabou me deserdando por conta disso e muitos dos meus amigos se afastaram de mim com medo de serem rebaixados também, então, vivo sozinho, o único apoio que ainda tenho é só de Yoongi.
Jeon franziu as sobrancelhas em dúvida, puxando levemente o queixo de Jimin para que o encarasse.
— E quem seria esse tal "Yoongi"? — Fez aspas com os dedos e voltou a fazer cafuné no cabelo macio do ruivo.
— Yoongi para os íntimos, Diabo, Satã ou Satanás para os outros. — Esboçou um rápido sorriso ao lembrar do seu mestre.
Jeon, pelo contrário, se retraiu um pouco pela nova informação.
— Por quê? Isso o incomoda? — Levantou a cabeça para encarar as nuances brilhosas expostas no fundo daqueles olhos castanho escuro que os observavam.
— Claro que não, se isso me incomodasse, eu nem estaria neste exato momento no seu quarto conversando sobre isso. — Puxou Jimin para que ficassem frente a frente. — Na verdade, nesse momento, eu queria beijar você. — O encarou, passando a ponta dos dedos em sua bochecha.
— Então por que você não me beija? — indagou enquanto recebia calorosamente seu afago.
Jeon se aproximou devagar, colando suas testas e roçando a ponta dos narizes, sentindo a respiração quente que vinha do ruivo bater contra sua bochecha.
Aquela boca gordinha e convidativa era o próprio pecado na cabeça de Jeon, fazendo com que todo o seu ser estremecesse ao tocá-la com seus próprios lábios.
Um leve selar foi dado, porém, um ósculo gostoso foi iniciado em questão de segundos, não queriam perder tempo.
O que mal sabiam era: Vossos corpos já se pertencem a muito tempo.
• Perda; prejuízo (At 27.21, RC).
• Nome feminino 1. Desonra; 2. Ruína; 3. Desgraça; 4. Imoralidade;
"Seu beijo foi a perdição, Seus olhos tentação, Caminho por caminho, destino desconhecido, Escuro, apenas nuances do seu corpo despido por prazer, Veneno encontro em seus lábios, Sua presença traz a adrenalina de um salto do penhasco, Um fio que separa viver ou por desejo de morrer..."
Tatiane Eles
— Eu quero, eu quero demais. — Deixou uma lambida que ia até o lóbulo esquerdo do moreno.
Jungkook o puxou para um beijo, esse que foi caloroso e quente, pegou ritmo em seguida, com suas línguas em uma dança sensual, Jimin aproveitou o calor que emanava dos seus corpos para usufruir de todo tesão acumulado do seu moreno.
— Eu quero provar todo o seu corpo, Jeon. — Deixou um leve selar no canto da sua boca e desceu em direção ao seu torso nu, passando suas mãos por todo o abdômen, este que mais parecia um mar de beleza e luxúria, e com toda certeza Jimin se perderia e se deixaria afogar naquela imensidão.
Ao chegar no cós da calça de Jeon, o ruivo deu uma lambida abaixo do seu umbigo e circulou o cós com a ponta dos dedos.
— O que será que tem aqui embaixo, hãn? — Sorriu ladino, intercalando seu olhar entre a boca do moreno e seu volume evidente por baixo do tecido.
— Tenta descobrir, ruivinho. — Passou os dedos em seus fios e estreitou os olhos, esperando pela próxima movimentação do outro.
— Ok, prometo que vou ser o melhor a te fazer gozar. — Logo depois, puxou a calça, fazendo com que a cueca deslizasse junto e um pau grande e rosado batesse contra sua bochecha.
— Nããão! — Se assustou com o tamanho, esboçando um sorriso vitorioso em sua face logo em seguida. — Não é possível que você seja assim.
Jimin tapou a boca em mais puro choque.
— Assim? — Franziu a sobrancelha. — Assim como, Ji? — Passou uma de suas mãos nos fios cor de fogo e deu uma leve puxada.
— Assim, lindo, gostoso, grosso, grande e totalmente delicioso. — Abriu levemente a boca e passou a ponta de sua língua na cabecinha vermelha.
— Ah, Jimin, faz de novo — gemeu, manhoso, e apertou ainda mais os cabelos ruivos.
Jimin obedeceu, fechando sua boca e rodeando sua língua pela glande de Jungkook, sugando levemente o pré-gozo que expelia do local.
— Você tem um gosto tão bom, e eu estou tão faminto. — Segurou a base e abocanhou tudo que conseguia do pau enorme que ele tinha, sentindo o falo bater em sua garganta.
Jungkook, sentindo a garganta do menor, segurou com mais força seu cabelo e forçou sua cabeça para que ele o engolisse ainda mais.
A garganta de Jimin se contraía pela falta de fôlego, e, ao tirar o pau da boca, deu leves tossidas.
— Você é tão grande, mas eu não vou conseguir parar de te chupar agora.
Levou novamente até seus lábios, batendo levemente e esfregando em seguida sua língua por toda a extensão brilhante.
— Me engole todinho agora. — Jungkook segurou a cabeça de Jimin, sentando sob os calcanhares, e encaixou em sua boca, forçando uma entrada mais bruta.
Jeon sentia os gemidos vibrantes de Jimin em si a todo momento, mas isso não o impedia de estocar cada vez mais forte na garganta do menor, que por sua vez chorava de tanto prazer.
— Você tem uma boca tão quente, me engole tão bem, olha como seu rosto coradinho e essas lágrimas me dizem que está excepcionalmente gostando de ter sua boquinha sendo fodida por meu pau.
Abriu um sorriso largo, fazendo com que o membro de Jimin doesse por necessidade de ser acariciado.
— Chega, deita aqui agora. — Puxou o ruivo, deixando com que um fio de saliva saísse da boca do menor. — Eu quero te preparar para me sentir. — Inverteu as posições, deixando que Jimin ficasse de bruços na cama.
— Você já vai me foder? — perguntou Jimin, enquanto ajeitava o travesseiro embaixo do seu quadril.
— Não, benzinho, eu vou chupar o seu cuzinho bem devagarzinho. — Jimin sentiu seu pau pulsar pela sacanagem dita pelo outro.
Amava ser tratado como submisso, mas queria que Jungkook descobrisse isso sozinho observando suas ações.
Não demorou até o ruivo ter suas bandas afastadas e sentir um músculo gelado passando bem no meio delas.
— Jeon — gemeu seu nome arrastado, enquanto se contorcia por ter seu pontinho sendo bem tratado.
Jungkook forçou sua língua para dentro, sentindo sua entradinha se contrair em deleite.
— Não se assuste, você vai sentir apenas os meus dedos entrando em você — alertou e depois chegou sua mão próxima ao rosto do ruivo. — Chupa, deixe eles bem molhadinhos.
Jimin acenou com a cabeça e logo em seguida chupou os dedos do moreno como se sua vida dependesse daquele ato.
— Isso, chupe-os bem, agora relaxe, meu amor. — Tirou os dedos da boca de Jimin e logo em seguida forçou um contra sua entradinha, arrancando do mais baixo um gemido manhoso.
— Um não, Jeon, dois, por favor, eu quero dois dedos — implorou, arrebitando ainda mais sua bunda.
— Que ruivinho guloso, mal coloquei um dedo e você já quer dois, quer logo o meu cacete, né?
Jimin concordou, pois não aguentava tanto ter que esperar para sua fome pelo moreno ser saciada.
— Deixa eu te preparar logo, e então vou te rasgar todinho com o meu caralho. — Soltou um sorriso devasso e então enfiou dois dedos dentro do buraquinho rosado, fazendo com que o ruivo desse um solavanco pelo susto.
— Não se assuste, nenê, quando eu estiver entrando em você, a dor será bem maior. — Jimin sentiu seus pelos arrepiarem, e logo depois começou a rebolar nos dedos do moreno.
Jeon, percebendo sua atitude, estocou mais forte os dedos em Jimin, fazendo movimentos circulares e de tesoura dentro dele.
— Hmm, Jeon, mais, eu quero mais, me come, por favor, me fode logo, meu cuzinho não aguenta mais esperar pelo seu pau.
Jungkook sentiu seu membro pulsar, realmente já estava dolorido, não aguentava mais brincar com seu ruivinho, precisava consumá-lo.
— Onde está o lubrificante, meu bem? — Jimin apontou para a gaveta e logo em seguida trocou de posição, ficando de frente para Jeon, rodeando suas coxas grossas ao redor da sua cintura.
— Assim é mais gostoso, né? — Sorriu, ladino, ao ver a expressão bagunçada e necessitada do menor. Esticou-se para pegar o lubrificante e em seguida passou em seu pau.
— Jeon, será que vai caber? — Jimin perguntou, intrigado, olhando Jungkook se masturbar e ver que nem sua mão que era grande fechava ao redor do seu pau.
— Se não quiser entrar, eu farei entrar. — Jimin engoliu seco, ele queria muito ser fodido, mas não negava que um pau maior que o de seu mestre não o assustasse um pouco.
— Ce-certo — concordou e tentou relaxar o máximo que deu.
Jungkook segurou as duas bandas da bunda de Jimin e esfregou seu falo lubrificado entre elas.
— Você quer meu pau aqui, quer? — Forçou um pouco a entrada, saindo em seguida, esfregou entre as bandas novamente.
— Você sabe que sim, para de me provocar e enfia logo em mim — falou com um pouco mais de ansiedade na voz.
— Está desesperado mesmo, né, coisinha linda? Ok, vou te foder.
Após terminar sua fala, Jungkook forçou com mais força seu pau no pontinho apertado do ruivo, fazendo com que mais da metade adentrasse.
— Hmm, aa-aah Jeon, mais, eu quero mais. — O moreno riu do afoito do outro e enfiou ainda mais o seu pau, até não ter mais nada de fora.
— Foi tudo, minha putinha gostosa, agora aguenta, nenê.
Jeon viu o ruivo apertar cada vez mais o travesseiro, ao ponto de seus dedos ficarem com as falanges esbranquiçadas, empinou mais sua bunda e começou a rebolar, querendo mais.
Começou a se mover, vagarosamente, porém, não deixava de ser forte, e ir até o fundo.
— Assim, continua assim, está tão bom. — Jimin revirava os olhos de prazer, apertando hora ou outra o pau enorme que o rasgava. — Você vai me enlouquecer, vai mais rápido.
— Se decide, benzinho, quer devagar ou mais rápido? — Parou de se movimentar e segurou a cintura à sua frente.
— Mais rápido, eu quero mais rápido, me fode como se fosse a última vez, Jeon.
Jungkook começou a estocar como um louco, seu quadril batia contra a bunda de Jimin, transmitindo sons que deixariam qualquer um que os escutasse excitado.
— Você está me apertando tanto... Aaah, gostoso do caralho.
Avistou que o membro do menor estava duro como pedra, totalmente necessitado dos seus toques, agarrou o mesmo, deslizando sua palma no mesmo ritmo das estocadas.
— Je-Jeoon, aí não, por favor, assim eu... — Jimin jogou a cabeça para trás, gemendo mudo, suas artérias do pescoço estavam extremamente saltadas pelo esforço que estava fazendo.
— Goza, amor, goza para mim, quero ver você se contorcendo no meu pau, vadia. — Jimin, com um comando, se desfez, mas isso não impediu que Jungkook parasse. — Vira — ordenou, dando um tapa em seu rosto. — Quero te comer olhando esse seu rabo rebolar para mim. — Sorriu gostoso enquanto saía de dentro do ruivo.
Jimin se virou, ficando de quatro, empinando sua bunda e piscando sua entradinha que já estava pronta para o receber novamente.
— Me dê suas mãos, meu amor. — Jimin olhou para trás com dúvida nos olhos, mas em seguida fez o que foi pedido.
Jungkook com uma mão só segurou as duas do ruivo, e com a outra deixou um tapa estalado em sua bunda.
— Você é meu, está me ouvindo? Todo meu. — Ergueu o corpo de Jimin o deixando ajoelhado e em seguida o penetrou, arrancando um gemido agudo do ruivo pela precisão da estocada, sendo seguida de outras, com a mão livre segurou seu pescoço, o apertando levemente. — É disso que você gosta sua putinha masoquista? Hãn, é de ser controlado que você gosta, Jimin?
Ele concordou levemente com a cabeça, à procura de ar.
— Muito, eu gosto mu...
Jimin foi interrompido de seus devaneios sexuais após ouvir três batidas na porta.
Porém os dois simplesmente ignoraram e continuaram com seu sexo selvagem que levava os dois ao delírio.
Pequenas gotas de suor escorriam pelas têmporas de Jungkook, grudando seu cabelo em sua testa, o tornando cada vez mais sensual ao ver de Jimin, este que admirava toda a cena erótica através do espelho que tinha em sua frente.
Novamente foram interrompidos por batidas na porta.
— Aaah, que saco, quem é, porra? — Jeon gritou totalmente irritado por ter um empata foda filho da puta atrás da porta.
— JUNGKOOK! — Jeon se assustou ao ouvir a voz de seu pai ao longe, não acreditando que ele tinha os seguido.
— Porra, não fode, não acredito que ele veio até aqui — sussurrou ao pé da orelha do ruivinho.
— Não adianta ficar calado, eu sei que está aí, saia imediatamente.
Jungkook teve uma ideia, esboçou um sorriso diabólico e em seguida colocou o indicador sob os lábios de Jimin que o olhava estático.
— Fica caladinho, e só faça o que eu mandar ok? — Ergueu uma sobrancelha e Jimin assentiu.
O moreno levantou-se da cama e puxou as pernas do ruivo, fazendo-o ficar de pé e logo em seguida o carregou.
— Jung... — Foi interrompido com um selar de Jeon. — Caladinho, lembra? — Jimin concordou novamente.
Com uma mão segurando o menor e a outra livre, segurou seu pau e o penetrou novamente.
Jimin contraiu sua entradinha e em seguida gemeu baixinho no ouvido de Jungkook.
Ele encostou o menor na porta, essa que seu pai tentava abrir do outro lado.
— Eu vou te foder agora, e eu quero ouvir somente seus gemidos manhosos que me deixam maluco. — Jimin respirava fundo com cada fala de Jungkook.
Mais uma vez, concordou com o outro, e logo após teve sua próstata surrada com estocadas violentas, sentiu seu corpo todo tremer por ter seu cuzinho tão maltratado, ele com toda certeza estava amando isso.
— Jung-Jungkook, o que você...? — O pai do moreno encostou o ouvido na porta para ouvir melhor o que se passava do outro lado.
— Geme, Jimin... — Estocou mais forte e mordeu logo depois, deixando uma lambida no pescoço do outro. — Geme, porra, mostra para esse filho da puta que eu estou comendo você gostoso, e que esse seu cuzinho guloso está amando meu pau — esbravejou enquanto socava tudo em Jimin.
Jimin apertava, arranhava, batia, socava a costa de Jeon, deixando as marcas do sexo intenso que estavam tendo, suas pernas já estavam fracas, sua energia já tinha sido totalmente renovada, mas ele não se cansava de ter seu moreno cuidando tão bem de si.
Em sua concepção, sexo era o mesmo que cuidar, que desejar, que amar, então tudo aquilo não passava de um paraíso para si.
Sorte a sua era que Jungkook não o via de forma diferente, queria possuir aquele corpo, queria o ter somente para ele, não queria que mais ninguém desejasse Jimin, e, por esse motivo, o faria seu à partir daquela noite.
— Pai, vai embora, não está vendo que está atrapalhando? — gritou do outro lado.
Jeon No-Min escutava tudo totalmente horrorizado, sua ânsia aumentava a cada gemido que escutava e isso o deixou completamente atordoado.
— Isso é arte do Satanás, seu depravado, um filho meu não estaria fazendo esse tipo de atrocidade, estou te deserdando, vou deixar suas roupas na rua, e espero que você as busque quando eu não estiver em casa — falou, enrolado, com toda certeza o homem estava perdido e desnorteado.
Saiu do prédio batendo os pés, e com uma puta dor de cabeça por ter presenciado o ato de pecado cometido por seu filho, quer dizer, não mais filho.
— Acho que ele já foi. — Jimin encostou seu rosto na porta e, ao não ouvir mais nada, sorriu. — É, ele já foi, meu bem.
Jungkook estava o fodendo como nunca tinha feito antes, andou com Jimin até a cama e o jogou de bruços, subindo em cima de si e o penetrando novamente.
— Me aperta de novo, filho da puta, que eu vou te comer novamente e te tratar igual cadela no cio.
Jimin então o fez e logo em seguida, após receber mais algumas estocadas, sentiu Jungkook gozar forte dentro de si.
— Desgraçado... — Virou Jimin, fazendo com que ficassem em posição 69. — Me chupa caralho, agora. — Jimin se viu sem alternativa, mas tê-lo em sua boca era excepcionalmente maravilhoso.
Colocou o falo grosso em sua boca, mas quando sentiu ser engolido gemeu arrastado com sua boca sendo preenchida, para completar, Jungkook enfiou três dedos em sua entradinha, essa que já tinha sido tão surrada, estava toda molhadinha com o sêmen do moreno, e cada vez implorava por mais.
O som obtido por ambos era de prazer, enquanto Jimin se esforçava para empurrar aquele pau monstruoso e cheio de veias no fundo de sua garganta, Jungkook fazia um bom trabalho o chupando inteiro e socando seus dedos com tudo em seu interior.
Jimin contraía a barriga por sua sensibilidade, o seu ápice estava próximo e o moreno contribuía para que ele chegasse mais rápido.
— Jeon, eu vou gozar... — Masturbou o pau de Jungkook, tentando controlar sua respiração desregulada por ter seu cacete e seu cuzinho serem muito bem preenchidos.
— Eu também, amor, vamos gozar juntos. — Estocou mais algumas vezes, contraiu seu abdômen e, por fim, sujou todo o rosto de Jimin e teve sua boca cheia do gozo do seu ruivo.
— Aah, caralho, porra, que gostoso, você é tão delicioso, Jimin. —Sentindo seu cheiro doce misturado com seu suor, observou os pequenos espasmos que o ruivo dava enquanto acariciava devagar sua glande vermelha e inchada depois de ter gozado. — Delicioso. — Sorriu ladino com a imagem do seu íncubos, satisfeito e todo sujo com a sua porra.
Depois de tudo, ficaram em completo silêncio por alguns minutos.
O clima não era de tensão, pelo contrário, era um silêncio gostoso, um clima caloroso pós sexo, e os dois sentiam isso.
— Foi incrível, meu amor, espero que tenha gostado tanto quanto eu. — Abriu um sorriso pequeno, suas nuances verdes brilhavam em pura euforia, seus fios vermelhos colados em sua testa mostravam vestígios de uma foda maravilhosa, e isso inflava o ego de Jungkook.
— Com toda certeza eu gostei, e espero que essa seja nossa primeira de muitas. — Deixou um selar na boca de Jimin e logo em seguida o puxou para se deitar em seu peitoral.
— Mas tem uma coisa... — Parou, deixando leves caricias sob a bochecha do maior.
— O que coisa, linda? — indagou o outro, que o olhava com os olhos quase se fechando pelo cansaço.
— Você irá vir morar comigo? — Jungkook pensou e lembrou que seu pai o tinha posto para fora de casa.
— Relaxa, ruivinho, depois eu resolvo isso com o velho ranzinza, ele não tá louco em colocar minhas coisas na rua. — Sorriu para o outro e deixou um leve selar em sua testa. — Sabe, você está sendo a melhor escolha que eu fiz em tempos, não quero que vá embora, quero passar todos os dias que eu conseguir ao seu lado — comentou enquanto fechava seus lumes vagarosamente.
Jimin sentiu o pesar das palavras, já que por mais que quisesse muito ficar, sabia que essa era uma decisão que somente Satã poderia tomar, e isso o preocupava.
— Eu não vou embora, Jeon, prometo. — Levantou o rosto para o admirar, mas o que viu foi um lindo moreno em um sono profundo.
Passou levemente seus dígitos pela testa do maior, tirando alguns fios que se encontravam caídos, dando vista ao seu rosto por completo em sua mais pura perfeição.
— Eu prometo, meu querido.
• Uma pessoa que se caracteriza como manipuladora emocional também normalmente é associada com adjetivos como os exemplos citados a seguir: Agressividade; Persuasão; Teimosia; Pensamento Crítico; Imagem de Inocência; Distorcem os fatos; Impõem a culpa aos outros; Minimizam os problemas dos outros; E etc...
Seu pai, como o "mais responsável", cuidou de seu filho o colocando dentro da igreja para servir ao senhor.
Uma coisa que cabia dizer que não serviu de nada.
Agora, sentado em seu escritório lendo a Bíblia e lembrando do que presenciou noite passada, sentia repúdio, nojo, antipatia, relutância, rancor, aversão e todos os sinônimos possíveis do seu próprio filho.
Já dizia em 1 João 3:4: "Todo aquele que vive habitualmente no pecado também vive na rebeldia, pois o pecado é rebeldia." Repetia em seu intelecto, enquanto os gemidos de depravação se repetiam em sua memória.
— Aquele malcriado, desaforado, atrevido, garoto traquino e insultuoso, se eu pudesse o mandar para outro lugar bem longe daquele demônio, eu o faria.
O homem de cabelos grisalhos do tempo e do estresse só faltava arrancar seus fios de tanto desgosto.
Mas, ao escutar o ranger da porta, sentiu sua pressão ir pelas alturas.
— Não pode ser ele, eu o avisei para não pisar aqui novamente. —Coçou a cabeça e se levantou, arrumando seu belo terno azul marinho Armani.
O soar de vozes vindas da sala era bem presente, e isso fez com que Jeon No-Min sentisse seu coração pulsar mais rápido em seu peito.
Jungkook havia chegado em sua casa depois de ter bebido duas garrafas de vinho ao lado do seu ruivo, este que não parava de rir das baboseiras que saíam de sua ilustre boca ao seu ver.
Aqueles lábios finos com uma pintinha em baixo era tão lindo de ser apreciado, mas que, quando melados de álcool, saíam tantas bobagens.
Frutos de uma má criação ao longo dos anos.
Quem dera ele ter sido criado por sua bela mãe, esta que Jimin já havia conhecido.
— Que arruaça é essa aqui na minha sala?! — esbravejou, irritado, descendo a escada.
— Oooooi, papai, vim buscar minhas coisas, meu amor — o moreno mais novo dizia enquanto sorria grandemente, esbarrando às vezes em alguns móveis.
— Jungkook, pelo amor, calma. — Jimin tentava o segurar, mas falhava miseravelmente quando o maior desviava de seus toques e ia de encontro ao seu pai.
— O que você está fazendo dentro da minha casa, seu miserável?
Jimin fingiu ter sido ofendido, tocando em seu coração e esbanjando um olhar triste que ia de encontro ao chão, mas logo esboçando um sorriso perverso nos lábios cheinhos.
— Isso bem que poderia me atingir, mas tudo que sai da sua boca não faz um pingo de diferença para mim, "sogrinho". — Os olhos de No-Min quase saltaram de sua face.
— Papai, não fale besteiras para o Jimin, ele está comigo agora — disse enquanto o abraçava desengonçadamente e deixava selares em seu pescoço, isso causava ânsia em seu pai, que quase teve um colapso ao ver tal cena.
— Que Deus possa os levar para o seu e perdoar todos os vossos pecados, seus depravados! Pai, você sabe todo o esforço que eu tive para cuidar deste imprestável, e agora ele me causa decepção ao se deitar com outro homem, eu peço perdão por ele, Senhor.
Levantava as mãos juntas para o céu enquanto clamava por perdão, não passava de uma figura patética ao ver de seu filho e do íncubos.
— Filho, pelo amor de Deus, não vá com ele, pense em sua mãe, ela iria querer que vivêssemos em harmonia, eu prometo mudar e tentar ser um pai melhor para você, te dou casa, comida e tudo que você precisa, não vá. — Jeon tentou apelar com manha, pois sabia que a mãe de Jungkook era um tema sensível para si.
— Se fode, filho da puta, você nunca foi um pai para mim, e Deus está de prova, espero que você morfe aí sozinho, e não ouse falar na mamãe novamente, ou eu mesmo vou quebrar todos os dentes dessa sua boca murcha, velho seboso.
— Você sabe que Satã não terá piedade de você depois do que fez, não é, Jeon No-Min? — Jimin se dirigiu ao mais velho com uma carranca nada boa. — É melhor não se intrometer entre o Jungkook e eu, ou seu destino com toda certeza não se prolongará na terra.
O moreno mais velho o olhava com desprezo, seu subconsciente martelava o que ele teria feito para receber tal ameaça, logo depois de lembrando de tal fatalidade.
— Você não sabe de nada, é melhor ficar longe do meu filho. —Apontou em direção ao ruivo, mas seu dedo foi agarrado por seu filho, que mal conseguia se manter em pé.
— Não encoste nele, ouviu bem? Ele é meu, e você precisa ficar longe, seu monstro.
Jungkook gritava, parecia lembrar de alguma coisa que Jimin não tinha conhecimento, mas isso não era de tal importância no momento.
— Jeon, pega logo suas coisas e vamos. — Passou a ponta dos dedos pelos fios desleixados que caíam sobre o rosto do moreno.
— Pra onde pensa que vai levar meu filho? — Pegou no ombro de Jungkook.
— Filho? Parece que você não se recorda do que me disse noite passada, né, ranzinza? Deixa que eu vou te recordar. — Segurou a mão do seu pai o deixando frente a frente com si. — "Isso é arte do Satanás, seu depravado, um filho meu não estaria fazendo esse tipo de atrocidade, estou te deserdando, vou deixar suas roupas na rua, e espero que você as busque quando eu não estiver em casa". — Fez sinal de aspas com os dedos.
— Caralho, meu bem, que boa memória para um bêbado. — Pôs-se a rir, e logo depois puxou Jungkook de perto do velho.
— Mas é que, você... Ele, eu não sabia o que fazer naquele momen... — Teve sua fala cortada por seu filho.
— Agora não adianta mais, eu vou embora. — Saiu, deixando os dois na sala se encarando com ódio nos olhos.
— Você não vai levar meu filho. — Soltou enquanto chegava cada vez mais perto do ruivo.
— Eu vou, com toda certeza eu vou, não deixarei que você faça o mesmo que fez com sua esposa — despejou em cima do Jeon mais velho um de seus maiores pecados e arrependimentos.
— Você não sabe de nada — disse, enquanto remoía o seu passado que lhe atormentava.
— Eu sei bem mais do que você pensa.
Jimin, por ser muito próximo de Satã, tinha seus privilégios, e um desses era saber o pecado obscuro das pessoas.
Jimin um tempo atrás ousou seguir Yoongi por um de seus passeios pela terra, mas ao presenciar um crime e ter sido descoberto por seu mestre, foi proibido de voltar a terra.
Muitos pensavam que não, mas o ruivo era mais esperto do que parecia, deixou com uma criança um colar de proteção, uma de suas joias mais raras, fazendo com que ela não tivesse o mesmo destino que sua mãe.
Esse passado voltou à tona quando conheceu Jungkook, a mesma criança de 25 anos atrás.
— Acho bom você ficar longe, não sabe o que eu sou capaz de fazer. — Empurrou levemente o peitoral do mais velho, que para ele foi bem mais que um leve empurrão.
—- Vamos, Ji, já peguei tudo. — Jungkook chegou esbarrando no ombro de seu velho para que saísse de seu caminho e chegasse mais rápido até o seu ruivinho. — Espero não ver sua cara rabugenta tão cedo, palhaço. — Pegou nas mãos do seu baixinho e seguiu caminho adiante.
— Estou perdido. — O velho ranzinza batia com sua palma em sua testa, totalmente desnorteado com o acontecido de minutos atrás. Sem saber o que fazer, decidiu apelar para o álcool, sua melhor solução de sempre.
— Jeon, pega leve, eu ainda quero me alimentar um pouquinho antes que você capote.
— Está esperando o que para usufruiu de mim então, ruivinho? Se quer que eu te foda, é só dizer. — Sorriu maliciosamente de canto enquanto se levantava da cama e baixava sua calça, e ficando apenas com sua box.
— Jeon, faz assim não, eu fico molhado só de ver seu corpo delicioso. — O ego inflado de Jungkook aumentou drasticamente ao ver seu ruivo engatinhando em cima da cama até está em sua frente. — Eu quero tanto por minha boca aqui — falou e logo depois passou sua língua por cima da box branca do maior, este que vibrou pela intensidade do tesão de seu ruivo.
— Então coloque, ele está esperando para foder sua garganta, amor. — Segurou os fios ruivos, os deixando de lado para ter uma melhor visão do rosto do menor.
Jimin, totalmente hipnotizado com a marca molhada que deixou anteriormente, abaixou a box e teve a visão do cacete já ereto batendo sobre o abdômen do seu homem.
— Delicioso. — Passou a língua no falo, da costura até a glande, sentindo seu sabor adocicado, este que o proporcionava cada vez mais vontade de sentar naquele cacete.
— Chupa, Jimin — ordenou com a voz mais grossa que o habitual e foi acatado com maestria, pois o ruivo o engoliu inteiro, fazendo com que seu pau batesse contra sua garganta.
Jungkook mais que depressa ousou dar pequenas estocadas, não parando quando começaram a escorrer lágrimas grossas dos olhos do menor, este que não deixava de o engolir por nada.
Estava se deliciando, pegou a extensão e começou a masturbá-lo com movimentos giratórios com as mãos, batia a cabeça vermelhinha em sua língua, sentido se sabor que não parava de derramar por sua libido extrema.
— Jimin, amor, você tem uma boca tão quentinha e gostosa, eu amo socar tudo nessa sua boquinha deliciosa — manhou, enquanto sentia breves gemidos vibrarem em seu pau, fazendo seu ápice chegar cada vez mais.
Jimin subia e descia escorregando sua língua pelo falo molhado, masturbando enquanto sugava a cabecinha inchada e com a mão livre apertava a bunda desnuda do moreno, este que dava pequenas reboladas e estocadas enquanto tinha seu pau entregue.
— Já chega, vem aqui. — Puxou Jimin para cima de si enquanto se posicionava sentado na cabeceira da cama, chupou seus dedos e sem demora os introduziu no orifício piscante do ruivo. — Me quer tanto assim que nem finge, seu safado. — Sorriu e mordiscou em seguida o inferior gordinho do menor.
— Eu quero, me fode logo — suplicou enquanto rebolava no colo do moreno.
— Eu não vou te foder, você vai se foder no meu pau, quero sentir o seu cuzinho me engolindo inteiro. — Retirou os dedos e pegou o lubrificante da mesinha de canto, passando por toda sua extensão e logo em seguida encaixando na entrada do seu ruivinho. — Senta, amor, se fode no meu caralho. — Passou a mão no pescoço de Jimin e apertou, fazendo com que ele sentasse com tudo, esfolando seu cacete como nunca antes.
— Ahn, amor, tão fundo — falou enquanto quicava e rebolava em cima da rola grossa que o rasgava.
Jimin circulou os braços sob os ombros do moreno, esse que segurou sua cintura, o ajudando com o ato profano de perversão e tesão.
— Você senta igual uma putinha, amor. — Riu ladino enquanto acariciava as bandas recheadas de carne do ruivo. — E geme igual uma cadela. — Ouvia cada soar gostoso que ressonava da boca do menor em seu ouvido e aquilo para si era como as trombetas dos anjos. — Continua, vai, eu estou perto — anunciou enquanto movia seu quadril para cima, com movimentos brutos e extremamente deliciosos.
— Eu também estou perto. — Pousou sua mão sob seu falo esquecido e começou a se tocar enquanto sentava no cacete do seu moreno.
— Hmm, ah, caralho! — Gemeram no momento seguinte em que ambos gozaram juntos.
Jimin descansou a cabeça no ombro do maior e logo em seguida ficou surpreso com o que foi dito.
— Ji, o que nós somos agora? — perguntou timidamente enquanto alisava a costa do outro.
— Como assim, meu amor? — Levantou o rosto para olhar sua face avermelhada pelo ato anterior.
— Tipo, somos o quê? Ficantes, amantes, amigos com benefícios ou... — Pausou por um breve momento. — Namorados?
Jimin encolheu levemente os ombros, sabia que no momento não poderia ter relações desse tipo com ninguém, mas seu subconsciente dizia o contrário.
— Você quer namorar comigo, Jeon? — perguntou baixo enquanto esperava por sua resposta ansiosamente.
— Eu... Quero, Ji, quero muito. — Suas bochechas se tornaram rubras e seu sorriso aumentou.
— Então pronto, somos namorados. — Sorriu e em seguida foi apertado. — Calma, Jeon, você ainda está dentro de mim.
Os dois começaram a rir e se puseram a ficar juntos pelo resto do dia, aproveitando o pouco tempo que ainda os restam.