Tamanho da fonte: |

Revisada por: Calisto

Finalizada em: 28/09/2024

Flagra nos Bastidores: Louis Partridge Espia
“Climinha” entre e Freddie
O'Connor – Fogo no Triângulo Amoroso?

As câmeras capturaram o galã Louis Partridge (22),
visivelmente atento e insatisfeito (leia-se:
enciumado), enquanto Freddie O’Connor (35) e
(34), sua parceira romântica nas
telonas, trocavam olhares intensos e palavras ao pé
do ouvido nos bastidores de uma grande
premiação!🔥

Estrelas do clamado drama Entre Sombras,
e O’Connor vivem um casal preso em um
casamento em crise, enquanto um jovem escritor,
interpretado por Partridge, balança as estruturas
dessa relação. Mas será que a tensão dramática
saiu das telas e invadiu a vida real? Será que
estamos testemunhando o início de um triângulo
amoroso fora do script? 😱

tinha toda certeza que iria desmaiar. Ou esganar Louis.
Seria insanidade dizer que ela não havia reparado na cara de desgosto dele durante a premiação, principalmente quando Freddie a segurava pela cintura e sussurrava o quão talentosa a sua “co-star” era, e como gostaria de ter a oportunidade de protagonizarem mais uma trama. “E se der, com um casal verdadeiramente feliz”, O’Connor tinha gargalhado e ela o acompanhou, rindo na direção da câmera.
Mas a foto em que eles riam, com Freddie sussurrando em seu ouvido que olhasse para câmera à sua esquerda, havia sido tirada de foco pela imagem de Louis logo atrás deles. Na foto, o rapaz exibia uma expressão que misturava concentração e uma leve tensão. Seus olhos fixos neles dois e o lábio inferior preso entre os dentes, mascarando seu indiscutível ciúme. No entanto, já o conhecendo bem, sabia que a tensão silenciosa na face de Louis refletia o seu desconforto e a insegurança de a ver tão próxima de Freddie ou qualquer outra pessoa.
E ela se sentiria culpada por o deixar assim se os comentários no post não fizessem a sua barriga revirar e certa vergonha lhe pressionar:
“Tadinho… Ele deve ter confundido o roteiro do
filme com a vida real!”

"Aposto que ela tá pegando ele só pra ver se
consegue se sentir na casa dos 20 de novo”

“Alguém avisa que daqui a pouco ele vai cuidar
dos filhos e dela ao mesmo tempo!”

E foi a existência de pessoas como aquelas, com comentários etaristas e absurdos assim, que levaram a resistir aos avanços de Louis até não conseguir mais, mesmo que ela lhe desse uns cinquenta sorrisos por dia durante as gravações do filme, abobada com o talento e maturidade do rapaz apesar da pouca idade. havia iniciado sua carreira um pouco mais nova que Partridge, e gostaria de ter o mesmo senso de responsabilidade e comprometimento que ele na época. Os seus anos em Hollywood haviam sido regados a festas e amizades que não lhe agregavam nada, e que, até pouquíssimo tempo, ela não tinha coragem de se livrar.
No entanto, Louis era como uma brisa fresca para ela: cheio de vida, brincadeiras e todo um senso de descobrimento que a encantaram de primeira, mesmo com muita resistência. até ouviu falar que ele tinha uma namorada, uma cantora nova que tinha saído da Disney ou coisa do tipo, e talvez tenha até conhecido a menina em um jantar que Jessica Chastain deu para comemorar o início das gravações do filme, mas não se lembrava dela em momento algum após o jantar. Ela somente lembrava de ter encontrado com Louis na varanda e de dividirem um cigarro, o único que ela tinha na bolsa. Ele até tirou uma foto da marca do batom vinho dela no pequeno cilindro.
E, enquanto ele era um profissional muito responsável e dedicado ao seu trabalho, Louis ainda era um jovem. Era intenso, implicante, desconhecia o significado de espaço pessoal e claramente queria a atenção de a qualquer custo. Para o azar dela, ele havia conseguido sua atenção indivisível em uma noite enquanto estavam gravando cenas na praia e ficaram em uma casa pertinho da areia. Quando todos se recolheram e ela escolheu ficar observando as ondas, Louis havia se juntado a ela, feito uma brincadeirinha aqui, outra ali e conseguido o que queria: um beijo longo, cheio de desejo, e uma noite inesquecível em uma linda e paradisíaca ilha grega.
Em Londres, durante o resto das filmagens, o contato entre eles permaneceu após o voto de silêncio que implorou que ele aceitasse. “Vamos fingir que aquilo não rolou” virou um “Essa é chave do meu quarto do hotel” e que se transformou em “Só até as gravações acabarem” depois em “Estou em Nova Iorque, e você?” então em “Nós não temos nada sério, Lou” que perdurou até o atual “Pelo menos até o lançamento do filme”. E, para ser o mais sincera possível, ela não sabia qual outro prazo dar para ele. Ou se ele aceitaria mais um após tanto tempo sendo enrolado por ela.
Uma noite, em um hotel fenomenal em Madrid, enquanto ela estava do lado oposto dele em uma banheira, Louis havia questionado se ela sentia tanta vergonha assim de estar com ele. E, por mais que ele tenha tentado rir e deixar o ambiente leve após a pergunta, não havia como retirar aquilo da cabeça dos dois.
não sentia vergonha dele, mas de si mesma, que, após tantos relacionamentos de merda e que fracassaram, acabou encontrando algo que lhe fazia sentir viva e feliz em um rapaz doze anos mais novo cuja diferença de idade era uma das tramas principais do filme que eles se conheceram gravando. Ela se sentia preocupada por estar roubando a juventude dele, ou o enganado, ou bancando uma de Sam Taylor-Johnson ao namorar Louis. E os comentários que enchiam os posts onde ele aparecia tão incomodado com Freddie O’Connor eram a prova disso: Louis merecia estar com uma mulher mais nova, um pouco menos vivida que ela. Mais nova, mais nova, um pouco mais nova e, quem sabe, mais nova.
Ela se levantou do sofá com tremenda irritação, chutando as pantufas para longe ao andar e seguir na direção de seu quarto, procurando uma troca de roupas, pois, muito em breve, a razão da sua irritação e dos futuros cabelos brancos chegaria. havia enviado uma mensagem, somente lhe pedindo que fosse até seu apartamento. Sem razão nem nada. Porém, não duvidava que Louis chegaria com uma sacola da CVS com camisinhas e um chocolatinho para “acalmar o seu dragãozinho” como o idiota havia dito uma vez. Enquanto calçava as meias para evitar o piso frio, a campainha tocou e vestiu a camiseta de pijama que achou no armário, seu sangue fervendo ao agarrar o celular de cima da mesa e zarpar até ele.
Ao escancarar a porta, a primeira coisa que viu não foi a face do meliante, mas um saco da CVS. Dessa vez, ao puxar a sacola, ela realmente quis esganar o britânico mais jovem, mas apenas segurou o celular na cara dele, o obrigando a ler o post.
— Puta merda, neném — Louis reclamou, tocando na tela e diminuindo o brilho. — Quer me cegar? — Claro. Jovens e suas telas com luminosidade baixa, ela quis revirar os olhos. — Tendi não.
Louis era, sem dúvidas, um dos caras mais lindos que havia visto na vida. Com os lindos olhos castanhos, um sorrisinho quase sempre malicioso e uma cara de quem iria aprontar. Jovem e lindo e sedutor. Louis Partridge era uma emboscada que ela havia caído de bom grado e de outras formas. E, agora, teria de aguentar as consequências de não tão somente ter nutrido sentimentos por ele, mas ter fortalecido os dele por si.
— Quer se explicar? — Ela ofertou apesar da culpa, erguendo a sobrancelha para ele.
O rapaz, fingindo-se de bobo, olhou ao redor e cutucou a sacola ainda na mão dela.
— Eu amo a minha namorada e vim visitar ela. — Louis deu de ombros. — Obviamente.
— Senta! — brigou, apontando para dentro e batendo a porta atrás dele.
— Sim, senhora! — ele concordou e passou por ela após um beijinho no canto da boca.
Há poucos meses, Louis havia aparecido com esse novo papo de amor para cima dela. Ele a dava um beijinho antes de ir embora, e dizia que a amava. Mandava corações nas mensagens e até trocou o contato dela para “minha gatinha linda do <3” (com letras minúsculas pois maiúsculas eram formais e coisa de velho). E ele até lhe lembrava de tal “amor” todas as noites e manhãs: “bom dia, neném. te amo. manda fotinha do peito pra mim depois”. Era ridículo e ela detestava três coisas nisso: o fascínio de Louis com seus seios, o fato de ele sempre ressaltar o tal amor por ela e a sua incapacidade de retribuir os votos.
O problema era que não lhe faltava amor e carinho por ele, mas coragem de confessar tal sentimento e ainda assim querer manter o relacionamento nas sombras. O nome do filme que gravaram não podia vir mais a calhar.
Uma vez, ele tinha até mesmo a chamado de amor! “Amor, você acha que a gente namoraria no ensino médio igual aquelas trends do Tiktok?”. E quando reprovou o termo que ele utilizou, Louis reformulou a pergunta sem sentido mesmo assim: “Tá. Vida, você acha que a gente namoraria no ensino médio igual aquelas trends do Tiktok?”
— Olha isso aqui, Louis. — respirou fundo ao jogar o celular no colo dele. Partridge suspirou e passou a mão no cabelo bagunçado e sedoso ao dar uma olhada na manchete. Dizer que o rapaz não ligava seria um grande acerto. Ela revirou os olhos e colocou as mãos na cintura, a teimosia dele e a sensação de que às vezes estava puxando a orelha de um adolescente era o que mais detestava no arranjo entre eles. — Qual a necessidade dessa cara pro Freddie?
— Vou responder com outra pergunta — Louis informou ao colocar as botas imundas em cima da mesa de centro dela. sentiu a pálpebra tremer quando ele também dobrou os braços atrás da cabeça, completamente despreocupado com o deslize. — Para que a mão na tua bunda?
A outra coisa que ela detestava (ou achava hilário, dependendo da ocasião) era o palavreado chulo dele. E como ele lembrava ou tinha visto que Freddie tinha tocado na bunda dela, não fazia ideia, mas mediante a clara expressão de incredulidade dela, Lou deu de ombros. Cínico.
— Não gosto de gente olhando e pegando no que é meu — ele se justificou.
— É o que, moleque? — a atriz exigiu, agarrando a gola da camisa dele, boquiaberta.
Louis só deu um sorrisinho travesso antes de soprar, fingindo sofrimento:
— Faz assim não que eu fico duro e isso vira um problema nosso… — ele choramingou e ela o soltou de imediato, atingindo o limite de sua impaciência.
Esse era um grande problema no relacionamento que Louis tanto queria: ele ainda era tão imaturo! E quando assuntos sérios surgiam, sempre tentava os contornar com humor ou sequer os enfrentava, de forma que o seu mantra de “só deixar acontecer” enlouquecia.
— Sai daqui. — se afastou, balançando a cabeça. Foi estupidez da sua parte pensar que poderiam ter um diálogo maduro, principalmente quando a teimosia e o ciúme de Louis conseguiam falar mais alto, e a paciência dela com a situação estava no limite. — Não quero mais papo com você hoje, Louis. Não tenho nem paciência mais para essas suas gracinhas!
Quando estava virando na direção da porta, preste a abrir para o enxotar, sentiu o corpo esguio e quente dele envolver o seu, o perfume delicioso enchendo o ar ao seu redor. E foi bem fácil querer desistir de o mandar para a casa do chapéu.
— Vou nada — ele se negou, sussurrando bem no pé do ouvido dela, deixando um beijinho estratégico logo abaixo do lóbulo, aproveitando para lhe dar um cheirinho no pescoço. E se fez de sonsa quando o corpo todo se arrepiou só pelo toque dele, sua mão no trinco quase falhando. — Se bem que a gente nem precisa falar nada, né? — Louis insinuou o seu objetivo de distraí-la do problema que enfrentavam.
— Como se você não abrisse essa boca de sacola no momento que metesse em mim! — gargalhou, girando o trinco e empurrando a porta, se desvencilhando dele e lhe indicando a serventia da casa. — Tchau, Louis…
— Meter? Você falou meter? — Ele também riu, fingindo que iria sair somente para agarrar os quadris dela, um sorrisão em seu rosto jovem e iluminado por algumas sardas. colocou suas mãos sobre as dele, fazendo um esforço mínimo para se desvencilhar de Louis novamente quando, na verdade, também achava graça de como tinha adicionado algumas palavras novas em seu dicionário por causa dele. — Quem fala isso sou eu! — o moreno exclamou, sorrindo cheio de orgulho. — Olha, eu falo meter, comer, foder, mamar...
— Cala a boca, menino! — ralhou, horrorizada com o vocabulário que o mais novo exibia livremente com a porta de seu apartamento aberta. Sophie Turner era sua vizinha de porta! — Que palavreado sujo, Lou! — ela brigou ao fechar a porta atrás de si, sendo prensada na madeira de imediato, o sorrisão lindo de Louis a impedindo de reagir como queria.
— Isso! — Ele gargalhou, satisfeito consigo mesmo. — Você fala: sexo, transar... coito!
O ator fingiu sentir dor com o tapa em seu braço, mesmo que tenha sido leve.
— Eu nunca falei coito!
— Falou naquele dia que foi na emergência depois que a gente fez aquele negócio que você não me deixa falar o nome porque é feio e chulo, mas começa com “comer o seu…” — Louis emitiu um sonzinho e quis morrer. O dia que ele a convenceu de que anal era tranquilo e ela quis o matar. Não era nem um pouco tranquilo, podia garantir. — Naquele dia, você falou para aquela enfermeira lá que foi durante o “coito”. Nome mais feio do que o outro, na minha opinião.
— E nem era pra você ter ido comigo, Lou… — Ela suspirou, encostando a cabeça na porta.
— Mas eu fui! — O orgulho dele por a acompanhar ainda era grande, tão grande como o seu sorriso quando o médico perguntou quem ele era e o próprio se autodenominou como “namorado” de , mas não tão maior do que quando o médico comentou que o desconforto dela podia ser pelo tamanho dele, mesmo que tenha pedido para ser sedada e jurou que nunca mais deixaria ele fazer algo do tipo. — E descobri que você fala coito, igual à minha vó.
— Eu queria ser a sua avó, assim eu já estava no inferno e não aqui com você.
— Minha vó tá vivíssima, tá? — Louis a informou, abraçando a cintura dela e a afastando da porta. Ele havia cruzado a cidade em trinta minutos para estar ali e a ver, e se falar de sua avó a faria deixar de birra, ele podia até enumerar todos os medicamentos da velhinha. — E ela faz 64 anos mês que vem. — o olhou com os olhos arregalados. — Vem comigo na janta de comemoração? — O convite a fez rir apesar de tanta revolta.
Louis definitivamente iria a deixar louca em algum ponto. E ela sabia que não iria se importar tanto.
— Meu Deus, a sua avó está viva. — cobriu o rosto, preocupada. — Louis, você é um menino — ela choramingou, se deixando descansar contra o peito dele. Lou lhe beijou na bochecha, mesmo detestando se chamado de “menino” por ela. — Eu vou pro inferno…
— Me leva contigo, linda — ele perturbou de novo, descendo os beijos para o pescoço dela e reconhecendo uma das marquinhas que havia deixado na noite da premiação quando se irritou com a falta de caráter de Freddie O’Connor. resmungou, lembrando-se que sua maquiadora fez um bico enorme ao ver o chupão.
“Não estamos velhas demais pra deixar os caras marcarem território?”, Ivanka tinha indagado e quis desaparecer da face da Terra apenas ao lembrar daquilo, mas os beijos de Louis na sua mandíbula lhe fizeram escolher adiar tal possibilidade por um momento. Ela prendeu a respiração ao sentir as mãos largas dele em sua cintura, massageando a carne macia por cima da camiseta. Magrelo maldito. Ela se fez de boba, suspirando e ignorando ele, mesmo que Louis fizesse o possível para não ser ignorado.
— Se você continuar agindo assim, as pessoas vão descobrir sobre a gente. — lhe lembrou, balançando a cabeça e arqueando o corpo quando os dedos longos dele encontraram os seus seios, massageando-os por cima da roupa.
— Me lembra de novo por que isso ia ser ruim? — Partridge pediu, sorrindo como o cafajeste que era, deslizando as palmas para os quadris de , a segurando mais contra si. Louis amava o calor do corpo dela no seu.
— Para de ser sonso, Lou. — A pergunta boba a fez suspirar e se afastar dele, trancando a porta e saindo na direção da sala outra vez, tentando ignorar o calor no centro de suas pernas e como sentia falta dos beijinhos em sua garganta.
— Não tô sendo sonso, ! — Louis bateu com as mãos nas pernas, exasperado. Com Freddie tão perto dela a todo tempo, com querendo o afastar e seu carinho por ela crescendo, ele não conseguia evitar se sentir um idiota pelo segredo que guardam. Se sentiria ainda mais se não soubesse exatamente o quanto ela gostava dele e como fazer tudo às escondidas também lhe afetava. — Eu tô sendo sincero! — ele falou alto, quase esbarrando na mulher quando ela mudou de ideia e decidiu ir para a cozinha. Precisavam se acalmar e ela estava ficando louca com a situação. — Eu gosto de ti. Tu gosta de mim. E pro caralho quem tiver problema com isso! — fez um “shiu” alto para ele, preocupada com os vizinhos ouvirem os dois.
Louis, ainda assim, foi maduro e reagiu como esperado: mandando língua para ela.
— É crime eu te amar? — ele prosseguiu com o discurso que ela já conhecia bem, a ignorando quando a atriz revirou os olhos para as gracinhas dele em um momento tão sério. — É crime você me amar? — Ela abriu a boca para retrucar, dizer que ele estava se excedendo, mas a carinha dele a fez evitar ser maldosa. Como diria que não o amava? Louis estava realmente disposto a arriscar a sua imagem e seus fãs por ela. Ela seria louca se levasse isso tudo na brincadeira. — Não? Então o que tá impedindo a gente? — Cavalheiro, o rapaz segurou a porta para pegar uma jarra de suco na geladeira. Ele foi mais irritante ainda e indagou: “É sem polpa?” quando viu o suco de laranja, sendo respondido com um olhar incrédulo dela. — É sério que vai ser um monte de adolescente iludida ou uma porrada de mulher mal comida que vai fazer a gente jogar fora essa química? — Louis deu continuidade, como se não tivesse interrompido seu belo discurso para saber se o suco era sem polpa. — A gente vai ficar nessa situação por causa da opinião de gente desocupada na internet? Sério?
lhe serviu um copo de suco, dando um suspiro quando ele aceitou de bom grado.
— Na sua idade... — ela iniciou e o viu fazer uma careta ridícula. Louis detestava quando a conversa ia pra esse lado. — Escuta, gen z! — Os estalos de dedo o fizeram revirar os olhos. — Na sua idade, eu estava colocando fogo em Hollywood e deixando os meus agentes malucos com escândalos de namoro — lhe lembrou, apoiando as mãos na pia da cozinha. — Por isso, eu não quero que você fique preso a mim tão rápido. — detestou dizer aquilo. Queria Louis preso nela. Queria ficar com ele por muito tempo: rindo das bobagens que ele falava e recebendo todo o amor que ele lhe podia dar. — Estou querendo dizer que você merece curtir mais.
— Confia em mim: eu curto muito a gente. — Partridge colocou o copo em cima da pia, se aproximando dela novamente, olhos arregalados para que pudesse transmitir sua sinceridade. — Sério.
— Não vai me culpar depois? — indagou com seriedade.
O jovem ator tinha um futuro incrível pela frente e ela não se perdoaria se fosse a causa de uma reação maldosa da indústria ou de seus fãs. Louis merecia muito mais do que ela sentia que podia lhe ofertar sem afetar negativamente a carreira dele.
— Não! — Louis lhe garantiu, um sorriso vitorioso ameaçando lhe escapar quando segurou no rosto alheio e ela não se negou o toque, apenas suspirando. E suspirando de novo e de novo quando ele a beijou, fazendo questão de pressionar longos selares no fim do beijo casto. — De nada!
— Prometa, Lou — cobrou, segurando os pulsos magros dele e sorrindo assim que o mais novo revirou os olhos, cansado de ter de repetir a mesma coisa mil vezes: não iria se arrepender dela. Nunca. Nunca mesmo.
— Prometo. — Ele ergueu o dedo mindinho e ela fez o mesmo, selando a promessa. Louis beijou a bochecha dela antes de prosseguir: — E quanto ao Freddie?
— O que tem o Freddie? — O arregalar de olhos de Louis foi o suficiente para a mulher se situar. E também dar de ombros, para o horror dele. — Lou… Sabe que nós nos conhecemos há muito tempo. Ele é um amigo de anos! — se justificou, mesmo ciente que o papo não colaria. Ela iria sentar com Freddie em breve e ser clara com ele sobre seus avanços. Céus, O’Connor não tem uma namorada? Ela podia jurar que sim. — Tudo bem que ele flerta mais do que devia, mas é coisa dele.
Louis deu um riso de escárnio, incrédulo com a inocência de quem se dizia mais vivida.
— É coisa dele pegar na mulher dos outros? — o britânico cobrou, erguendo a sobrancelha.
— Seria se ele soubesse da gente — barganhou, ainda que ela não tivesse pronta para ter aquela conversa com Freddie. Ele faria muita graça sobre a ironia de tudo. — Eu tenho certeza que ele seria mais respeitoso.
— Pronto! — ele disse alto, se desvencilhando dela e pegando o celular no bolso do jeans. quase gritou quando ele começou a digitar algo no aparelho. — Vou mandar uma foto nossa pra ele! — Louis avisou, disparando na direção da sala, apavorado que fosse seguido ou impedido. Ela apenas suspirou, esfregando a nuca e dando o braço a torcer. — Aquela em Paris que você está toda gostosona com aquela camisola branquinha!
Se Sophie Turner iria se preocupar com os gritos de Louis, ela nunca saberia.



FIM


Nota da autora: Oie! Espero que tenham gostado da fic! Ela foi um surto que escrevi em 3 dias KKKKKKK
De qualquer forma, não deixem de comentar ou me dizer a opinião de vocês lá no meu instagram (@autoraelis)! <3

Se você encontrou algum erro de codificação, entre em contato por aqui.



Barra de Progresso de Leitura
0%