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Atualizada em: 11.11.2024

Bangkok, Tailândia 05 de janeiro de 2002

Era Janeiro, todo começo do Ano na Agência PENTAGON sempre começavam com um café da manhã para os funcionários, mas naquele começo do Ano de 2002, o Presidente ia começar apresentando os novos contratados para trabalhar na Agência entre os 4 e para a surpresa do Max, tinha um homem bonito, com cabelo curto preto, um belo corpo, tinha um sorriso lindo, O Tul começou seu discurso: — Olá caros colegas me chamo Tul Pakorn Thanasrivanitchai mas podem me chamar de Tul, tenho 27 anos. Eu trabalhava em uma cafeteria há 2 anos, mas não era o emprego que eu desejava ter até que me disseram que estavam contratando nessa Agência, resolvi me candidatar a essa vaga de emprego, nem esperava que me chamassem e espero fazer novos amigos. Enfim, este sou eu.


Na receção num Canto do Lado esquerdo, uma Colega chamada LAURA ficou olhando o novato chamado TUL PARKON.

O Presidente MARCELO é dono da Agência Pentagon chegou e disse: — Caros funcionários, espero que as festas de final de ano foram maravilhosos(a)s em suas casas, mas esse ano resolvi fazer diferente, apresento a vocês seus novos colegas. Sejam Bem Vindos. Bom trabalho pra todos e tenham um excelente dia.

— Igualmente senhor. Tul vem por aqui.

Todos foram para seus devidos trabalhos em suas posições, Laura ficou de apresentar o lugar onde Tul iria trabalhar e pra surpresa de Max teria que trabalhar justamente com ele lado a lado, mas Max não gostou nem um pouco de dividir sua mesa com o mais novo Colega Tul Pakorn. Mas como dizem Os Opostos Se Atraem de maneiras diferentes que são incompreensíveis que nem as leis da atração conseguem explicar como duas pessoas opostas podem dar tão certo.

A prova disso será TUL PAKORN que terá que conviver com uma pessoa que é oposto a ele, mas não será nada fácil para ele fazer com que Max fique seu amigo. Mas depois de um tempo de convívio com Max, logo Tul se viu atraído pelo colega Max mas ele não sabe que ele é Gay e que Max também se sentirá atraído por ele. Mas Tul terá que enfrentar seus medos e inseguranças a fim de ter um romance com Max e se quiser ser feliz com Max e ter um futuro com ele. Mas nem tudo será um mar de rosas na vida de ambos, que terão que enfrentar os obstáculos da vida, que será a prova de que esse romance resistirá a tudo.

Tul no início esconderá seu romance com Max de todos a sua volta, mas com o passar do tempo Tul irá começar a quebrar as regras que ele mesmo impôs ao Max para terem um romance secreto mas não será fácil manter tudo em sigilo. Tul experimentará um amor avassalador nunca vivido na vida dele ao lado de Max e que por ele enfrentara todos os
seus medos e inseguranças de ser Gay. Tul não terá Max apenas como um amigo e sim um namorado para poder compartilhar seu passado, presente e futuro.


Bangkok, Tailândia 05 de janeiro de 2002

O Dia já começou com uma nova novidade que eu detestei, terei que dividir minha mesa com alguém que gosta de fazer as pessoas sentirem felizes o tempo todo. Laura chamou e comentou: — Tul vem por aqui, vou te apresentar seu colega que vai dividir a mesa com você.

— Vamos lá, estou ansioso para conhecê-lo e dizer que será um prazer trabalhar com ele.

Andaram pelo corredor, entraram numa sala grande, no canto esquerdo da sala, entraram, chegaram na mesa.

— Max, quero que conheça seu novo Colega Tul Pakorn, espero que vocês dois possam se tornar amigos e se tratem com respeito.

— Prazer conhecê-lo, Max espero que nós nos tornamos amigos.

— Igualmente, mas agora vamos ao trabalho tem muito serviço para desenvolver.

— Tul ele é assim mesmo sério e frio com as pessoas que ele ainda não tem intimidade mas com o tempo vocês dois vão ser melhores amigos, o almoço é às 12h no restaurante aqui em frente, você aceita ir com a gente e poderá conhecer seus colegas.

— Aceito o convite, mas me avisa quando estiver indo eu vou com vocês.

— Aviso sim, tenham um excelente trabalho juntos e que vocês consigam se entenderem numa boa e Max seja gentil com ele e o 1° dia dele na Agência.

— Vou tentar, Laura, você não tem trabalho pra fazer e ficar aqui puxando conversa com ele.

— Só vim apresentar seu novo colega que vai trabalhar com você a partir de agora e só convidei ele pra se juntar a nós na nossa mesa na hora do almoço. Tô indo, tchau.

Ela saiu da mesa do Max, foi pra mesa dela executar a programação de vídeos, Tul sentou-se na cadeira ao lado do Max e comentou: — No que eu posso ajudar é fazer por você. Pode confiar em mim.

— Ligue o Computador, abre o programa Photoshop, abra a pasta escrito imagens e depois de criar esse cartão de visita mande imprimir e corte um por um e depois crie mais cartões de visitas com o que tiver lá e salve em PNG e PDF e se tiver alguma dúvida é só me perguntar.

— Ok, Max será um prazer trabalhar com você e tornar seu amigo e colega.
Max balançou a cabeça concordando, Tul fez o que ele mandou fazer, mas Max já estava sentindo um ódio por que foi obrigado e teria que dividir o seu trabalho e sua mesa com um novato que mal chegou na Agência e já que quer se tornar seu amigo e amigo do pessoal da Agência.

— Max, terminei o layout do cartão de visita, o que achou.

— Deixa eu ver.

— Ok. Veja e me diga o que achou.

Max olhou o trabalho de Tul que estava bem feito e comentou: — Esse ficou bom, faça mais 5 de diferentes tipos, salve em PNG e PDF e crie uma pasta para salvar os Arquivos prontos.

— Sim senhor, Max o seu trabalho é perfeito.

— Obrigado.

Max e Tul, começaram a trabalhar um ao lado do outro, quando deu Meio Dia, Laura chamou Tul e foram pro restaurante que ficava em frente ao prédio da Agência, mas contra a vontade, Max teve que ir e ficar na companhia de Tul que ele achava ser irritante.

Quando Max chegou nesse restaurante, na mesa com 6 pessoas, Max tinha que se sentar bem do lado de Tul e aguentar as perguntas que todo novato faz quando começa a trabalhar em um ambiente novo. Numa conversa paralela sobre o trabalho, Tul perguntou:
— Laura, quanto tempo você trabalha aqui?

— Tem uns 4 anos, Max já tem 5 Anos, Ciro tem 6 Anos, Marcela tem 2 anos e Marcos tem 1 ano que entrou.

— Vocês conhecem as pessoas que trabalham na recepção.

— Sim, só nos falamos quando chegam pedidos.

No bate papo pediram comida, comeram a comida, pediram 3 suco, 1 Coca Cola e 1 Água, esperaram dar a hora do término do almoço, racharam a conta ao meio entre os 6, Max foi o primeiro a ir embora pra Agência pois precisava ir ao banheiro.

— Laura o Max é tão calado assim o tempo todo ou é só comigo que ele é assim.

— Ele se sente tão responsável pelo trabalho que mal conversa com as pessoas que são colegas dele sobre outros assuntos que não são do trabalho a ser executado na hora, às vezes ele se senta sozinho em outra mesa. Mas dá um tempo pra ele, você é novato e ele não está acostumado a dividir o trabalho com alguém.

— Ok. Eu vou dar o tempo que Max precisar para se acostumar com minha presença trabalhando ao lado dele por muitas horas e todos os cincos dias da semana.

— Tul com o tempo o Max logo se acostumara com você e serão melhores amigos.

Tul levantou-se da cadeira e comentou: — Espero mesmo e vou voltar logo pra lá, não quero que o Max brigue comigo por que eu demorei a voltar.

— Ok. Pode ir na frente.

Tul voltou pra Agência na frente, Laura ficou olhando e disse: — Aposto que até o final de ano esses dois serão mais do que amigos.

Marcos perguntou: — Amiga, o que você falou?

— Nada de mais vamos voltar antes que o chefe reclame.

Voltaram para Agência em seus respectivos lugares de trabalho, o dia passou voando, desligaram seus respectivos computadores e foram embora para suas respectivas casas mas Max só queria ficar bem longe de Tul mas com o passar das horas e tempo as coisas entre Tul e Max não serão mais as mesmas pois algo mágico acontecerá entre ambas as partes.


Haviam se passado 3 meses, na Agência Pentagon, Tul e Max estavam se abrindo um com o outro e se acostumando aos poucos pois tinham que trabalhar longas horas por dias. Deu Meio-dia, foram almoçar os dois sozinhos pois os colegas já tinham ido almoçar. No início ambos ficaram calados por alguns minutos mas logo Tul percebeu que Max não é muito bom em puxar conversas sem ser sobre trabalho, então pediu: — Max me fala da sua família e como eles são.

— Meus pais são as melhores pessoas que alguém pode ter como amigos.

— Você tem irmãos ou irmãs?

— Sou filho único meus pais não quiseram ter mais filhos.

— Mora sozinho ou com os seus pais?

— Moro sozinho em um apartamento aqui perto.

— Você tem namorada, noiva ou é Solteiro.

— Sou Solteiro pois a minha última namorada me trocou por outro após 3 anos juntos. Mas já saí com muitos.

— Nossa Max mas com certeza ela não era a pessoa certa para você.

— Para que tantas perguntas que está parecendo uma entrevista de emprego.

— Quero quebrar o gelo entre a gente de vez e quero te conhecer melhor já que trabalhamos juntos.

— Ok, mas agora é minha vez de fazer as perguntas para você.

— Manda ver.

— Como são os seus pais?

— Meus pais são meu orgulho. E amo dar orgulho para eles. Quando fiz 25 anos, arrumei um emprego numa cafeteria e decidi morar sozinho e ser responsável por mim mesmo.

— Você tem irmãos ou irmãs?

— Tenho 3 irmãos. E 2 irmãs e 1 irmão, eu sou o segundo filho. Meu irmão é mais velho que eu, já casou e ainda não tem filhos.

— Tul como é o nome das suas irmãs.

— Se chamam Anna e Ella, tem 22 anos.

— Você já namorou alguma vez?

— Sim, eu já namorei uma vez. Mas ela terminou comigo e em uma noite eu resolvi por curiosidade experimentar uma coisa nova, sair com alguém do mesmo sexo que eu apenas por uma noite para jantar.

— Rolou sexo no seu primeiro encontro.

— Não, Max.

— E o que achou da experiência do primeiro encontro?

— Sinceramente, no primeiro encontro eu achei tudo muito esquisito mas a pessoa com quem eu tinha saído tinha uns assuntos tão bom de conversar que em poucos minutos eu já estava relaxado, nos jantamos e fomos embora.

— Saiu com muitos depois.

— Sai com 5 mas eu tenho uma curiosidade e tenho vergonha de perguntar.

— Pergunte o que quiser.

— Max Você já namorou alguma pessoa do mesmo sexo que o seu depois que terminou o namoro de 3 anos?

Quando Max ouviu aquela pergunta mas sentiu que ainda não era o momento certo de revelar ao Tul que ele é Gay. E que a última vez que namorou era pra esconder a verdade e espera que o dia que ele revelar ao Tul e que ele não fuja por medo ou deixe falar comigo ou de ser meu amigo e colega. Então respondeu:— Sim, durou 4 meses, e uma longa história que um dia eu te conto com calma. Tul você namoraria alguém assim, tipo um homem.

— Sim, se realmente eu me apaixonar por ele e se ele realmente me amar de verdade, eu namoraria em segredo pra ver se dava em algum futuro.

— Tul me diz uma coisa com sinceridade. Se você estivesse trabalhando com uma pessoa e ele fosse Gay, flertasse com você, Você se sentiria incomodado?

— Não teria problema nenhum contanto que eu corresponda o mesmo sentimento. Porque?

— Por nada e só por Curiosidade mesmo, vamos pedir o que pra comer e tomar.

— O que quiser pedir Max. Mas eu quero Uma Coca-Cola e você quer o que.

— Quero uma Coca-Cola também. Tul você tem alergia de algum alimento.

— Alergia não mas odeio comida apimentada.

— Também odeio comida com muita pimenta.

Tul levantou, foi em direção ao balcão, Max percebeu que os sentimentos pelo Tul estavam começando a mudar, que o Ódio que ele sentia era medo de se apaixonar de novo e de conhecer uma pessoa nova, Max decidiu que antes de contar ao Tul que era Gay resolveu se aproximar mais um pouco dele. Tul voltou pra mesa, sentou e disse: - Já vão trazer em alguns minutos.

— Ok, ainda temos 40 minutos para voltarmos ao trabalho.

Tul trouxe um cardápio na mão direita, olhou os pratos, os preços, mostrou o prato para Max que ele iria pedir e disse: — Eu quero esse prato e você Max o que vai querer comer de comida.

— Quero o mesmo que o seu prato.

— Deve ser maravilhoso o sabor dessa comida da foto.

— Vamos provar logo.

— Espero não me arrepender com o sabor da comida.

O Garçom trouxe as latinhas de refrigerante de Coca-Cola, colocou na mesa, o Max pegou uma, o Tul a outra, abriram a lata, tomavam, Max falou o prato de comida que ambos queriam comer, entregou o cardápio para o Garçom que saiu de perto, Após 20 minutos, chegou com a comida, colocou na mesa, saiu, Ambos comeram a comida que estava boa, pagaram a conta, voltaram para a Agência, Max decidiu conquistar Tul bem devagar até o ponto dele topar ter um encontro com ele.

Será que Tul aceitará ter um encontro com Max no Apartamento dele.


Bangkok, Tailândia 10 de abril de 2002

Era um Novo dia, Max estava começando a fazer com que Tul ficasse mais próximo assim no momento certo seria mais fácil de revelar que ele é Gay. Deu Meio-dia, Max, Tul e os amigos do trabalho foram almoçar no restaurante de sempre. Almoçaram, dividiram a conta, Tul e Max foram na frente pra Agência.

Chegando na sala onde não tinha ninguém, Tul sentou na cadeira, Max perguntou: — Tul você aceita jantar comigo hoje?

— Não Max. Eu tenho que ir ver meus pais pois tem 2 meses que não visito eles.

— É apenas um jantar entre Amigos e ninguém precisa saber que você jantou comigo no meu apartamento.

— Tá bem, eu topo jantar com você, que horas e onde.

— Vou te mandar a localização da minha casa e te espero às 21hrs.

— Ok, estarei lá às 21hrs. Agora vamos ao trabalho.

— Vamos, mas antes eu vou ao banheiro volto já.

— Tudo bem. Pode ir.

Max saiu em direção ao banheiro Masculino, Na sala sozinho, Tul começou a perceber que Max começou a sorrir mais em sua companhia, passou a conversar mais com ele, a dividir mais seus trabalhos que eram muitos e com a chegada dele ficou mais leves, saiam pra almoçar juntos com os colegas. Em meio aos pensamentos Tul começou a perceber que tinha sentimentos diferentes por Max como nunca sentiu antes na vida dele, Tul começou achar que estava ficando doido, pois nunca se sentiu tão atraído por um homem oposto a ele.

Max voltou e comentou: —Tul, Você está me escutando.

Max começou estralando os seus dedos chamando Tul pelo nome dele até ele acordar dos pensamentos que estavam deixando-o confuso sobre os sentimentos, quando Tul acordou do transe e comentou: — Quando voltou e que nem vê você chegando.

— Tem uns 3 minutos, eu te chamei varias vezes mas você estava em transe perdido em seus pensamentos.

— Max alguma vez já sentiu uns sentimentos diferentes por alguém do mesmo sexo.

— Sim. E esse sentimento é tipo o que: Amor, carinho ou paixão.

— Eu não sei o que é esse sentimento Max e só sei que está me deixando louco.

Max estava com medo de confessar a Tul que ele era GAY, que estava apaixonado por ele, que todos os dias ia pra Agência só pra passar algumas horas ao lado dele. Mas o maior medo do Max nem era confessar o que sentia pra ele, mas era de ser rejeitado por Tul e ele não querer mais conviver com ele sabendo a verdade.

Mas Max estava disposto a correr esse risco por Amor e tinha esperança que Tul correspondesse com o mesmo sentimento. Na sala os colegas chegaram.

— Tul Amigo será que pode Fazer um favor aqui rapidinho.

— Claro, espere só 1 minuto que eu já vou aí.

Tul terminou o que estava fazendo, levantou, foi até a Laura, sentou-se ao lado dela, Laura comentou: — Amigo, você está fazendo um bom trabalho com o Max, ele parou de reclamar de você pra mim. Hoje eu vê ele sorrir dentro do carro dele.

— Como assim, ele não sorria em nenhum momento.

— Nesse tempo que estou trabalhando aqui foi poucas vezes que o vê sorrir por espontânea vontade.

— Laura, eu não sei o que está acontecendo comigo pois estou começando a sentir um sentimento diferente por uma pessoa.

— De que tipo é esse sentimento?

— É um sentimento que me faz querer estar com essa pessoa o tempo todo e eu nunca senti isso por ninguém sendo Mulher ou Homem.

— Descubra logo o que é esse sentimento antes que seja tarde pra mudar. Marcos chegou e comentou: — O que tanto conversam tão baixo?

— Trabalho, terminaremos a conversa depois preciso voltar pra minha mesa.

Tul levantou-se da cadeira, voltou pra mesa, sentou-se ao lado dele, não queria olhar na cara do Max sem saber o que era esse sentimento, se era Amor de verdade ou se era carinho como se trata um irmão.

Max percebeu que Tul estava muito quieto no seu canto e perguntou: — O que você tem pois está tão calado hoje?

— Estou confuso com um sentimento que ninguém pode me ajudar. E a única pessoa que pode realmente me ajudar sou eu mesmo.

— Espero que descubra o que está te atormentando.

Max sabia que estava mexendo com os sentimentos de Tul aos poucos como Tul fez com ele, Max estava apaixonado por Tul e queria dizer a ele o sente.

— Então nosso jantar está cancelado. já que você está confuso com o que eu nao sei.

— Não, eu ainda quero jantar você. Max eu te conto durante o jantar. vamos voltar ao trabalho e melhor.

Max ficou perdido em seus pensamentos no que Tul estava confuso, isso estava o atormentando seus pensamentos e que não conseguia parar de olhar pro Tul que estava concentrado em seu trabalho. Mas Max o Achava lindo usando óculos de grau.

Quando chegou a noite, Max enviou a mensagem com a localização da sua casa para Tul, os Colegas da Agência foram embora, Max e Tul foram embora para seus respectivos apartamentos. E em algumas horas Tul estará no apartamento de Max. Durante esse jantar Max revelará que é Gay. O que será que vai acontecer nesse jantar? será que vai rolar o Primeiro Beijo? ou pode acontecer algo a mais que isso.


Bangkok, Tailândia 10 de Abril de 2002

No Apartamento de Max, às 21hrs, Max estava nervoso pois a partir daquela noite sua vida iria mudar pra melhor ou pior, os pensamentos dele eram se o Tul aceitaria ser seu namorado ou nunca mais olharia na cara dele e pediria demissão do emprego por sua causa por não suportar um Gay como colega e Amigo, mas pra surpresa de Max algo de bom iria acontecer em sua vida, quando deu quase as 21hrs, terminou de arrumar pro jantar, foi se arrumar para esperar Tul para jantar com ele.

Enquanto no Apartamento do Tul, ele estava se arrumando pois tinha que se encontrar com Max em 2 horas, mas o sentimento diferente o estava incomodando e precisava falar com o Max o que estava acontecendo com ele pois todos os momentos do dia que não passa com ele se sentia vazio por dentro mas naquela noite durante o jantar algo entre os dois iam acontecer. Tul terminou de se arrumar, fez tudo que precisava antes de sair para o Apartamento de Max.

No Apartamento de Max em seu quarto, Max terminou de se arrumar, arrumou o quarto, Após 2 horas, Tul chegou, tocou a campainha, Max andou em direção a porta, abriu e falou:
— Olá, seja bem vindo Tul. Entre.

Max saiu da porta, Tul entrou, tirou o sapato e disse: — Com licença.

— Fique à vontade.

Tul entrou, fechou a porta, trancou a porta com a chave, andaram até a cozinha, Tul colocou a chave, a carteira e o celular no balcão e comentou: — O cheiro está bom.

— Eu que fiz tudo, aprende a cozinhar com a minha mãe pois um dia eu ia morar sozinho e não queria passar fome.

— Também sei cozinhar algumas coisas.

— Um dia me convide para ir na sua casa e experimentar da sua comida.

— Ok. Prometo fazer o meu melhor prato.

— Tá bom. Vou esperar seu convite. Vamos comer.

Max arrumou tudo na mesa antes de Tul chegar, Max pegou o prato colocando a mão de Tul, pegou o outro prato, chegaram na panela, colocaram a comida, chegaram na mesa, sentaram-se, pegaram os talheres, Max abriu a garrafa de vinho e disse: — você aceita um pouco de vinho.

— Sim, eu aceito um pouco.
Max colocou o vinho no copo e comentou: — Pode pegar .

— Ok. Obrigado Max.

Tul pegou um copo de vinho, tomou um pouco, colocou na mesa, começaram a comer, Max lembrou de que Tul precisava lhe contar algo, mas ele estava sem coragem de perguntar o que Tul queria lhe contar.

— Tul Você me disse que precisava me contar uma coisa que está martelando na sua cabeça desde a tarde.

— Max está acontecendo uma coisa comigo que está me deixando louco.

— Fale se vai te fazer melhor o que está te incomodando.

— Max, estou tão confuso com esse sentimento pois eu nunca senti isso por você ou por outra pessoa.

— Você acha que é Amor?

— Não sei pois eu nunca me apaixonei por alguém do mesmo sexo

— Tul preciso te contar uma coisa antes de você descobrir se me ama realmente.

— O que é?

— Eu marquei esse jantar aqui no meu Apartamento pois eu não quero revelar isso a você em lugar público pois quero privacidade.

— Fale Max.

— Eu sou GAY, estou apaixonado por você. quero namorar com você. Quero que saiba que não sei quando é como eu comecei a gostar de você de verdade.

Tul ficou em silêncio tentando raciocinar o que acabou de ouvir de Max que ele era Gay e que estava apaixonado por ele.

— Não sei o que dizer pois você me pegou de surpreso com essa revelação.

— Não precisa dizer nada agora, se você quiser ir embora agora eu não vou te impedir e nem vou ficar com raiva de você.

— Mesmo assim, obrigado por ser sincero. Mas Max, vou precisar de um tempo pra entender o que está acontecendo comigo.

— Leve o tempo que for mas se não quiser ter nada comigo, continue apenas sendo meu amigo. Se resolver ir embora não vou atrás.

— Ok. Não vou embora, eu quero comer a comida mas como eu disse preciso de um tempo pra pensar nesse assunto se eu realmente quero namorar com você.

— Tul eu não vou te forçar a nada que não queira fazer e se quiser namorar comigo e por que você quer. E leve o tempo que quiser.

— Você é uma boa pessoa e compreensível.

Após alguns segundos, Ambos terminaram de comer a comida, beberam vinho, colocaram tudo na pia, Max comentou: — Tul eu lavo tudo depois e seus pais estão te esperando.

— Estão e devem estar preocupados comigo pois eu não cheguei.

— Quando você chegar ao seu carro, liga pro seu pai ou sua mãe e fala que está saindo da casa do seu amigo do trabalho.

— Vou fazer isso. Vou indo agora.

— Vou te levar até a porta.

— Não precisa me acompanhar até a porta.

— Tul vou com você até na porta pois eu preciso trancar depois que você sair.

— Tem razão. Eu esqueci dessa parte.

— Tudo bem, o que eu disse, não vou te forçar a nada, tenha cuidado ao ir para casa dos seus pais.

Chegaram na porta, Tul pegou a chave do carro, a carteira colocando no bolso, pegou o celular, chegou na porta, calçou os sapatos, Max abriu a porta, Tul foi embora, Max fechou a porta, trancou com a chave, encostou na porta, sentiu um alívio e ao mesmo tempo um medo de que o Seu Amigo que trabalha ao seu lado ainda vai querer ficar no mesmo lugar depois da revelação que ele fez. Max resolveu sair um pouco para tomar um pouco de ar, calçou os sapatos, abriu a porta, fechou, trancou a porta, andou até chegar em seu carro, fez tudo, saiu dirigindo sem rumo que resolveu passar no mercado pra comprar um vinho pra tomar quando chegasse amanhã do trabalho. Quando chegou no mercado, estacionou o carro na vaga, fez tudo, entrou, chegou na parte do vinho, pegou uma garrafa, chegou no balcão a Atendente s/n Disse: — deu R$: 49,90.

Max pegou o dinheiro, deu pra ela e disse: - Tenha uma boa noite.

Max pegou a sacola, andou até o seu carro, fez tudo, saiu no Caminho pra casa, Max estava perdido em seus pensamentos sobre o que Tul disse sobre pedir um tempo. Max sabia que ia acabar se apaixonando por Tul pois ele é totalmente diferente do seu ex-namorado. Max queria que chegasse logo amanhã pra descobrir o que aconteceria entre eles quando se encontrassem cara a cara. Quando chegou no prédio, estacionou seu carro na vaga, fez tudo, entrou na portaria com a sacola, depois no elevador, chegou na porta do
Apartamento, abriu, entrou, acendeu a luz, fechou a porta, trancou, tirou o sapato, colocou a garrafa na mesa, a chave do carro e a carteira, pegou o copo no armário, abriu a garrafa, colocou no copo, pegou o copo, foi em direção ao seu Quarto, acendeu a Luz, colocou o copo na mesinha de cabeceira, trocou a roupa, pegou o celular na mesinha, sentou, abriu a coberta, pegou seu copo e começou a beber, ler as mensagens, algumas horas depois bloqueou o celular, terminou de beber o vinho, colocou tudo na mesinha, levantou, entrou no banheiro, usou, saiu do quarto, foi pra sala, apagou a luz, voltou pro quarto, apagou a luz, deitou na cama, enrolou, dormiu e pensou "amanhã será um novo dia" pra coisas boas acontecer.

O que será que acontecerá amanhã se caso o Tul for trabalhar e ficar ao lado de Max por longas horas.


Bangkok, Tailândia 11 de Abril de 2002

Um novo dia Amanheceu, Tul mal conseguiu dormir a noite passada pensando na revelação de Max e o que ele estava sentindo realmente era Amor por Max, que resolveu inventar uma gripe pra faltar ao trabalho pois ainda estava tentando descobrir que tipo de sentimento era esse pois era novo pra ele pois sempre se sentiu atraído por mulheres e era a primeira vez que ele se sentia tão atraído por um Homem de verdade que estava apaixonado por ele e queria namorar e por medo de se envolver de verdade não aceitou o pedido e pediu um tempo.

Tul não queria ir trabalhar hoje para não encarar ele até descobrir o que era o sentimento que Max despertava nele, pegou o Celular, ligou para a Laura, no segundo toque ela atendeu e disse: — Alô, Oi amigo, tudo bem.

Tul fingiu estar com o nariz entupido, tossir, espirrar e disse: - Mais ou menos, acho que peguei um resfriado.

— Nossa, tome um remédio e durma um pouco.

— Vou tomar um remédio antigripal, vou me deitar um pouco, amanhã eu vou estar melhor e vou trabalhar, Atchim.

Na Agência, na mesa, Laura disse: - Saúde. descanse bem, se precisar de algo é só me ligar e até amanhã.

— Ok. Obrigada amiga. Atchim.

Laura desligou a chamada, Max chegou na sala e disse: - Bom Dia para todo mundo.

— Olá, Bom Dia, Tul acabou de me ligar agora, estava gripado, ia tomar um Antigripal e vinha trabalhar amanhã.

— Ok. Que ele se recupere bem.

Max sentou-se em sua mesa, ligou o computador para executar sua função mas em seus pensamentos sabia que essa supostamente gripe era uma mentira inventada por Tul pois ele estava com medo de encarar ele após a confissão deque ele era Gay ou ele tinha medo de assumir que realmente estava apaixonado por ele. Max que estava mergulhado nos seus próprios pensamentos que não escutou laura sua colega o chamar.

— Maxxxxxxxxx. Planeta terra chamando.

Quando Max acordou do transe e disse: - O que foi.

Laura comentou: - Estamos indo comer um lanche você vem com a gente.

— Não, podem ir hoje estou sem fome.

— Ok. Voltamos logo.

Os colegas de Max foram para a lanchonete na esquina da Agência.

Enquanto no Apartamento de Tul, deitado em sua cama, Tul não parava de pensar em Max, pois começou a sentir falta dele quando acordou hoje cedo mas tinha medo de assumir esse amor é aceitar esse pedido pois a sociedade é preconceituosa quando se trata de ser um casal de Homens. Mas ele sabia que teria que encarar Max amanhã de qualquer jeito.
Perdido em seus pensamentos, Tul decidiu fazer uma coisa, iria procurar Max e propor um romance até verem se tem futuro ou se terminariam logo e se tornariam só amigos, mas como abordar esse assunto com outro se ele nunca tinha feito isso antes com qualquer pessoa.

Tul teve uma ideia após pensar muito em como fazer essa proposta, ligou pra Laura pedindo um conselho, chegou a noite, Max foi embora para casa após passar horas sozinho que pareciam passar nunca pra poder ir embora, deitar em sua cama e pensar em como esquecer esse sentimento por Tul e fazer dele apenas um amigo, era isso que seu coração estava dizendo. Chegando no prédio, estacionou em sua vaga, fez tudo, chegando na recepção, Max teve uma surpresa com quem que estava a espera dele.

— Boa noite Max, eu preciso conversar com você é muito importante.

— Vem comigo até o meu apartamento. E por aqui o elevador.

— Ok. Vamos lá.

Chegaram no elevador, Max apertou o botão, o elevador abriu, entraram, fechou, subiu pro 8° andar, abriu, saíram, chegaram na porta do n°309, Max abriu a porta e Disse: - Tul fique a vontade para entrar primeiro.

— Tá bom. Obrigado.

Tul entrou, ele acendeu a luz da sala, fechou, trancou a porta, tiraram o sapato, sentaram ao sofá. Max comentou: - Fale o que te fez me procurar.

— Preciso que me escute primeiro o que vou dizer atentamente.

— Ok. Escutarei tudo e o que depender do que dizer eu vou aceitar se for ruim ou bom.

— Max quando a gente começou a trabalhar juntos você me odiava pois a Laura me disse daí em diante elaborei um plano de fazer você me aceitar como Colega de trabalho mas com o passar dos dias e das horas com você comecei a sentir um sentimento diferente e pensei que estava louco pois eu nunca me sentir tão atraído por alguém como aconteceu com você, quando você me revelou ontem que me amava, eu fiquei mais perdido ainda e ontem a noite eu mal consegui dormir e não podia ir trabalhar e te encarar sem descobrir o que eu realmente sentia depois de ontem em relação a você mas eu descobri.

— O que você descobriu sobre o seu sentimento em relação a mim?

— Eu estou apaixonado por você. Eu te amo Max mas pra mim aceitar seu pedido de namoro eu tenho umas condições.

— Tul você inventou uma gripe pra faltar o trabalho para pensar no que sentia por mim depois que eu revelei que era Gay.

— Sim Max e tive que repensar no que eu realmente queria.

Max ficou surpreso e com o coração disparado após com o que ouviu, mas estava mais ansioso ainda pra saber quais era essas condições que ele quer propor pra ser meu namorado. Não estava mais aguentando a curiosidade perguntou.

— Quais são suas condições para namorar comigo?

E antes que Tul pudesse responder essa pergunta quais eram suas condições para namorar com ele que estava deixando-o louco pra saber. Max sabia que teria que fazer sacrifício de abrir mão de alguma coisa ou teria que esquecer que ama Tul e aceitar ser só seu amigo e colega de trabalho. Mas o que será essas condições que Tul quer que Max faça.

Será que Max vai aceitar essas condições, seja o que for que esteja se passando na memória de Tul.




Continua...


Nota da autora: sem nota!


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