Tamanho da fonte: |

Revisada por: Hydra

Finalizada Em: 06/09/2024
Eu posso ser gentil, eu posso ser brusco
Eu posso fazer qualquer coisa que você queira.


Movimentei-me por entre os lençóis e notei a perna dela entre as minhas, seu quadril repousava sobre o meu e sua cabeça estava em meu peito. Sorri; mesmo antes de abrir os olhos sentindo aquele sentimento de estar completo dominar todo o meu corpo.
Subi a mão pelas suas costas nuas — apreciando a sua pele macia — até chegar em seu ombro, então foi aí que abri minhas pálpebras e olhei para baixo; para o seu rosto. Alguns fios dourados caíam sobre seus olhos e levei a ponta dos meus dedos tirando-os levemente do caminho para poder admirar a beleza tão única que ela portava.
Beijei o topo da sua cabeça e senti ela se mexer devagar.

Você adora quando eu sou doce, amor
Eu amo quando você morde
Você adora quando eu cubro seus olhos
Por um minuto, mas apenas algumas noites
Eu amo quando você me pede
Para acariciar suas costas.


— Bom dia. — Ela disse com a voz arrastada pelo sono que ainda deveria estar apossado do seu corpo.
Tão preguiçosa quanto eu.
— Bom dia, minha loira.
Eu poderia passar o dia inteiro deitado nessa cama com ela e a amar várias vezes consecutivas até estarmos completamente exauridos; como ontem.
Mas ela levantou e abriu a porta francesa que dava vista diretamente para o mar, me lembrando então que estávamos em Pipa, comemorando o nosso 9° aniversário juntos.
O corpo dela estava lindíssimo sendo banhado por aquela luz do sol que invadia o quarto, como também os meus olhos. Apenas a silhueta do corpo voluptuoso que ela possuía me fazia ver o quanto a beleza dela era surreal, ela se jogou em cima de mim sorrindo com aquele sorriso que me tira completamente do eixo e logo em seguida me deu um selinho gostoso em conjunto a uma mordiscada em meu lábio inferior, isso fez com que meu corpo inteiro vibrasse.
Sim, o mínimo de contato com ela me fazia sentir o mais sortudo dos homens.
Deslizei as mãos pelo seu corpo desnudo, agarrei a sua bunda e a admirei quando a vi fechar os olhos exibindo uma expressão de puro deleite ao aproveitar o meu toque.
— Vamos para praia, Shika. — Ela saltou de cima de mim e foi em direção ao banheiro rebolando aquela bunda gostosa.
Saímos da pousada e nos pusemos a caminhar pela praia de mãos dadas, era cedo, cedo até demais para o meu gosto, no entanto, eu estava com ela, e isso, era o que importava.
Vê-la sorrindo daquela forma não tinha preço ou horário, eu me sentia feliz por poder proporcionar tal felicidade a ela, pois se depois de 9 anos eu conseguia colocar um sorriso naquele rosto é porque era amor.
Colocamos a canga na areia e então me deitei ali com os braços cruzados embaixo da minha cabeça para aproveitar a brisa do mar, e ela se foi para dentro dele. Sempre gostou de água, de sol e de me provocar.
Indecente;
Ela voltou do mar com o corpo pingando água e debruçou-se calmamente por cima de mim sorrindo de um jeito tão travesso, que eu não me importei pelo fato de odiar água gelada.
— Vamos transar aqui? — perguntei.
— Se quiser. — Ela mordeu o lábio.
— Não seja tão safada, Yamanaka. — Agarrei a sua cintura e a colei em meu corpo, beijando-a delicadamente.
— Não tem ninguém aqui, Shika, essa praia é deserta. — Ela fez um bico.
— Nunca se sabe, melhor não arriscar.
— Como você é sem graça. — Ela revirou os olhos e eu arqueei a sobrancelha a encarando.
Ela ficou ali ao meu lado, também deitada, tomando sol, dentro daquele biquíni minúsculo, exibindo aquelas curvas que para mim, poder olhar já era um privilégio e saber que somente eu posso tocá-las me deixava em um transe quase hipnótico, imaginando minhas mãos viajando por elas.
Engraçado, quando nos conhecemos eu estava na praia, preciso confessar que não gosto de praia: calor demais, areia demais, gente demais… tudo me incomoda.
Contudo, agradeci mentalmente por estar naquela praia, naquele dia e poder conhecer essa deusa que está do meu lado, e assim, passei a amar um pouquinho a praia; por Ino.
Por ela eu faço qualquer coisa.
Voltamos para a pousada, já estava anoitecendo, a lua já nascia no horizonte junto ao mar e ao entrarmos no quarto empurrei ela contra a parede de supetão, fazendo-a largar a bolsa de praia no chão e me olhar em surpresa, peguei seus pulsos e juntei acima da sua cabeça. Desfilei o nariz no seu colo, pescoço e cheguei ao seu ouvido.
— Era isso que você queria? — sussurrei.
Desci os dedos devagar resvalando em sua pele — que se arrepiava conforme nossas peles se encontravam — até chegar no laço do biquíni que ela usava, e desfiz um lado de cada vez, vendo-a suspirar.
Cheguei ao seu ponto sensível e comecei a estimular alí, logo ouvi os gemidos baixos que ela dava, quase como um ronronar, aquilo me fazia ir a loucura.
— Shika! — A loira disse em um gemido sôfrego, e eu já sabia o que isso significava.

Você adora quando eu chego até embaixo
E seguro entre suas coxas, assim
Amor, me deixe mexer seu corpo, montar seu corpo
Beijar seu local preferido, você gritando meu nome
Você não tem que me dizer para parar
A forma como seu corpo está se movendo como uma bolha prestes a estourar.


A agarrei e nos joguei na cama de vez, desci até o meio das suas pernas e as apertei com força, ela adorava quando eu era bruto na cama, como também romântico, mas esse não era um desses dias.
Amassava a sua carne entre meus dedos e sempre parecia que ela queria mais forte, comecei a chupá-la com vontade, fazia questão de enfiar minha língua em sua cavidade e subir captando todo o seu sabor.
Uma delícia;
— Shika… maru… — Ela puxava meus fios entre seus dedos e me enterrava cada vez mais em sua intimidade pulsante.
Ino começou a arquear as costas e agarrar os lençóis, continuei os movimentos circulares em seu clitóris inchado de tanto tesão, e enfiei dois dedos nela, fazendo movimentos de vai e vem. Sentia suas paredes me apertando e logo veio o grito que eu tanto amava escutar.
Ela se desmanchou em minha boca.
Assim que se recuperou do orgasmo, suas pernas envolveram a minha cintura, virando-me, invertendo as nossas posições. Ela subiu em mim e me lambeu inteiro: lábios; pescoço; abdômen; até chegar a minha ereção. Eu estava tão duro que chegava a doer.
Era assim que ela me deixava;
Senti a sua boca quente ao redor do meu pau me fazendo fechar os olhos aproveitando aquele momento único de prazer. A língua dela era tão certeira, me chupava com maestria e conhecimento.
Eu mal sentia meus gemidos deixando a minha garganta, pois eu sentia a dela na cabeça do meu membro e isso me deixava tão ensandecido que eu quase perdia o sentido da audição.
Desse jeito eu iria gozar;
Ela parou como se lesse meus pensamentos e se levantou indo em direção a cômoda que ficava no quarto, a acompanhei com os olhos e a vi empinar totalmente aquela bunda gostosa em minha direção.

Nós podemos fazer amor ou podemos simplesmente foder
Podemos ser românticos, dançar sensualmente
Sinta minhas mãos até o Sol nascer
Nós podemos fazer amor
Nós podemos, nós podemos apenas foder.


Levantei lambendo os lábios e ao me aproximar desferi um tapa em sua nádega esquerda, fazendo-a dar um gritinho. Pincelei meu pênis em sua boceta que estava completamente melada.
— Hoje você quer fazer amor ou foder, loira? — Eu já sabia o que ela responderia, a conhecia tão bem que eu nem precisava perguntar, contudo, gostava de ouvir a resposta saindo da sua boca.
— Me fode com força, Nara.
Enterrei-me tão fundo nela, que achei que tinha chegado nas portas do inferno com tamanha quentura que estava o corpo dessa mulher.
Apertei com força o seu quadril e metia forte, seus gemidos preenchiam o ambiente, eu desci a mão direita até a sua bunda e apertei com força vendo meu dígitos ficarem marcados alí.
Aquilo era gostoso demais;
A cômoda chegava a balançar com tamanha agressividade que estávamos fodendo, era assim a maioria das vezes, e eu ia até o céu em todas elas.
Inclinei meu corpo sobre o dela.
— Quero você cavalgando em mim, Yamanaka. Logo me retirei de dentro dela e pude jurar ouvir um murmúrio de reclamação. Sentei na cama e ela subiu em mim, agarrou meu pescoço e me beijou com intensidade, nossas línguas pareciam viajar para outra dimensão, pois perdíamos a noção do tempo naquele beijo.

Oh não
Apenas cavalgue
Cavalgue, tire a roupa
E deixe ali mesmo
Me diga que você me ama.


Ela se encaixou fazendo com que gemidos escapassem de nossas bocas, e começou a quicar em mim, como se a vida dela dependesse disso. Sentia suas paredes me abraçarem, suas unhas cravarem em minha carne. Nossos gemidos ecoavam e por sorte havíamos alugado o chalé mais afastado da recepção e dos outros quartos, pois se tinha uma coisa que a gente não era; era silenciosos.
— Shika, eu vou… — Ino soltou em um fio de voz como se estivesse inebriada.
Eu não iria aguentar por muito mais tempo, eu estava sentindo ela me apertar e isso fazia meu orgasmo se aproximar cada vez mais, e quando ouvi o grito dela chegando ao seu auge, eu não me aguentei.
Gozei.
Caímos na cama esbaforidos, abri os olhos, virei a cabeça para o lado e olhei para ela me fazendo esboçar um pequeno sorriso com meus lábios; tão linda pós sexo. Eu poderia emoldurar uma foto desse rostinho exibindo o quanto eu dei prazer para ela.
Perfeita, é isso que ela era;
— Eu te amo, Ino. — Ela sorriu daquele jeito que me faz ficar completamente aos seus pés, desde a primeira vez que vi esse sorriso, eu sabia que eu era dela.
— Eu também te amo, Shikamaru.




Fim!


Nota da autora: Sem nota.

Nota da beth Hydra: PRIMEIRO O SOFRIMENTO POR SASUSAKU, MAS ISSO AQUI,PUTA QUE PARIU! Que casal sensacional.
Muitas vezes há histórias em que os personagens se conhecem e desenvolvem sentimentos um pelo outro, mas eu particularmente sou fã daquele casal que já está junto, fogoso, apaixonado...
AMO a dinâmica entre Shikamaru e Ino, e você captou perfeitamente a tensão e sensualidade entre ambos.
Tá cedo para pedir continuação?

Se você encontrou algum erro de codificação, entre em contato por aqui.