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Codificada por: Cleópatra (Mari)

Finalizada em: 20/07/2024
Na pacífica cidade de qualquer festa virava notícia e o aniversário de não seria diferente, principalmente por ser filho do dono da maior empresa alimentícia do estado. Todos o conheciam, ou queriam conhecer, era o típico garoto problema, o tipo de problema que você gostaria de ter. O aniversário do ruivo era quase um marco na cidade, todos os anos ele fazia a maior festa que a cidade já viu, regada a bebida e comida de qualidade, um ótimo DJ para manter todos animados e o resultado era um galpão cheio de jovens e lembranças memoráveis para contar.

estava em seu quarto apenas de cueca, olhando seu closet com atenção à procura de um look de aniversário, ele sempre foi do tipo vaidoso, gostava de manter um certo estilo. Colocou uma calça jeans preta justa e um tênis branco, olhou-se no espelho e gostou do que viu no reflexo, sorriu com a lateral dos lábios e foi em busca do restante da sua roupa. Pegou uma camisa de botões preta do cabide, vestiu e dobrou as mangas até o cotovelo, deixou os dois primeiros botões abertos, deixando amostra o começo da sua tatuagem que tinha no peito.

Saiu de casa em seu carro esporte em direção ao galpão da família , onde ele sempre fazia seus aniversários, ou festas aleatórias quanto tinha vontade. Chegou sendo recebido por dezenas de pessoas que já o esperavam, saiu do carro com um cigarro em seus lábios e cumprimentou a todos indo direto ao bar, queria um Jack Daniels, seu favorito. Pegou o copo redondo baixo e deu um gole no líquido âmbar, deliciou-se com o sabor amadeirado que o whisky trazia e logo viu seus amigos se aproximarem, , , e . Entraram em uma conversa qualquer e ali ficaram.

ainda estava em casa, o que dizer dessa mulher? nunca esteve pronta para o acontecimento que era, espírito livre e dona de sua própria vida, nunca deu a mínima para o falatório da cidade sobre si. Cobiçada por todos os homens que ali residiam, inclusive os casados, odiada por algumas mulheres e admirada por outras que queriam ser iguais a ela, no entanto, não tinham a coragem que a garota de cabelos rosas tinha.

Colocou a lingerie mais bonita que tinha em sua gaveta, ninguém nunca entenderia o amor que tinha por si mesma, olhava-se no espelho com admiração pela figura que exibia e isso era o que mais era admirado por todas as mulheres que gostavam de ; ela se amava do jeitinho que ela era. Ela entrou dentro de uma mini-saia xadrez vermelha, um tomara que caia branco, uma jaqueta jeans oversized por cima e seu companheiro de ‘rolê o coturno preto. Passou um rímel em seus cílios e um delineado de gatinho nas suas pálpebras para destacar seus olhos verdes, era tudo que usava e então saiu com sua moto em busca do que queria para aquela noite.

Por onde passava ela chamava atenção, até por que, não era todo mundo que tinha uma moto custom e naquela cidade de fim de mundo, como a gostava de falar, era a única que tinha uma Harley-Davidson Sportster 883. O ronco do motor anunciou sua chegada na frente do galpão do aniversário de , desceu de sua moto e tirou o capacete liberando o longo cabelo rosa ao vento.

Sorriu para as pessoas que estavam bebendo do lado de fora, cumprimentando alguns que eram seus colegas, digamos assim, dizia que não tinha amigos ali, a única que fazia jus a esse título era sua melhor amiga , a loira furacão mais gostosa de , como ela mesmo se denominava. A seguiu entrando e foi até o bar pedindo seu drink favorito, encontrando finalmente a sua fiel escudeira.

— Achei que não chegaria hoje, senhorita . — A loira reclamou.

— Estava me arrumando, como bem sabe… tenho um foco esta noite. — Pegou o drink que pediu e deu um gole, olhando diretamente para a rodinha de amigos, a qual a já tinha “passado o rodo”.

— Vai repetir?

— Com o ruivo a figurinha sempre vale a pena, . — Piscou para a amiga.

— Realmente, não sei que pinto de ouro é esse, mas foi a melhor foda da minha vida. — deu um gole em sua cerveja e riu. — Apesar de que tem se mostrado bem melhor.

— Não é o pinto, é o homem. E que bom que se encaixou com , assim como me encaixo com o ruivinho delícia. — A rosada riu e saiu andando em direção aos homens mais bonitos daquela cidade com bem atrás de si. — Boa noite. — Todos olharam para ela como se esperassem quem ela escolheria, apesar de que estava bem na cara a sua escolha.

tragou seu cigarro e soprou para cima com uma expressão bem convencida, e a não queria acostumar mal o seu ruivinho. Deu um abraço e um selinho em cada homem presente naquela roda de amigos, sorriu para todos que já conheciam sua forma calorosa de cumprimentar. Quando chegou no , ao beijá-lo pôde sentir o gosto de hortelã do cigarro que fumava, ela adorava aquilo, principalmente quando se misturava ao sabor do whisky. Passou a língua pelos lábios bem desenhados do ruivo e com o braço ainda ao redor da cintura de , que agora tinha um braço em torno da , pegou o cigarro que estava entre seus dedos, dando um trago em seguida.

— Então meninos, o que esperam da festa hoje? — sorriu de forma maliciosa, adorava ver a cara de “por favor, vá para a cama comigo” deles. Contudo, hoje só o seu ruivo a tocaria e se ela não prezasse tanto a sua liberdade, o faria só dela. A já estava em um rolo com o jovem há algum tempo, então estava agarrada a ele, gostava da pegada do moreno e se sentia bem com ele. fazia o que dava na telha que nem a , entretanto, gostava de ter um companheiro fixo, mas preservava a filosofia delas: sem rótulos.

— Bom, eu tenho algo em mente… — Os olhos de vagaram até uma garota que estava dançando com seu amigo Rock Lee. — Inclusive, vou realizar o que está apenas na minha imaginação. Nos vemos depois. — O saiu em direção a multidão.

— Eu vou pegar mais uma bebida, vamos ? — puxou o melhor amigo, barra namorado sem o título, e foram para o bar.

— Eu vou curtir com a loira furacão aqui. — beijou o pescoço da e sorriu.

— Você vai ver o furacão mais tarde. — sorriu ladino.

— Vou amar. — Saíram em direção ao bar, e riram dos dois e os olhos verdes se encontraram.

— E você? Tem algo em mente? — A perguntou dando mais um trago no cigarro do ruivo antes de devolver a ele.

— Se eu disser talvez você me abandone aqui sozinho. — Puxou a fumaça e soltou para o alto.

— Faz o teste. — Ela provocou.

se aproximou do ouvido da e sussurrou: — Quero comer você até o sol nascer, moranguinho. — A chamou pelo apelido impróprio que ele tinha dado a ela depois de uma de suas aventuras sexuais.

— Como adivinhou que esse era o meu plano? — Ela sorriu indecente e o a acompanhou. Beijou os lábios rosados, sentiu a língua dela pedir passagem e a mão ir em sua nuca. Agarrou a cintura fina da mais baixa e sentiu a outra mão da ir até sua bunda.

— Você adora isso, não é? — Ele mordeu o lábio inferior dela e puxou consigo.

— O que? A sua bunda delícia? — Ele soltou o lábio carnudo dela e sorriu. — Gosto sim. Inclusive, poderia estar mordendo ela agora mesmo.

olhou para os lados e puxou o ruivo pelo pulso, subiram a escada do mezanino do galpão, que ficava fechado, foram para a parte escura e a começou a beijar o pescoço longo arrancando suspiros do ruivo. As mãos de passeavam pelo corpo da rosada, que fez o favor de retirar a jaqueta do corpo jogando-a em qualquer lugar. O ruivo puxou o tomara que caia e viu os piercings de argolas nos mamilos durinhos e rosados que ele tanto gostava. Lambeu ali e ganhou um gemido contido da mais baixa, apertou a bunda farta da e sentiu sua ereção pedir libertação. Ela, sentindo a ereção em sua barriga, abriu o botão e o zíper da calça jeans e ajoelhou sem deixar de olhar intensamente para os olhos tão verdes quanto os seus.

— Apenas um aperitivo do seu presente, .

Passou a língua por toda a extensão do membro dele e ao chegar na glande, deu uma pequena sugada, levando o ruivo a passar a mão pelos próprios cabelos buscando conter a excitação. sempre o levava à loucura com um boquete bem feito, diria que era sua especialidade, adorava ver os homens revirando os olhos. Colocou o pau inteiro na boca e o chupava como se fosse o seu pirulito preferido, sentiu a umidade se formar em sua calcinha. Enquanto levou uma das mãos para masturbá-lo, levou a outra até sua própria intimidade para se aliviar. Gemeu abafado ao sentir o quanto estava clamando por ele, ao sentir seu penis vibrar, ela o tirou de dentro da boca, levantou e o beijou.

— Me fode aqui, vai. — sorriu de forma safada, tirou o preservativo da carteira e colocou. Pegou pelas pernas a colocando em seu colo e encostou as costas da na parede.

— Você estar de saia ajuda bastante.

— Foi essa a intenção, ruivinho.

afastou a calcinha e pendeu a cabeça para trás com a sensação de se sentir preenchida por ele, agarrou os ombros fortes, por baixo do tecido, rasgando a pele branca do Sabaku com as unhas e gemeu alto. A música estava a favor deles, ninguém ouviria os mais sonoros dos gemidos. A cada investida de , se sentia mais perto do seu ápice. O pênis do ruivo escorregava para dentro dela com facilidade, indo forte e fundo, do jeitinho que a gostava. Gemeram juntos, próximo aos lábios um do outro ao chegarem ao orgasmo. Ela se pôs no chão, pegou a jaqueta e vestiu, enquanto ajeitava a roupa. Beijou os lábios dele mais uma vez e sorriu.

— Vou beber alguma coisa… — deu alguns passos —, mas não se esqueça que me prometeu até o sol nascer, ruivinho.

— Em duas horas no meu apartamento. — O quase rosnou vendo rebolando descendo a escada, o que fez com que ela sorrisse olhando para ele por cima do ombro.

chegou no salão lotado e viu encostado no balcão, sorriu e chegou junto do moreno que apagou seu fogo tantas vezes. O não negava uma boa noite de whisky e sexo selvagem. Ela encostou no balcão ao lado dele e pediu um cowboy¹, olhou para ele e mordeu o lábio.

— O que houve?

— 'hm, nada. Passou algumas lembranças pela cabeça… — arqueou a sobrancelha e chegou próximo dela.

— 'Tá querendo repetir? — sussurrou no ouvido dela, mordendo o lóbulo em seguida.

— Você sabe que para o esquadrão problema eu sempre estou disponível. — Pegou o copo e deu um gole. — Mas hoje, a noite é do ruivinho. — Ela piscou e saiu dali.

Caminhou entre as pessoas e viu e dançando, ela riu da cena extremamente sensual que os dois simulavam. Alguém realmente achava que eles não se pegavam? Tinham que ser cegos. foi em direção a eles e abraçou os dois, começaram a dançar juntos e as mãos perderam o controle passeando pelos seus corpos. A sempre sabia como seduzir alguém e fazia isso com maestria, na realidade, ela nem precisava de muito. Ela era linda e chamava atenção por onde passava, essa atitude de dona do lugar sempre foi um toque a mais.

— Vocês não conseguem disfarçar, não é? — a encarou.

— Ah, cala a boca, . — Ela beijou o moreno, puxando de leve os fios negros. Virou para o outro lado e seu objetivo era a boca do loiro que assistia tudo mordendo o lábio. Deslizaram as línguas uma na outra, para no fim uma terceira invadir o beijo e deixar tudo mais empolgante.

— Vai ficar com a gente hoje? — perguntou.

— Adoraria, mas fica para outra noite, gatinhos. Hoje, vão ter que se divertir sozinhos. — Ela sorriu ladino e saiu dançando até esbarrar com o .

, o gênio do grupo, o que entendeu rapidamente qual era o jogo da sem precisar de esforço. Ela gostava da inteligência que ele esbanjava, isso a excitava, mas agora estava com a sua melhor amiga e esse código ela não quebraria. Sorriu com indecência para ele, ela não conseguiria sorrir de outra forma, nem a amiga escapou dos sorrisos totalmente pervertidos dela. Apoiou os braços nos ombros do e mirou os olhos soturnos, que foram direto para o pescoço dela.

— Foi ótimo com o Sabaku, 'ham? — O moreno sorriu travesso.

— Foi incrível, mas ainda não acabou. — Ela riu. — Ele prometeu até o sol nascer. — Ela viu a loira chegando. — Estava te procurando.

— Fui no banheiro, o que houve?

— Vou para o apartamento do , tome — deu as chaves na mão da loira —, aproveite com o lá.

— Obrigada, . — Deu um selinho na amiga e a abraçou.

— Agora quem vai ao banheiro sou eu. — Virou o resto do líquido do copo e o deixou no balcão.

Caminhou até os banheiros, olhou-se no espelho e retocou a maquiagem, ao sair trombou em alguém e então se desculpou. Olhou para cima e conhecia aqueles olhos cheios de segundas e terceiras intenções sobre si, o cabelo espetado marrom, e os lábios curvados em um sorriso cafajeste. riu anasalado, sem acreditar, e olhou para o lado, respirou fundo e foi seguir o seu caminho, mas foi puxada pelo pulso.

— O que quer, Kankuro? — disse ríspida o encarando.

— É assim que me recebe?

— Sim, tenho um compromisso agora… com o seu irmão. Bye, bye. — Saiu dali revirando os olhos.

Aquele sim era o tipo de problema que você não quer ter, apesar da ter adorado enquanto teve o que queria, no entanto, era passado. Chegou no estacionamento e viu que o carro do já não estava mais ali, sorriu com aquilo, montou em sua moto e foi em direção ao que realmente queria naquela noite. Estacionou na frente do prédio de quatro andares e viu debruçado na sua cobertura, fumando o seu famoso cigarro de hortelã. Só ele combinava com aquele cheiro, aquele gosto que a deixava completamente sedenta por ele.

A entrou no prédio, o qual já conhecia bem, digitou a senha no elevador e chegou rapidamente ao último andar. Entrou no apartamento e viu só de calça jeans, exibindo aquele abdômen ridiculamente trabalhado e a tatuagem de um demônio de areia em seu peito. Ela amava aquela tatuagem, achava que combinava com sua cerejeira, tatuada nas costas, de alguma forma. Ela jogou a bolsa e a jaqueta em cima do sofá e caminhou até ficar em frente a ele, pegou o cigarro dos seus lábios fazendo com que ele sorrisse da ousadia que ele tanto gostava nela. Tragou a fumaça sem perder o contato visual com o ruivo, admirou aquela beleza única a sua frente, o achava extremamente sexy e gostoso.

— Quer dizer que vai me foder até o amanhecer? — Soprou a fumaça para o alto.

— Se quiser, temos o fim de semana inteiro. — Ele sorriu ladino para ela e pegou de volta o cigarro entre seus dedos e colocou na boca, a pegando no colo em seguida. — Quer transar em que cômodo da casa?

— Aqui na varanda. — Tirou o cigarro da boca dele e jogou no chão, agarrou sua nuca e o beijou com vontade.

Aquele gosto, aquele beijo, o sabor hortelã que só ele tinha a deixava inebriada de uma forma que ela não saberia explicar. era o único que conseguia levá-la para casa; o único que conseguia passar mais de um dia com ela; o único que fazia com que ela se entregasse por completo. Os rótulos podiam não existir, mas eles sabiam que o que tinham era mais do que apenas sexo casual. Ele sabia, ela sabia e isso bastava.

Ela ficou de quatro encostada no gradil da varanda e o ruivo a fodeu sem dó, ela adorava o quanto ele conseguia ser bruto e carinhoso ao mesmo tempo. O Sabaku puxou os cabelos rosas e ouviu um gemido sôfrego deixar a garganta de . Foram mais algumas estocadas até os dois gritarem ao se desmanchar em um orgasmo.

— Me leva 'pro quarto. — Ela pediu.

— Com todo prazer.

a pegou no colo novamente, caminhou pelo corredor distribuindo beijos pelo pescoço e ombro dela, enquanto a aproveitava cada sensação que ele causava em si, seu corpo inteiro reagia a ele de forma esplendorosa. Ele a deitou na cama e foi tirando a saia, a qual havia subido para sua cintura ao se empinar na varanda. Ele beijou seus seios, lambeu e os chupou enquanto puxava os fios vermelhos para conter sua excitação. O ruivo desceu lambendo sua barriga chapada até chegar entre suas pernas e chupar com todo o conhecimento que tinha adquirido por esses dois anos.

A rosada arqueava as costas e puxava os lençóis da cama, seu corpo vibrava e esquentava cada vez mais. a penetrou com dois dedos e ela chegou ao limite, gritando alto o nome do parceiro.

— Entra em mim, … — Praticamente implorou.

O Sabaku afundou-se na boceta encharcada da como se dependesse daquilo para viver, ele rosnou ao sentir suas costas serem arranhadas de forma bruta. Agarrou o quadril largo e metia fundo, pendeu a cabeça para trás sentindo seu ápice cada vez mais próximo.

— Ah, … não para, mais forte… — gemeu as palavras, completamente entregue à luxúria.

— Você quer mais? — O ruivo umedeceu os lábios de forma sexy, vendo as pupilas de dilatadas pelo tesão.

Estalou um tapa na lateral de sua coxa e puxou uma das pernas dela para o seu ombro. Impulsionou o quadril diversas vezes até os dois estarem completamente exaustos após o orgasmo arrebatador. Eles respiravam ofegantes um ao lado do outro, sentiam seus corações batendo rápido, ritmados, como se fossem um. acendeu um cigarro, tragou a fumaça e passou para ela, que fez o mesmo.

— Esse cigarro… onde você compra? — Ela analisou o cilindro branco.

— Segredo. — Ele puxou a para deitar em seu peito.

— Por quê? — franziu o cenho.

— Por que o sabor hortelã você só encontra nessa boca aqui, moranguinho. — apontou para seus lábios e ela sorriu antes de beijá-lo.

— Não quero sentir em outra boca, .

Por mais que os dois fossem problema e suas filosofias fossem de se manter livres e desimpedidos, para os dois, eles tinham algo independente disso e essa era o tipo de relação que nunca iria acabar.






Fim.


Nota da autora: Sem nota

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