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Independente do Cosmos🪐

Última Atualização: Fanfic Finalizada

“Baby, if you fucking want it
You never fucking own it
Oh, I'm not playing any games, any games tonight
So if you fucking want me
Don't fucking leave me
And let me go alone tonight
Go alone tonight”
Snow White - Dennis Lloyd




A euforia de estar tocando em mais um show era inexplicável. Ver todas aquelas pessoas curtindo, pulando e cantando ao som de mais uma música de sucesso deixava em êxtase. O baterista entregava tudo de si enquanto batucava, com profissionalismo e determinação, o instrumento à sua frente. Ao mesmo tempo que encarava todas as pessoas dentro daquele clube privado, os olhos do astro do rock inconscientemente procuravam por ela.
não tinha o costume de gravar rostos passageiros na mente, ou sequer se preocupar com que tipo de gente estava presente nos shows da Mötley Crüe. Porém, em uma apresentação qualquer, durante sua habitual passada de olhos pela plateia que recebia sua banda tão calorosamente, os olhos de voltaram automaticamente para uma mulher que pulava animadamente e sacudia os cabelos loiros descoloridos. A sensação que o baterista teve no momento em que a viu foi de estar tendo um déjà vu recente.
O astro do rock aproveitou que um solo de guitarra começava e ele não precisava se concentrar na bateria para buscar na mente de onde poderia conhecê-la. Vários flashes e lapsos de memórias passaram na mente turva e um tanto embriagada de : a mesma mulher em volta do mesmo grupo de amigos pulando, cantando e sacudindo o corpo em outros shows…
Foi dessa forma que percebeu que ela estava presente em todos os shows que a Mötley Crüe vinha fazendo nas últimas semanas, de cidade em cidade, cruzando os estados do país. Em alguns dos concertos, onde multidões se abrigavam espremidas num estádio, ela estava sempre na pista premium, próxima à grade de proteção e com vista privilegiada do palco. Nesses shows, demorava um pouco para encontrá-la em meio à multidão, mas quando o fazia, o baterista não conseguia tirar os olhos dela, ou da maneira que se divertia, como se fosse a primeira vez que estivesse participando de uma apresentação da banda, e não na oitava em menos de uma semana.
Agora, num clube privado, com ingressos limitados e de difícil acesso, já que a assessoria da Mötley Crüe tinha metido a banda para tocar exclusivamente na inauguração do local, não se surpreendeu quando, ao passar os olhos pelo público seleto e sucinto, encontrou-a junto dos amigos, ao lado do bar. não sabia seu nome; apenas o rosto e o corpo estavam gravados em sua mente como um maldito narcótico. E ali, aproveitando o número reduzido de gente e o fato de que o palco não tinha tanta distância da plateia ou uma grade de proteção, decidiu que estava na hora de, finalmente, chamá-la para sua after party particular.

pulava, sacudia o cabelo de um lado para o outro e gritava junto da roda de amigos em mais uma música de batida pesada e solo de guitarra marcante da Mötley Crüe. A mulher, uma fã quase obcecada, decidiu junto com os amigos que seguiriam a banda em todas as apresentações que eles fizessem. Era apenas e mais quatro amigos dentro de uma kombi meio velha e vintage, viajando pelo país, parando de cidade em cidade, dormindo mal e se alimentando de besteiras, ultraprocessados e congelados; apenas para conseguir seguir quatro homens — um vocalista, dois guitarristas e um baterista — onde quer que eles fossem.
No meio tempo, alimentava também o desejo que nutria por . Ela não sabia o que era: se o cabelo mais longo, o comportamento rebelde de um bad boy, as tatuagens, o piercing… Mas tudo em a atraía de uma forma que, sempre após o fim dos shows, precisava se tocar para aliviar a tensão que se formava no meio das pernas.
Quando começaram com aquela aventura completamente louca de seguir a Mötley Crüe pelos Estados Unidos, vendeu quase tudo o que tinha para arrecadar dinheiro o suficiente para ir ao máximo, se não em todos os quarenta shows que a banda faria pelo país. O ingresso do show surpresa, anunciado a menos de uma semana e custando quase o quíntuplo do valor habitual, havia quebrado toda a programação e orçamento que tinha organizado. Mas ela precisava ir, e os seus amigos também queriam a experiência. Um clube novo estava estreando nos arredores da Filadélfia e a notícia de que a Mötley Crüe tocaria exclusivamente nele para apenas cem pessoas brilhou em neon na mente de . A situação piorou ainda mais quando, ao ler mais a fundo a notícia, ela descobriu que, além dos ingressos serem limitados, após o show haveria uma after party dentro do clube mesmo e o dono do local ofereceria open bar.
Bom, com o preço do ingresso as bebidas não sairiam tão de graça assim, pensou. Não foi isso que chamou sua atenção ou interesse, no entanto. Estava bem claro no anúncio, escrito em negrito e em letras garrafais, que a Mötley Crüe ficaria no clube após o show para curtir a after junto dos fãs. Isso foi o suficiente para arrumar um emprego temporário de garçonete na porra da Filadélfia, quase cinco mil quilômetros da sua casa, para conseguir mais dinheiro para os próximos shows que, com certeza, não perderia.
Foi quase impossível que e os amigos fossem um dos cem presentes naquele clube, mas graças a Carl — um dos seus amigos, que conhecia um dos seguranças do local — eles tiveram a oportunidade de comprar os cinco ingressos. Não sem antes suborná-lo, obviamente. Talvez fosse precisar de mais alguns empregos temporários depois dessa apresentação, mas, de verdade, ela não ligava. Estava no auge da sua juventude, sem filhos, sem compromisso com ninguém e louca o bastante para largar tudo e viver numa kombi com mais quatro pessoas e cinco mudas de roupas.
A euforia do show, mesmo com um número bastante reduzido em comparação aos grandes estádios em que esteve, ainda a atingia. Tinha uma garrafa de cerveja em uma das mãos, suspensa para cima, pulando enquanto cantava a plenos pulmões, quando o volume da música diminuiu consideravelmente. A voz rouca e um pouco ofegante de inundou o ambiente, chamando a atenção de todos.

— Ei… gostosa perto do bar, cabelo lindo… — O baterista dizia com os olhos fixos nela e na forma como movimentava os fios descoloridos.

jogava o corpo para cima e para baixo, se divertindo animadamente com os amigos ao som da banda. ria alto, sacudindo o cabelo no ritmo do rock que ressoava alto pelas caixas de som, com o movimento frenético que fazia com a cabeça. Ela ouviu as palavras de no momento em que saíram pela caixa de som. Assim como todos os presentes no clube, ela também procurou com o olhar pela pessoa a quem o baterista se referia.
Foi então que, em uma especulação um tanto quanto egocêntrica da sua parte, já que ela também estava perto do bar mencionado pelo astro do rock, a mulher decidiu confirmar a própria teoria. ficou na ponta dos pés, buscando o olhar de , e, por um breve momento, quando sentiu que ele realmente estava a encarando, apontou para si mesma com um sorriso divertido moldando os lábios e um brilho ladino cintilando os olhos.
O baterista sorriu maliciosamente quando a viu ficar na ponta dos pés e apontar para si mesma, querendo confirmar se era com ela mesma a quem se referia. acariciou o topo do microfone, apoiando um dos pés no amplificador, o ar saindo um tanto rarefeito dos lábios. O restante da banda continuava tocando, mas sem deixar de trocar olhares e dizer algo uns para os outros que apenas eles entendiam. Mas não fazia muita diferença; o olhar de estava cravado em . Um olhar travesso e divertido.

— Isso... você! — Ele confirmou para , ousando até apontar o dedo na direção da mulher. — Venha aqui…

A plateia, assim como os amigos de , vibraram com a interação do baterista. Estes últimos passaram a empurrar delicadamente a mulher para que ela fizesse o que pedia e se aproximasse do palco. Não que fosse necessário; iria até ele de qualquer maneira. Enquanto deixava a cerveja no balcão do bar e dava passos decididos e confiantes até chegar rente ao palco, a olhava dos pés à cabeça, em uma óbvia aprovação de tudo o que via. se inclinou para frente para enxergá-la melhor, o microfone fora deixado de lado quando precisou voltar a batucar na bateria com afinco e perfeição.
Enquanto se encaravam, agora mais de perto, falou alto algo para um dos companheiros da banda. E, pelo som estar mais alto daquela proximidade e não ter o microfone próximo à boca, não conseguiu entender o que ele disse, mas foi impossível não notar que, enquanto falava, o restante da Mötley Crüe ria e voltava os olhos para .
passou a língua pelo lábio e fixou-se novamente na loira gostosa que era um colírio para seus olhos. , aprovando o fato de ter a atenção da banda inteira para si, além de, é claro, o nítido interesse de , abriu os braços e deu uma voltinha rápida para que eles a observassem melhor e, se fossem comentar, que comentassem com propriedade. A saia plissada curta que usava, pelo movimento rápido, subiu um pouco, deixando mais das suas coxas à mostra.
Todos os membros da Mötley Crüe começaram a rir pela atitude, mas apenas tinha os olhos felinos e maliciosos em enquanto tocava a bateria. Outra batida de rock pesado começava entre uma música e outra e a mulher vibrou em animação junto com os demais abaixo do palco. O baterista observou mais de perto o quanto se balançava e pulava freneticamente com a música, com um olhar que combinava com o som agitado que tocavam.
Depois de alguns minutos apenas a encarando e não conseguindo conter o impulso dentro de si, pegou o microfone do chão outra vez e falou por cima da música alta:

— Ei, gostosa… você já me beijou? — O tom provocativo e brincalhão estava presente na voz rouca e pesada, ao mesmo tempo em que se inclinava para frente, com uma das mãos apoiadas na bateria.
parou de pular e colocou a mão ao redor da boca para ampliar sua voz diante do som alto.
— Ainda não, mas eu posso resolver esse problema!
O público ao redor parecia ter vibrado com a pergunta de , mas foi apenas com a resposta ousada da mulher que todos caíram em palmas, assobios e piadas de duplo sentido.
riu enquanto via os fãs estremecerem com a interação. O baterista se levantou do banquinho atrás da bateria e foi até a borda do palco, inclinando-se mais para frente, com a mão apoiada no microfone na boca.
— Então vem aqui, gostosa… vamos corrigir isso.
deu uma piscadela sugestiva, enquanto a banda continuava com a apresentação da música. O público gritou, principalmente alguns "vá em frente" e "beije-a, ".
, que tinha deixado tudo para trás para seguir a turnê da Mötley Crüe com os amigos, sentiu o corpo pulsar com o flerte de e deu de ombros com um sorriso largo no rosto, como se concordasse em resolver aquele problema.
continuava com o olhar travesso e malicioso quando viu que a mulher concordava. Com as íris castanhas fixas e pegando fogo, ele estendeu a mão esquerda em direção a .
— Venha aqui. — repetiu, dessa vez mais autoritário.
segurou a mão estendida do baterista e se impulsionou para cima, em direção ao palco. Ela não pôde deixar de notar que, ao tocar a pele de , um frio gostoso passou pela sua barriga e correu até a espinha. Não estava apaixonada, longe disso, mas a sensação de ter um pouco da sua obsessão alimentada pelo astro do rock passava a distribuir ondas de euforia em todas suas terminações nervosas.
segurou firmemente a mão da mulher, ajudando a apoiar seu corpo enquanto ela praticamente pulava em direção ao palco. Depois de subir, ele se virou levemente, colocando-a de frente para si. a agarrou, com as duas mãos em volta da cintura, enquanto a plateia e os outros três membros da banda observavam curiosos e em expectativa o desenrolar da cena. aproximou o rosto do de , mas a boca foi em direção ao ouvido da mulher, o hálito quente fazendo os pelos dela eriçarem quando falou:
— Bem... você está aqui agora. — escorregou a mão direita da cintura até o seu quadril, a ponta do polegar se arrastando despretensiosamente pelo cós da saia curta e plissada quadriculada que ela usava.

O público ao redor parecia estar em êxtase, gritando e aplaudindo animados por presenciarem aquilo ao vivo. não era conhecido por seus bons modos, muito pelo contrário. O astro do rock era o pacote completo do típico bad boy cafajeste.
A banda continuou tocando entusiasmada pela animação do público e por, como sempre, elevar ainda mais o nível da atração. Por isso, e também para provocá-la, o baterista tinha sussurrado aquelas palavras bem rente ao ouvido de .
acenou para o que tinha ouvido, risonha e eufórica. Se era o bad boy cafajeste, que ele percebesse ali que ela era a groupie doida para realizar seu sonho de beijar o astro do rock. distanciou o rosto do baterista, mas sem afastar o corpo do seu, e chocou a boca na dele com rapidez, para beijá-lo de uma vez.
riu maliciosamente quando sentiu os lábios dela chocarem-se aos seus. colocou a mão esquerda na parte de trás da sua cabeça, intensificando o beijo, enquanto a direita permaneceu em seu quadril, puxando a mulher ainda mais contra si. não perdeu tempo e pediu passagem com a língua. No fundo, era possível ouvir a banda continuar tocando e a plateia vibrando com o beijo de cinema que se aprofundava cada vez mais, com o baterista e explorando a boca um do outro com bastante intensidade.
Bom, se queria fazer cena, o ajudaria. Afinal, ela nunca foi conhecida por não fazer o que queria, e no momento, ela queria . gemeu e abriu ainda mais a boca, permitindo que a língua dela se movesse como bem entendesse. A mão que estava em seu quadril a agarrou com mais força, enquanto a mão na parte de trás da sua cabeça afundava os dedos nos cabelos loiros descoloridos.
Os gritos ficaram mais altos à medida que os dois continuavam se beijando quase explicitamente no palco. Infelizmente, quando a falta de ar se fez presente, obrigando-a a pôr oxigênio nos pulmões, afastou o rosto abruptamente, mas não sem antes morder o lábio inferior do baterista enquanto colocava distância entre as bocas. Ela riu ofegante, encarando de perto os detalhes do rosto de .

— Resolvi seu problema?

aproximou o rosto do ouvido do baterista e falou um pouco mais alto. riu, puxando ar com força depois do beijo. A voz de rente ao seu ouvido enviou descargas elétricas pelo corpo do baterista. Seus dedos entre os fios de cabelo dela apertaram em um gancho, e ele se inclinou para perto do lóbulo de , lambendo-o antes de respirar o cheiro que vinha de seu cabelo.

— Bom, acho que sim… — respondeu. — Mas acho que temos outro problema agora. — se afastou após deixar a frase no ar e a encarou, com a mão esquerda apertando seu quadril e o polegar adentrando ainda mais o cós da saia.
Um solo de guitarra tocava ao fundo, estendendo-se ao máximo. Estava na hora de voltar para a bateria. contraiu o abdômen quando o dedo de caminhou para um caminho perigoso. Ela se aproximou novamente do ouvido dele, para que pudesse escutá-la.
— E qual seria esse novo problema?
soltou uma risada. O solo de guitarra continuava, e ele se aproximou mais de , colando os corpos e empurrando o quadril em direção ao dela. passou a língua pelos lábios secos de desejo, falando em um tom baixo em seu ouvido, mesmo com a música alta rolando.
Você me deixou duro. — explicou em um tom provocativo, pressionando rapidamente o quadril contra o dela antes de se afastar, voltando para a bateria e tocando o instrumento como se nada tivesse acontecido.

gargalhou com a sinceridade de . A mulher passou a mão pelo cabelo bagunçado e mordeu os lábios. Ainda conseguia sentir o gosto de álcool, cigarro e bala de menta que veio do beijo dele. Ela lançou um olhar travesso para , que continuava tocando a bateria com vigor e determinação, mas não conseguiu segurar a curiosidade de saber se ele realmente tinha ficado de pau duro naquele momento. Sem se segurar ou ser discreta, os olhos de caíram para o meio das pernas do baterista.
parecia concentrado na bateria, tocando profissionalmente e com tudo de si… até perceber o olhar de e a forma como ela desviou de seu rosto para o meio das suas pernas. sorriu arteiro, mexendo as pernas de forma que a mulher conseguisse ver melhor o pau marcando a calça que usava. Em seguida, ele rapidamente se ajeitou no banquinho da bateria, soltando um suspiro quase imperceptível, mordendo e lambendo o lábio inferior, uma mania que tinha adquirido.
pressionou a língua na lateral da bochecha e arqueou as sobrancelhas para a atitude e provocação de . Bom, ele realmente estava duro.

Entre uma música e outra, com a ajuda dos seguranças, ela desceu do palco para terminar de curtir o show com os amigos, mas se manteve perto o suficiente para continuar com a troca de olhares nada discretos e frequentes que estava tendo com o astro do rock.
A cada vez que levantava a cabeça para olhar o público, ele sempre buscava os olhos de entre a multidão, observando como ela se divertia com seus amigos e como continuava a olhá-lo de volta. A banda continuava tocando, uma música após a outra, mas o baterista não parecia se importar com nada além de fitá-la.
Quando uma música acabou, olhou para mais uma vez. Como se sentisse que estava sendo observada, desviou os olhos dos amigos e encarou o baterista de volta. apontou a cabeça em direção à porta lateral do clube. seguiu o olhar do homem e viu, logo acima da porta, uma enorme placa que dizia "permitido apenas a entrada de funcionários".
Ela semicerrou os olhos para o baterista, tentando entender o que ele queria dizer. Mas estava mais distante do palco pela bateria, e os flashes de luzes às vezes cegavam a visão da mulher. Movendo apenas os lábios, para que conseguisse lê-los, falou que não tinha entendido o que ele queria dizer.
se inclinou mais para frente, com o mesmo sorriso malicioso que prometia coisas que ele pretendia cumprir ainda naquela noite. Ele acenou com a cabeça novamente, fazendo movimentos menos sutis e discretos, apontando para si mesmo e depois para a porta lateral, fazendo um gesto para que o seguisse.
precisou conter o sorriso empolgado e vitorioso que nasceu no rosto bonito e bem delineado ao entender que , claramente, a estava convidando para ir aos bastidores, onde os membros da banda geralmente ficavam. Ela olhou ao redor, alguns fãs notando o que estava acontecendo entre ela e , enquanto outros estavam mais ocupados em pular e curtir o rock pesado que tocava alto nas caixas de som. pulou elétrica quando mais um solo começou, desta vez vindo diretamente de , em uma das músicas favoritas da mulher.
Enquanto o baterista dava tudo de si no solo, ainda sem tirar os olhos de , ela acenou repetidas vezes a cabeça em um sim, para que ele entendesse que, depois do show, ela o acompanharia onde quer que ele quisesse. não pôde deixar de exibir um sorriso de canto. O baterista continuou o solo, observando como pulava animadamente, acompanhando a letra da música. Alguns segundos depois, a música terminou com a plateia em êxtase, o baterista continuando a olhar para enquanto começava a contar o tempo para o último som antes de finalmente poder sair de trás da bateria e estar num local sozinho com ela.

Depois que a última música terminou, se despediu do público e saiu do palco com o resto da banda. As pessoas começaram a se dispersar para mais perto do bar ou das outras áreas de convivência, na esperança de que a Mötley Crüe saísse dos bastidores para curtirem a after-party no clube. Alguns minutos depois, todos os quatro integrantes saíram da área permitida apenas para funcionários e se misturaram com os fãs. vestia uma calça jeans preta e, no tronco, apenas uma jaqueta de couro.
bebia sua sexta ou sétima cerveja da noite sem pressa, enquanto sua roda de amigos engatava em uma conversa animada que fazia o tempo passar rápido e leve. caminhou pelo ambiente, passando pelas pessoas e cumprimentando alguns fãs com a cabeça, mas sem dar abertura para que se aproximassem o suficiente. No momento em que avistou seu alvo, próximo ao bar, apertou os passos.
Assim que chegou perto o suficiente, o astro do rock se apoiou em uma das paredes, cruzando os braços sobre o peito e arqueando a sobrancelha, observando, em silêncio, a interação da mulher com os amigos. notou que seus amigos gradativamente pararam de conversar ou gritar eufóricos por ela ter estado em cima do palco da Mötley Crüe e beijado . Desconfiada, ela virou a cabeça para onde seus amigos tinham os olhos arregalados.

— E aí, baterista que eu beijei… — cumprimentou o músico com um aceno leve de cabeça e levantou a cerveja em direção a ele. Por dentro, estava prestes a morrer de entusiasmo, mas não deixaria isso transparecer para .
soltou uma risada suave, ainda encostado na parede, os braços cruzados no peitoral com uma das pernas apoiadas contra o concreto. O peitoral desnudo expunha as várias tatuagens que ele tinha espalhadas.
— E aí, groupie que eu estou interessado… — tinha o sorriso travesso enquanto percorria o olhar pelo corpo dela.
levou a língua até a boca da garrafa e passou de leve ao redor do gargalo, arqueando a sobrancelha de forma sugestiva. pendeu a cabeça para o lado, observando a língua da mulher percorrer devagar e eroticamente o gargalo da cerveja. Os olhos de não desviaram da imagem da mulher, embora agora o que ele falou não fosse em direção a ela:
— Espero que não se importem, mas vou roubá-la por um ou dois minutos. — falou aos acompanhantes de , sua voz alta o suficiente para que todos escutassem sem que precisasse gritar.

sequer esperou pela resposta dos amigos. A mulher terminou a garrafa de cerveja, bebendo todo o restante do líquido em grandes goles. Ela limpou a boca com as costas da mão, então girou os calcanhares e andou até onde estava.
riu enquanto observava beber toda a cerveja e se aproximar. Ele se afastou da superfície, ainda de braços cruzados.

— E aí, gostosinha... — cumprimentou-a novamente quando seu corpo já estava próximo do seu. O baterista deu uma olhada nada discreta dos pés à cabeça, agora mais de perto. — Pronta para seu backstage VIP? — mordeu o lábio e o arrastou pelo dente ao notar a saia curta plissada dela, que mais mostrava do que escondia.
colocou as mãos na cintura, acenando lentamente para o baterista, com o olhar caindo para os seus lábios. Ele assentiu em aprovação, virando o tronco e andando em direção à área restrita, sabendo que o estava seguindo. À medida que caminhavam, apoiou de leve o ombro em , falando baixinho para que ninguém que passasse conseguisse ouvir.
— Só para saber... Você é tão boa em outras coisas quanto é beijando, ou foi um caso isolado?
girou os calcanhares para encarar de perto o baterista, andando agora de costas. A diferença de altura entre os dois era notável em uns bons quinze centímetros ou mais. não conseguiu não encarar cada tatuagem que tinha espalhado pelo tronco coberto pela jaqueta de couro aberta, o piercing no nariz, os brincos nas orelhas, o lápis preto e borrado marcando os olhos castanhos, ou a corrente com um cadeado no centro do pescoço que ele usava como colar.
— Acho que você vai ter que descobrir sozinho. — Ela respondeu e virou-se para frente, andando normalmente agora, mas sem deixar o sorriso malicioso perder força nos lábios.

abriu um pouco a boca em um sorriso miúdo e arteiro, inspirando profundamente. O gosto do beijo dela e a forma como sua língua se movia dentro da sua boca estavam acordando seu pau já no corredor. Andando quase lado a lado, os olhares dele percorriam cada parte do corpo de , passando pelas curvas, cintura, bunda e pernas torneadas e à mostra pela saia plissada. E puta que pariu, mas estava se controlando muito naquele corredor para não colocar a mão por debaixo do tecido rodado e apalpá-la, porque, toda vez que dava um passo, o músico tinha certeza de que era possível ver a polpa da bunda dela.
Eles chegaram à porta e colocou a mão na maçaneta, encarando-a por cima dos ombros.

— Gostosa e maliciosa. — Ele murmurou baixinho, abrindo a porta para que a mulher passasse.

não tardou muito para entrar. O camarim estava bagunçado, havia roupas jogadas pelo chão, as baquetas de em cima do pequeno sofá, cerveja e uísque na mesinha lateral; e na mesa de centro, de frente ao sofá, um narguilé e pílulas coloridas distribuídas e separadas em saquinhos transparentes complementavam o caótico ambiente que o espaço de tinha.
andou em direção a um dos cantos do camarim, pegando as baquetas que estavam no sofá e as colocando novamente no estojo apoiado no canto. Ele se apoiou na mesa depois de alguns segundos, entre a parte do narguilé e as pílulas, com a jaqueta aberta, a presença do homem dominando o ambiente.

— Algum desejo especial, gostosinha?
ainda observava todo o ambiente. Aquele era o espaço de enquanto esperava por um show ou descansava após ele. O álcool, as drogas, a bagunça... aquilo era o reflexo de , e não poderia se importar menos com isso.
— Não... — Ela respondeu, inspirando profundamente e girando o corpo por todo o ambiente para olhar tudo, parando exatamente nas íris curiosas de . — ...só você.
a seguia com os olhos e não conseguiu conter a risadinha que escapou dos lábios, ainda apoiado na mesa.
— Que tal você vir até aqui então? — Ele se mexeu suavemente, abrindo e fechando as mãos e as pernas, observando o corpo de se movendo pelo local. Ele descruzou os braços e apoiou os cotovelos na mesa, completamente inclinado.

saiu do centro do camarim e, devagar, da forma mais sensual possível, andou até estar de frente a . Para surpresa e felicidade do baterista, no entanto, se aproximou o suficiente para acabar com qualquer espaço pessoal entre os dois e passou uma perna de cada lado do colo de , sentando-se nele com as mãos apoiadas ao redor do seu pescoço.
O baterista soltou um suspiro ofegante, a imagem dela se aproximando e se sentando em seu colo, com aquelas coxas largas de cada lado de seu corpo e empinando a bunda, tinha sido um pouco demais. Ele apoiou uma mão de cada lado na lateral da coxa da mulher e se levantou com ela no colo. automaticamente enroscou as pernas ao redor do tronco do homem.
, de pé, enquanto a encarava de perto, com o rosto próximo do dela e dando passos preguiçosos até se sentar no sofá com ela no colo, tinha as pupilas dilatadas e os olhos escurecendo como um predador.

— Como eu disse... — Ele começou, a voz suave. — Gostosinha e maliciosa. — acrescentou, com a mão esquerda passeando levemente pela parte interna da sua coxa.

sorriu de lado, revirando os olhos levemente. Ela passou a ponta dos dedos pela clavícula desnuda do baterista, seus dedos passeando sem pressa por ali e pelo pescoço de até que ela envolveu a mão em torno do colar de corrente de , puxando-o para frente e direcionando a boca dele para a dela. roçou os lábios nos de e deixou uma mordida forte no local.
sorriu, encarando-a nos olhos enquanto ela deslizava os dedos pelo seu pescoço, antes de ser puxado pela corrente do colar para mais perto. Ele soltou um gemido baixo quando seus lábios se tocaram, e um arfar pela dor de ter sido mordido naquele pedaço de carne sensível. passou as mãos por dentro da jaqueta aberta de , do abdômen até os ombros, forçando o tecido para baixo.
, entendendo o que ela queria fazer, desencostou do sofá o suficiente para que ela se livrasse da peça de roupa que, para ser sincero, ele só tinha colocado para manter o estilo. passeou com a ponta dos dedos por todas as tatuagens que ele tinha em ambos os braços. A mulher subia e descia as mãos com um toque tão leve que arrepiava a pele do homem.

— Você quer deixar as coisas mais divertidas? — piscou sugestivo para ela.
acompanhava bandas de rock há tempo suficiente para saber de toda a bebedeira, sexo e drogas que eles tinham acesso. Com o passar do tempo, ela também se tornara adepta desse tipo de diversão. Por isso, não demorou muito para entender o que sugeria.
— O que você tem aí? — Ela questionou baixinho e provocadora, referindo-se às drogas nos saquinhos transparentes jogados na mesinha atrás deles.
observava a forma como os lábios dela se moviam e como eles roçavam nos seus. Tão provocadores e excitantes.
— Ritalina, ecstasy, metanfetamina... — O baterista respondeu baixinho e sem rodeios.
moveu o tronco para poder olhar os pacotinhos jogados na mesinha e, sem tirar os olhos das pílulas, falou:
— E qual você recomenda para nos divertirmos agora?
observou como girou para onde as pílulas estavam e soltou uma risada baixa, subindo as mãos para a cintura da mulher e as descendo novamente até que descansassem na parte de trás de suas coxas.
— Que tal ecstasy? Bem que combina com o que estou planejando. — Ele falou, enquanto movia o polegar em pequenos círculos ali.

inclinou o tronco para pegar o saquinho que sabia ser de ecstasy, aproveitando que a segurava em suas coxas e também para movimentar o quadril por cima do baterista. Ela praticamente se deitou no ar, de propósito, para pegar as pílulas, o que obrigou a tirar as mãos da parte de trás de suas coxas para segurá-la pela cintura. alcançou o saquinho e tirou dois comprimidos dele, se inclinando novamente para jogar o resto na mesinha. E também para se roçar em outra vez.
soltou um gemido baixo quando a imagem de se inclinando para trás se apossou de sua mente. O baterista automaticamente levou as mãos em volta da cintura fina da mulher e a apertou sem delicadeza, sentindo as pernas flexionadas de cada lado do seu corpo. mordeu o lábio inferior ao observá-la pegar duas pílulas e virar novamente para ele.

— Se você continuar se movimentando assim, acho que vai me deixar duro aqui mesmo. — Seu olhar provocativo estava esbanjando luxúria enquanto descia uma das mãos até a barra da camiseta preta estampada com o nome da sua banda, adentrando em sua pele.

De propósito, e como uma boa provocadora, mexeu os quadris outra vez, fingindo se acomodar melhor no colo do baterista. Ela pegou o comprimido de ecstasy, colocou a língua para fora e o posicionou na ponta, se aproximando de para iniciar um beijo.
Ele soltou um suspiro arquejado sentindo o atrito e a pressão mais uma vez do meio das pernas dela com seu jeans e seu pau já bem acordado. A mente de logo passou a imaginar várias outras coisas que ele mesmo iria realizar dentro daquele camarim. Seus olhos escureceram um pouco mais ao observá-la posicionar o comprimido na língua e ele rapidamente a puxou pelo pescoço, apertando os dedos em sua nuca, juntando as bocas para um beijo.
aprofundou a carícia, dominando o ato e empurrando a língua dentro da boca do baterista para passar o comprimido entre o beijo. abriu mais os lábios, permitindo que a mulher invadisse sua boca com a língua ao mesmo tempo em que a sentia passar a pílula para si. Ele continuou e aprofundou ainda mais o beijo, as mãos passeando pelo corpo dela entre as roupas e sem pudor, se apoiando mais no encosto do sofá para puxá-la mais para si.
segurou o rosto do homem entre as mãos quando o sentiu se acomodar melhor no sofá. Ela adorava beijar, mas não como a maioria dos estadunidenses beijavam, tão sem graça e sem língua. gostava da dança entre o domínio, da disputa para saber quem comandaria o beijo, da euforia de ter a língua chupada ou mordida, do tesão de chupar a língua da outra pessoa com vontade...
A loira riu um pouco debochada ao partir o beijo para colocar o outro comprimido de ecstasy na boca e engoli-lo. Ela olhou para trás, vendo na mesinha uma garrafa aberta e pela metade de uísque. Não tardou muito para se inclinar outra vez e trazer a garrafa nas mãos, bebendo um gole pequeno só para ajudar o comprimido a descer pela garganta.
sentia os lábios formigarem pelo tempo que estava a beijando, mas não dava a mínima. Todo seu corpo estava aceso por ela. Sua boca pedia pela dela, sua língua queria ser chupada por ela, sua pele queria o calor da dela… O membro do homem pulsou de novo entre a calça, e ele precisou abrir um pouco mais as pernas para se livrar do incômodo de continuar tão preso entre os tecidos e o jeans grosso.
observou, enquanto os olhos escureciam, pegar a garrafa de uísque e beber do gargalo. Ver os movimentos da mulher em seu colo, por menor que fossem, era simplesmente sexy em vários níveis. O baterista mantinha as mãos passando de forma provocante pelo torso de , e, vez ou outra, segurava-a pelo quadril, movimentando-a sob seu colo.

— Você é uma maldita tentação, sabia? — O olhar dele caiu para os lábios de em volta da garrafa, e não demorou muito até que ele pegasse o uísque dela e fizesse o mesmo, tomando um grande gole.

colocou a garrafa de qualquer forma no chão ao lado do seu pé e suas mãos subiram de novo pelo corpo dela, desta vez com mais pressão ao deslizar os dedos por debaixo de suas roupas. Os lábios se uniram de novo, e , embora tudo dentro de si começasse a se tornar urgente — até mesmo a língua possessiva do baterista —, entreabriu os lábios e o beijou o mais devagar e sensual possível. Era quase como se ela estivesse se deleitando do gosto de , ou dos seus lábios quentes e macios… Ou da sua língua astuta e precisa.
Quanto mais pensava nos motivos para seu interior se esquentar por ele, mais difícil ficava manter o beijo calmo. O músico aprofundou mais o que fazia, sua língua se movendo contra a dela em uma batalha pelo controle outra vez, ao passo que suas mãos vagavam por baixo da roupa e tocavam sua pele diretamente. Eles quase esqueciam de respirar e, no momento, se viram em busca de ar uma vez mais antes de separar as bocas com uma mordidinha no lábio inferior.

— Você é tão gostosa que eu quero te devorar toda. — sussurrou, a voz saindo abafada por estar com os lábios colados na pele fina e sensível de seu pescoço.

lambeu os lábios e jogou a cabeça para trás. Não sabia dizer se era pelo ecstasy já começando a fazer efeito, pelas mordidas e beijos que começava a sentir no pescoço, ou pelas palavras de … Mas um gemido escapou. Ele observou enquanto ela arqueava o corpo para trás, soltando um gemido suave e provocante. Seus lábios se entreabriram, úmidos, ao serem lambidos com languidez. Sentindo o som do gemido dela reverberar em seus ouvidos, ele mordeu o próprio lábio inferior, suas mãos explorando a pele sob a roupa dela, subindo e descendo, os dedos pressionando com intensidade crescente.

— Me diz uma coisa, gostosinha… — murmurou perto de seu ouvido, a voz baixa e rouca.
Hmm? murmurou, a cabeça pendida para trás, os olhos fechados, e a respiração começando a ficar pesada.

O efeito do ecstasy já começava a se manifestar, enviando ondas de calor e prazer por todo o seu corpo. Seus sentidos estavam aguçados; cada toque dele em sua pele parecia eletrizante, como se estivesse em chamas. O som de seu próprio gemido parecia ecoar em sua mente, intensificando a sensação de euforia e desejo que a consumia. Ela se sentia leve, flutuando em um mar de sensações, cada vez mais perdida no êxtase que a dominava.
Com a cabeça ainda pendida para trás e os olhos fechados, sentia o toque dele subir lentamente pela sua cintura. Ele deslizou a mão por debaixo da camiseta, revelando a pele centímetro por centímetro, até que sua mão estivesse diretamente em contato com o torso dela, sem nenhuma barreira entre eles. Ele observava a respiração dela se tornar mais pesada, enquanto seus lábios se aproximavam de seu ouvido, sussurrando com um tom baixo e rouco, e suas mãos continuavam a se mover com uma precisão deliberada.

— Você gostaria de ser devorada? — perguntou, e se remexeu em seu colo em aprovação, fazendo com que a saia grafite que usava subisse um pouco mais, revelando mais de suas pernas. — Eu vou interpretar isso como um “sim”.

Ele levou a outra mão até as coxas levantadas de cada lado, segurando-as firmemente enquanto mordiscava levemente o lóbulo da orelha dela. Murmurou algo incompreensível, a voz rouca e carregada de desejo, enquanto suas mãos pousavam na parte de trás das suas coxas, apertando a pele suavemente com as pontas dos dedos.
O corpo de estava completamente relaxado, enquanto uma sensação elétrica e eufórica corria por seus nervos, sensíveis de tanto prazer. Ela adorava o efeito do ecstasy, amava sentir-se como se estivesse flutuando, fora de seu corpo, numa dança delirante de sensações. Além disso, adorava transar enquanto estava inteiramente entorpecida; cada toque amplificado, cada carícia transformada em pura luxúria.
Ela se remexeu novamente, seu corpo respondendo instintivamente ao desejo crescente. A mão direita deslizou até o bico de seu próprio peito, beliscando-o com uma mistura de prazer e provocação, intensificando ainda mais a sensação de êxtase que a consumia.
Enquanto seus olhos vagavam pelo corpo de , observando-a se mexer levemente em cima de si e tocar a si mesma, rosnou baixo, um som primal de puro desejo. O efeito do ecstasy fazia cada visão, cada toque, uma experiência intensificada, e ele sentia o volume em suas calças aumentar, a excitação pulsando através de seu corpo. As mãos dele ainda massageavam as coxas dela, os dedos pressionando com mais força, quase a ponto de deixar marcas.

— Eu espero realmente que isso tudo que estou sentindo seja você… — murmurou, voltando a encará-lo, dessa vez com a sobrancelha arqueada sugestivamente em direção ao volume considerável que se formava em seu colo.

Havia rumores de que tinha um pau grande, mas ela não sabia até onde isso era verdade e até onde as pessoas poderiam estar exagerando. No entanto, a expectativa e o desejo de descobrir a verdade a faziam se sentir ainda mais excitada.
soltou uma risada baixa, observando as expressões de com atenção. Levou a outra mão até sua cintura, acariciando-a enquanto ela arqueava a sobrancelha sugestivamente.

— Ah é? E o que exatamente você está sentindo, gostosa? — O baterista perguntou com um tom provocador.
moveu-se ligeiramente, o que fez o volume dele se mexer um pouco, intensificando ainda mais a tensão e o desejo crescente. soltou um suspiro sôfrego, repleto de tesão, enquanto apertava com mais força as coxas dela, seus movimentos se tornando mais intensos e provocantes.
— Você fica me provocando assim, e eu não sei se consigo me controlar para simplesmente não colocar sua calcinha de lado e te foder agora mesmo, gostosa.
não conseguiu conter o sorriso malicioso, ladino e arteiro ao ouvir o gemido das palavras dele. Ela se aproximou do rosto dele, como se fosse beijá-lo novamente, mas, ao invés disso, sussurrou baixinho, os lábios tocando os dele com um toque de desafio:
Que calcinha?

observava o olhar malicioso e o sorriso arteiro nos lábios dela à medida que se aproximava novamente. Ele imaginou que finalmente iria tê-la em seus lábios, mas, ao ouvir a próxima palavra escapar dela enquanto seus lábios se tocavam, ele não demorou a reagir. Um suspiro ofegante escapou devido ao toque próximo, e uma de suas mãos se movimentou rapidamente por dentro da saia curta e plissada que usava.

— Puta merda. — murmurou baixo, a voz carregada de desejo e surpresa, ao deslizar as mãos pelas laterais das coxas de e explorar sua bunda, procurando por qualquer outro tecido e não encontrando nada.

não conseguiu conter o sorriso divertido e malicioso nos lábios. Não era exatamente um modelo de ser humano a ser seguido e, na maioria das vezes, vivia fazendo loucuras, tal como aquela.
soltou um suspiro arqueado, as pupilas completamente dilatadas, ora pelo tesão, ora pelo ecstasy no organismo. Mas as duas mãos ainda estavam posicionadas agora por baixo da única peça que cobria toda a intimidade de
. fechou os olhos por um instante, tentando encontrar dentro de si quaisquer resquícios de força para não ceder a toda aquela provocação e simplesmente fodê-la de qualquer jeito. O baterista abriu os olhos a encarando enquanto sua mão se mexia rapidamente por baixo da saia, em direção ao local que tanto almejava. Durante todo o curto e tortuoso trajeto, ia fazendo carícias e apertando a pele dela em suas mãos, sentindo cada canto de seu corpo gritar em tesão.

— Essa sua boca maldita está me enlouquecendo. — Ele murmurou entre dentes, seu olhar cada vez mais escuro junto das pupilas dilatadas no castanho que carregava em si.
empinou a bunda, arqueando o corpo para mais próximo a ele e também para deixar que as mãos do músico escorregassem até lá.
— Sabe o que eu gosto de fazer depois de um show seu?
Enquanto a via arquear o corpo e empinar a bunda sob as roupas de forma provocante, soltou um gemido baixo, suas mãos passeando até a bunda dela e a apertando com força antes de voltarem à parte interna das coxas.
— Não… — Ele murmurou cheio de vontade. — Me conta, gostosinha.
rebolou o quadril com um pouco mais de avidez contra o colo de , o tecido grosseiro do jeans que ele usava pressionando e roçando em seu clítoris inchado e melado de lubrificação.
Gosto de me masturbar pensando em você, gemeu, porque de repente se esfregar no homem estava gostoso demais e seu corpo parecia ter vida própria.
precisou morder o lábio inferior ao ouvir aquilo. As mãos do músico apertaram ainda mais o quadril da mulher, a auxiliando no movimento gostoso que ela fazia em seu colo. então levou a mão esquerda novamente para dentro da saia de , passando a ponta dos dedos de leve pela virilha dela, a provocando.
— É mesmo, gostosa?
— Sim… muitas e muitas vezes. — confessou baixinho e de olhos fechados, ocupada demais em rebolar outra vez para ter mais contato na sua parte tão necessitada e pulsante.
— Porra, você tá me torturando assim. — rosnou, começando a ficar ofegante com as reações dela.

, ainda com os dedos passeando provocativos pela virilha dela, via os pequenos movimentos de seus quadris procurando por um toque mais preciso. A outra mão do músico, que estava no quadril dela para lhe auxiliar nas investidas por cima da roupa, desceu até uma de suas coxas. Ele a apertou sem gentileza, alisando para cima e para baixo em seguida, encaminhando os dedos até a parte interna da coxa, até chegar próximo do seu ponto sensível e pulsante.

— Você não sabe quantas vezes imaginei isso acontecendo. — rebolou, a lubrificação escorrendo pela lateral das pernas, se abrindo mais ao sentir se aproximar de sua boceta.
Os dedos do baterista alisaram a coxa interna de até chegar ao ponto onde ele sentiu a lubrificação dela molhar a porra dos dedos. Ele soltou outro suspiro ofegante, vendo-a se abrir mais para ele.
— Me conta essas coisas que você imaginou, então, delícia. — sentiu, enquanto avançava cada vez mais próximo do seu objetivo, o quão melada o meio das pernas de estava ficando e seu pau, por debaixo da calça, pulsou querendo liberação.
revirou os olhos em antecipação pelos dedos esguios e grandes de estarem a um ponto de tocar onde ela mais estava precisando de atenção.
— Primeiro, … você gemia o meu nome. E que engraçado, eu estou sentada no seu colo, toda aberta e completamente encharcada para você, e você sequer sabe o meu nome.
Ele sentiu o corpo inteiro tremer um pouco ante as palavras dela, mas sua mão continuava seguindo o mais devagar possível por baixo da saia da mulher e a apertando eventualmente. soltou um grunhido incompreensível ao vê-la tão entregue e excitada em seu colo.
— Me fala como você quer que eu chame você, gostosinha.
abriu um sorriso largo por ter conseguido atiçar a curiosidade do músico. De todos seus sonhos mais eróticos com o baterista, escutar chamando por seu nome estava no top 1 do que a fazia gozar sempre que imaginava acontecendo.
— Não importa muito como você vai me chamar agora. Mas amanhã de manhã, quando você lembrar do que vamos fazer hoje à noite, quero que se lembre de quantas vezes gemeu meu nome… .
— Ele repetiu o nome dela como se fosse uma música em seu refrão mais eletrizante, ao mesmo tempo em que a mão embaixo da saia dela finalmente chegava em sua boceta e a acariciava com leve pressão e movimentos circulares.

jogou a cabeça para trás quando o toque de , por fim, chegou em seu clítoris. Ela arfou em meio a um arquear das costas, mordendo a boca para conter o gemido que veio a seguir. O meio das pernas já completamente melado e escorregadio, facilitando as carícias de .
soltou a coxa de e subiu a mão novamente até a cintura dela, a puxando para mais perto. Os olhos do baterista quase rolaram de tanto tesão ao assistir como ela jogava a cabeça para trás e tentava não fazer nenhum tipo de barulho.

— Porra, . — passou a língua pelos lábios secos e continuou o que fazia, sentindo a boceta dela pulsar sob seus dedos.
As pálpebras de estavam fechadas e seu rosto contorcido em um prazer indescritível. Ela não sabia o que era mais excitante naquele momento: estar sendo masturbada, o efeito do ecstasy ampliando o tesão e o prazer que passeava por seu corpo e entorpecia sua mente, ou o fato de ser a porra do a lhe proporcionar tudo isso.
— Diga meu nome de novo… — O pedido saiu como um gemido gostoso e erótico.

continuou a masturbá-la rapidamente e com um pouco mais de pressão, deleitando-se com a forma como ela se entregava ao prazer proporcionado por ele. Sua outra mão, a que não estava trabalhando deliciosamente na bocetinha molhada de , passeava por cima da camisa que ela vestia até chegar ao pescoço, puxando-a com força para que o corpo dela se aproximasse ainda mais do dele.
— Vê como estou molhada? Sempre fico assim pensando em você — gemeu entre os lábios do baterista.
Os dedos de pareciam criar vida própria com a provocação dela.
— Sempre que se toca pensando em mim, você fica com essa boceta tão molhadinha assim?
deixou a pergunta ecoar entre seus ofegos, contemplando de perto os gemidos e o cenho franzido de prazer dela. Sua pele estava quente, e seu rosto tão próximo ao de , mantendo-a colada a si com a outra mão segurando com força o pescoço dela.
— Sempre que te vejo tocando aquela porra de bateria — ela confessou baixinho, empinando a bunda.
Os dedos de trabalhavam rápidos e precisos, com movimentos circulares e de vai e vem. encostou a cabeça na curva do pescoço do baterista e deixou outro gemido manhoso e completamente safado sair arrastado.
— Eu notei você... Como era sempre uma das que ficava mais próxima do palco e estava em quase todos os shows.
gemeu e mordeu o pescoço dele.
— Merda! Mais... rápido.

tinha praticamente largado a vida inteira para correr atrás do sonho maluco de participar de todos os shows da turnê da Mötley Crüe. Saber que o baterista tinha notado sua presença só aumentava ainda mais o desespero de seu corpo por uma liberação. era praticamente obcecada por .
estremeceu da cabeça aos pés ao sentir o toque dos dentes dela em seu pescoço, amaldiçoando os céus e a terra por ainda estar com o pau preso dentro da calça. Vendo-a completamente entregue ao prazer causado por seus dedos, aumentou o ritmo e a pressão. Ele mordeu o lábio inferior, soltando gemidos baixos ao ouvir as súplicas de se tornarem mais e mais desesperadas.
engasgou em suas próprias lamúrias quando dois dos dedos de passearam por sua entrada e invadiram sua boceta, curvando-se para dentro.

— Oh... ...
Ele soltou outro chiado baixinho, colocando mais um dedo junto com os outros dois, o coração acelerando e sentindo os tremores dela ao mexer os dedos e entrar naquela área tão apertada. De repente, ele tirou os dedos e os colocou bem próximos do rosto dela, os olhos já escurecidos e respirando de forma ofegante.
— Olhe para mim — ele mandou.
resmungou quando sentiu os movimentos dele pararem. Ela estava tão próxima de ter o orgasmo mais forte até então, e o baterista simplesmente parou abruptamente. A mulher remexeu os quadris em busca de mais contato, com o rosto enterrado no pescoço de , distribuindo beijos, mordidas e chupadas.
— Não pare... — soprou num fio de voz.
estava tão duro que chegava a latejar, e embora estivesse ocupado em fodê-la com os dedos, não foi capaz de refrear o impulso dos próprios quadris de se lançarem aos dela, procurando qualquer contato que apaziguasse o pulsar do seu pau. Os beijos, mordidas e lambidas que distribuía em seu pescoço e próximo ao maxilar só aumentavam o desespero crescente que atingia seu corpo. estava tão excitado ao ponto de notar a própria lubrificação passando pela cueca e começando a molhar o tecido do jeans escuro. Ele estava agoniado para se livrar daquela porra de calça.
— Puta que pariu. , porra!
A voz de saiu tão desesperada e irritada que a próxima coisa que sentiu foi o puxão, nada delicado, nos cabelos. Ele a fitava com o rosto tão próximo que sua respiração quente se misturava à dela. levou o lábio dela à boca e o chupou com vontade, voltando a fodê-la com os dedos novamente.
— Isso... Caralho. — revirou os olhos e mordeu o lábio. Seu rosto voltou a se contorcer de prazer, e agora a mão esquerda estava apertando o bico arrebitado do peito.

intensificou o aperto de seus dedos em volta do pescoço dela, observando como aquele rosto bonito e safado se contorcia de desejo e tesão. A mão que ainda puxava seus cabelos continuava fazendo isso com força enquanto seus olhos percorriam todo o corpo dela sobre ele, enquanto seus dedos se moviam rápida e brutalmente na boceta molhada.
já não controlava mais a altura dos gemidos; qualquer um que passasse pelos corredores do camarim a ouviria gemer para . Mas estava gostoso demais. Seu corpo queimava ao mesmo tempo que um frio na barriga se instalava. Ela já começava a sentir a pressão querer se esvaziar, o nó se desfazer e o corpo relaxar. estava praticamente quicando contra a mão do músico, apertando os seios como podia e mordendo o lábio enquanto lutava para manter os olhos abertos na direção de .
soltava gemidos ofegantes e baixos, observando como o corpo de se movia praticamente contra sua mão, com as súplicas dela e os gemidos entregues dele preenchendo a sala. Ele via como ela se mexia desesperada por alívio e tentava manter os olhos abertos na direção dele, mas não conseguia.
— Caralho... Você tá tão gostosa assim... Estou quase gozando só de te assistir.
Ele murmurou, mexendo os dedos em um ritmo mais rápido e preciso. Entrando e saindo, ao mesmo tempo em que seu polegar pressionava o clitóris inchado dela.
— Não pare… eu vou… eu vou g... — As súplicas de se perdiam em sua mente nublada pela sensação que a estava engolindo.
Ele soltou um gemido de prazer, vendo-a próxima do limite. Seus dedos trabalhavam de forma rápida e precisa, e ele puxava novamente os cabelos dela para trás com mais força, trazendo o rosto de em sua direção. Sua boca ficava bem próxima ao rosto dela, olhando diretamente nos olhos dela e sentindo o corpo estremecer a cada gemido.
— Isso, gostosa. Goza na minha mão, vai.
Aquelas palavras sujas, junto ao movimento incessante de entrando e saindo e seu polegar pressionando seu ponto sensível, foram o ápice que destruiu tudo dentro de . Ela gemeu alto, se contorcendo e tremendo de prazer quando, enfim, gozou.
, ainda ofegante e meio zonza de prazer, tirou a mão de que estava em sua boceta molhada e sensível, e a levou até a boca, chupando e lambendo seus fluidos que escorriam por ele. A visão dessa cena quase foi a gota d’água para , que, em resposta, puxou a cabeça de para trás pelos cabelos, se aproximando o suficiente para lamber do queixo à testa dela.
— Puta que pariu, você é uma delícia.
ainda sentia o corpo estremecer e seu interior se contrair inteiro, as ondas de prazer misturado com tesão derrubando-a ao mesmo tempo que a faziam flutuar.
— Hm, , você me fodeu tão gostoso com os dedos… — O tom manhoso de ecoou por todo o ambiente, e soltou um palavrão seguido de mais um puxão nos cabelos descoloridos dela.

O baterista suspirou ofegante e baixo, se acomodando melhor no pequeno sofá, vendo aquele olhar meio desorientado da mulher. sentia o peso dela contra o corpo, a forma como ela ofegava, a respiração quente e alta batendo na curva do seu pescoço, os bicos eriçados roçando no seu peitoral já desnudo. tinha a pulsação acelerada e o sangue bombeando como lava nas veias, de tão quente que se sentia.

. — O baterista respondeu à provocação dela. E seu tom, que deveria ter saído como uma repreensão, não passou de um sopro trêmulo. Ele levou a mão ao cabelo dela de novo, puxando-a para trás, querendo guardar na mente cada traço daquele rosto bonito e bem desenhado.
soltou um risinho abafado e nasalado, passando a língua pelos lábios.
— Olha só você... Já está gemendo o meu nome e ainda nem está atolando seu pau na minha boceta.
Puta que pariu. rolou os olhos em órbitas com a provocação verbal dela. Se tinha algo que o baterista gostava mais do que transar, era transar de forma tão erótica e crua. Nada o deixava tão louco de tesão quanto uma boa foda repleta de palavras pornográficas, de putaria, intensidade, álcool e drogas. E ele tinha a impressão de que conseguiria tudo isso com a mulher à sua frente.
sentiu a temperatura do corpo aumentar e um arrepio percorrer-lhe inteiro ao ouvir o sussurro dela em seu ouvido, notando como ela mexia um pouco as coxas para prolongar a sensibilidade na boceta.
— Não brinca comigo, . — empurrou o quadril em direção ao dela, sedento.
mordeu o pequeno lóbulo da orelha do baterista e puxou o brinco de argola que ele usava para provocá-lo.
Mas tudo o que eu quero é brincar com você, ....
Mais uma vez o baterista puxou a mulher em direção a si, admirando como suas pupilas estavam dilatadas e como ela tremia inteira. Ele não conseguiu conter o impulso de morder o lábio inferior dela com rigidez.
— Puta merda, você vai me matar, .

deixou um selinho rápido na boca de antes de sair do colo dele. A repentina decisão da mulher causou uma falta em por não ter mais o calor dela sobre o seu. Entretanto, a frustração do contato cessado logo foi cortada pela excitação e ansiedade crescente quando se ajoelhou entre as pernas dele sem quebrar o contato visual, para então seguir com as mãos até o botão e o zíper da única peça de roupa que usava.
desabotoou a calça de e se aproximou dele para deslizar a língua abaixo do umbigo até chegar a um dos bicos do peito do baterista, mordendo e puxando o piercing que ele tinha ali. Os pelos do músico se eriçaram com o novo estímulo, e ele precisou conter o rosnado baixo que estava preso na garganta.
rodeava o piercing de , alternando entre um e outro, ao mesmo tempo em que sua mão adentrava lentamente por sua cueca.
Os olhos de rolaram, e ele perdeu a batalha contra suas pálpebras, se vendo obrigado a cerrar os olhos por causa do frenesi que esquentava suas células. Ele jogou a cabeça para trás, apoiando-se com mais afinco no sofá, e aproveitou a deixa para subir a língua pelo pescoço até o maxilar do baterista, deixando um rastro quente de saliva por onde passava.
A sensação quente e molhada da saliva de em sua pele enviava pequenas ondas de deleite por suas terminações nervosas, e seu coração, que antes batia descompassado, passou a trabalhar freneticamente quando ela envolveu a mão em torno de seu pau e pressionou bem a cabecinha de um jeito que faria qualquer um gemer.
O oxigênio parecia faltar em seus pulmões quando, inutilmente, tentava se manter parado no maldito sofá, mas seu corpo parecia ter vontade própria, e quando deu por si, quase jogava o próprio quadril contra a mão dela. tomou os lábios de para si, movimentando a mão devagar e com pressão em volta dele. Ele correspondeu na mesma hora e com a mesma intensidade, levando a mão aos fios descoloridos de e se enroscando ali. A língua dela invadia sua boca com domínio e força, e , completamente extasiado por estar sendo tocado da forma como mais necessitava, não precisou de muito mais para corresponder.
apertou outra vez a cabecinha da ereção de com certa precisão e um toque de urgência em ter suas reações novamente, antes de começar com movimentos mais rápidos, tirando-o para fora da cueca para conseguir tocá-lo melhor e envolver todo o seu comprimento.
pressionou os lábios e arqueou as costas quando a pressão em seu ponto sensível o atiçava mais. Seu coração estava tão acelerado que ele podia jurar que só conseguia ouvir as batidas descompassadas no peito. Aquele toque o fez estremecer e rolar os olhos de novo. Puta merda, ele estava muito excitado e seu membro ereto doía por mais, por um contato mais direto e por uma boceta o envolvendo.
notou quando desencostou o suficiente do encosto do sofá e abriu os olhos para fitá-la, mordendo os lábios da forma mais sensual que ela já tinha visto até então.

— Isso mesmo, olhe para mim — soprou provocante e aumentou o vai e vem.
estava quase completamente entregue. Sentia a mão dela mexendo e a falta de oxigênio aumentando, deixando sua respiração cada vez mais falhada.
— Puta merda, . — Ele lutava para manter os olhos abertos e fixos nos dela.
— Você é uma delícia, . Mas gemendo o meu nome desse jeito… Estou quase gozando de novo aqui.
E era verdade. A excitação em vê-lo se derretendo em prazer por ela, como em tantos sonhos eróticos, estava sendo demais.
— É você que é uma delícia. — Ofegante, ele respondeu.

Nesse ponto, as palavras já estavam saindo desconexas e entrecortadas. se deliciava com o prazer em seu estado mais brutal e cru. As mãos de se movimentavam cada vez mais rápido, e o músico, em contrapartida, investia cada vez mais o quadril contra ela, em busca do próprio alívio.
sentiu o membro dele pulsar com mais vontade e as veias ficarem mais saltadas. gozaria a qualquer momento, mas não era isso que ela queria. Não, ela ansiava por mais.
Ela queria sentir o gosto dele.
Rapidamente, ela se desencostou do baterista e, sem parar os movimentos, se ajoelhou novamente, envolvendo-o com os lábios quentes e molhados.
não estava esperando por aquilo e, pelos deuses, se fosse religioso, estaria clamando por um ser soberano agora mesmo. Mas quando a boca de envolveu seu pau, fechando-se como um casulo de tesão, o músico rosnou alto e passou a mão pelo rosto, arrastando-a com força. encarava a mulher que o chupava com tanta vontade, sem que o contato visual fosse quebrado, enviando oscilações de prazer, tesão e euforia, tudo ao mesmo tempo.
levou os dedos novamente até a nuca da mulher, puxando-a com força, entrelaçando os cabelos dela e guiando-a da forma que desejava ser chupado. inclinava o quadril para , estocando em sua boca como gostaria de fazer em sua boceta molhada. Os gemidos, antes abafados e contidos, foram se tornando mais altos, falhos e entrecortados à medida que passava a língua pela cabecinha da sua ereção e o enfiava até tocar na garganta.



Os lamúrios de prazer de iam ficando mais constantes e apelativos. Ele sabia que isso não era apenas por causa do aumento da sensibilidade que o ecstasy dava ao seu corpo. Era e sua boca gostosa que o chupava, e ele se estocava com tanta força que ela até o ouvia engasgar.
gemeu abafada, quase engasgando com a fodendo tão desesperadamente. Seu pau ia e vinha com tanta brutalidade que seu maxilar doía e a saliva escorria pelos cantos da sua boca, um claro sinal de que estava adorando aquilo. Mas não era só sua boca que estava transbordando. O interior da mulher se contorceu novamente e agora sua boceta escorria mais lubrificação. Estava tão excitada em tê-lo à sua mercê e chamando por seu nome que fez a única coisa capaz de apaziguar o tesão que beirava o incômodo: arrastou a mão até o clítoris e o apertou, antes de enfiar dois dedos dentro de si.

— Caralho… Eu não vou aguentar muito tempo assim.

Homens, como um todo, eram muito visuais. Então, quase se contorceu ao vê-la começar a se masturbar e enfiar dois dedos dentro de si enquanto o chupava. O baterista aumentou a velocidade dos movimentos que guiava a mulher, começando a tremer dos pés à cabeça. se tocava com afinco, os olhos revirando de tesão com os gemidos de .
Todo o camarim foi preenchido pelos sons que saíam de suas bocas, e, sinceramente, eles não se importavam se alguém os escutasse. Na verdade, estava tão excitada que a possibilidade de ter outra pessoa os ouvindo, ou quem sabe os observando, a deixava ainda mais molhada.

— Vou gozar…

O aviso de , que estava próximo do ápice, fez empinar a bunda, empurrando a mesinha de centro atrás de si, gemendo enquanto o levava até sua garganta. Não demorou muito para que quase engasgasse quando apertou os dedos nos seus fios e a empurrou o mais fundo possível, liberando-se em um gemido alto e arrastado.
engoliu tudo o que despejou em sua boca e se levantou, lambendo os lábios. Seus joelhos estavam doloridos pela posição em que tinha ficado, mas ela não poderia se importar menos com isso.

— Você é ainda mais delicioso do que eu imaginava.
estava com a respiração ofegante e rarefeita, a visão turva e o corpo mole pelo orgasmo que ainda surtia efeito em seu organismo. Ele jogou a cabeça para trás, encostando-se novamente no apoio do sofá para recuperar o fôlego e clarear a mente.
— Que porra foi essa…?
O baterista voltou a tentar encarar a mulher, embora a visão estivesse borrada pelo prazer.
riu safada.
— Essa foi eu realizando meu sonho mais erótico.

Ela se apoiou no ombro dele e passou novamente as pernas de cada lado, sentando-se em seu colo e pressionando a pele nua do meio no dele. se inclinou para beijá-lo e enfiou a língua na boca de , para que ele também sentisse o gosto dele através da boca dela.
Da forma como pôde, retribuiu o beijo intenso, mas ainda estava tentando se recuperar da ondulação forte que o atingia. Mas o gosto de si mesmo passando pela língua dela fez arfar e, embora tivesse acabado de gozar, não demoraria muito para que o músico ficasse duro novamente.
Sua mente e seus sentidos ainda estavam sobrecarregados, mas isso não o impediu de envolver os braços em torno do torso de e puxá-la para mais perto de si. levou as mãos à barra da própria camisa e a puxou para cima, tirando-a rapidamente. E qual não foi a surpresa de ao perceber que ela também estava sem sutiã por baixo do tecido? Ela estava de saia e sem calcinha, de blusa e sem sutiã.

— Estava sem isso durante todo o show? — tinha a voz um pouco quebradiça pelo prazer. Suas mãos queriam tocar e beliscar aqueles bicos eriçados, enquanto suas íris passeavam por cada parte descoberta e nua dela.
As mãos de envolveram o quadril de , movimentando-a conforme desejava seu toque.
— Eu vou sem calcinha e sem sutiã para todos os seus shows.
O músico levou uma das mãos até o rosto dela, deixando uma carícia meio bruta, meio carente por sua pele, escorregando a mão da bochecha até chegar em seu pescoço e apertá-lo de leve, sentindo-se esfomeado por ela.
passou a língua entre os lábios do baterista e o mordeu antes de sussurrar:
— No show de amanhã, quando você me ver gritando por você, quero que saiba que estarei assim também e que irei me tocar no banheiro mais próximo, pensando em você…
Um grunhido escapou de , e ele fechou os olhos por um milésimo de segundo. Seu pulso estava acelerando outra vez e seu pau já voltava a acordar, pronto e necessitado de se enterrar em . As palavras dela eram poderosas e certeiras no seu intuito, e se pegou levando o rosto até seu pescoço, inalando seu perfume doce como baunilha e deixando que a mente criasse imagens do que ela havia dito.
— Você é a porra de uma provocação e um tormento ambulante, sabia?
— O que você quer que eu faça agora, ? — falou com uma voz manhosa, inclinando o rosto propositalmente para frente, esfregando o peito no rosto de , com um risinho nasalado e arranhando o abdômen dele.
O caminho delicioso e perigoso que estava fazendo no abdômen de o fez perder os sentidos e o pouco autocontrole que ainda restava.
— Fica de quatro nesse sofá agora e empina bem essa bunda pra mim. — Seu tom saiu autoritário e necessitado, à medida que sua ereção dava sinais de vida novamente.

O interior de pulsou e, tão rápido quanto ela tinha sentado no colo de , se levantou e se posicionou exatamente como o homem mandou, tendo o cuidado de manter a saia curta plissada no lugar, apenas para provocá-lo mais.
Cada gota de sangue de parecia latejar dolorosamente por ela, e, ansiando por mais, o músico alisou a própria ereção, friccionando a cabeça do pau com vontade. Ela estava numa posição deliciosamente exposta e, daquele jeito, poderia passar a noite inteira apenas a admirando, com a boceta meladinha que estava lhe tirando da razão. Seu olhar percorria a saia curta dela, a bunda empinada, os quadris, e o desejo latente dominava seu pau. Ele não conseguiu manter as mãos paradas por muito tempo e, a visão quase o fez soltar outro gemido enquanto observava com os olhos a cena dela na posição que ele pediu. se aproximou mais, com as mãos tremendo, subindo pela pele exposta de e levantando a saia dela em busca da imagem da sua boceta.

— Isso mesmo… Assim.
alisou uma das nádegas de e a atingiu com um tapa estalado. Em resposta ao estímulo dele, a mulher rebolava o quadril no ar para o baterista. A mão do músico acariciou o local novamente e os dedos dele escorregaram pelo meio da bunda dela, indo de leve ao redor de seu cu e escorregando para roçar em sua vulva.
— Porra, você tá toda molhada pra mim, hein, gostosa?

suspirou quando sentiu a mão de roçar novamente sua entrada e deu um pequeno arranque para trás, para que ele entendesse que agora não queria mais provocações.
Com o pequeno tombo de para trás, entendeu a mensagem e tomou a atitude que também queria. Afagando uma das nádegas de antes de se afastar, o músico procurou rapidamente uma camisinha pela bagunça do camarim. Não demorou muito para encontrá-la e a envolver em seu pau; a urgência em seus movimentos denunciava o quanto ele também estava entregue e no limite de todas aquelas provocações. Ele precisava se enterrar nela.
passou a língua pelos lábios secos e posicionou a mão na cintura de . Tudo dentro dele gritava para estar completamente dentro dela, e a visão da mulher de quatro e rebolando para ele não ajudava a raciocinar nada além do desejo.

— Eu vou te comer agora, . — A voz grave de reverberou como uma promessa e uma prece.

grunhiu em excitação e desejo. Pela posição em que estava, sentiu a ereção de tocar-lhe nas nádegas. Ela balançou o quadril, rebolando a bunda e fazendo com que escorregasse bem para o meio do seu traseiro. rebolou novamente, olhando para trás por cima dos ombros, mantendo contato visual com o músico.
se segurou para não agarrar aquela bunda gostosa e se enterrar nela com força. Seus olhos fixos e cheios de tesão não conseguiam desviar da cena que via. Sua respiração estava ficando cada vez mais falha, e ele grunhiu:

— Porra, você é tão provocadora.
tinha um pequeno sorriso no rosto, rebolando mais uma vez para que o membro do músico friccionasse com mais afinco perto do seu cu.
— Me come logo.
precisou passar a mão repetidas vezes pelo cabelo, jogando-o para trás. O desejo, o ecstasy e o tesão estavam o cegando. Precisava se controlar se não quisesse fodê-la de qualquer jeito. estava tão molhada para ele que seria um pecado se não a comesse do jeito que ela merecia.
— Isso, continua rebolando para mim… Eu vou te comer toda.
continuava rebolando devagar, sentindo se encaixar bem na entrada da sua boceta. Ela olhou para o baterista por cima do ombro e passou a língua pelo lábio em um sorriso erótico. Rebolou novamente, fazendo menção de arrancar para trás e cessar a distância, querendo enlouquecer ainda mais o músico.
— Não provoca… — A voz de saiu profunda e rouca, perdendo a batalha contra o próprio corpo.
— Se atola todo em mim, .

usou, propositalmente, a voz mais safada e manhosa que tinha, contraindo o rosto de tesão e mordendo os lábios para ele. Ela estava mais do que pronta, e o roçar do pau dele na sua entrada estava a enlouquecendo. Ele precisava fodê-la logo.
O limite tinha sido atingido, e se tinha qualquer outro plano de retardar aquele ato, para provocá-la mais e se deleitar com seus suspiros e gemidos em expectativa, aquilo tinha acabado agora. A mente e o corpo de entraram em combustão ao assistir a forma como passava a língua pela boca e sorria safada. Ele envolveu a cintura dela e se posicionou certeiro em sua entrada, empurrando devagar a cabecinha numa provocação final.

— Eu vou arrombar você, e com força. Então cuidado com o que você pede.
Finalmente, sentiu a pressão entrando em sua boceta e soltou um suspiro manhoso com o preenchimento quente e tentador. Ela rebolou mais uma vez para se acostumar com ele dentro.
soltou um resmungo desconexo e apertou os dedos na cintura de enquanto sentia estar completamente envolvido.
— Porra! Tão apertada, tão quente, tão gostosa…
As palavras de iam perdendo sentido e força. Ele já não sabia se estava falando com , para que ela soubesse os efeitos que causava nele, ou se murmurava para si mesmo, porque o tesão que sentia agora precisava ser expresso de alguma forma, e só gemer não parecia suficiente. Embora nenhuma palavra conseguisse descrever a delícia de estar dentro dela.
começou a movimentação, incapaz de esperar por . Ela jogava o corpo para frente e para trás e rebolava enquanto fazia isso, batendo o traseiro em . A força com que ela fazia isso só não empurrou o baterista para longe porque ele a segurava pela cintura.
— Caralho, gostosinha. É você que tá me fodendo, e bem gostoso por sinal. — tentou falar por cima da voz rouca e falha.
As mãos de apertaram com força a cintura de , puxando-a contra si com brutalidade. Ela gritou com a investida e jogou os cabelos para o lado. O nome de saía entre lamúrias e sussurros de prazer.
— Você tá gostando disso, não é? Gosta de ser fodida como uma vadia, né, ? Fala pra mim, gostosa, tá gostando de ficar de quatro pra mim?
As palavras sujas de , junto com o efeito do ecstasy e o tesão que sentia pelo baterista, eram demais. Ela estava gemendo alto; os corpos se chocavam com força, e preenchia com brutalidade e velocidade. Saía todo para entrar com tudo de uma única vez. Era enlouquecedor, completamente carnal e gostoso.
O tesão e o prazer os consumiam, deixando cada vez mais próximo do limite de se liberar, mas ele não queria. Não agora.
— Eu vou encher você de porra, . Da minha porra. — Ele conseguiu dizer entre a respiração entrecortada e ofegante.
gemeu a cada nova estocada bruta. O coração batia forte no peito, e sua boceta pulsava.

se aproximou de e a agarrou pelo pescoço, inclinando-a para trás, de forma que as costas dela se apoiassem no peitoral dele. Os movimentos eram enlouquecedores; não cessava, não diminuía. Ele apertou os dedos ao redor do pescoço dela e despejava mordidas e lambidas pelo ombro. As estocadas e aquela posição tinham atingido um ponto muito sensível em . Ela gritou, e sua mão desceu até o meio das pernas para massagear seu clítoris pulsante e sensível, enquanto sussurrava palavras sujas e eróticas em seu ouvido.
gemeu e gritou. Os dedos estavam trabalhando freneticamente agora. O suor escorria pelos corpos e seu interior se contraía ao redor de , que estava duro e quente, metendo com força.

— Mais forte… Puta merda, eu vou gozar.
soltou o pescoço da mulher e a alisou até o meio do ombro antes de empurrá-la para baixo, para que se inclinasse e empinasse a bunda novamente.
Eu vou te fazer gozar.

fez o que ele silenciosamente ordenou. a segurou pelas nádegas e se atolou com força, rodeando um dos dedos em seu cu antes de entrar lá também. enlouqueceu com o novo estímulo e passou a rebolar com avidez, sentindo seu interior se contrair brutalmente e sendo arrematada num orgasmo forte e brutal. Seu gemido veio alto e, quando saiu inteiro para entrar novamente, simplesmente teve uma ejaculação deliciosa, com jatos que escorreram por suas pernas e molharam a barriga de .
O baterista assistiu à cena com o lábio e a língua entre os dentes, e ele podia jurar que, se não tinha gozado só com aquela visão, estava muito próximo agora.
o encarou pelos ombros, ainda ofegante, seus músculos se contraíam ao mesmo tempo em que um formigamento atingia suas áreas erógenas.

— Você tem lubrificante aqui?
a olhou curioso e um pouco confuso. Era óbvio que ele tinha, andava sempre preparado para as mais diversas situações e não era a primeira vez que transava no camarim.
— Tenho. Por quê?
inclinou a cabeça brevemente e o olhou de cima para baixo, fixando as íris no pau ereto que ele alisava em busca de contato.
— Pegue-o. Você vai comer o meu cu e gozar gostoso pra mim.
sentiu um calafrio passar por toda a sua pele. Aquela era a visão mais pecaminosa e erótica que ele estava contemplando. Seu pau pulsou mais forte e carente, e sua mão o apertou por cima da camisinha.
— Virei seu escravo pra sempre, gostosa.

continuou massageando a ereção latejante e dolorida sem se mexer por um minuto. Ele estava hipnotizado com ela e, se continuasse a se tocar com ela de quatro e toda aberta na sua frente, não comeria mais nada, porque gozaria se masturbando.
observou pegar o lubrificante e passar por toda a extensão do membro, despejando um pouco sobre seu local. Ele massageou em torno do buraco com os dedos e se aproximou para entrar. ainda estava de joelhos e, embora tivesse tido um orgasmo segundos atrás, mal podia esperar para sentir a invadindo por trás. Ela sabia que ele estava próximo de gozar, mas queria senti-lo ali, nem que fosse por um momento.

— Se atola aí também, vai…
O pulso do músico acelerou e seus olhos se reviraram em órbitas. alcançou , preparando-se para entrar nela de novo.
— Eu vou te comer tão gostoso, .
sussurrou as palavras, mas sua voz foi cortada pelo gemido arrastado de . Seus olhos se fecharam com força e suas sobrancelhas se uniram. A sensação de abrindo caminho por seu cu a deixou louca. Ele era grande, grosso e duro, mas ela estava tão excitada que isso só a deixava com mais tesão.
— Goza pra mim, .
Ele foi totalmente levado pelas sensações daquela parte tão apertada quase enforcando seu pau pulsante. A respiração de falhou, e ele precisou sugar o máximo de ar que seus pulmões conseguiam.
— Eu vou comer esse seu cuzinho todo, . Vou encher ele com a minha porra.
A pressão que sentia enquanto o músico se movimentava devagar em seu cu, a invadindo pouco a pouco, enviava um novo estímulo para . E merda, ela estava gostando tanto daquilo que podia passar a vida inteira de quatro para se isso significasse deixá-lo louco por ela.
— Geme pra mim, . Geme meu nome.
A voz de era uma espécie de sussurro carente, necessitado e manhoso. O controle, assim como segundos atrás, estava se esvaindo.
— Puta que pariu, … — começou a gemer rouco e constantemente por ela. — Caralho, eu vou…
Suas estocadas eram mais lentas, sentindo toda sua ereção ser engolida por aquele espaço mais apertado.
— Você vai o quê, gostoso? Diz pra mim. — empinou mais a bunda em direção a ele, deslizando uma das mãos até a nádega direita e a abrindo mais para que assistisse.
O músico rosnou. Ele fechou os olhos diante da nova provocação e apertou a cintura dela, tentando, inutilmente, controlar a intensidade.
— Eu vou te encher todinha… Vou gozar com vontade, . Vontade de você.
aumentou a pressão, começando estocadas mais duras contra ela, se perdendo na tensão gostosa que ameaçava se libertar a qualquer momento. Diante daquilo, levou outra vez a mão para sua vulva e a estimulou com rapidez. Aquele seria seu terceiro orgasmo da noite e ela já se sentia pronta, mas se recusava a chegar ao ápice antes dele.
— Caralho, se continuar gemendo assim eu vou gozar. — sentia o limite chegando à medida em que seu quadril se movimentava duro e feroz.
Em alguns gemidos, passou a enfiar dois dedos na boceta molhada e alertou o músico de que não aguentaria mais se segurar, que estava prestes a gozar de novo.
E a visão de sendo fodida no cu e enfiando dois dedos dentro de si naquela posição tão exposta foi o suficiente para que se perdesse no ápice descontrolado que o atingia. Cada célula do baterista parecia estar sendo devorada pelas ondas de calor e euforia. sentiu a ejaculação prestes a sair e tirou o pau de , se livrando da camisinha e deixando que toda sua ejaculação atingisse, em jatos quentes e fortes, as nádegas e o cu dela.
Sua mente se esvaziou de tudo; somente uma grande névoa pairava em sua cabeça enquanto a respiração falhava e seu coração se agitava. Por alguns segundos, antes de desabar no sofá e puxá-la para se acomodar por cima de si, conseguiu pensar somente em uma coisa.
!

permaneceu ofegante, ainda sentindo as batidas fortes enquanto o coração se acalmava e a respiração vagava na tentativa de recuperar o controle. Suas mãos ainda se agarravam aos ombros dela, como se temesse que ela fosse se levantar e se afastar. Fechou os olhos por alguns segundos para que a mente se recuperasse. Com as imagens passando pela mente, tentou encontrar palavras para expressar o que sentia, mas nenhuma parecia suficiente.
Com muita relutância, já que seu corpo estava relaxado, levantou o torso e procurou pela camisa com os olhos antes de se levantar e ir em direção a ela. A respiração e os batimentos cardíacos dela continuavam acelerados, mas ela sabia que não podia continuar ali. Assim como , não tinha a intenção de levar aquilo muito mais adiante do que já tinham ido.
Após vestir a camisa, levantou a saia, expondo sua pele nua, e pegou um lenço umedecido que estava em cima da mesinha de centro, limpando toda a ejaculação de que ainda escorria por suas nádegas. Mas não resistiu ao impulso de se inclinar em e deixar um selinho rápido seguido de uma mordida no lábio do baterista.

— Foi ótimo resolver esse seu outro problema, . — O tom divertido e malicioso de saiu rouco.
deu um breve meio sorriso para ela. Sentia os membros ainda meio… moles e sem força. Quando ouviu o tom dela, soltou uma pequena risada entrecortada.
— Você é uma peste, mesmo, sabia? — a encarava, o rosto sério, mas seus olhos traíam seus pensamentos, passeando por ela.
lambeu os próprios lábios ao ver a imagem dele assim, satisfeito e relaxado pelo que ela tinha deixado fazer em seu corpo. Se pudesse, teria gravado tudo o que fizeram naquele camarim só para assistir quantas vezes fosse necessário e se masturbar pensando que um dia deu para .
Mas uma sex tape do baterista vazada já era o suficiente, e ela logo balançou a cabeça, rindo em desaprovação.
— Te vejo por aí, .

não esperou que o músico respondesse à sua despedida. Assim como entrou, ela saiu do camarim e, durante seus passos confiantes e decididos pelo corredor do clube, enquanto voltava para a after party que acontecia, passava as mãos pelos cabelos, tentando deixá-los menos bagunçados.
Com toda certeza do mundo, pela demora, seus amigos já deviam imaginar o que tinha acontecido entre e ; isso não queria dizer, no entanto, que ela gostaria de deixar tão escancarado assim.
Ao passar pelo segurança que guardava a entrada, ela viu o homem lhe lançar um sorriso malicioso e a encarar de cima a baixo. Ok, se não queria deixar tão na cara que tinha sido fodida por , talvez não devesse ter gemido tão alto.
riu sarcasticamente para si mesma e caminhou até o balcão do bar, onde tinha deixado seus amigos antes de acompanhar .

— Eu não vou comentar nada, exceto que não conseguirei sentar pelos próximos dias…

Foi a primeira coisa que disse ao seu grupo de amigos assim que a viram voltar. pediu uma cerveja ao barman, ouvindo os amigos soltarem as mais diversas e maliciosas piadas. Ela nem se deu ao trabalho de responder, apenas os acompanhava entre risos e gargalhadas.
Não muito tempo depois, quando pareciam ter finalmente esquecido, por um momento, a interação de com e estavam conversando sobre outra coisa, um segurança se aproximou da rodinha e pigarreou para chamar atenção.

— Quem de vocês é ?
O tom estritamente sério e profissional do segurança fez com que o sorriso de todos morresse aos poucos. Eles se entreolharam antes de se pronunciar.
deu um passo à frente e apoiou a garrafa de cerveja no balcão, deixando as mãos livres.
— Sou eu. Algum problema?
O segurança, do qual ela nem fez questão de olhar no crachá para saber o nome, tirou do bolso interno do terno que usava um cordão preto com o nome da Mötley Crüe estampado em vermelho por toda a circunferência do tecido.
— Me pediram para te entregar isso.

agradeceu ao homem automaticamente, pois seus olhos não saíram daquele objeto em suas mãos em momento algum. De repente, seus olhos brilharam animados e seu coração batia rápido no peito com a nova dinâmica e possibilidade surgindo bem na sua frente.
Seus amigos gritavam e falavam alto sobre alguma coisa, mas as vozes deles estavam em segundo plano, abafadas na mente de . Ela passou a língua pelos lábios e seu corpo esquentou como se estivesse sendo observada.
levantou a cabeça e procurou ao redor, no local que continuava cheio com todos os fãs que estavam no show da Mötley Crüe horas atrás, pelos olhos castanhos e intensos de , porque sabia que não havia qualquer outra pessoa com capacidade e poder de autorizar algo daquelas.
E, mais ao longe, junto da própria banda, vestindo somente a calça jeans de antes e sem a jaqueta de couro, a fitava com intensidade. percorreu os olhos pelo torso marcado pelos chupões e arranhões que deixou para trás e precisou morder os lábios para conter o sorriso. levantou a cerveja em direção a ela, brindando no ar antes de soltar uma piscadela safada. rolou os olhos, mas sem tirar o sorriso do rosto, e passou o que o baterista tinha mandado lhe entregar pelo pescoço.
A Mötley Crüe ainda tinha mais 40 shows para fazer antes que a turnê acabasse, e agora, mais do que nunca, estava disposta a participar de cada um deles.
Os olhos de brilharam em excitação quando colocou as mãos novamente naquilo.
não tinha apenas ficado com seu nome gravado na cabeça. O baterista não conseguiria esquecer dela na manhã seguinte, ou nas próximas que viriam. Mais do que não conseguir, ele não estava disposto a isso.
E qual seria a melhor forma de agradar a sua groupie, que lhe tinha dado a melhor transa dos últimos tempos?
Dando a ela mais sexo, é claro.
tinha mandado entregar a a porra de uma credencial VIP com acesso aos bastidores para todos os shows da Mötley Crüe.



FIM.


Nota da autora: Eu juro para vocês que a cada fanfic que eu escrevo originalmente com o Sebastian Stan de cast, minha obsessão por ele só aumenta. Então, em homenagem ao grande gostoso que ele é em Pam & Tommy (e na vida real mesmo, só por respirar), tá aí mais um dos surtos que minha obsessão e vozes da cabeça causaram.
Espero que tenham se divertido lendo, porque eu, com certeza, me diverti enquanto escrevia.
Um beijão e até a próxima aventura do Sebastianverse



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