━Autora Independente do Cosmos.
Finalizada ✅️
curvou o corpo sobre a mesa mais uma vez quando fizeram o sexto brinde, levantando cegamente a caneca do chopp espumante na direção das outras – não que estivesse contando. Os únicos números que estava interessada em acompanhar eram os do relógio de pulso, que agora batiam 11:30 e a ligação que ela tanto esperava ainda não havia acontecido.
Talvez sua perna balançasse mais que o normal e ela não conseguisse acompanhar mais as risadas, nem com Nino metendo os ombros no seu para comentar sobre quaisquer coisas da política atual ou as tentativas tímidas de Greg em puxar algum assunto que não fosse as provas, experimentos ou toda bendita ciência. Carrie deve tê-lo encorajado a uma tentativa de aproximação, mais uma vez, mesmo tendo ideia de que seria uma falha. Ela achava que não prestaria muita atenção, de qualquer maneira. Olhou novamente para o celular.
Ela se levantou para ir ao banheiro, pedindo licença aos demais. Carrie respirou fundo e a acompanhou com os olhos entrar pelo corredor estreito antes de segui-la.
— Você está se fazendo de difícil de novo? — Carrie resmungou ao fechar a porta de madeira, se aproximando da garota que ajeitava o cabelo em frente ao espelho. Ele não podia parecer o cabelo de alguém que havia dormido no máximo oito horas nos últimos três dias. — O Greg está se esforçando, pode pelo menos responder suas perguntas?
— Eu respondi todas as perguntas. — retrucou, remexendo na bolsa em busca de uma base, ou qualquer outra coisa que diminuísse as olheiras.
— Sim, respondeu, como uma bela cópia de Ex Machina. Dá para parecer um pouco mais espontânea e ao menos ser participativa nas conversas sobre a Supernova ou a Cassiopeia? Afinal, não é a sua tese?
— Eu ainda não disse qual é minha tese. — riu e deu de ombros, enfim achando um pó compacto. — E eu já te avisei antes sobre essas suas tentativas descaradas de me arrumar um namorado. Não vai rolar, MacDowell.
— Você sempre diz isso e nunca me diz o porquê. O Greg é um gato, top 3 do departamento, solteiro, vai trabalhar na Nasa e tem uma tremenda admiração por você e toda essa sua bagagem de menina prodígio. Eu quero realmente entender porquê, !
— Com você, tudo precisa ter um porquê. — balançou a cabeça, abrindo a torneira e deixando a água correr por suas mãos. — Não posso simplesmente não querer conhecê-lo?
Carrie olhou para a garota semicerrando os olhos em uma expressão inteiramente desconfiada. desviou o olhar, de repente temendo que ela visse o que não devia se ela não se mantivesse impassível como de praxe. Elas não eram amigas de infância e nem nada parecido, mas o jeito como ela conseguia lê-la se não prestasse atenção às suas ações…
Ela fechou a torneira e puxou um papel para secar as mãos, ainda com os olhos de Carrie sobre si.
— Você está apaixonada, não é? — a amiga perguntou de súbito, e virou a cabeça rápido demais. — Ainda está apaixonada.
— Do que está falando? — respondeu depois de pelo menos um minuto, ainda secando as mãos em movimentos desordenados, nervosos.
— Estou falando das pobres almas encarnadas em forma de caras lindos e inteligentes, porque, sim, você bem sabe como é raro encontrar essas duas características juntas em um homem daquele departamento, que simplesmente se atiraram para cima de você desde que colocou os pés naquele lugar e você só soube distribuir recusas. Só existe uma explicação plausível: você está apaixonada.
abriu a boca para responder, mas Carrie levantou o dedo indicador.
— E eu não me importo com isso, mesmo. A inutilidade do amor costuma deixar sequelas quando ele bate forte de um jeito, eu entendo. Mas isso faz o que, dois anos? Que raios de resquício amoroso é esse que você não consegue se livrar? Ou pior, você nem tenta se livrar, porque eu estou aqui tentando livrá-lo de você a todo custo e estou precisando que você se ajude, porq–
cruzou os braços, respirando fundo. A boca de Carrie se mexia, mas a voz dela parecia estar a quilômetros de distância. Olhou novamente para o relógio. 11:37. O celular estava na bolsa e ela poderia estar perdendo a ligação naquele exato mesmo. Ou uma mensagem. Ela teria de parar o monólogo de Carrie para sair com o máximo de educação possível.
— MacDowell…
— A única explicação é se você tivesse um namorado secreto, mas isso é ridículo. — Carrie soltou uma gargalhada e ficou imóvel, esquecendo-se do que diria a seguir. — Não é? Imagina só, é absurdo.
acompanhou as risadas da amiga, um tanto engasgadas e nada naturais, mas Carrie pareceu não perceber. Ela passou a alça da bolsa no ombro e começou a se mexer para fora do banheiro.
— Ei, espera. — Carrie puxou levemente seu cotovelo ao chegarem à porta, com um olhar pedinte. — Ao menos converse com ele, e eu digo para conversar, não deixar ele falar sozinho sobre coisas que ele acha que você gosta. Tenham um papo de nerd sobre aceleradores de partículas ou o que aconteceu com o gato de Schrödinger, tanto faz, só seja simpática pelas próximas duas horas.
abriu a boca para protestar, mas Carrie foi mais rápida ao guiá-la de volta para a mesa, sentando-se à sua frente enquanto rolava os olhos para a direita, onde um Greg se empertigou na cadeira, pensando em seu repertório limitadíssimo que não envolvesse física quântica.
bufou, olhando o relógio mais uma vez. 11:40. O telefone tocaria antes da meia noite, ela tinha certeza, mas não fazia ideia de quando exatamente. Ela varreu a mesa com os olhos, vendo alguns rostos animados e outros um tanto preocupados. Uma garota da sua turma enchia o copo a cada 5 minutos e parecia sofrer de uma dor de cotovelo severa, mas sabia que era apenas um artigo não aceito pela Science pela terceira vez consecutiva. Um cara do clube de robótica havia bebido demais e agora dava explicações sobre o funcionamento de um protótipo autoral. Carrie alternava sua conversa entre dois rapazes aleatórios que já estavam no bar antes que o departamento de Física da Universidade de Anyang tomasse conta das mesas unidas.
Ela suspirou, vendo que não tinha muita saída. Pensou em começar com o postulado das paralelas de Euclides e deixar que ele falasse pelos próximos vinte minutos, ou quinze, até o telefone tocar. Mas não precisou de nada disso. Assim que abriu a boca para falar, seu telefone realmente tocou, o toque alto e ensurdecedor que havia feito questão de aumentar até o último volume caso alguma situação acontecesse e ela estivesse longe o bastante para ouvir.
Ela viu o nome no visor e, se o ambiente não estivesse alcóolico o suficiente, todos dariam um jeito de reparar um pouco mais naquele sorriso. Foi tão grande e tão espontâneo que Carrie virou o rosto, cortando a fala de um dos rapazes, olhando para em confusão quando esta se levantou em um jato da mesa, dando boa noite para quem estivesse ouvindo e seguiu para a porta, tão rápido que MacDowell não se atreveu a ir atrás.
ainda estava examinando aquela estátua pequena de uma mulher com olhos na barriga.
A pechincha não parecia uma boa ideia agora. A peça inteira estava lhe deixando uma sensação de formigamento, enchendo-o de uma preocupação que não deu as caras quando sacou a carteira para comprá-la naquela tenda colorida do Marrocos: será que ela vai gostar?
Visualmente, talvez não. Sua namorada gostava bastante de apetrechos minimalistas que não ocupavam muito espaço, e não tinha uma vontade louca de decorar detalhadamente qualquer pedaço do apartamento. No entanto, quando o presente vinha de , não importava o que fosse, o objeto estaria bem à vista em qualquer canto, e ela com certeza ficaria olhando para ele enquanto fazia um monte de curry na cozinha e se lembrava de quando ganhou tal coisa.
Então, novamente: a estátua não era muito bonita. Mas não foi por sua aparência que havia comprado. Atrás dela, símbolos disformes e antigos formavam uma pequena cantiga dos povos ancestrais. Uma canção para as estrelas. Especificamente, para as constelações.
Ela amava constelações. Até estudava sobre elas. Trabalharia com elas.
O assento ao seu lado rangeu quando foi ocupado, e deu um pequeno salto ao sentir dedos gelados em seus antebraços.
— Você tem certeza que vai dar isso pra ela? — a pergunta veio do homem que usava terno e gravata até mesmo fora dos compromissos: George Flynn, seu empresário, que esboçou uma careta novamente para o presente como se não tivesse feito isso desde que subiram no avião particular no aeroporto Casablanca. — Tipo, tem certeza mesmo?
— Eu já respondi essa pergunta. — revirou os olhos, e voltou a guardar a peça. — E também já expliquei porquê comprei. As escrituras…
— Ah, é, é. Aquele monte de desenhos esquisitos que falam das estrelas. — George balançou uma mão no ar enquanto se recostava para trás, tratando o assunto como irrelevante. riu pelo nariz, sabendo que no fundo, seu empresário-barra-amigo estaria secretamente nervoso com o fato de ele já ter subido com aquela coisa sem tê-lo dado a chance de fazer um discurso para fazê-lo mudar de ideia. — Por que não simplesmente comprou a túnica preta que aquela senhora te ofereceu naquela rua do teatro? Diz ela que tinha feito especialmente pra mulher da sua vida.
— Se ela acha que usaria aquela coisa, então ela não faz ideia de quem seja a mulher da minha vida — retrucou , puxando o celular para averiguar o tempo. Mais 5 longas horas e ele estaria pousando no Anyang Airport, provavelmente às 23:20 da noite. Mais alguns minutos em um Bugatti Chiron e estaria no topo das escadas do Bustat, o restaurante favorito dela, e que tinha se transformado no favorito dele com o passar dos anos.
Era o poder de Szubanski: gradualmente, sua vida e seus gostos iam te pegando, chamando, puxando até que você se via amarrado, envolvido e completamente viciado em cada detalhe.
— A-há! — George disse de repente, apontando para a tela do iPad recém aberto, virando-o para para exibir um site de notícias. — Eu não disse? Hidden Stars está no Top 1 da Billboard! Com 72 horas de lançamento! Eu não te disse?
— Uau — tomou o aparelho das mãos do agente, vasculhando a página online várias vezes para se certificar de que aquilo estava certo. — Mas como… Caramba, é uma música tão pouco agitada. Quero dizer, não devem tocar isso nas boates.
— Quem se importa, cara? O nome embaixo dela é o seu. Kim é um sucesso do pop! Tem noção? — o homem riu, admirando a tela como se visse uma joia rara em um museu. — Vão começar a pedir o seu álbum novo. Já estou imaginando as dezenas de tweets, marcações, trends no TikTok… Devíamos marcar uma…
— Daqui há 30 dias — cortou , com os olhos presos na minúscula janela do avião. George franziu o cenho para o garoto. — Não vou abrir mão das minhas férias. Depois de 30 dias, podemos começar a ver isso de novo.
— 30 dias? Não eram 15? Sabe o que são 30 dias quando falamos de carreira musical?
— Pra mim, vão continuar sendo apenas 30 dias. — deu de ombros, resoluto. George travou o maxilar de um modo que fez acreditar que ele poderia matá-lo, sem nenhum medo de sujar as mãos.
— Achei que pudesse repensar quando os resultados começassem a sair. Um resultado desses.
— Não vou. Tenho planos — repetiu ele, denotando o óbvio. — E em 30 dias, vou voltar com músicas novas para o álbum. Nada nos impede de adicionar alguns bônus tracks no fim da lista. E daí então você vai poder bradar para todos os jornalistas e imprensa que quiser e vou falar com todos eles.
Superando o susto da mudança de planos, a expressão de George começou a relaxar, envolvendo-se na aura de confiança de que era realmente confiável. Se aquele garoto estava dizendo que voltaria com novo material, então ele voltaria com um ótimo novo material, e George ficaria com raiva se ele pensasse o contrário.
— Claro. Isso soa bem — disse ele, com um leve suspiro. — Vai me deixar pelo menos te ligar nesse meio tempo?
— Óbvio que não, pretendo deixar o celular em Anyang dentro de uma caixa lacrada — brincou ele. George estreitou os olhos para o garoto. — Tudo bem, não vou deixá-lo em uma caixa, mas em Anyang? Com certeza.
George murmurou algo ininteligível, mas que com certeza se parecia com uma censura sobre aquele tipo de comportamento.
— E pra onde você pretende ir? Digo, pra onde vocês vão?
sorriu novamente para a janela. Os blocos de nuvens condensadas no céu deviam fazer algum barulho quando roçassem na carroceria do avião, ou era o que tanto imaginou que fariam, como cantou em sua nova música: I feel the clouds touch me, they are elevators to the stars (Eu sinto as nuvens me tocarem, elas são elevadores para as estrelas).
Ele ouviu o banco ranger mais uma vez quando George se mexeu e se virou para o amigo para responder:
— Vamos primeiro ver as estrelas.
Szubanski já estava com a mão na porta antes do táxi encostar no meio-fio. Contou algumas notas e entregou-as desordenadas nas mãos do senhor de meia idade, gritando qualquer coisa sobre o troco antes de sair apressada para a rua.
Deviam faltar 5 minutos para a meia noite. As ruas ainda estavam apinhadas da população noturna da sexta-feira e isso seria um empecilho gritante caso o encontro acontecesse sob os olhos de quaisquer pessoas aleatórias, mas ela sabia para onde estava indo. Tinha pressa e seu coração disparava a cada metro que traçava no paralelepípedo, mas não corria mais. A excitação, que viraria uma bela lembrança depois, de caminhar para os braços dele sob as estrelas, modificava seu rosto, alargava seu sorriso de orelha a outra e uma aura quase perceptível rondava a garota, avisando para os demais pedestres que não existia ninguém mais feliz do que ela naquela noite.
A porta do Bustat estava fechada, mas ela reconheceu o homem de preto parado à frente dela. Ele acenou e a destrancou antes mesmo de ela ter terminado de atravessar a rua. Cumprimentou gentilmente com a cabeça, não se demorando muito no gesto e entrou no lugar semi iluminado, com as cadeiras para cima e alguns poucos garçons indo de lá para cá silenciosamente, tão silencioso que dava para ouvir as batidas da música lenta no andar de cima.
Ela andou até a escada, onde um pequeno feixe de luz adiantava a movimentação do andar superior e de quem era responsável por isso. Ela teve de se segurar para não pular de dois em dois. A expectativa de encontrá-lo sufocava a lembrança de que havia falado com ele ontem e todos os dias antes deste. Mas nada se comparava ao que ela experimentava nos braços dele, longe de toda a tecnologia que impulsionava ainda mais a saudade.
A música estava mais alta quando ela finalmente abriu a porta. Toda a luminosidade vista anteriormente era provocada por velas, dezenas delas, espalhadas por toda parte, parecendo diminuir o local e tornando-o mais aconchegante. Uma porta na parede de vidro lateral dava para um espaço externo, sobre a mesma rua pela qual ela havia corrido. O jovem de ombros largos observava as linhas do asfalto do alto, de costas para ela, e quis rir ao notar que deveria ter olhado para cima.
Ela tirou os sapatos e largou a bolsa em qualquer lugar. Andou até ele para o lado de fora, abraçando-o por trás, e mal teve tempo de proferir um mero boa noite. Ele se virou tão depressa que as mãos dela mal conseguiram contornar sua cintura, e o beijo que se sucedeu do momento súbito foi quente e desesperado.
Ela não se atreveu a imaginar o tempo que havia corrido, mas quando ele a soltou aos poucos, pareciam ter sido prematuros demais.
— Me desculpa — ele disse, ainda segurando o rosto dela. — Eu nem te deixei falar, eu só…
— Por que me deixar falar? Já falei demais hoje, e ontem, e na semana passada. — ela o interrompeu, beijando-o de novo, pegando em sua nuca como uma garantia para que ele não fugisse. Não que essa ideia passasse pela mente dele.
— Eu sei, eu sei. — ele riu durante o beijo. — Mas eu preciso te falar uma coisa importante.
Ela se afastou um passo, juntando as sobrancelhas.
— O que pode ser mais importante do que ter você de volta em casa, ? Com as férias merecidas, aliás.
— Tirar férias de verdade, . Com você. — ele acariciou o rosto da garota com o indicador, abrindo um sorriso tímido.
O afago repentino dele a fez perder a concentração por alguns instantes, mas não eliminou todo o vinco em sua testa.
Ele riu, pegando em sua cintura e recostando-se no muro da varanda, beijando levemente seu rosto e seu pescoço.
— Estou querendo dizer que vou te levar para viajar comigo.
Ela arfou, colocando as duas mãos no peito dele.
— Viajar? Para onde?
Ele deu de ombros.
— Para onde você quiser. É só dizer.
— Mas na sua entrevista você disse que ficaria em Los Angeles, que iria se concentrar em recuperar sua inspiração para escrever mais músi… — ela travou, vendo que ele levantava uma sobrancelha e segurava uma risada. Mas é claro.
— E de onde você acha que eu tiro inspiração? — ele apoiou os dois cotovelos no muro, afastando-se um pouco para ter uma visão panorâmica da garota, que corou brevemente com aquele olhar. — Vamos, viaja comigo. Estávamos planejando isso, lembra? É ambição demais um homem desejar passar umas semanas com sua namorada incrível enquanto ela procura novas constelações?
— Não estou mais procurando. — ela deu de ombros, arrancando um olhar confuso do rapaz. — Posso já ter encontrado uma.
Ele encarou a garota por quase um minuto inteiro antes de sorrir, acariciando seu rosto novamente, de forma divertida.
— Essa é finalmente sua tese final ou uma declaração?
— Por que não pode ser as duas coisas? — ela se aproximou dele, ainda encostado na parede, passando os braços sobre sua nuca. — Iria combinar tanto com seu nome, mas acredito que isso arruinaria nosso disfarce.
— Esse disfarce é uma droga, tem noção de como é difícil fingir que não tá apaixonado?
— Tenho! — ela riu, deitando a cabeça na curva do pescoço dele, suspirando. — Para onde nós vamos? — sussurrou.
— Literalmente, para qualquer lugar. Estando com você, isso pouco importa. Amanhã no primeiro horário parece uma boa. — eles riram e ela beijou seu queixo. Ele puxou seu rosto para mais um beijo e distribuiu entre a boca, o nariz e a testa. — Mas não hoje. Não esta noite. Hoje eu quero apreciar você em casa, nesta cidade, depois de tanto tempo.
— Quer colocar os pés no chão, rockstar?
— Colocar os pés no chão ou te admirar por horas a fio, as duas coisas levam à mesma conclusão. — ele levantou os ombros, dando um sorriso de canto, passando um dos braços pela cintura dela.
— E que conclusão seria essa?
Ele sorriu antes de puxá-la para dentro.
— Isso você vai descobrir na minha próxima música.
FIM.
NOTA DA AUTORA › olá! mais uma fic com Jin pra eu ir enchendo o acervo com esse querido. espero que você tenha gostado dessa shortzinha humilde, ela é bem simples, mas achei fofa. me segue no instagram (@sialversion) pra ver mais fics minhas postadas.
beijos,
Sial ఌ︎
beijos,
Sial ఌ︎
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