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Independente do Cosmos🪐

Última Atualização: Fanfic Finalizada

Para todas as apaixonadas que, como eu, já sonharam em ser a ceia de Natal de alguém especial.
Que essa história aqueça seus corações e o meio de suas pernas.



— Eu posso pegar o primeiro vôo e passar o natal com Sarah, na casa dela. Não tem problema.

continuou insistindo, nervosa com a possibilidade do que propôs.
Na verdade, não era uma possibilidade, era uma armadilha. E caiu como uma patinha nos encantos de .
Pouco mais de três meses, depois de ter aceitado aquele “autógrafo” na Comic Con, com o número de e a mensagem bastante enfática de que “se você não tiver ninguém em sua vida agora, me ligue, eu gostaria muito de ocupar esse lugar.” onde tinha ligado na mesma hora, com o ator a encarando em expectativas, eles estavam juntos.
Embarcaram naquele relacionamento sem ter a certeza de como fariam funcionar, mas estavam tentando.

— Você não vai voltar para Nova York, muito menos passar o natal com a Sarah — afirmou, enquanto arrumava a gola da camisa social preta de manga comprida que usava.

Com a agenda apertada e corrida do ator, era sempre que embarcava em diversas viagens para que, a qualquer folga do homem, pudessem aproveitar a companhia um do outro. Além dos dois, apenas a equipe de sabiam do relacionamento deles e, como sempre, Sarah, melhor e fiel amiga de .
Então, quando de última hora, comprou uma passagem de primeira classe para , com a desculpa de que não queria ficar sozinho nos dias 24, 25 e 26, que era sua folga nas gravações, deveria ter percebido que se tratava de uma armadilha muito bem articulada do ator.

— Você vai passar o Natal comigo, com minha família e amigos. Ponto final — virou o tronco, deixando o seu reflexo para trás por um momento, a encarando deitada na cama do luxuoso quarto de hotel onde estavam hospedados.

sentiu o estômago revirar de novo, assim como aconteceu cinco horas atrás, quando do nada, chegou com esse ilustre decreto que não dava a mulher qualquer margem para negativas. O maior nervosismo de , e com razão, era que embora o relacionamento dos dois fosse sério desde o princípio, nada havia sido assumido para a mídia ou os familiares de .
não era muito fã de expor sua vida da mesma forma como a de era e, para ser bem sincera, ela gostava do anonimato. De poder transitar com tranquilidade e aproveitar os pequenos luxos que permitia que o ator a desse.

— Eu nunca conheci a sua mãe ou o restante dos seus amigos, acha mesmo que é uma boa ideia fazer isso logo no natal? — Se sentindo pequena, de repente, mordeu o interior da bochecha. Levantou o tronco da cama, esfregando o rosto. — Eu nem tenho roupa para isso, ! Aliás, o que vocês, ricos, usam? Diamantes como lantejoulas e notas de cem dólares como estampa nos vestidos e ternos? — Ela tentou soar divertida, mas o nervosismo era nítido em sua voz.

Como parte crucial do anonimato, e nunca eram vistos em público juntos. Aliás, eles não eram vistos juntos nunca. Por pedido exclusivo da mulher, óbvio. Então, como sabia que provavelmente passaria o natal e o restante dos dias dentro do quarto daquele luxuoso hotel com o ator, ela não se preocupou muito em colocar qualquer roupa mais… elegante ou alinhada para passar seus dias ali.
tinha se comprometido em levar as melhores lingeries, se fosse bem sincera.
deixou um suspiro alto sair de seus lábios enquanto terminava de fechar o resto dos botões de sua camisa, em frente ao espelho. Finalmente, quando o tecido parecia estar alinhado em seu tronco, ele virou-se por completo na direção de . Uma expressão doce tomou conta de seu rosto ao observá-la por alguns momentos antes de se aproximar.
Ele sentou na beira da cama, ao lado de , apoiando as mãos entre as pernas.

— Minha mãe vai te amar, não tenha medo disso — ele disse, com um sorriso gentil.

O clima de Los Angeles era sempre quente e seco. Diferente de Nova York, que agora estava tomada pelo branco e frio da neve, na Califórnia o calor e o clima mediterrâneo não permitia que aquilo acontecesse. O que caía fora da grande janela do quarto agora era uma fina garoa que logo logo se transformaria em uma forte chuva, que deixaria o ambiente mais abafado ainda.
era mais fã do frio e da neve, e sentia falta da atmosfera natalina de inverno que só Nova York conseguia proporcionar naquela época do ano.
Ela engoliu em seco, olhando para qualquer ponto daquele quarto exceto para aqueles olhos brilhantes e intensos de . tinha certeza de que as mais temíveis guerras poderiam ser evitadas caso colocassem como intermediador do conflito.
Um olhar daquele homem e todos caiam sob seus joelhos e fariam o que ele pedisse.
Era forte, intenso, sedutor e carregado de uma gentileza e malícia que a fazia suspirar como a boba apaixonada que era.
Por isso que, mais uma vez, ele tinha vencido.

— Quem mais vai estar nesse jantar? — Sua voz saiu baixinha, incerta e derrotada.

permaneceu em silêncio por alguns segundos enquanto sentia a insegurança em sua voz. Ele podia entender por que ela estava nervosa e a verdade era que, também se sentia levemente ansioso.
Ele se acomodou melhor na cama, passando os pés de meias para o colchão e a puxou em sua direção, colocando a mão em sua cintura para deitá-la em seu ombro.

— Será só os mais próximos mesmo — assegurou tranquilo, afagando os cabelos da mulher em seus braços.
se aninhou melhor em , sentindo o calor de seu corpo se mesclar ao dele e, como uma reação química de dois produtos altamente inflamáveis, um suspiro desejoso saiu de seus lábios.
— Você fica tão gostoso quando usa camisa social — ela comentou, brincando com o botão da sua camisa.
não pôde esconder o leve riso que escapou de seus lábios ao escutar o comentário dela. Ele desceu uma das mãos por entre o corpo esguio da mulher, enquanto a outra mão subia ao seu rosto, acariciando as bochechas com a ponta dos dedos.
— Está tentando me seduzir? — perguntou com um tom provocativo na voz.
sorriu arteira ao inclinar o rosto para encarar o perfil do homem.
— Talvez. Estou conseguindo?
— Talvez — afirmou, imitando seu tom de voz com um sorriso travesso nos lábios.
Ele abaixou a cabeça, deixando um leve selar em sua boca enquanto a mão que acariciava seu rosto subia até a nuca, puxando seu cabelo de leve. A língua do homem finalmente deslizou pelos lábios entreabertos dela, aprofundando o beijo.
Aproveitando cada momento de sua presença e da forma como seu corpo acendia e esquentava quando estava perto de , abriu mais a boca, dando total e completo acesso de si para ele, retribuindo o beijo com tanto fervor quanto o fazia também.
Era simples assim, desde o primeiro beijo, o primeiro olhar e o primeiro toque.
Eles se perdiam um no outro com alta facilidade e, quando davam por si, estavam nus, gemendo pelo prazer que inebriava seus corpos.
Puxando seu corpo no mesmo momento para que viesse a se apoiar sobre ele, sentada em suas pernas, passou a ponta dos dedos por suas costas, descendo em direção perigosamente abaixo da cintura.

— Você precisa se vestir — ele murmurou contra seus lábios, mas suas mãos em momento algum deixaram de passear pelas curvas da mulher.
— Mas eu preciso estar nua para o que pretendo fazer com você… — soprou a fala, deixando que sua boca ficasse a centímetros da dele.

sentiu todo seu rosto esquentar com o tom de voz que ela usou, ao mesmo tempo em que um arrepio percorria seu corpo de cima para baixo. Mais especificamente, até o meio das suas pernas.
Ele fechou os olhos, prendendo-os entre si e mordendo o lábio inferior, tentando conter seus próprios desejos.

— Você tem ideia do quão cruel isso é? — ele meio afirmou, meio perguntou, puxando o corpo dela mais próximo ao seu, a mão na sua cintura exercendo pressão. — Temos que ir, .
… — choramingou, manhosa. — Eu não tenho roupa para ir.
Como uma criança contrariada, ao ver que seu plano de tentar distrair com sexo não deu certo, cruzou os braços em uma birra.
Ao ver aquela expressão manhosa em sua face ao reclamar, não conseguiu conter aquele calor em seu peito novamente. Ela era tão adorável e fofa em sua petulância que ele quase quis puxá-la para um outro beijo.
— Eu tenho uma coisa para você — ele disse com a voz suave, roçando os lábios aos dela.

Golpe baixo. Além do olhar penetrante, não havia nada que não conseguisse com aquela voz rouca e suave.
girou os corpos com uma facilidade irreal, deixando novamente deitada por entre os finos e macios lençóis de seda. Ele levantou sentindo o volume fazendo uma pressão desconfortável em seu membro já acordado, mas se obrigou a pensar em qualquer outra coisa. Caminhou até o closet daquele imenso quarto e voltou de lá com uma caixa grande em mãos, a posicionando bem no centro da cama, ao lado de .
encarou a caixa com desconfiança, ficando de joelhos ao se aproximar para abrí-la. Seu rosto corou ao tirar de lá um vestido longo, na cor vinho, com uma fenda na lateral da perna esquerda. As sandálias de salto fino douradas, ornava piamente com os brincos, a pulseira e o colar.

— Achei que tinha dito que não precisava me comprar nenhum presente. — Ainda em embasbacada com o que via, murmurou levantando os olhos até os dele.
permaneceu em silêncio por alguns segundos, a observando. Ele sentou-se novamente na cama, apoiando o cotovelo na coxa.
— Não é um presente — afirmou, estreitando os olhos. — É um empréstimo.

Estavam juntos há três meses, e, embora os encontros e momentos juntos não fosse tão frequentes quanto desejava, sentia que a conhecia pela vida toda. Ele sabia que encher de presentes, luxos e mimos que seu dinheiro podia propor, por mais que quisesse, a fazia se sentir acuada com a diferença discrepante de realidade.
Não que ele se importasse com isso. só queria proporcionar a sua mulher tudo do bom e do melhor, sempre.
Por isso que, ao pedir para que seu estilista desenhasse um modelo de vestido simples e sensual para , ele sabia que precisaria, também, de uma desculpa para que ela não se sentisse desconfortável com o presente.

— E como eu vou te pagar por esse empréstimo, senhor ? — arqueou a sobrancelha, um sorriso malicioso crescia em seus lábios.
Bingo, ele pensou.
Um empréstimo não era um presente, já que implicava em devolver depois.
Embora não soubesse agora, mas de onde aquele vestido tinha vindo, existiam outros infinitos presentes que pretendia dar a ela.
Nenhum com a opção de devolução, lógico.
— Eu tenho umas ideias — ele afirmou ao assistir deixar os presentes de lado e engatinhar até estar sentada novamente em seu colo, com uma perna de cada lado.
apoiou uma mão em sua cintura, a outra subiu até seu queixo, alisando-o com o polegar. Aproximou suas bocas de novo, deixando um espaço mínimo entre seus lábios.
— Mas terá que ser uma boa garota se quiser saber quais são — ele sussurrou provocativo.
sentiu o corpo esquentar de novo, seu interior já começando a ficar úmido. Ela lambeu os lábios, os sentindo secos.
— Eu sempre sou uma boa garota — gemeu as palavras, a mente inteiramente a levando para outros cenários e sensações.
precisou prender a própria risada, sabia que ficava tão afetada quanto ele dentro daquele joguinho de provocações que sempre estavam jogando. Ele acariciou sua nuca, inclinando o rosto para mais perto dela, apertando a cintura com mais força com a outra mão.
— Você é uma garota audaciosa e atrevida — afirmou, deixando um beijo na linha do maxilar da mulher.
Um suspiro audível e afetado escapou dos lábios de , as mãos dela foram rapidamente até o tronco de , apoiando-se por cima da camisa que ele usava.
— Vou ser uma boa garota, — ela sussurrou, já completamente rendida pela proximidade dos corpos e pelo toque de seus lábios.
deslizou a mão por baixo da camiseta dele que ela vestia, sentindo o contato com a pele quente de seu corpo, tocando novamente sua cintura de um jeito possessivo, agora sem nenhum tecido o interrompendo. Ele apoiou a outra mão em sua coxa, a puxando com força para que ela viesse a se esfregar inteiramente em seu colo.
— Um bom jeito de começar a ser uma boa garota, é se vestindo para o jantar. — A camiseta que ela usava se ergueu mais com a movimentação dos quadris. murmurou contra seus lábios um palavrão, incapaz de parar agora.
choramingou em seu colo, manhosa e desejosa. Ela levantou os braços quando sentiu o toque mais firme de subir com a camisa, a tirando e deixando-a completamente nua.
— Golpe baixo, . Golpe baixo — gemeu pela proximidade, já se sentindo acesa.
Com todo o corpo de exposto, se sentiu a um ponto de entrar em ebulição. Ele levou as mãos até seu rosto, segurando as bochechas dela entre os dedos com mais violência do que tinha previsto. As bocas se choraram de novo, num beijo sagaz e faminto, mordendo o lábio inferior dela e puxando-o entre os dentes.
— Um pouco de manipulação nunca matou ninguém.

riu ao ouvir aquilo. Lambeu os lábios, deixando que sua saliva se misturasse a dele e seu gosto se perpetuasse mais em sua boca. Revirando os olhos e para provar que naquele jogo de manipular pelo desejo os dois poderiam jogar, ela rebolou em seu colo.
Nua e com sua boceta já molhada, gemeu ao sentir o espasmo no clitóris.
mordeu a língua para conter outro suspiro quando ela rebolou em seu colo, sentindo o corpo reagir imediatamente à provocação. Ele apoiou as mãos em suas coxas, com forte pressão. Sua pele se arrepiava por causa da forma com que ela se movia.

, se você continuar com isso, não sairemos dessa cama. — Ele passou a língua pelos lábios, deixando que sua voz rouca pelo tesão preenchesse o ambiente.
— Podemos nos atrasar um pouquinho, não acha? — ela sussurrou, se aproximando do seu pescoço para deixar beijos lânguidos e demorados, se aproveitando de seu cheiro e do gosto de sua pele.

passou a se esfregar mais contra o colo de , em um ritmo constante, lento e enlouquecedor que a fazia gemer contra a pele dele.
teve que prender a própria respiração ao sentir os lábios de percorrendo seu pescoço com beijos. Com uma força quase possessiva, ele prendeu a cintura dela com a mão, para controlá-la. Seu corpo estava reagindo rápido demais aquilo tudo e ele sabia bem o desfecho daquela história.
Só estava adiando o inevitável.

— Você vai me fazer desistir de ir nessa porra de jantar, — rosnou, excitado.

Quando estava perto de perder o controle, ele deixava de lado também todo aquele tato gentil e cuidadoso que tinha com .
Aquilo acontecia com bastante frequência, para ser sincero,
Estava acontecendo agora mesmo.

— Não — assegurou, de repente, tendo uma ideia em sua mente. — Nós vamos para esse jantar. — Sua voz baixa contrastava com o rebolar ávido no colo do homem. teria que trocar de calça antes de irem, aquela que estava usando já estava molhada com a lubrificação de e se continuassem naquele ritmo, a dele se misturaria ali também. — Vou conhecer sua mãe e enquanto estivermos lá ela não vai ter ideia de como o filho dela anda me fodendo.

sentiu as palavras dela percorrerem seu corpo como um choque elétrico e fechou os olhos, prendendo o ar nos pulmões para tentar se controlar. Seus dedos apertaram as coxas de com força, seu corpo reagindo de uma forma que só podia se descrever como “loucura”. Ele mordeu o seu pescoço com força, sentindo cada vez mais tênue a vontade de sair daquela cama.

— Você é perversa — ele gemeu contra sua pele.
suspirou, jogando a cabeça para trás.
— E você gosta.

Ela não esperou por uma resposta ou um contra-argumento depois daquilo. Levando o rosto até o dele, suas bocas se choraram de novo em um beijo intenso, desesperado e, ao mesmo tempo, lento. A língua de passou por baixo da dele e ela subiu até que a ponta tocasse no céu da boca, se esfregando mais contra o homem a cada carícia.
deslizou uma mão por suas costas, acariciando a pele quente ao corresponder o beijo com a mesma intensidade e vontade. Ele levou a outra mão para o meio de seu cabelo, enrolando os dedos em sua nuca e a puxando numa leve pressão dolorosa e prazerosa.

— Você vai me enlouquecer. — A frase foi dita como um aviso entre um rosnado, separado por um microssegundo antes de já começar a beijá-la mais agressivamente.
não respondeu de imediato, começando a desfazer os botões da camisa social que ele usava.
Lentamente, um a um, os abrindo.
— Vamos lá, é natal. Quero ser o seu prato principal. O que sua mãe vai achar se souber que não estou cuidando direito do filho dela? — provoquei, alisando todo o tronco agora exposto com a ponta dos dedos.
sentiu que entraria em combustão a qualquer momento. De dentro para fora, tudo queimava de novo e chamava por . Sempre por .
Afinal, foi ela que mostrou que seu coração tão fechado ainda era capaz de sentir aquele desejo de novo.
— Você sempre é meu prato principal — a resposta veio quase um minuto depois, hipnotizando com o que via.

Com as palavras dele alimentando aquele desejo latente e visceral no meio de suas pernas, passou a rebolar com mais vontade e mais rente ao seu colo, gemendo sem pudor algum enquanto o fazia.
, em contrapartida, precisou segurar o rosnado que vinha criando vida dentro de si sempre que a ouvia tão carente de si. Ele a apertava com força, sem o menor cuidado, deslizando as mãos pela cintura fina e coxas grossas, a incentivando a continuar se esfregando em si. Mesmo através da calça, conseguia sentir o quanto ela estava quente e molhada, isso por si só quase o tirou totalmente do controle.
Beijando o pescoço dela ainda a puxando para si, com fome de se fundir a mulher, ele murmurou:

Lyra, me faça um favor.

Para preservar a imagem de , mesmo em seu contato de telefone, não a salvou com seu nome. Havia receio por parte do ator de que algo vazasse, e nada melhor do que nem o nome da mulher ser associado.
No início, quando o homem por vezes a chamava assim, se sentia incomodada. Uma coisa era ter seu contato salvo daquele jeito, outra, completamente diferente, era ouvir o homem proferir aquele nome.
O que não sabia ainda, e talvez nunca soubesse, era que havia um significado por trás daquilo.
Ele a chamava de Lyra, um nome que carregava todo o fascínio que ela despertava nele. Para ele, ela era como a constelação, brilhando intensamente em seu universo, guiando-o como a estrela Vega, a mais luminosa de todas. Não havia escuridão que não pudesse ser atravessada com a luz que ela trazia para sua vida.
Mas não era apenas sobre estrelas. Era sobre música. Ele a via como a personificação de uma lira, o instrumento celestial dos mitos antigos, capaz de criar melodias que encantavam até os deuses. Sua presença era uma sinfonia que o fazia acreditar que algo maior os conectava — algo escrito no céu, eterno e harmonioso.
Lyra não era apenas um apelido; era uma promessa velada. Um símbolo de como ele a via: única, mágica, impossível de ignorar. Ela era sua guia, sua melodia, seu universo. E ele tinha certeza de que nunca encontraria algo tão brilhante ou tão perfeito em outro lugar.

— Qualquer coisa. Diga — respondeu em um gemido contido, encontrando uma posição em seu colo que friccionava exatamente um ponto sensível em seu clitóris a cada vez que se mexia.

Com o corpo esquentando e seu juízo indo cada vez mais para o ralo ao ter aquela pressão insuficiente no meio de suas pernas, praguejou. A voz de , daquela forma tão rouca e falha de prazer o deixava excitado, perdido.
Ele apoiou a mão no meio de seu peito, beliscando de leve os dois mamilos em provocação.

— Levante-se — ordenou, mordendo a linha do seu maxilar.

Como a boa menina que tinha prometido ser naquela noite, se levantou. Não sem antes, contudo, se esfregar mais algumas vezes contra o homem, sentindo seu clitóris ser massageado e esfolado pelo material da calça social completamente encharcada que ele ainda usava.
Fechando os olhos com força para apreciar as últimas carícias antes de se afastarem, soltou um suspiro audível e perigoso. Era difícil se controlar, ser racional e responsável.
Precisavam sair em menos de uma hora, mas tudo o que passava na cabeça do ator era que, mesmo se ficasse a noite inteira a fodendo, não seria o suficiente.
Nunca era. Desde a porra do primeiro momento.
Ele abriu os olhos novamente, encarando sua figura desnuda, com os olhos sombrios de tesão. A forma com a qual estava parada na sua frente, completamente entregue a ele e à vontade de fazer o que quisesse, o deixou ainda mais longe de ser um homem cavalheiro, coerente e sensato.
Ele a respirava, a enxergava, a sentia, a ouvia e seu gosto era o único em sua boca.
Todos os sentidos de eram de .

— Vire-se, Lyra.

levou a mão direita até a boca, chupando dois de seus dedos, imaginando ser outra coisa. Assim como mandou, ela virou-se de costas para , ansiosa e excitada para continuar com aquele joguinho de provocações.
Levantando-se para ficar atrás da mulher, engoliu o excesso de saliva que se apossava de sua boca. Pressionou a frente do corpo contra as costas dela, deslizando as mãos por sua cintura como sempre amava fazer. Jogando os fios soltos para a lateral de seu ombro, ele mordeu com força a parte de trás de seu pescoço. A mão que estava em sua cintura desceu até uma das coxas, enquanto a outra, subindo pela linha de seu pescoço, com o dedo apontado contra o seu queixo, puxou seu rosto para trás, fazendo com que o olhar dela ficasse erguido para cima.
deslizou a língua por seu pescoço, deixando que a ponta de seus dedos se aproximasse de onde ela mais queria. Cada célula do seu organismo flamejava aos sons que ela fazia respondendo a seus toques. mordiscou e chupou a pele sensível do pescoço de , sabendo que ali era um dos pontos que mais enlouquecia a mulher.

— O quão boa você será para mim hoje a noite, Lyra? — o murmuro saiu contido contra seu ouvido, numa voz rouca e cheia de promessas.
inclinou o quadril para frente, levando o corpo até a mão que estava entre suas pernas. Ela queria seu toque, almejava por suas carícias.
— Não me faça implorar, — resmungou, abrindo mais as pernas rebolando contra sua mão.

Já era possível sentir o interior de pingando e escorrendo até a mão do ator. sua lubrificação transpassava por entre seus dedos, os deixando molhados e lisos.
Deus, ela o queira mais que tudo dentro de si.
A forma como continuava tentando se esfregar contra si, o deixou desnorteado se desejo. Ele mordeu com força o ombro da mulher, sem se importar se deixaria marcas ou que, se caso o fizesse, o vestido vermelho vinho de alças finas e busto amostra, não esconderia.
era de e ali, no meio daquele quarto de hotel, onde mais uma vez ele precisou chegar primeiro e ela depois, usando um nome falso e alugando um outro quarto para não levantar suspeitas. percebeu que estava cansado de escondê-la do mundo.
Queria que todos soubessem que aquela era sua mulher. A marcaria se necessário fosse.
Era basicamente o que estava fazendo ao deixar outra mordida na pele ávida.
A excitação estava o enlouquecendo enquanto sentia seu corpo pulsar no mesmo ritmo de seu coração.
E seu coração, por sua vez, batia por .

— Você é tão ansiosa… — provocou, safado. — Já está tão pronta para mim.

Aquelas palavras cheias de certezas vieram depois de puxá-la contra si, rodeando a barriga dela com seus braços firmes, para então, a outra mão finalmente adentrar o meio de suas pernas.
Qualquer resposta mal educada, atrevida ou provocativa de caiu por terra ao ter os dedos de separando os grandes lábios para circular os dedos em seu clitóris inchado.

— Oh, Deus… — Passando a mão por seu pescoço e sugando o ar com força, ela gemeu.

não perdeu tempo, rodeando o clitóris da mulher com destreza e rapidez. Soltou o braço da barriga da mulher quando viu que não aguentaria muito mais daquilo. Com apenas uma mão, tendo a outra incapaz de parar de masturbar , ele abriu afobado o botão da própria calça.
O tecido caiu rente aos seus pés e, sem qualquer delicadeza, empurrou o corpo de para frente, até que ela tivesse as bochechas prensadas a parede mais próxima. Num solavanco, antes mesmo de encostá-la, ele tirou o pau da boxer e a penetrou assim que a superfície dura e estabilizadora se chocou contra o corpo da mulher.
Ela gritou, arqueando as costas com a repentina invasão deliciosa.
Ele gemeu, deslizando a mão livre até sua cintura para se firmar.
não perdeu tempo, dando solavancos rápidos e duros contra a mulher que se contorcia cada vez mais ao ser estimulada e penetrada.
Eles sentiam os corpos latejar, crescentes junto ao orgasmo que se culminava como ato final daquela dança sensual.
Em algum momento, vários minutos depois, quando o suor já lavava seus corpos e a garganta de estava seca, ela gozou.
Os espasmos fortes e contração ao redor do pau de foi o suficiente para que não muito depois dela, ele também gozasse.
Santa tecnologia ginecológica que permitiu por um DIU e o deixasse gozar dentro dela. Sentir seu membro se contrair e esporrar no interior de era uma das mais saborosas sensações para o homem.
Ele tirou a mão de sua boceta, arrastando pela barriga, pressionando os seios e beliscando os mamilos antes de, por fim, levar até os lábios da mulher, os forçando ali. Não foi preciso nenhuma força tão bruta assim. Logo que os sentiu, abriu a boca para chupá-los, sentindo o próprio gosto rente aos dedos do ator.

— Agora vá se arrumar, , não gosto de atrasos. — A ordem veio seguida de vários beijos ternos e quentes em seu ombro.



***



Demoraram cerca de uma hora e vinte minutos para chegar no local. , muito embora fosse um homem pontual e que realmente odiasse atrasos, não reclamou dessa vez. Nada que fizesse seria capaz de invocar nele o seu lado mais rabugento.
Depois de fodê-la no meio do quarto, eles ainda repetiram a dose quando o homem decidiu que também precisava de um banho. Transaram ali no banheiro, com a água morna caindo sob seus corpos quentes.
Agora, enquanto estacionava o carro no ambiente privado, ele observou quando passava o batom vermelho, dando os últimos toques em sua maquiagem.
Sairam tão as pressas, que precisou se maquiar no caminho. Ela até agradeceu mentalmente a por escolher um vestido tão sensual e chamativo, junto dos adornos, porque isso significava que não precisava fazer muito na maquiagem.
saiu da SUV preta e contornou o veículo, abrindo a porta para sua mulher e a ajudando a descer, lhe oferecendo a mão.
Do estacionamento até onde notou ser um casarão provavelmente alugado, foram lado a lado.

— O que está fazendo, ? — a voz entrecortada da mulher saiu rápida ao ter as mãos entrelaçadas às dele. Automaticamente seus olhos seguiram ao redor, à procura de qualquer um apontando câmeras para si.
riu, apertando seus dedos e fazendo um carinho com o polegar.
— Estou de mãos dadas com você, Lyra.
odiava quando dava uma de espertinho, odiava ainda mais aquele apelidinho ridículo que só fazia uma fonética parecida ao seu nome.

Não houve tempo para falar, chegaram na entrada da casa subindo os degraus e ela se surpreendeu com a beleza do local.
Assim que o homem tocou a campainha, não muito tempo depois uma mulher de meia idade apareceu na porta, abrindo um largo e terno sorriso para .

— Filho! — Era nítido o carinho e amor na voz dela, que puxou para um abraço assim que o viu.
deu um passo para trás, assistindo a cena com os olhos admirados pela ternura da cena. Assim que se separaram, no entanto, ambos os olhos voltaram para si.
— Mãe, essa é , minha namorada. — Sempre muito educado, a apresentou.
deu um passo à frente, esticando a mão para cumprimentar a mais velha.
— É um prazer.

não era mais uma adolescente de quinze anos, isso, no entanto, não mudou o fato de que, ao ser apresentada pela primeira vez fora do círculo de segredos de , seu coração não tenha errado uma batida ou outra pelo seu status.
Entraram não muito tempo depois, regados a sorrisos e conversas. Foi mais fácil para do que ela imaginava, tanto a mãe, quanto os outros familiares e amigos presentes de eram muito gentis e comunicativos, sempre a inserindo na conversa.
Quando o relógio bateu certa hora, sentaram-se todos à mesa para jantar. não tinha mais família. Por um tempo havia sido só ela até que Sarah apareceu e se tornou tudo o que tinha, por isso alí, vendo todos rindo e conversando em perfeita harmonia, pela primeira vez, ela gostou do natal.
Ousou até dizer que o famoso espírito natalino estava florescendo em seu coração.
Assim que o pequeno discurso da mãe de e do próprio ator terminaram, um breve agradecimento pela presença de todos, começaram a comer.
estava bebendo um pouco de vinho quando uma vibração forte e pungente atingiu seu clitóris.
Ela tossiu de leve, limpando o canto da boca para não chamar tanta atenção.
Olhou para , que carregava em seus lábios o sorriso mais sacana de toda a noite.
Lembrou-se piamente de que, antes de saírem, o ator insistiu para que ela usasse uma das lingeries que ele havia comprado ao invés das que trouxe de casa.
A pressão em seu clitóris aumentou, assim como a vibração, e a mulher fechou os olhos para revirá-los, segurando um suspiro.
Notou quando se aproximou, depositando um beijo em sua bochecha.

— Eu disse que você seria o meu prato principal essa noite, Lyra, estou te deixando pronta de agora, porque quando voltarmos para o hotel, eu vou te foder inteira.

As palavras sujas de ecoaram na mente sagaz da mulher e ela mordeu o lábio inferior, abrindo os olhos e encarando todos presentes à mesa. Riu nervosa, com um sorriso amarelo e fraco, sentindo os primeiros sinais da calcinha ficando molhada e de seu clitóris pulsando em prazer.

— Feliz Natal, . — a desejou em falsa inocência, aumentando discretamente, pelo celular, a velocidade da calcinha vibratória que sua mulher usava.



FIM.


Nota da autora: E então, o primeiro natal de e aconteceu!
Para aquelas que acharam que eu tinha deixado o final muito em aberto, está aqui a resposta que todas pediram: ELA LIGOU PARA ELE!
Ela seria burra se não ligasse, diga-se de passagem!
Eu me perco muito escrevendo esses dois por um único motivo: eles são muito safados.
Não estava esperando tanta provocação e hot aqui, minha ideia inicial era apenas uma oneshot com eles interagindo durante a ceia de natal.
(In)felizmente, esses dois tiveram uma ideia ainda melhor e eu, como uma boa obcecada por eles, não consegui negar ao pedido de entregar um hot, mesmo que rapidinho (quem sabe depois eu não mande mais uma shortzinha com outro momento deles, né?)
É isso amigas, espero que tenham gostado! Espero também que todas tenham passado um natal maravilhoso com seus familiares e amigos.
Que 2025 seja repleto de coisas boas, fanfics e mais de e !

Acompanhe aqui a primeira parte de One Hit of Christmas:
One Hit of You


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