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CAPÍTULOS I AO X

CAPÍTULOS I AO X

— Quando você quiser falar, eu vou ouvir. — Devagar e quase surpresa, ergo meus olhos para encontrar com a cortina longa dos cílios de Peter, pois os seus estão fechados e ele parece cansado. Observo seu rosto, pois é tudo o que posso ver pela luz amarelada que emana da janela e engulo a seco, precisando apertar a sua mão com mais força para não querer tocá-lo ou nas pequenas sardas no topo de seu nariz. — Quando quiser me dizer o que aconteceu, quem foi o cara ruim que a adotou, como conseguiu os seus poderes e como está tentando se curar, eu vou te ouvir. — Ele segura meus dedos com gentileza. — Você vai saber quando estiver bem. É confuso que Peter não queira me forçar a nada. Ele não quer me forçar a falar, me curar para sua comodidade ou quer que eu deixe o conforto que é fingir que nada aconteceu. Ele está me dando a chance para curar-me por mim mesma e não por mais ninguém. E assim, estar com Peter se torna tão fácil como respirar.

CAPÍTULOS XI AO XVI

CAPÍTULOS XI AO XVI

— Senti uma pressão enorme no peito e um calor... — dou ênfase na última descrição, mas ainda não é o suficiente para expressar-me. Foi como um inferno me incendiando. — Um ardor como se estivesse em um forno. — Um arrepio atravessa-me quando recordo de como parecia haver metal líquido em minhas veias e não sangue. Lembro também como escorreu por meus dedos no primeiro pesadelo. — Eu não tive mais forças para lutar, mas com todo o cansaço que sentia, tenho certeza de que já estava fazendo isso há um bom tempo. — Molho os lábios com a ponta da língua, verificando se não estão fervendo em febre, o que tem se tornado normal e destruído meu estoque contrabandeado de remédios. — Parecia que estava sendo queimada viva, Tony — confesso com a voz apertada e engulo em seco, pois é agonizante. — Ardendo, queimando e com a pele fritando antes de virar cinzas e sumir.

CAPÍTULOS XVII AO XX

CAPÍTULOS XVII AO XX

— Senti uma pressão enorme no peito e um calor... — dou ênfase na última descrição, mas ainda não é o suficiente para expressar-me. Foi como um inferno me incendiando. — Um ardor como se estivesse em um forno. — Um arrepio atravessa-me quando recordo de como parecia haver metal líquido em minhas veias e não sangue. Lembro também como escorreu por meus dedos no primeiro pesadelo. — Eu não tive mais forças para lutar, mas com todo o cansaço que sentia, tenho certeza de que já estava fazendo isso há um bom tempo. — Molho os lábios com a ponta da língua, verificando se não estão fervendo em febre, o que tem se tornado normal e destruído meu estoque contrabandeado de remédios. — Parecia que estava sendo queimada viva, Tony — confesso com a voz apertada e engulo em seco, pois é agonizante. — Ardendo, queimando e com a pele fritando antes de virar cinzas e sumir.

CAPÍTULOS XXI AO XXIV

CAPÍTULOS XXI AO XXIV

– Estou esperando por você há tanto tempo, Tess… – A confissão sensibiliza meu coração que já estava perdido, o seu próprio coração batendo acelerado contra o meu peito em garantia. – Só mais uns minutinhos. – Só mais uns minutinhos? – Peter beija-me para garantir meu aceite ao pedido que jamais iria negar-lhe. – Uhum – Faço questão de segurar o seu rosto desta vez, entregue ao seu sorriso que exala tanta verdade que é avassalador. – Só mais uns minutinhos. – Prometo ao me perder em mais outro beijo.

CAPÍTULOS XXV EM DIANTE

CAPÍTULOS XXV EM DIANTE

— Eu não vou chorar por isso, relaxa. — Resmungo, encostando a cabeça no seu peito. Peter suspira, mas não é de alívio. — Mas você sabe que pode, não sabe? Que está tudo bem ficar triste por eles, pelo seu irmão — Fecho os olhos com o termo que usa. — Que pode ficar triste pelo o que perdeu e o que acabou acontecendo. — Eu sei, mas não vou chorar porque tenho uma família — Me justifico, erguendo o rosto para olhá-lo. Peter aperta a boca, os dedos correndo por meu braço em um carinho doce. Ele sabe que dizer isso não é o suficiente, mas espero que me permita mentir em paz. — Tenho meu pai, minha mãe, Happy, Rhodes... — "Você e a May”, minha língua formiga.