Revisada por: Sagitário♐
Última Atualização: 28/04/25Não demorou muito para ver um homem forte de camiseta branca e um blazer preto se levantar e acenar para ela sorrindo. Ali estava ele.
— Oi Christopher, desculpe o atraso — ela disse o abraçando.
— Imagina, não faz muito tempo que cheguei também. E pode me chamar de Chris. — Seu sorriso era lindo, isso ela não podia negar.
— Que bom então. — Sorriu. — Quer fazer os pedidos já?
— Claro, quando preferir.
Passaram um tempo conversando sobre os pratos do menu até que decidiram fazer os pedidos. Para acompanhamento, o homem pediu um vinho — o que ela achou bem elegante, assim como todo seu comportamento. Parecia ser um cavalheiro.
A conversa entre eles fluía de forma simples e fácil. Essa era a parte favorita de : ela não precisava se esforçar para parecer legal, ele a achava interessante com qualquer coisa que dizia, e o mesmo valia para Chris.
— Você é músico, né? Me conta mais sobre isso — disse apoiando o queixo na mão, demonstrando interesse.
— Sou sim, tenho um grupo com outros meninos. Estamos começando ainda, nada demais. — Ele sorriu dando de ombros.
— Isso é muito legal! Eu amo música, mas infelizmente não levo jeito pra isso — disse fazendo uma careta, o que fez ele rir.
— Qualquer dia te convido pro nosso show, acho que vai gostar.
— Tenho certeza que sim.
Não demorou muito para o jantar ser servido. Christopher que havia escolhido o restaurante, e de fato ele tinha muito bom gosto, a comida estava ótima.
— Você gosta de chocolate? Eles fazem uma mousse incrível aqui, quer pedir? — ele disse assim que terminaram o jantar.
— Não sei se vou aguentar. Eu comi bastante, estou cheia. — Riu.
— Podemos dividir, o que acha?
— É uma ótima ideia. — Sorriu, ele então chamou o garçom e fez o pedido.
— Você disse que se formou em moda a um tempo atrás, já está trabalhando na área? — Foi a vez de Chris perguntar.
— Estou fazendo alguns estágios, mas nada demais. Pretendo um dia conseguir chegar a ser stylist, é o que gosto mesmo de fazer — disse sorrindo.
— Isso é tão legal. Inclusive, você está linda hoje. Queria ter falado quando chegou, mas eu ainda estava meio tímido — disse rindo, suas bochechas ficando levemente vermelhas.
— Não precisa ter vergonha de mim, pode falar o que quiser! — disse segurando a mão do homem, que sorriu e entrelaçou os dedos nos dela. — E você também está muito bonito, o que não é difícil com um rosto desses!
— Para, assim eu vou ficar parecendo um tomate. — Ele riu, colocando a mão livre em frente ao rosto.
— Isso te deixa ainda mais fofo. Você é um combo perigoso, Christopher: um rosto lindo, uma personalidade fofa e um corpão pra ninguém botar defeito. — Seus olhos desceram levemente para o peitoral levemente marcado pela camiseta um pouco mais justa que ele usava.
— Bom saber que pensa assim. — Agora, o sorriso inocente dava lugar para um sorriso ladino um tanto quanto malicioso.
Para a sorte de , a sobremesa chegou, e ele estava certo, era incrível! Dividiram o doce enquanto conversavam e riam sobre coisas aleatórias. Qualquer um que os visse, acharia que se conheciam há muito tempo.
Depois de um tempo conversando, ele pediu para fecharem a conta.
— Vamos dividir, está bem? — ela disse.
— De jeito nenhum! Eu te convidei, faço questão de pagar. Assim você fica me devendo um jantar e podemos nos ver de novo. — Sorriu.
—Você é esperto!
— Claro que sou! Posso te levar até a sua casa?
— Não precisa, não quero incomodar.
— Deixa disso! Eu estou de carro, te levo até lá, vamos. — Ele se levantou e estendeu a mão para ajudá-la a fazer o mesmo.
Na porta do restaurante, um manobrista aguardava com um carro prata que parecia caro demais para um simples músico, mas preferiu não falar sobre isso. Chris abriu a porta para que ela entrasse e então seguiram o caminho que o GPS indicava.
— Coloca alguma das suas músicas para eu ouvir, estou curiosa.
— Infelizmente, vou ficar devendo essa para você. Não tenho nenhuma comigo agora, estamos em processo de produção do álbum ainda, está tudo meio caótico.
— Poxa, queria tanto saber que tipo de música vocês cantam, e se você canta tão bem quanto flerta. — Eles riram.
— Prometo que da próxima vez trago alguma das músicas para você ouvir.
— Olha que eu vou cobrar!
Não demorou muito, eles estavam estacionando em frente ao prédio em que a mulher morava, Chris fez questão de dar a volta e abrir a porta para ela.
— Você é mesmo um cavalheiro, gostei disso. — Sorriu.
— Bom saber que você gosta, tentarei fazer sempre isso. — Retribuiu o sorriso.
— Bom, acho que vou indo. Obrigada pelo jantar, foi uma noite incrível.
— Imagina, obrigado por ter ido. Confesso que fiquei com medo de não aparecer. — Riu.
— E perder a chance com um homão desses? Jamais. — Os dois gargalharam e depois ficaram em silêncio se encarando. — Não vai me dar um beijo de boa noite?
Ele pareceu ter sido pego de surpresa com a pergunta direta.
— Eu posso?
— Não só pode, como deve. — Sorriu mordendo o lábio inferior, provocando o rapaz que agora tinha os olhos fixados naquela área.
— Ótimo então.
Antes que ela pudesse pensar em algo, ele a segurou pela nuca e selou seus lábios. O beijo era lento, mas intenso. entrelaçou os dedos no cabelo do homem, puxando-o mais para perto. Ela agora tinha suas costas encostadas na superfície gelada do carro, com o corpo quente de Chris o prendendo no lugar. O beijo foi ficando cada vez mais intenso, até que lhes faltou ar. Os sorrisos no rosto de ambos indicavam que a opinião era a mesma: o beijo tinha sido bom.
Antes que ele pudesse se afastar, o puxou pelos cabelos, selando seus lábios novamente. O beijo agora era mais feroz e ainda mais intenso, ele a segurava pela cintura, suas mãos grandes e fortes a apertavam como se tentassem impedir, que a qualquer momento, ela pudesse escapar dele.
— Não quer subir? — ela disse sem fôlego, seu rosto ainda bem próximo do dele.
— Eu adoraria, mas preciso trabalhar cedo amanhã. — Sua voz agora estava grave e também falhada pela falta de ar.
— Não precisa passar a noite toda, vamos…
— Eu estou me odiando por recusar esse convite, mas eu realmente preciso ser responsável agora. — Ele fazia careta, o que a fez rir.
— Tudo bem, mais um motivo para você querer me ver logo então. — Ela sorriu e o empurrou de leve, conseguindo assim se afastar um pouco. — Até mais, Christopher. — Ela disse enquanto caminhava de costas para o prédio, de frente para o homem encostado no carro.
– Até mais, ! — Acenou e esperou até que ela sumisse pelo hall de entrada do prédio para ir embora.
finalmente havia conseguido um emprego em uma empresa que cuidava da parte de stylist de personalidades de todo o país. Ainda não havia conseguido nenhum grande projeto, mas tinha esperanças de que logo chegaria lá. Estava catalogando as novas peças quando uma de suas amigas, Seonah, chegou correndo na sala.
— , você sabe quem são os possíveis novos parceiros da empresa? — disse com um sorriso gigante no rosto.
— Não, mas devido ao seu sorriso que parece que vai rasgar todo seu rosto, deve ser outro grupo de kpop.
— Nossa, você fala como se isso não fosse nada. Acaba com a minha alegria. — A garota agora estava levemente emburrada.
— E não é mesmo, a gente vê esse pessoal o tempo todo por aí. Mas desembucha, quem são eles?
— O Stray Kids! Um dos maiores nomes da 4° geração do kpop! — a amiga dizia dando pulinhos.
— É sério? Eu já ouvi falar deles, acho que minha sobrinha deve gostar deles.
— Será que temos chance de a empresa ser contratada por eles? Acho que você iria gostar de trabalhar com eles. Têm um estilo mais ousado, acho que combinaria com seus projetos que nunca são aprovados…
— Você acha mesmo que eu teria uma chance? — O assunto agora parecia muito mais interessante para . — Mas se eles são famosos assim como você diz, sem chances de a senhora Kim me deixar cuidar disso.
— Ei, você precisa ser mais otimista, ! Eu acho que tem grandes chances sim, mas precisamos primeiro esperar ver se vai acontecer. Deve ter muita gente atrás deles para fechar esse tipo de parceria.
— Com certeza, mas nossa empresa é uma das melhores da atualidade nesse quesito, então temos chances sim. Agora vai para a sua sala e me deixa terminar o meu trabalho, vai!
— Tá bem sua, chata! Se eu ficar sabendo de alguma novidade, eu te aviso.
Seonah era meio avoada, mas era uma boa amiga. Também era muito boa no seu trabalho quando não estava se distraindo como agora.
não conseguia tirar as palavras da amiga de sua cabeça. Será que teria mesmo chance de finalmente conseguir assumir um grande projeto assim? Ela costumava ser pessimista, mas dessa vez, uma chama quase apagada de esperança permanecia acesa no fundo do seu coração.
tinha 27 anos e era formada em Moda pela Universidade de Seul. Desde pequena, sempre gostou de desenhar roupas para suas bonecas. Sua avó costumava incentivar o sonho da neta, e como era boa com a máquina de costura, fazia alguns dos modelos que a pequena desenhava. Isso a incentivou para acreditar que poderia realizar seu sonho, o que aconteceu muitos anos depois, quando ela tinha 21 e se formou.
Há pouco mais de um ano estava nessa empresa que sonhara por tanto tempo trabalhar, porém ainda não havia conseguido a liderança de um grande projeto. Suas ideias costumavam ser ousadas demais para os padrões da Coreia, mas ela era ótima no que fazia, mesmo que tivesse que seguir o conceito de outra pessoa.
*
Já se aproximavam das cinco da tarde quando sua chefe enviou um e-mail pedindo para que todos comparecessem à sala de reunião.
— Bom, como todos sabem, estava em negociação com um grande cliente durante esse dia, e para a nossa alegria, conseguimos! Seremos a nova empresa responsável pelo stylist do grupo Stray Kids! — a senhora Kim disse animada, fazendo todos na sala vibrarem. – Depois de muita conversa, consegui convencer eles de que poderíamos ser a melhor escolha, já que gostamos de trabalhar em conjunto com os clientes.
— Senhora Kim, já decidiu quem ficará à frente desse projeto? — um dos integrantes do grupo perguntou.
— Alguns dos moodboards que vocês haviam feito anteriormente e foram descartados foram apresentados durante a reunião. Eles gostaram muito de vários, mas um que chamou a atenção do grupo foi o da senhorita . levou um susto ao ter seu nome citado.
— O meu?
— Isso mesmo, senhorita , finalmente chegou o seu momento! Claro que eu estarei supervisionando de perto e precisaremos trabalhar em um novo conceito, já que aquele foi feito para outras pessoas. Mas sim, você estará à frente desse projeto! — A mulher tinha um sorriso no rosto, o que não era muito comum de se ver.
— Nossa, muito obrigada, senhora Kim. — disse se levantando e fazendo uma reverência de 90° em agradecimento. — Prometo que farei o meu melhor para que esse projeto seja melhor do que o esperado.
— Tenho certeza de que vai. Bom, dito isso, estão dispensados, marcamos mais uma reunião durante a semana para ajustar o restante dos detalhes.
correu para sua sala seguida de Seonah. Assim que a porta foi fechada, as duas se abraçaram pulando de felicidade.
– EU DISSE QUE ESSA ERA SUA CHANCE!
– VOCÊ DISSE!
– Meu Deus, amiga, seu primeiro grande projeto vai ser com um dos maiores grupos da indústria atual! Promete que vai me incluir na equipe?
– Prometo que farei o possível, mas você precisa me prometer que vai se comportar e guardar o lado fangirl!
– Sim, senhora , qualquer coisa para não ficar de fora desse momento histórico — Seonah disse, fazendo a amiga rir.
Ela não podia acreditar que isso estava mesmo acontecendo. Depois de tantos anos de trabalho e muito esforço, a sorte parecia finalmente sorrir para seu lado!
Para sua sorte, o grupo já tinha um moodboard para o próximo álbum, em que usaria os looks que ela montaria, o que a ajudou a direcionar melhor seu foco. Pensou em procurar mais sobre eles, mas achou que seria mais fácil trabalhar sem uma imagem preestabelecida na cabeça.
Porém, a curiosidade falou mais alto e ouviu algumas músicas. Para sua surpresa, eles eram bem diferentes do pop básico que ela costumava ver no kpop, o que a deu ainda mais gás para fazer um trabalho ousado e impecável.
— ? Você está aqui?
— Oi, aqui! — Ela acenou em um dos corredores para uma colega de trabalho que a procurava.
— A senhora Kim está te chamando na sala dela.
— Agora? — A mulher afirmou com a cabeça. — Tudo bem, já estou indo. Obrigada!
Colocou as roupas que estavam penduradas em seus ombros em uma arara, que já estava separada com uma etiqueta com seu nome.
Caminhou em ritmo rápido até a sala de sua chefe, os pensamentos intrusivos já gritando “ela deve ter mudado de ideia”, mas fez seu melhor para ignorá-los.
— Com licença, senhora Kim — disse entrando após dar algumas batidas na porta. — Precisava falar comigo?
— Olá, ! Sim, preciso, sente-se! — Indicou gentilmente a cadeira à sua frente, a garota obedeceu.
— É sobre o projeto do Stray Kids?
— Isso mesmo! O empresário deles me ligou, pediu para marcar uma nova reunião. Dessa vez, com a participação dos membros do grupo.
— O que? Mas já? O certo não seria eu lhe apresentar o conceito primeiro?
— Normalmente sim, mas parece que esses rapazes gostam de fazer parte do processo, gostam de passar um pouco da ideia deles para tudo conversar melhor com o conceito final.
— Nossa, isso é bem legal da parte deles — pensou ela em voz alta.
— Também achei interessante. Acha que consegue participar dessa reunião amanhã na parte da tarde?
— Claro, eu adoraria participar disso!
— Ótimo, depois te passo as informações por e-mail! Pode voltar ao trabalho.
— Senhora Kim, gostaria de dar uma olhada no que tenho trabalhado até agora?
— Você já tem alguma coisa pronta?
— Já sim, estava agora mesmo no depósito separando algumas peças.
— Ótimo, vamos lá então!
As duas seguiram para o lugar de onde havia acabado de sair.
— Eu fiz algumas pesquisas baseada naquele moodboard de referência que passaram para a gente. Também ouvi algumas das músicas deles, para ter uma ideia de qual linha eles seguiam. Juntando tudo isso, fiquei em moda mais street e no movimento punk — ela disse enquanto folheava a pasta com algumas colagens de referência que havia feito. — Acho que alguns elementos do punk, como corrente, coturnos, sobreposições e roupas mais rasgadas, combinariam bastante com eles, já que as músicas tem um som mais pesado. O que a senhora acha?
A senhora Kim deu mais uma folheada no material e inspecionou algumas peças que estavam na arara ao lado.
— Confesso que estou impressionada, senhorita Choi. Você foi bem metódica e determinada nesse início de projeto. Eu conheço um pouco do grupo, minha filha é fã deles. — Ela riu. — E acredito que seu conceito vai ser perfeito para a ocasião!
— Sério mesmo? — não conseguia controlar o sorriso enorme em seu rosto.
— Claro! Você foi muito precisa nas referências, também acho que o punk é uma ótima fonte de inspiração para esse contexto! Acho que você pode apresentar esse material para eles amanhã, assim eles podem dizer o que acham, se foi o que haviam pensado.
— Claro, vou agora mesmo pro escritório montar uma apresentação e organizar as peças que separei!
— É essa a energia que gosto de ver. Te vejo depois, senhorita !
— Até depois, senhora Kim!
*
passou o resto do dia em seu escritório, preparando uma apresentação que pudesse ser clara e visualmente agradável. Não estava sendo fácil, já que seus dotes como designer gráfica eram razoáveis, mas estava dando seu melhor.
Naquele momento, agradeceu todo o tempo que dedicou a sua obsessão pela cultura punk durante a adolescência. Quem diria que horas no Tumblr, ouvindo Sex Pistols e lendo sobre Vivienne Westwood a trariam onde estava hoje.
Depois de horas, finalmente tinha terminado sua apresentação e a organização das peças. Pegou sua bolsa e foi direto para casa. Seria uma noite difícil, estava totalmente ansiosa pela reunião só dia seguinte. Estava com medo dos membros não gostarem de suas ideias, apesar da senhora Kim ter aprovado, o que era tão importante quanto. Também estava com medo deles serem aquele tipo de idols estrelinhas que eram cheios de frescuras e se sentiam superiores. Resolveu colocar algum filme para se distrair, assim conseguiria afastar um pouco sua mente desses pensamentos perturbadores.
*
As horas pareciam intermináveis naquele dia. já havia perdido a conta de quantas vezes havia revisado sua apresentação e arrumado as peças na arara.
Finalmente, faltava apenas uma hora para a reunião. Ela estava prestes a ir preparar a sala de reuniões quando Seonah entrou em sua sala.
— Tudo sob controle por aqui?
— Se por “sob controle” você quer dizer quase morrendo de um ataque cardíaco, sim, tudo sob controle. — Seonah deu uma gargalhada.
— Oh amiga, deixa disso! Você deixou tudo perfeito, sua apresentação tá incrível e o conceito também! Eu tenho certeza que eles vão amar!
— Acha mesmo? Você gosta deles, né? Tá falando isso de verdade ou porque é minha amiga?
— Assim você ofende, óbvio que eu estou falando porque é verdade! E como fã, acho que eles vão gostar e que todo o fandom vai achar as roupas que você montou incríveis!
— Ai amiga, muito obrigada. — correu para dar um abraço na amiga.
— Imagina, respira fundo e arrasa. Se precisar de alguma coisa é só me mandar mensagem que eu vou correndo lá!
— Obrigada! Assim que acabar a reunião te mando mensagem!
— Foi ficar esperando! Boa sorte! — ela disse saindo da sala.
Seonah podia ser meio aérea às vezes, mas era incrivelmente boa em acalmar a amiga. subiu até a sala de reuniões com seus materiais e deixou tudo organizado, inclusive algumas cópias da apresentação impressa caso quisessem conferir melhor, e o telão já no jeito para que não houvesse erros.
Cinco minutos antes da hora marcada, a senhora Kim e o restante da equipe chegaram. Não eram todas as pessoas, apenas as “mais importantes” para esse tipo de reunião — afinal, a troca maior seria entre e o grupo.
Alguns minutos depois, eles chegaram. Os rapazes entraram um por um, ficando lado a lado, e se apresentaram formalmente como todos os grupos costumavam fazer nas apresentações de TV. achou aquilo bem legal. Assim que todos se sentaram, o empresário começou apresentar tanto a equipe quanto os rapazes.
— Esses são Seungmin, Felix, Han, Hyunjin, Changbin, Lee Know e Bang Chan.
Assim que cada um era mencionado, acenavam com a mão. acompanhava cada um, tentando memorizar os nomes e os rostos. Assim que o último acenou, seu coração pareceu ter pulado uma batida.
Sentiu um frio na barriga, como se todos seus sentidos tivessem parado de funcionar. Não era possível — aquele não podia ser o Christopher, AQUELE Christopher.
O cara que havia passado os últimos anos odiando e tentando esquecer estava ali, bem na sua frente, e ela não poderia dar nenhum sinal de que o conhecia.
